Em live nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) disse que manteve conversas com o governador de Minas, Romeu Zema
(Novo) para a exploração do nióbio em Araxá, no Alto
Paranaíba.
A cidade mineira é uma das maiores produtoras do mundo do elemento, que
é exportado para mais de 50 países e usado em usinas siderúrgicas. A
principal produtora é a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).
“Temos feito alguma coisa. Tem um assunto que tratei com o governador
Zema e com o BNDES na questão de nióbio de Araxá, a gente conversa e discute
para chegar ao termo”, afirmou o presidente, que revelou o desejo de
transformar o Brasil num “Vale do Silício”, Região de São Francisco, nos
Estados Unidos, onde se concentra o maior polo de tecnologia do mundo.
O nióbio pode ser usado atualmente em automóveis, turbinas de avião,
gasodutos, navios, aparelhos de ressonância magnética, aceleradores de
partículas, lentes e até piercings e bijuterias. Bolsonaro afirmou que, em sua
única viagem ao Japão, comprou uma correntinha feita com nióbio.
“Sabemos que nióbio é só o Brasil que tem. O Canadá tem um pouquinho.
Não podemos ficar entregando para os outros. O Brasil não tem um quilo de
nióbio guardado de forma estratégica. Tem países que compram para guardar. Tem
países que compram diretamente de Araxá”, afirma Bolsonaro.
O ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, disse que o Brasil tem feitos investimentos
para começar a usar o elemento de forma efetiva: “Essa tecnologia que estamos
tentando trazer para o Brasil trabalha com uma lâmina de grafeno, que separa o
catodo do anodo, usa o nióbio em ligas para favorecer a parte elétrica, quanto
para muitas outras, como a alta temperatura”.
Fonte EM
Nenhum comentário:
Postar um comentário