quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

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Pós-férias: 5 dicas valiosas para recuperar cabelos loiros super danificados no verão




Jackeline Alecrim, cientista expert em saúde capilar, dá conselhos para reaver a saúde dos fios loiros danificados após exposição prolongada a praia ou piscina


As férias tem prazo para acabar, mas os danos ao cabelo causados pelo excesso de exposição ao sol, mar e piscina podem continuar a incomodar se os cuidados com os fios não forem adequados. Quando falamos de fios loiros, o problema se torna ainda maior, já que geralmente estes acabam sendo mais prejudicados pelo cloro, sal do mar e exposição solar prolongada. 


A cientista especialista em Cosmetologia Avançada e expert em saúde capilar, Jackeline Alecrim, aponta dicas importantes para quem busca reaver a saúde dos fios loiros e começar 2022 de maneira saudável.


Dica 1: Prevenindo e revertendo o temido efeito esverdeado nos fios loiros


Jackeline explica que é muito comum que os fios loiros fiquem com um tom esverdeado, por exemplo, ao entrar em contato com a água da piscina. Isso se deve às interações químicas entre o fio e as substâncias usadas para tratar a água da piscina, quanto maior a concentração utilizada, mais potente é a reação que altera a cor dos fios, podendo inclusive, causar outros danos pro cabelo. 


Para evitar o problema, é essencial umedecer as madeixas com água mineral ou filtrada antes de entrar na piscina. Se a concentração de cloro estiver muito alta, o ideal é proteger os fios com uma touca apropriada. “Caso ocorra exposição e o cabelo fique esverdeado, o mais adequado é procurar um profissional capacitado para fazer a correção da cor dos fios e nunca tentar reverter o problema em casa misturando substâncias, já que receitas caseiras inadequadas podem agravar o quadro causando até mesmo quebra generalizada dos fios. Casos leves respondem bem a aplicação de leite puro no cabelo por 20 minutos, pode-se repetir a operação se necessário”, aconselha a especialista. 


Após a realização da receitinha, Jackeline defende o uso de um shampoo purificante para remover suavemente as substâncias maléficas sem fragilizar o cabelo. A cientista alerta que este shampoo não deve ser do tipo “antiresíduos”, pois, estes podem danificar a fibra capilar fragilizada.


Dica 2: Efeito alaranjado, como tratar? 


Os fios loiros que passaram pelo processo de descoloração tendem a se tornar amarelados ou alaranjados por conta da ação de radicais livres e da oxidação que ocorre naturalmente na superfície da fibra capilar. Para minimizar a ocorrência, a cientista aconselha o uso de matizadores específicos. “Também é necessário sempre enxaguar adequadamente os produtos com a descrição ‘com enxágue', pois estes resíduos no sol podem favorecer o amarelamento”, explica.


Dica 3: Como devolver a sedosidade, tratar o frizz e melhorar o aspecto das pontas das madeixas loiras 


“O ideal é dar preferência a produtos que tenham alta capacidade de absorção na fibra capilar, já que o córtex de fios descoloridos geralmente está exposto e esta região sofre danos consideráveis. Além disso as cutículas tendem a ficar demasiadamente abertas aumentando a sensação de ressecamento, ampolas especializadas em condicionamento e realinhamento das cutículas são super bem vindas para reverter o problema”, ensina. 

 

A cientista aponta ainda que, a umectação capilar pode ser associada, sendo uma excelente alternativa para potencializar a reposição de lipídios benéficos para a fibra.


“A umectação é uma solução eficiente se associada a um tratamento com produtos de alta absorção para repor os demais componentes ausentes na fibra capilar danificada. Os fios respondem rapidamente ao procedimento, quando bem realizado, se tornando sedosos e fortes”. Para realizá-la, Jackeline aposta no uso do óleo de coco extra virgem uma vez por semana para cabelos super danificados. “Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, ele não provoca amarelamento dos fios, já que é incolor e inclusive inibe a ação de radicais livres e a oxidação dos fios”, pontua.


Dica 4: Evite o agravamento dos danos na fibra capilar com uma medida simples 


De acordo com a especialista, nunca se deve pentear os cabelos no banho, pois os fios molhados são mais frágeis e essa é uma das práticas que mais favorecem a quebra do cabelo. “Vale ressaltar que fios que passaram por descoloração são ainda mais frágeis e mais propensos à quebra ao serem penteados úmidos”.


