sexta-feira, 31 de março de 2017
ACATA: ASSOCIAÇÃO FORTE E SÓLIDA DE ARAXÁ:
GOVERNO DE MINAS GERAIS DECRETA ACATA
DE ARAXÁ ( Feirinha) como Associação de Utilidade Pública
PUBLICAÇÃO NO ‘MINAS GERAIS’ – diário
oficial do Governo de MG no dia 15 de dezembro de 2016
ACATA
LEI Nº 22.393, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2016.
Declara de utilidade pública a Associação Cultural,
Artística
e Talentos de Araxá – Acata –, com sede no Município
de Araxá.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS
GERAIS,
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes,
decretou e eu, em seu nome, promulgo
a seguinte lei:
Art.
1º – Fica declarada de utilidade pública a Associação Cultural, Artística e
Talentos de Araxá
– Acata –, com sede no Município de Araxá.
LEI N° 22.393, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2016.
Declara de utilidade pública a Associação Cultural, Artística e Talentos de Araxá - Acata -, com sede no Município de Araxá.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS,
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, promulgo a seguinte lei:
Art. 1° - Fica declarada de utilidade pública a Associação Cultural, Artística e Talentos de Araxá - Acata -, com sede no Município de Araxá.
Art. 2° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 14 de dezembro de 2016; 228° da Inconfidência Mineira e 195° da Independência do Brasil.
FERNANDO DAMATA PIMENTEL
DETALHES:
REPORTAGEM
PUBLICADA NO DIA 06 DE MAIO DE 2016 NO BLOG DO ARMINDO MAIA E NO JORNAL
INTERAÇÃO DE ARAXÁ ( história da criação da ACATA)
ACATA: o ofício da arte transformando vidas
Há três
meses o JORNAL INTERAÇÃO, acompanhou de perto as atividades e algumas ações
desenvolvidas, por cerca de 40 artesãos, artistas, prestadores de serviços e
gente de Araxá, que têm como ofício a arte e o talento de fazer bem e valorizar
os produtos da terra. Essa turma simples, humildade, sofrida, mas trabalhadora
e persistente, faz parte da ACATA – Associação Feira Shop de Araxá. Uma ideia
que nasceu graças ao esforço, talento e crença no trabalho, como é o caso de
dona Terezinha Mariana Bento de 62 anos, que montou na ‘ferinha’, uma barraca
de tapioca, cuidada por ela e toda família. Emocionada ao falar da Associação,
dona Terezinha revela que, “ ter a oportunidade de trabalhar aqui na
‘feirinha’, foi muito bom para mim e toda minha família. Graças à Deus, nossa
vida melhorou muito aqui. Além da tapioca, nós também servimos refeições. Pela
manhã tem o tradicional pão de queijo caipira que faz o maior sucesso entre os
fregueses. E o mais importante de tudo é que além do dinheiro sagrado que ajuda
a sustentar a casa, eu e o meu marido renascemos de novo”. Neste momento dona
Terezinha quase não contém a emoção. Ela para de falar por um instante, mas
continua com os olhos cheios de água e coma a voz ainda tremula; “Meu marido
antes da ‘feirinha’, só ficava em casa na frente da televisão o dia todo sem
fazer nada e muito deprimido. Nós viemos para cá no dia 19 de abril de 2014 e a
partir daí, tudo mudou pra melhor. Essa ‘feirinha’ foi uma terapia boa demais
para ele.” A ACATA, ou a ‘feirinha’, como é carinhosamente tratada pelas
famílias que lá tiram o sustento de casa e ganharam dignidade mesmo que ainda
no outono da vida, fica bem no coração de Araxá. Ela está localizada naquele
espaço, no fundo do prédio que sediava o Procon-Araxá e o Museu da Imagem e do
Som, no calçadão da rua Presidente Olegário Maciel, 143 ( onde funcionava nos
idos anos 1990 a agência local do extinto Banco Nacional. A Associação, que
nasceu no ano passado e valoriza os serviços e produtos artesanais dos artistas
e talentos de Araxá, além ser um espaço centralizado com opções diversas de
produtos artesanais e presentes para turistas, visitantes e o povo de nossa
cidade, ainda, tem um poder muito especial de transformar vidas, movimentar a
economia informal, sustentar famílias, resgatar alto estima de jovens,
crianças, idosos e de terapia e remédio para muita gente que estava doente, com
depressão, no fundo do poço. Uma das idealizadoras e coordenadora da ACATA,
Luzia Doralice Monteiro, se entusiasma e com fôlego juvenil, diz que, “ o mais
importante, é que essa sementinha plantada com tanto sacrifício, germinou e se
tornou realidade. Hoje, são 40 famílias que dependem e vivem da nossa
