quinta-feira, 5 de março de 2015

A COLUNA DO JOÃO:



A BURRICE INVADIU O PLANETA?
Do Oriente, em especial, da Síria e do Iraque para a África, o mundo assiste a expansão de um fanatismo surreal e pretensamente religioso. Pautados numa interpretação delirante do Islã, os fanáticos não se contentam em decapitar ou queimar vivos os “hereges”, aqueles que não comungam com suas ideias. Na verdade eles filmam seus crimes hediondos e os divulgam para a mídia mundial. Pior, por incrível que possa parecer esses monstros ainda encontram jovens que deixam seus lares em países do 1º Mundo para participar desta “guerra santa”. O primado da burrice revela-se na convicção, no fanatismo que leva os crentes a dividir o mundo em duas correntes: a deles que merecem viver e a dos “impuros” que devem ser eliminados. Sob a guarda da irmandade islâmica resta aos impuros  duas alternativas: ou se convertem ou morrem. O nazismo pautava e justificava seus genocídios em massa na supremacia da raça ariana, branca. Quem não se enquadrava no estereótipo ariano, não era digno de viver.Neste caso, logicamente, não havia possibilidade de conversão. Aqui, no nosso país, não é a religião ou a busca da hegemonia racial que impera. De uns tempos para cá, assistimos sem reagir aos confrontos muitas vezes mortais entre torcedores de futebol. Como explicar que paixões esportivas levem a tamanha selvageria? Afinal, é comum que membros de uma mesma família torçam para diferentes times de futebol. Para tentar aplacar essa burrice organizada e assassina, surge no Rio Grande do Sul uma tentativa de reação através da integração de torcedores. A estratégia é estimular amigos e irmãos a vestirem a camisa dos seus respectivos times e seguirem juntos para os estádios. Lá eles permanecem lado a lado vestindo camisas do Grêmio e do rival Internacional. O fato é que a mentalidade fundamentalista que divide o mundo entre “nós” e “eles” é um câncer social que prospera sob o olhar de uma maioria silenciosa. Se juntarmos a essas anomalias os problemas de má gestão e corrupção promovidos pelos últimos governos brasileiros, formaremos um quadro de desalento. Neste caso, devemos render nossa homenagem e fortalecer a ação do juiz Sérgio Moro, da Polícia Federal, do Ministério Público e da maioria da imprensa de nosso país. Afinal, diante da corrupção institucionalizada revelada diariamente e de forma cabal, fundamentalistas políticos do Partido dos Trabalhadores e simpatizantes, tentam confundir a opinião pública com todo o tipo de artimanha. Por incrível que possa parecer, eles continuam afrontando a nossa inteligência!
João Jacques Affonso de Castro
Araxá, 02 de março de 2015.

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