Dica 5: Invista em Finalizadores


Para Jackeline, é essencial que as loiras utilizem finalizadores com base lipídica pelo menos uma vez ao dia pós lavagem e até mesmo no dia a dia. “É importante para realizar a manutenção da saúde do cabelo e evitar o ressecamento e a quebra, além de repor os lipídios benéficos que aumentam a resistência, a sedosidade e a penetrabilidade do cabelo”, afirma.


Sobre Jackeline Alecrim


Jackeline Alecrim é pesquisadora e desenvolvedora de formulações científicas para queda capilar, distúrbios do couro cabeludo, alopecias e danos no fio; cientista e especialista em cosmetologia avançada; fundadora da empresa de cosméticos Magic Science Brasil, que é destaque nacional e internacional pela eficácia clínica de seus produtos. Jackeline também faz sucesso com dicas de saúde capilar nas redes sociais, contando com mais de 90 mil seguidores no instagram. 

Estudo comprova que dormir pouco ou tarde causa envelhecimento precoce e morte prematura




Estudo do neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, discorre sobre a possibilidade de desenvolver doenças, envelhecimento precoce e ter morte prematura por má qualidade de sono


Ter uma boa noite de sono é um desafio para grande parte das pessoas. Porém, quando há noites mal dormidas é facilmente percebido o impacto que ocorre na qualidade de vida. Não dormir bem pode acarretar em diversas doenças e condições que envolvem não só a saúde física, mas também a mental. “O sono é crucial para o nosso desenvolvimento e evolução”, afirma o neurocientista, PhD e biólogo Dr. Fabiano de Abreu.


De acordo com ele, o sono está relacionado à longevidade e o organismo precisa de um momento de descanso, que é estimulado pela produção da melatonina. “Se burlamos o ofício da melatonina, estamos desequilibrando todo um sistema bioquímico que pode levar a doenças, envelhecimento precoce e culminar em uma morte prematura”, explica o especialista.


O estudo do neurocientista revela que uma pessoa dorme, em média, um terço da sua vida e esta é uma das atividades mais essenciais para a nossa sobrevivência. “Diferentes regiões do SNC regulam os diferentes estágios do sono e da vigília. É importante lembrar que diversos neurotransmissores participam do sistema de alerta, incluindo a histamina, acetilcolina,dopamina, serotonina, noradrenalina e a hipocretina”, detalha.


Quando não obtemos uma boa noite de sono, o corpo não consegue energia para realizar atividades do cotidiano e com o tempo, ele também perde a capacidade de concentração e sente efeitos na memória e no humor. “Excessos de noites mal dormidas podem ocasionar alucinações devido aos danos celulares. Quando dormimos a quantidade de dano genético em nossos neurônios reduz e o mau funcionamento celular também”, pontua o especialista.


Por isso, o acúmulo de danos genéticos pode levar ao surgimento de doenças neurodegenerativas e desordens neurológicas. “Dormir é mais importante do que se alimentar, é um reset no cérebro, um momento de aprimoração. Quando se dorme o cérebro ainda está ativo, processando as memórias ao longo do dia.  O déficit de sono tem sido associado ao surgimento de diabetes do tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e depressão”, afirma. “São necessárias de 7 a 8 horas de sono. Há quem pense que compensar o sono resolve, mas não é verdade já que a noite foi feita para dormir e não o dia. Temos a melatonina para o escuro e a serotonina para a luz”, aconselha.


Link do estudo: 

https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/26137/20731


Sobre o Dr. Fabiano de Abreu


Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados. 

CBMM prorroga inscrições para o Programa de Estágio 2022:



 

A violência obstétrica e a saúde mental da mulher

 


Pouco se fala sobre o parto traumático. Porém, nas últimas semanas o tema ganhou força e visibilidade, quando veio à tona a denúncia realizada por uma famosa influencer digital, Shantal Verdelho, dos abusos sofridos durante o trabalho de parto, por parte de um conhecido obstetra de São Paulo.


O caso serve para descortinar inúmeras situações de violência obstétrica não expostas. Uma violência caracterizada por abusos, maus tratos ou desrespeito ao longo da gestação ou durante o trabalho de parto, tanto de forma física quanto psicológica.

 

Infelizmente esse assunto é muito importante, mas ainda é bastante velado em nossa sociedade, apesar de ser um grande causador do sofrimento materno. Em média, 30% das mulheres descrevem o parto como traumático, com a prevalência de Transtorno do Estresse pós Traumático (TEPT). Mas um dos grandes pontos é que este transtorno não se resume apenas às lesões físicas, temos muitos relatos de dores subjetivas, relacionadas à inadequação na assistência médica durante os procedimentos de urgência.