‘feirinha’. Aqui, além dos produtos, serviços, artesanato da terra, nós também
conseguimos implantar um setor de alimentação bem diversificado e que deu muito
certo.” Luzia acrescenta porém que, “ o artesanato ainda é o carro chefe do
projeto. O bacana é que são os próprios vendedores e seus familiares que
trabalham, produzem e criam seus produtos e artesanato. A Associação, mesmo com
dificuldade ainda consegue promover cursos de artesanato, capacitação, gestão
comercial e empresarial e de qualidade no atendimento”. Para a coordenadora
executiva da ACATA, Luzia Doralice, “ aqui o mais importante é a valorização da
arte, cultura, dos produtos da terra e resgate do artesanato e dos ofícios
passado de geração em geração quase extintos. A nossa ‘feirinha’, oferta com
exclusividade produtos, serviços, culinária tradicional de Minas e artesanato
diversificado que tem a marca registrada de Araxá e região, como bordado em
pedraria. A ACATA é uma feira de arte, talento, da força da família e
principalmente de realização de sonhos quase impossíveis de gente simples,
humilde que precisava de apenas uma chance como esta para mostrar a maravilha
de seu trabalho artesanal.” Andar pela ‘feirinha’ e bater um papo amistoso com
cada um de seus integrantes, é uma oportunidade única de descobrir histórias
reais, verdadeiras e emocionantes, como da dona Maria Regina Costa Monteiro de
52 anos. Ela conta que, “ essa feira é uma benção pra gente. É daqui que a
gente tira o sustento sagrado da família e ainda ocupa o tempo ocioso. Aqui nós
nos sentimentos úteis e valorizados como gente e profissionais. Eu trabalho com
artigos e presentes religiosos, imagens, santos, crochê, pintura, pedraria e
arraiolo. Eu fui a primeira a chegar aqui e acreditar no projeto. Eu comecei a
trabalhar na ‘feirinha’, no dia 22 de dezembro de 2013 e graças a Deus tudo que
plantamos com trabalho, respeito e fé, estamos colhendo em dobro.” A
coordenadora da Associação Luzia Doralice, conta que, “ essa gente, além de ter
arte, talento e muita honestidade, trabalha aqui com dedicação integral de
corpo e alma. Eles estão aqui de segunda a sábado trabalhando com alegria e
sorriso no rosto”. Luzia explica ainda que, “ o espaço que era ocioso aos
poucos foi transformado, estruturado e adequado para receber o turista, o
visitante e toda comunidade de Araxá. Aqui, temos área de lazer, banheiros,
muita segurança. Quem chega aqui, fica encantado com as opções, coma estrutura
e limpeza do lugar.” Este local esteve ocioso por muito tempo, era um lote
vago, cheio de mato e mosquito da dengue. Então a gente resolveu criar o
projeto da ACATA que visa despertar, incentivar os talentos da cidade, promover
os artistas locais e seus produtos, dando oportunidade de renda, trabalho e
valorização do ser humano. Sem dúvida eu me sinto muito orgulhosa de participar
da criação e gestão da ACATA, pois se trata de um projeto especial que além de
promover a arte e os ofícios locais serve de sustento para muitas famílias de
nossa cidade”. Para Ernane Ribeiro que é dono de uma loja de livros espíritas,
“ é um espaço muito importante, pois aqui podemos ofertar às pessoas artigos e
livros voltados para a doutrina da alma. Além do trabalho e das obras a gente
também interage com outras pessoas levando e recebendo boas vibrações para o
equilíbrio da vida”. Para dona Maria Abadia de Oliveira de 62 anos, a
‘feirinha’, “ é uma bênção, aqui eu troquei os remédios e a depressão pelo
trabalho e a convivência com os amigos e clientes. Prá mim foi uma maravilha,
pois estou aqui desde o dia 20 de janeiro de 2014 e a cada dia minha vida
melhora mais. Aqui a gente convive com pessoas especiais que nos ensinam e
aprendem com a gente. Hoje além de estar curada e feliz, eu como artesã posso
dizer que tenho endereço fixo e dignidade.” As histórias emocionantes, fé,
trabalho e solidariedade da ACATA, são dignas de lições de positivas de vida
para muita gente. Finalizando Luzia Doralice, fala que, “ o nosso maior sonho é
tornar a Associação em utilidade pública municipal, estadual e federal. Assim
sendo, poderemos conseguir verbas de apoio e incentivo para ampliar e melhorar
a ACATA e adquirir esse espaço para a nossa Associação que tem um valor muito
especial, pois transforma, valoriza e consegue dá sentido à vida de muita gente.”
