Depois da Sexta-feira Santa, a produção de caixões aumentou e, mesmo estando na lista dos quinze países com maiores taxas de desemprego, há inúmeras vagas de emprego no setor.
“A demanda mais do que dobrou, e estamos fazendo tudo que a gente pode para aumentar a produção para conseguir atender todo mundo”, diz o presidente da Godoy Santos.
De acordo com a empresa Godoy Santos, março foi assustador mas abril deve ser ainda mais intenso na produção, principalmente porque a média móvel de mortos chegou a 3125 mil. Em um momento que as empresas estão fechando pela falta de condições de pagar aos funcionários, as funerárias aumentaram as contratações.
Além disso, já houve até mesmo o aumento da carga horária acompanhada com a suspensão das férias. Godoy argumentou que passaram a oferecer somente 2 dos 45 modelos disponíveis para que consigam acelerar ainda mais o processo de produção, já que não estão dando conta.
“Tá bem esquisito, tá todo mundo ressabiado. Cidades que tinham três, quatro óbitos por mês, de repente, têm oito, dez, e esse número fica constante. Isso assusta.”
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