sábado, 7 de maio de 2016

WILSON COSTA E SILVA:



Em entrevista exclusiva ao  JORNAL INTERAÇÃO esta semana, o advogado araxaense Wilson Costa e Silva, que moveu ação solicitando junto à Câmara Municipal de Araxá a abertura de Comissão Processante contra os quatro vereadores afastados pela Justiça (Carlos Alberto Cachoeira, José Domingos Vaz, Juninho da Farmácia e Marcílio da Prefeitura) e o Prefeito de Araxá Aracely de Paula, comentou a ação e fez revelações importantes sobre o caso. Wilson afirmou: “A nossa denúncia tem base, argumentação, conteúdo. A gente só lamenta e percebe que na reunião da Câmara, teve uma clara tentativa do senhor prefeito de Araxá de tentar continuar blindado; ele se recusa a ser investigado, ele se recusa a se colocar em público. E se ele é inocente, não deve temer. Nós aqui só estamos pleiteando, junto  à Câmara, o juízo da admissibilidade  para que tanto os vereadores quanto o senhor prefeito sejam investigados dentro de uma comissão processante”. Wilson afirmou, ainda: “O senhor prefeito que acha que, de forma tirânica, como é do perfil pessoal dele, administrativo e político, acha que vai continuar sem ser investigado. Engana-se, pois, se depender de nós, ele não vai atrasar o bonde da história. E diante dessa decisão da Câmara Municipal, nós vamos estudar o caso e até podemos entrar com um mandado de segurança para impedir e reverter essa decisão estapafúrdia”.  O advogado ainda contou ao  JORNAL INTERAÇÃO que a tônica da denúncia dele se baseia nas ações que correm na Justiça contra os quatro vereadores e contra o prefeito.   Finalizando, Wilson  Costa e Silva revelou que “por ter foro privilegiado, a ação criminal contra o senhor prefeito de Araxá, Aracely de Paula, deveria correr no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas eu descobri esta semana que ela não existe por lá. Eu estive na capital mineira e não encontrei nada contra ele [Aracely de Paula]. Mas nós  vamos voltar ao Tribunal de Justiça de Belo Horizonte e procurar essa ação criminal, e o prefeito de Araxá pode estar certo de que nós vamos ficar no pé dele, igual cachorro de fazenda, e quando morder, não vamos largar mais.”

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