Condições
dignas de trabalho. Catadores de materiais recicláveis passaram os últimos anos
sem qualquer estrutura para realizar o serviço de coleta seletiva em Araxá.
Mas, há seis meses a realidade começou a mudar. Em uma inédita parceria com o
Município, as associações e cooperativas iniciaram o processo de reestruturação
para viabilizar suas atividades.
Na terça-feira (8), o prefeito Robson Magela visitou as entidades contempladas
com o convênio - Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Araxá
(Reciclara), Associação de Catadores de Papel, Plástico, Metal e Vidro (Foco
Ambiental), Associação Amigos Catadores de Materiais Recicláveis de Araxá (Dona
Beja), Cooperativa de Trabalho dos Produtores de Materiais Recicláveis
(Cooperare) para acompanhar de perto o trabalho realizado.
A falta de estrutura das associações e cooperativas de reciclagem no município
prejudicou muito o trabalho de coleta seletiva realizado em Araxá, que já foi
referência nacional para diversas cidades do país. Por falta de apoio,
investimento e conscientização, surgiram diversos pontos de depósitos de
resíduos na cidade. Após a reestruturação das entidades, o objetivo é melhorar
o serviço e promover campanhas de conscientização. O descarte correto dos
resíduos contribui com a diminuição da poluição, gera economia no consumo de
energia e água e diminui gastos com a limpeza urbana.
De acordo com o prefeito Robson Magela, o primeiro passo para que Araxá volte a
ser referência na coleta de materiais recicláveis foi oferecer condições dignas
de trabalho aos catadores. “Esse foi um compromisso que fizemos com esses
trabalhadores e com a população. Hoje, todas as quatro associações têm
condições de realizar um trabalho melhor e gerar renda aos seus cooperados.
Agora, o nosso objetivo é organizar ainda mais o trabalho e promover campanhas
de conscientização com a população”, destaca o prefeito.
Catadora há vários anos, Reilda Maria, da Foco Ambiental, conta que antigamente
eles não tinham condições dignas de trabalho e que hoje tudo ficou mais fácil.
“Há muito tempo a gente vivia desprezado, sem ninguém para dar a mão para
gente. E hoje a gente tem isso tudo e muito mais. Esse auxílio da prefeitura
foi muito importante para nós, pois agora estamos debaixo de um teto, não
estamos mais no sol, chuva, no tempo. Hoje temos a oportunidade de trabalhar
com dignidade, coisa que a gente nunca teve”, destaca.
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