quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Outubro Rosa: diagnóstico tardio de câncer de mama pode implicar em tratamento mais longo

 


O INCA estima que ocorreram mais de 65 mil novos casos em 2020. A radioterapia é um dos tratamentos indicados para o câncer que tem a maior taxa de mortalidade entre mulheres no país. 

Prevenção é a palavra-chave contra o câncer de mama, tipo que mais mata mulheres no Brasil. E no mês dedicado aos cuidados preventivos - o Outubro Rosa - especialistas alertam que o diagnóstico intermediário ou tardio, pode implicar em um tratamento mais longo e, com isso, aumentar as chances de intercorrências e efeitos colaterais.


Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que, em 2020, foram 66.280 mil novos casos e 18.068 mortes de mulheres pela doença. A taxa de mortalidade é considerada alta, justamente, por causa do diagnóstico tardio.


“As mulheres devem fazer exames regulares, como mamografia e ultrassom mamário, além do autoexame. É também importante observar o aspecto do seio e marcas na pele”, recomenda o médico Miguel Torres, presidente do Instituto de Radioterapia São Francisco. 


Segundo o médico, esses exames ajudam a detectar irregularidades na mama, como um possível tumor. “O sucesso do tratamento tem ligação direta com a descoberta do tumor em sua fase inicial. Por isso, esses exames são tão importantes”, explica o médico, ressaltando que o ultrassom pode ser feito em mulheres mais jovens, enquanto a mamografia tem indicação a partir dos 40 anos.


Além dos exames, as mulheres podem prevenir a doença adotando um estilo de vida saudável. “Cigarro e sedentarismo são fatores de risco para todo tipo de câncer, incluindo o de mama. As pessoas precisam se cuidar, alimentando-se bem e fazendo atividade física regularmente”, orienta o médico.


Após o diagnóstico


No caso de descoberta de um tumor maligno após a confirmação da biópsia, o tratamento será diferenciado para cada caso, podendo incluir sessões de quimioterapia e radioterapia. “Os tratamentos são divididos em dois tipos de terapias: local e sistêmica. A primeira inclui a cirurgia e a radioterapia. Já a sistêmica trabalha com medicações orais ou pela corrente sanguínea, como é o caso da quimioterapia, capaz de atingir as células cancerosas em qualquer parte do corpo”, afirma o radio-oncologista.


A radioterapia é amplamente empregada no tratamento dos tumores de mama. “Pode ser utilizada de forma intra-operatória - durante o procedimento cirúrgico, ou após as cirurgias mamárias, quando ela deve proteger a mama do ressurgimento do tumor”, explica Torres.

 

Sobre o IRSF


Há mais de 40 anos curando pessoas e contribuindo para o bem estar, o Instituto de Radioterapia São Francisco é reconhecido pela inovação e pioneirismo em radio-oncologia e radioterapia. Seu corpo clínico é composto por médicos especialistas em radio-oncologia com grande experiência e, constantemente incorpora novos médicos que trazem a inovação. Tem como missão levar excelência técnica em radioterapia e tratamento humano para todos e faz isso oferecendo acessibilidade. Realiza tratamentos convencionais, com conformação tridimensional, IMRT - irradiação com intensidade modulada e braquiterapia. Foi responsável por realizar, de forma pioneira em Belo Horizonte, diversas técnicas tais como o hipofracionamento em câncer de mama. É certificado pelo Ministério da Saúde em excelência em controle de qualidade.

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