Palestra de Amir e Marina Klink encanta
público de Araxá
Um público seleto formado por
escritores, jornalistas, educadores, empresários, profissionais liberais e
estudantes compareceu no Teatro Municipal de Araxá na noite do último dia 23 de
março de 2017 para prestigiar a excelente palestra do casal Amy e Marina Klink,
sobre suas experiências e histórias vivendo no mar e também para o lançamento
do livro ‘Não há Tempo a Perder’, que revela com riqueza de detalhes a história do homem por trás do mito. Muito
tranqüilo e meio tímido, Amir com muita simplicidade atendeu a todos, deu
autógrafos, tirou fotos e interagiu com a platéia durante o bate papo. Na
palestra Amyr ao lado da esposa, a fotógrafa Marina Klink relatou histórias do
homem que como navegador já viajou por mais de 250 mil milhas, em mares
revoltos e desafiadores do mundo, enfrentando o medo, a escassez, superando
desafios e sempre seguindo adiante. Amyr Klink é formado em Economia pela USP,
com pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. É
considerado o maior navegador do Atlântico Sul. Construtor e comandante de
embarcações, empresário dedicado ao mundo náutico, é autor de sete livros –
entre eles o best-seller “Cem dias entre céu e mar”, que já vendeu mais de 600
mil exemplares. É também palestrante disputado, há 30 anos, com mais de 2500
palestras realizadas. Em entrevista exclusiva ao JORNAL INTERAÇÃO, Amir Klink disse que, “ eu
já estive algumas vezes a Araxá, quando criança com os meus pais que gostavam
muito do ambiente e da tranqüilidade do Grande Hotel e do Barreiro e era muito
bom.” Sobre a navegação e os aprendizados no mar ele falou que, “ ter um tipo
de experiência assim como eu tenho é muito forte. Eu não sou uma pessoa mística
e nem fico procurando nada além do meu horizonte, mas estar no mar é um
privilégio de perceber o que acontece no mundo de uma maneira bastante autêntica.” De acordo com Klink, “ nas minhas
navegações uma das coisas que me impressionam muito é o descaso das metrópoles
em relação ao meio. No mar a gene sente isso ao passar navegando no litoral de
grandes cidades, principalmente das cidades latinas e africanas e a gente vê um
impacto brutal num elemento que deveria ser
a garantia do nosso sustento. Finalizando Amyr Klink revelou que, “ no passado
nós corremos a ‘Refeno’ – Regata entre Recife e Fernando de Noronha e outras
regatas fora do Brasil e infelizmente a gente fica muito envergonhado com a
constatação de um país ( Brasil ) lindo e sujo, porque a gente destrói tudo e
não cuida.” Também muito simpática e comunicativa, Marina Klink atendeu à
reportagem do JORNAL INTERAÇÃO, Marina
Klink é fotógrafa ambiental e especializou-se em retratar o mundo pela
perspectiva da sustentabilidade. Suas fotografias são resultado de viagens a
destinos remotos e inóspitos e, através delas, traz ao público sua
preocupação com a preservação do planeta. Desde 1995, já visitou a Antártica, o
Ártico, África, Índia, Europa e América do Sul, regiões que foram retratadas em
exposições e galerias, além de ilustrarem páginas de jornais, revistas,
sites, livros didáticos e documentários. Marina afirmou que, “ como fotógrafa de profissão e acompanhando
meu marido em suas navegações mundo a fora a gente tem uma visão muito
diferente do mundo e das coisas. No mar temos um olhar mais próximo do meio
ambiente onde tratamos as questões com respeito e cuidado de forma especial
para deixar um mundo melhor para as próximas gerações. Nós temos três filhos e
elas já estão dando palestra sobre a importância do meio ambiente e de se
cuidar desse meio em que vivemos. Tudo que a gente faz visa a conscientização,
a preservação e é claro a unidade familiar onde a gente passa nossas
experiências e vivência também para os filhos.”
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