 

Vamos entender melhor. A violência obstétrica é um tipo de violência de gênero, praticada durante o cuidado obstétrico profissional, caracterizada pelo desrespeito, abusos e maus-tratos durante a gestação e/ou no momento do parto, de forma psicológica, verbal ou física e, consequentemente, torna um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher em um momento traumático e devastador.


Compreende desde ter o direito de um acompanhante na hora do parto negado, falta de esclarecimentos sobre o procedimento, até intervenções invasivas desnecessárias, como também comentários constrangedores, ofensas, humilhações ou xingamentos e negligência. 

 

Mas quais são os impactos dessa violência para a saúde mental de uma mulher que vive um momento tão delicado como o nascimento de um filho? As consequências da violência obstétrica vão além dos danos imediatos, o trauma reflete seriamente na saúde da mulher, pois, é vivenciado em um momento decisivo em vários aspectos da vida e na saúde, física e mental, tanto do bebê como da mãe.


O parto traz grandes alterações físicas, hormonais, psíquicas, a mulher se vê diante de uma transformação dos seus papéis sociais e suas relações. Por consequência, existem possibilidades do aparecimento de um quadro de tristeza ou surgimento de transtornos psiquiátricos que interfere no vínculo afetivo saudável entre a mãe e bebê, que é potencializado no caso de violência obstétrica. 

 

O constrangimento é o primeiro sentimento que as mulheres enfrentam após a violência. A angústia é intensificada e podem desenvolver e potencializar uma sensação de inferioridade, medo e insegurança, através da humilhação, reforçando sentimentos de incapacidade, inadequação e impotência da mulher e do seu corpo. Outro ponto extremamente relevante é que, tanta dor e sofrimento podem desencadear o medo de uma nova gestação por causa da experiência vivida.


Aliás, essa é uma das principais queixas da mulher que sofreu esse tipo de violência. Em geral, a grande maioria aponta indícios de depressão pós-parto. Além disso, a vida sexual e a auto estima são afetadas, interferindo na sua imagem corporal e despertando incômodos físicos.


Neste sentido, é muito difícil a mulher responder de maneira imediata à violência sofrida, de forma a se defender, pois, é normal que, inicialmente, ela permaneça passiva por se encontrar totalmente desamparada. Isso faz com que, posteriormente, surjam sentimentos de indignação, revolta e de incapacidade por não ter conseguido se manifestar diante do abuso; o que acontece com grande parte das mulheres, já que nem todas conseguem ter essa consciência sobre o trauma.

 

Fato é que, as vivências experimentadas desse momento fazem parte dos sentimentos, pensamentos e das relações das mulheres no processo de construção do significado da maternidade, por isso, é preciso considerar o impacto que o trauma provoca em cada mulher. Ou seja, significa que as consequências de uma violência obstétrica atravessam o sentido de ser mãe e a própria história dessa gestante.

 

Portanto, diante de toda essa descrição, constata-se que muitas situações que acontecem durante o parto podem e devem ser evitadas. É preciso que as mulheres tenham consciência das circunstâncias desse trauma e verbalizem, denunciem e busquem ajuda de um profissional de saúde mental para que possam fortalecer o seu emocional a ponto de não ferir e prejudicar o desenvolvimento saudável da maternidade e do cuidado com o recém-nascido.


Apesar do trauma perinatal ou relacionado com o nascimento / parto ainda ser relativamente pouco estudado e divulgado, o caso da Influencier Shantal demonstra, além da real necessidade de denunciar e expor as agressões físicas e psicológicas, uma urgente demanda do preparo das equipes obstétricas para que não provoquem traumas e saibam entender a importância de um trato humanizado neste momento sublime da mulher, minimizando assim, o sofrimento e promovendo a qualidade de vida, tanto para ela quanto para o recém-nascido.

 

Dra. Andréa Ladislau

Psicanalista



Pacientes com doença rara agravada por alimentação podem ter melhor qualidade de vida

 


Lidar com uma doença é um desafio para todos os indivíduos. Porém, quando ela pode ser agravada pela alimentação, a situação fica ainda mais complicada. No caso da síndrome da quilomicronemia familiar (SQF), até mesmo alimentos que seriam saudáveis para a maioria das pessoas, como o azeite de oliva e o abacate, podem ser prejudiciais para quem possui a condição. Isto porque a doença é causada por uma anomalia nos genes responsáveis por “quebrar” os triglicérides presentes no sangue, levando a um acúmulo desta gordura. Em pacientes com SQF, as taxas de triglicerídeos podem chegar a concentrações de 10 a 100 vezes o valor normal¹.

