A
BURRICE INVADIU O PLANETA?
Do
Oriente, em especial, da Síria e do Iraque para a África, o mundo assiste a
expansão de um fanatismo surreal e pretensamente religioso. Pautados numa
interpretação delirante do Islã, os fanáticos não se contentam em decapitar ou
queimar vivos os “hereges”, aqueles que não comungam com suas ideias. Na
verdade eles filmam seus crimes hediondos e os divulgam para a mídia mundial. Pior,
por incrível que possa parecer esses monstros ainda encontram jovens que deixam
seus lares em países do 1º Mundo para participar desta “guerra santa”. O primado
da burrice revela-se na convicção, no fanatismo que leva os crentes a dividir o
mundo em duas correntes: a deles que merecem viver e a dos “impuros” que devem
ser eliminados. Sob a guarda da irmandade islâmica resta
aos impuros duas alternativas: ou se
convertem ou morrem. O nazismo pautava e justificava seus genocídios em massa na
supremacia da raça ariana, branca. Quem não se enquadrava no estereótipo
ariano, não era digno de viver.Neste caso, logicamente, não havia possibilidade
de conversão. Aqui, no nosso país, não é a religião ou a busca da hegemonia
racial que impera. De uns tempos para cá, assistimos sem reagir aos confrontos
muitas vezes mortais entre torcedores de futebol. Como explicar que paixões
esportivas levem a tamanha selvageria? Afinal, é comum que membros de uma mesma
família torçam para diferentes times de futebol. Para tentar aplacar essa
burrice organizada e assassina, surge no Rio Grande do Sul uma tentativa de
reação através da integração de torcedores. A estratégia é estimular amigos e
irmãos a vestirem a camisa dos seus respectivos times e seguirem juntos para os
estádios. Lá eles permanecem lado a lado vestindo camisas do Grêmio e do rival
Internacional. O fato é que a mentalidade fundamentalista que divide o mundo
entre “nós” e “eles” é um câncer social que prospera sob o olhar de uma maioria
silenciosa. Se juntarmos a essas anomalias os problemas de má gestão e
corrupção promovidos pelos últimos governos brasileiros, formaremos um quadro
de desalento. Neste caso, devemos render nossa homenagem e fortalecer a ação do
juiz Sérgio Moro, da Polícia Federal, do Ministério Público e da maioria da imprensa
de nosso país. Afinal, diante da corrupção institucionalizada revelada
diariamente e de forma cabal, fundamentalistas políticos do Partido dos
Trabalhadores e simpatizantes, tentam confundir a opinião pública com todo o
tipo de artimanha. Por incrível que possa parecer, eles continuam afrontando a
nossa inteligência!
João Jacques
Affonso de Castro
Araxá, 02 de março
de 2015.
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