O govenador Romeu Zema assinou,
no último dia (29/12), decreto que prorroga por seis meses o Estado de
Calamidade Pública, em decorrência do crescimento dos casos de contaminação
pela covid-19 em Minas Gerais. Antes com prazo para 31 de dezembro, o Estado de
Calamidade é previsto para durar, agora, até 30 de junho do próximo ano.
Classificada como uma pandemia sem precedentes, a doença já vitimou 11.615 mil
pessoas em Minas até o momento, e infectou quase 530 mil. “A impressão que
tenho é que o relaxamento e o cansaço das pessoas nesses últimos três meses
tenham causado o aumento do número de infectados e das internações”, alertou. O
decreto foi assinado durante videoconferência, que contou com a participação de
parlamentares. No texto, que também será analisado pela Assembleia Legislativa,
Zema justificou que a prorrogação não se deve apenas a questões de saúde
pública, mas também pelas consequências sociais e econômicas da pandemia. Ainda
de acordo com o governador, a prorrogação se faz necessária, principalmente,
para que o Estado possa destinar mais recursos para a Saúde. A situação de
calamidade foi reconhecida em Minas pela Resolução 5.529, de 25 de março de
2020.
Vacinação
Na reunião, o governador Romeu Zema voltou a destacar a atuação do Estado para
garantir a vacinação em Minas. Foram adquiridas 50 milhões de seringas e mais
de 600 câmaras refrigeradas para armazenamento dos imunizantes.
“Nossa logística já está planejada e pronta para ser iniciada. Os 853
municípios mineiros receberão o imunizante assim que a vacina chegar ao
estado”, adiantou.
Combate
à pandemia
Desde o início da pandemia, o Governo de Minas adotou diversas ações no combate à
covid-19. Uma das primeiras ações foi a aquisição de 1.047 respiradores, ao
preço médio mais baixo do país.
Isso permitiu que o Estado dobrasse de cerca de 2 mil para quase 4 mil o número
de leitos de UTI, muitos deles em municípios que nunca tinham contado com
unidades de terapia intensiva.
Essas foram algumas ações que permitiram a Minas Gerais
ser, hoje, o estado com a menor taxa de mortalidade no país em razão
da covid-19.
Além de parlamentares estaduais e federais, a videoconferência contou com a
participação dos secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy e de Fazenda,
Gustavo Barbosa, além de representantes do Ministério Público do Estado de
Minas Gerais (MPMG).
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