É fundamental ouvir bem
para levar uma vida saudável na velhice
Nestes tempos difíceis em que vivemos, é preciso, acima de tudo, cultivarmos a alegria do convívio com familiares e amigos, e estarmos conectados ao mundo. Para quem chegou aos 60 anos, os desafios são ainda maiores: aceitar as limitações que a idade impõe e saber envelhecer. Para isso, é fundamental manter uma boa audição. Só assim é possível participar das conversas, curtir uma boa música e assistir a um programa na TV. A surdez é uma das mais cruéis dificuldades que afetam o dia a dia do idoso porque pode afastá-lo da vida em sociedade.
Com o passar do tempo, as células
auditivas se degeneram devido ao desgaste natural do corpo. Mas não é
só. Hábitos ruins que cultivamos ao longo da vida, como o contato
frequente com sons altos e ambientes barulhentos, podem agravar o
processo de perda auditiva, que é contínuo. Quanto mais essas células
são perdidas, maior é a dificuldade auditiva. E pessoas que não
escutam bem podem ter problemas de relacionamento, preferindo o
isolamento, que pode levá-las à depressão e até à demência.
"Ainda percebemos uma
forte resistência dos idosos em admitir a perda auditiva. Muitos
relutam durante vários anos. Com isso, o convívio em família fica mais
difícil. E entre casais, é um fardo pesado para o marido ou a
esposa ter de conviver com alguém que finge simplesmente que a
dificuldade de ouvir não existe. Por isso, é importante tentar convencer
esses idosos a buscar tratamento. E para tal, o tratamento é a adaptação
de aparelhos auditivos, que traz melhorias significativas na
comunicação e na qualidade de vida", afirma a fonoaudióloga Rafaella
Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções
Auditivas.
O processo de perda
auditiva é diferente em cada indivíduo. Depende de vários fatores,
inclusive genéticos. No entanto, depois dos 65 anos, a perda auditiva,
conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o
melhor é procurar um médico otorrinolaringologista aos primeiros sinais
de dificuldade para ouvir.
"O uso diário do
aparelho auditivo e o apoio da família são essenciais para que o
idoso reduza a dependência e resgate a autoestima. Infelizmente, muitas
vezes, quando se procura tratamento, o caso já ficou grave. A
perda de audição é lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, se
não for tratada, atinge um estágio mais avançado", explica a
fonoaudióloga da Telex.
Cabe ao médico otorrinolaringologista examinar o paciente e ao fonoaudiólogo avaliar a
audição e indicar qual tipo e modelo de aparelho auditivo é o mais indicado para cada caso.
"Cuidar da saúde
auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo. E na área
auditiva, a tecnologia cada vez mais avançada é uma grande aliada. Os
modernos aparelhos auditivos digitais, bem pequenos, otimizam a
audição, sem constrangimentos, e facilitam, inclusive, a interação com o
mundo virtual, por meio de conexão sem fios com laptops, celulares
e outros eletrônicos", conclui a especialista.
Sintomas que
podem indicar os primeiros indícios de perda auditiva:
- Assistir à TV em volume mais alto do que as outras pessoas da casa, pedindo
constantemente para aumentar o som;
- Não ouvir quando é chamado por uma pessoa que não está à sua frente ou que se
encontra em outro cômodo;
- Comunicar-se com dificuldade quando está em grupo ou em uma reunião;
- Pedir com freqüência que as pessoas repitam o que disseram;
- Ouvir as pessoas falando como se elas estivessem sussurrando;
- Ficar embaraçado ao não entender o que outro diz pelo telefone;
- Dificuldade em comunicar-se em ambientes ruidosos, como no carro, no ônibus ou em uma
festa;
- Fazer uso de leitura labial durante uma conversa;
- Família e amigos comentam que você não está ouvindo bem;
- Se concentrar muito para entender o que as pessoas falam.
Mais informações:
Assessoria de imprensa da Telex Soluções Auditivas
Ex-Libris Comunicação Integrada
Cristina Freitas (21) 99431-0001 -
cristina@libris.com.br
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