SEMPRE UM PAPO:
Palestra de Amir e Marina Klink encanta
público de Araxá
Um público seleto formado por
escritores, jornalistas, educadores, empresários, profissionais liberais e
estudantes compareceu no Teatro Municipal de Araxá na noite do último dia 23 de
março de 2017 para prestigiar a excelente palestra do casal Amy e Marina Klink,
sobre suas experiências e histórias vivendo no mar e também para o lançamento
do livro ‘Não há Tempo a Perder’, que revela com riqueza de detalhes a história do homem por trás do mito. Muito
tranqüilo e meio tímido, Amir com muita simplicidade atendeu a todos, deu
autógrafos, tirou fotos e interagiu com a platéia durante o bate papo. Na
palestra Amyr ao lado da esposa, a fotógrafa Marina Klink relatou histórias do
homem que como navegador já viajou por mais de 250 mil milhas, em mares
revoltos e desafiadores do mundo, enfrentando o medo, a escassez, superando
desafios e sempre seguindo adiante. Amyr Klink é formado em Economia pela USP,
com pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. É
considerado o maior navegador do Atlântico Sul. Construtor e comandante de
embarcações, empresário dedicado ao mundo náutico, é autor de sete livros –
entre eles o best-seller “Cem dias entre céu e mar”, que já vendeu mais de 600
mil exemplares. É também palestrante disputado, há 30 anos, com mais de 2500
palestras realizadas. Em entrevista exclusiva ao JORNAL INTERAÇÃO, Amir Klink disse que, “ eu
já estive algumas vezes a Araxá, quando criança com os meus pais que gostavam
muito do ambiente e da tranqüilidade do Grande Hotel e do Barreiro e era muito
bom.” Sobre a navegação e os aprendizados no mar ele falou que, “ ter um tipo
de experiência assim como eu tenho é muito forte. Eu não sou uma pessoa mística
e nem fico procurando nada além do meu horizonte, mas estar no mar é um
privilégio de perceber o que acontece no mundo de uma maneira bastante autêntica.” De acordo com Klink, “ nas minhas
navegações uma das coisas que me impressionam muito é o descaso das metrópoles
em relação ao meio. No mar a gene sente isso ao passar navegando no litoral de
grandes cidades, principalmente das cidades latinas e africanas e a gente vê um
impacto brutal num elemento que deveria ser
a garantia do nosso sustento. Finalizando Amyr Klink revelou que, “ no passado
nós corremos a ‘Refeno’ – Regata entre Recife e Fernando de Noronha e outras
regatas fora do Brasil e infelizmente a gente fica muito envergonhado com a
constatação de um país ( Brasil ) lindo e sujo, porque a gente destrói tudo e
não cuida.” Também muito simpática e comunicativa, Marina Klink atendeu à
reportagem do JORNAL INTERAÇÃO, Marina
Klink é fotógrafa ambiental e especializou-se em retratar o mundo pela
perspectiva da sustentabilidade. Suas fotografias são resultado de viagens a
destinos remotos e inóspitos e, através delas, traz ao público sua
preocupação com a preservação do planeta. Desde 1995, já visitou a Antártica, o
Ártico, África, Índia, Europa e América do Sul, regiões que foram retratadas em
exposições e galerias, além de ilustrarem páginas de jornais, revistas,
sites, livros didáticos e documentários. Marina afirmou que, “ como fotógrafa de profissão e acompanhando
meu marido em suas navegações mundo a fora a gente tem uma visão muito
diferente do mundo e das coisas. No mar temos um olhar mais próximo do meio
ambiente onde tratamos as questões com respeito e cuidado de forma especial
para deixar um mundo melhor para as próximas gerações. Nós temos três filhos e
elas já estão dando palestra sobre a importância do meio ambiente e de se
cuidar desse meio em que vivemos. Tudo que a gente faz visa a conscientização,
a preservação e é claro a unidade familiar onde a gente passa nossas
experiências e vivência também para os filhos.”
