Em entrevista exclusiva ao JORNAL INTERAÇÃO
esta semana, o advogado araxaense Wilson Costa e Silva, que moveu ação
solicitando junto à Câmara Municipal de Araxá a abertura de Comissão
Processante contra os quatro vereadores afastados pela Justiça (Carlos Alberto
Cachoeira, José Domingos Vaz, Juninho da Farmácia e Marcílio da Prefeitura) e o
Prefeito de Araxá Aracely de Paula, comentou a ação e fez revelações
importantes sobre o caso. Wilson afirmou: “A nossa denúncia tem base,
argumentação, conteúdo. A gente só lamenta e percebe que na reunião da Câmara,
teve uma clara tentativa do senhor prefeito de Araxá de tentar continuar
blindado; ele se recusa a ser investigado, ele se recusa a se colocar em
público. E se ele é inocente, não deve temer. Nós aqui só estamos pleiteando,
junto à Câmara, o juízo da admissibilidade para que tanto os
vereadores quanto o senhor prefeito sejam investigados dentro de uma comissão
processante”. Wilson afirmou, ainda: “O senhor prefeito que acha que, de forma
tirânica, como é do perfil pessoal dele, administrativo e político, acha que
vai continuar sem ser investigado. Engana-se, pois, se depender de nós, ele não
vai atrasar o bonde da história. E diante dessa decisão da Câmara Municipal,
nós vamos estudar o caso e até podemos entrar com um mandado de segurança para
impedir e reverter essa decisão estapafúrdia”. O advogado ainda contou
ao JORNAL INTERAÇÃO que a tônica da denúncia dele se baseia nas ações que
correm na Justiça contra os quatro vereadores e contra o prefeito.
Finalizando, Wilson Costa e Silva revelou que “por ter foro privilegiado,
a ação criminal contra o senhor prefeito de Araxá, Aracely de Paula, deveria
correr no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas eu descobri esta semana que
ela não existe por lá. Eu estive na capital mineira e não encontrei nada contra
ele [Aracely de Paula]. Mas nós vamos voltar ao Tribunal de Justiça de
Belo Horizonte e procurar essa ação criminal, e o prefeito de Araxá pode estar
certo de que nós vamos ficar no pé dele, igual cachorro de fazenda, e quando
morder, não vamos largar mais.”
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