O
Estado de Minas Gerais (MG) poderá ter mais uma região reconhecida pela
produção tradicional do queijo Minas Artesanal. A área, denominada “Entre
Serras da Piedade ao Caraça”, está em fase de caracterização — primeiro passo
para o reconhecimento oficial. O local abrange seis municípios da região
central do Estado: Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Rio Piracicaba,
Bom Jesus do Amparo e Caeté. Há cerca de um ano,
o levantamento está sendo conduzido pela Emater-MG, empresa vinculada à
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Atualmente,
Minas conta com oito regiões já reconhecidas como produtoras desse tipo de
queijo: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serras
da Ibitipoca, Serro e Triângulo Mineiro. A principal característica de
distinção do queijo Minas Artesanal de outros é a adição do “pingo”: fermento
natural extraído do soro da produção de queijo do dia anterior. Ele proporciona
singularidades no aroma, sabor, odor e textura. Na região do Serro, alguns
produtores substituem o pingo pela “rala”, que é a porção ralada do próprio
queijo artesanal. Contudo, como cada região é única, é comum ocorrerem
diferenças sensoriais entre os produtos, como no modo de prensar ou enformar o
queijo.
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