.
quinta-feira, 30 de março de 2017
POLÍCIA EM AÇÃO:
Polícia Civil desmantela organização criminosa e seis homens são
presos na operação “Resposta” em Araxá
A Polícia Civil de Minas Gerais,
através da 2ª Delegacia regional de Araxá, chefiada pelo Delegado Dr. Vitor
Hugo Heisler, desencadeou a operação denominada “Resposta”, que desmantelou uma
organização criminosa, que estava agindo na cidade com práticas de roubos a
residências e transeuntes, culminando na prisão de 06 indivíduos. Com o apoio
do poder Judiciário e Ministério público de Araxá, os
delegados Dr. Sandro Negrão e Dr. Conrado Costa da Silva, responsáveis pela
Delegacia de furtos e roubos da regional de Araxá, juntamente com o inspetor
Paulo Verçosa e equipes de investigadores composta por Mateus, Estêfano,
Arthur, Rodrigo, Davi, Bruno e os escrivães Diego e Allisson, durante semanas
realizaram diligências diurnas e noturnas, monitorando os passos da organização
criminosa. Os investigados E.A.M (vulgo Abelha), 26 de anos,E.L.R, de 23 anos,N.M.O.J, de 19 anos, M.A.B,
de 23 anos, W.E.F.S, 22 anos e E.F.S, de 19 anos, são acusados de
autorias dos assaltos a residências nos bairros, Santo Antônio, Centro, Sagrada
Família e Santa Terezinha, entre os meses de fevereiro e março deste ano deste
ano de 2017. Segundo os Delegados, em algumas ações os criminosos agrediam as
vítimas de forma violenta, com coronhadas na região da cabeça e agressões
físicas. As ações criminosas do grupo, que eram sempre realizadas no período
noturno e ao amanhecer, sempre levando veículos, jóias, roupas, aparelhos
celulares, dinheiro e objetos do interior das residências e de pessoas que
circulavam pelas ruas. Um veículo foi recuperado, bem como um notebook e jóias,
porem grande parte dos objetos levados por eles, ainda não foram recuperados.
Os Delegados destacaram que na segunda fase da operação, serão realizadas
diligências no intuito de localizar os possíveis receptadores destes materiais
subtraídos, visando de alguma forma, minimizar os prejuízos causados pela
organização. O investigado E.A.M preso nesta operação, já tem passagens pela
polícia, e saiu recentemente do presídio de Araxá, onde cumpria pena por
tráfico de drogas. Todos se encontram presos no presídio de Araxá, onde ficarão
à disposição da justiça.
sábado, 25 de março de 2017
ARAXÁ ESPORTE PERTO DO ABISMO:
Ganso perde em casa para o Uberaba Sport
e o sonho da Primeira Divisão vira o pesadelo do rebaixamento
O time do Araxá Esporte Clube, que começou a temporada
2017 fazendo planos e sonhando com a volta á primeira divisão do futebol das
Alterosas em 2018, já tinha sepultado o sonho na rodada do meio de semana
quando perdeu de 2 a 0 para o time do Clube Atlético Patrocinense e neste
sábado ( 25 de março de 2017), viu o sonho virar pesadelo quando foi derrotado
nesta tarde em pleno estádio Fausto Alvim por 2 a 1 para o time do Uberaba Sport.
Agora o Ganso é o lanterna do seu grupo com seis pontos ganhos e se não ganhar
a partida contra o próximo adversário na última rodada da fase inicial vai ter
que capina muito chão na ‘terceirona’ do mineiro ano que vem. Se
quiser escapar da Terceira Divisão em 2018, sem depender de outros resultados o
time do Araxá Esporte terá que vencer o Mamoré na cidade de Patos de Minas na
última rodada do certame do Módulo Dois. A partida chave será realizada no
próximo dia primeiro de abril ( sábado que vem). Com o resultado, o
Uberaba chegou a 19 pontos, dois a menos que o líder Patrocinense. O Araxá, por
outro lado, caiu para a lanterna do Grupo B, com seis pontos, mesmo número do
CAP Uberlândia, mas com uma vitória a menos.
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