O jogo teve a cara da Libertadores. Nervoso, truncado, repleto de
cautela e segurança de ambos os lados. O Cruzeiro, por jogar em casa,
obviamente tomou a iniciativa de ataque. Concentrando a maioria das
jogadas pela direita, com o lateral Mayke, os brasileiros até tiveram
boa presença no campo do adversário, no primeiro tempo, mas se mostraram
afobados na hora de dar o passe final e concluir os lances. O Huracán
resumiu seu jogo a se defender. O time argentino ficou com os 11
jogadores atrás da linha da bola durante os 45 primeiros minutos, sem
nenhum constrangimento. Ruim para o Cruzeiro, que não soube furar o
bloqueio.
No intervalo, o técnico Marcelo Oliveira tirou Willian, que foi figura
nula no primeiro tempo, e colocou Alisson em campo. A mudança deu novo
ânimo ao time e à torcida cruzeirense. A Raposa continuou pressionando e
dominando as ações, porém manteve os erros e o nervosismo excessivo do
primeiro tempo. Com o excesso de espaço cedido pelo Cruzeiro, o Huracán
passou a ter chances de contragolpear e chegou a levar perigo ao goleiro
Fábio em algumas ocasiões. A pressão brasileira durou até o final do
jogo, mas quem deixou o Mineirão cantando foi a torcida argentina, que
comemorou o empate como se fosse um título.
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