terça-feira, 27 de agosto de 2013

CRÔNICA DE JOÃO JACQUES AFFONSO DE CASTRO:

Quem pensa em Araxá?
Araxá vive um momento grandioso. Nossa cidade avança nas conquistas sociais. A Universidade Federal, o sonho mais acalentado por nossa gente enfim é realidade. Nosso Índice de Desenvolvimento Humano – IDH - evolui de forma extraordinária. A economia do município bate recordes de crescimento e faz de Araxá destaque no contexto geral do país e na mídia nacional. Diante de tanto a comemorar, como anda o ambiente por aqui? Com certeza esse ambiente não corresponde à realidade dos fatos. É fácil identificar as razões para tamanha disparidade entre realidade e o clima fabricado por alguns. É sabido que nem todos lutaram e têm compromisso com a democracia embora dela se beneficiem. Democracia pressupõe igualdade de oportunidades. A conduta autoritária e o desrespeito ao resultado eleitoral expõem de maneira patética aqueles que se imaginam acima do bem e do mal. Para os apedeutas só existe um resultado eleitoral: aquele que lhes favorece. Assim, as reações atingem as raias do absurdo nos ataques pessoais e na xenofobia explícita. É fácil identificar que atualmente não se faz oposição ao governo municipal e sim à cidade e às instituições. Uma minoria inconformada com a derrota nas urnas expõe de forma raivosa e irracional sua falta de compromisso com as regras do jogo. Não posso crer que esse comportamento guarde relação com os líderes políticos diretamente envolvidos. Afinal, temos neste cenário um homem público privilegiado pelas oportunidades de contribuir com Araxá. Alguém que nas décadas de 60 e 70 foi vereador eleito, presidente da Câmara e, também, prefeito nomeado para 02 mandatos consecutivos. Alguém que ao final do ciclo militar, em 1985, foi eleito prefeito pela legítima vontade do povo. Alguém que, de 1990 aos dias atuais foi vitorioso nas 06 eleições em que disputou para deputado federal. Resumindo: são 23 anos de mandato na Câmara Federal representando os mineiros e os araxaenses após atuar 11 anos como prefeito. A quem mais Araxá delegou tamanho poder, honra e responsabilidade? Em nome dessa trajetória pública, os cabos eleitorais, os seguidores mais envolvidos nas lides políticas deveriam pensar se há equivalência entre o currículo do líder e o comportamento dos liderados. O fato é que Araxá e a democracia construída a tão duras penas merecem respeito. Que o autoritarismo e o fundamentalismo dos inconformados não tragam maiores prejuízos para a nossa amada terra! Está na hora de tirar o bode da sala, tirar a venda autoritária dos olhos e comemorar esses momentos de conquistas vividos por nossa cidade! Tudo tem seu tempo e a vontade do povo é soberana. Já não há espaço para carpideiras!
João Jacques Affonso de Castro

Nenhum comentário:

Postar um comentário