A
Primavera dos Museus é uma temporada cultural e em Araxá programação
diversificada que está movimentando os espaços nesta semana. As ações estão
sendo promovidas pela Administração Municipal, através da Fundação Cultural
Calmon Barreto (FCCB) de 17 a 21 de setembro. Com o tema “Celebrando a educação
em museus”, alunos de escolas públicas participam de atividades variadas na
FCCB, no Memorial e no Museu Calmon Barreto. A supervisora de Museus e Bens
Culturais, Maria Angélica Torres Gotelip Barbosa, conta que esta é a décima
segunda edição da Primavera dos Museus idealizada pelo Instituto Brasileiro de
Museus. São ações promovidas para fomentar a discussão e valorizar os espaços,
fazer parcerias com instituições culturais, intensificar a relação dos museus com
a sociedade. A abertura da Primavera nos Museus foi com o projeto “Mala e
Cuia”, através de exposição de peças antigas e os objetos ficarão expostos
durante uma semana, na sede do programa Integração AABB Comunidade, no parque
do Barreiro. “Nesta semana, os alunos vão visitar os espaços, fazer
diversas atividades e também vamos levar o museu até as escolas”. A
coordenadora do programa Integração AABB Comunidade, Leda Maria Amorim, destaca
o atendimento a 120 crianças de 6 a 17 anos. Os estudantes estão conhecendo
celulares fabricados em 1990, máquina fotográfica, cortador de cabelo manual,
ferro de passar roupas, fita cassete, binga, sapato feminino para cavalgar e
diversas coisas. Também vão participar das atividades da semana, vão desenhar
no Museu Calmon Barreto e na sexta-feira um coral de 60 alunos do programa AABB
Comunidade se apresenta no Memorial, onde farão um piquenique. “O projeto Mala
Cuia, trouxe o museu até as crianças, elas ficaram curiosas, fizeram perguntas,
querem saber mais sobre esses objetos. Vamos elaborar um projeto para pesquisar
com eles como essas peças funcionavam”. Eliane Cristina, professora de
Literatura do programa AABB Comunidade, ressalta que essas ações são
importantes para resgatar as riquezas da nossa cultura, “São relíquias do tempo
dos nossos avós, joias raras que precisam ser apresentadas para a juventude,
mesmo com tanta modernidade, não podemos deixar essa riqueza acabar”.
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