Genética e rara, a doença afeta igualmente homens e mulheres e pode se manifestar em qualquer momento da vida, desde o nascimento até a fase adulta. “Para quem tem SQF, é fundamental o acompanhamento nutricional constante, uma vez que a principal forma de tratamento da doença é a restrição nutricional rigorosa da ingestão de gordura. Além disso, também é indicado o apoio de uma equipe multidisciplinar para o cuidado integral com a saúde, com cardiologistas, pediatras, endocrinologistas, hepatologistas, hematologistas, geneticistas, dermatologistas, por exemplo”, explica Dra. Maria Cristina Izar, cardiologista e professora da Escola Paulista de Medicina e membro do comitê científico da Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (AHF).

Quando não manejada adequadamente, entre os danos que esse excesso de triglicerídeos na gordura do sangue pode causar ao indivíduo, está, principalmente, a pancreatite aguda. “A SQF também pode prejudicar outros órgãos, como o fígado, e causar manifestações físicas, como dor abdominal generalizada, fadiga, e alterações gastrointestinais, entre outras. Também pode atingir o sistema cognitivo, gerando dificuldade de concentração, perda de memória ou dificuldade de julgamento e para lembrar dos acontecimentos. Pode, ainda, impactar o paciente emocionalmente, já que ele tem que lidar com a incerteza constante de dores, cólicas ou pancreatite aguda, podendo desenvolver depressão, ansiedade e isolamento social”, completa a especialista.

Um estudo clínico em que participou Dirk Blom, chefe da divisão de Lipidologia da Universidade de Cape Town, contava com pacientes de 12 países, incluindo o Brasil, trouxe uma nova esperança para as pessoas que sofrem com a condição². “Com a terapia medicamentosa, os pacientes tiveram diminuições nos níveis de triglicérides de 83%. Durante o estudo, três no grupo de placebo tiveram quatro episódios de pancreatite aguda, enquanto um no grupo que recebeu a medicação teve um episódio (nove dias após receber a dose final). A redução dos triglicerídeos foi muito boa e sustentada. O problema foi a diminuição das plaquetas, o que significa que nem todos os pacientes podem tolerar a terapia e continuar com ela em longo prazo”, explica Blom.
 

Saiba mais sobre a síndrome da quilomicronemia familiar
A SQF é uma doença genética de herança recessiva, ou seja, é necessário que tanto o pai quanto a mãe de um indivíduo afetado, tenham um gene alterado; portanto, o risco de recorrência para a prole (os filhos) de pais portadores (do gene alterado) é de 25% para cada gestação do casal. Além disso, estima-se que a prevalência seja entre uma e duas em cada um milhão de pessoas.1,3

O diagnóstico da síndrome pode ser feito através do exame clínico ou laboratorial. Em um exame de sangue é possível avaliar a ausência ou deficiência da enzima LPL, assim como os níveis de triglicérides. Além disso, pode ser solicitado também um exame genético. Em geral, o diagnóstico é feito tardiamente por conta dos sintomas bastante comuns e pela doença poder se manifestar em qualquer idade. Logo, é importante que a população tenha conhecimento sobre ela e fique atenta aos sinais.1,4

Sobre a Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar
A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença genética hereditária, na maioria quase absoluta dos casos, autossômica dominante. A alteração genética provoca altos níveis de colesterol de lipoproteína de baixa densidade, o LDL. Apesar de possuir tratamento, seu diagnóstico tardio, dificulta sobremaneira a prevenção da DCV, sendo uma das causas genéticas mais comuns na doença cardiovascular prematura.

Para mudar este cenário, em 21 de maio de 2014 foi fundada a AHF -- Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar, formada por pessoas com HF, familiares e profissionais interessados em HF. A AHF conta com o apoio de médicos especialistas em seu Conselho Científico. Por toda sua expertise em dislipidemias genéticas e empatia, não poderia deixar de lado esta doença rara, também relacionada com o metabolismo de lipídeos. Assim, a AHF abarca este desafio para acolher as pessoas com SQF e aumentar a conscientização sobre o tema.

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