Odiado por uns e amado por outros,
horário de verão termina domingo
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
VAI TERMINAR O HORÁRIO DE VERÃO:
DISTRITO INDUSTRIAL DE ARAXÁ:
Revitalização do Distrito Industrial de
Araxá é debatida
O deputado Bosco participou, na quarta-feira, 15,
de uma reunião na Associação Comercial de Araxá (Acia) para tratar da
revitalização do Distrito Industrial. No encontro participaram representantes
da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Codemig,
responsáveis pelo Programa de Revitalização e Modernização de Distritos
Industriais. O plano, inédito e estratégico, visa alavancar o desenvolvimento
industrial em Minas Gerais, tornando o Estado cada vez mais atrativo e dotado
de melhores condições de competitividade para a indústria. Na reunião a Fiemg
apresentou o cronograma de como será a revitalização do Distrito Industrial.
Além disso, apresentou um planejamento que será encaminhado à Codemig, que
esteve representado pelo assessor da Diretoria de Fomento à Indústria Criativa,
Fernando Mascarenhas. Um próximo encontro será realizado com os empresários
representantes das empresas instaladas no Distrito. Nesta fase eles vão
apresentar as demandas e os pontos mais críticos do local. Com estas
informações a Fiemg e a Codemig apresentarão o plano de ação a ser executado. O
presidente da Acia, Emílio Neumann, coordenou a reunião e destacou a
importância deste projeto para Araxá. “Nosso objetivo é apoiar o empresário e
este plano veio numa ótima hora e é de suma importância para angariarmos mais
recursos para nossa cidade”, avalia. Bosco ressaltou que a decisão de Araxá
estar no Programa de Revitalização foi uma conquista muito importante. “Não
medimos esforços para, junto ao Governo do Estado, conseguir que estivéssemos
neste programa. Com isso será possível fortalecer a classe empresarial”,
frisa. Quando foi lançado, em 2015, Araxá não havia sido contemplada no Programa,
mas após intervenção do deputado, o Governo atendeu a reivindicação. Todos os
municípios que terão seus DIs estudados nessas fases receberão um relatório com
as informações levantadas. A terceira etapa envolverá a análise dos distritos
selecionados como prioritários. A quarta fase compreenderá a proposição do
Plano Diretor de Revitalização dos distritos selecionados. Por fim, o quinto
momento consistirá na execução desse planejamento, abarcando itens como
qualificação de fornecedores, serviços de apoio à indústria, desenvolvimento
das cadeias produtivas, infraestrutura, segurança, meio ambiente e atração de
investimentos.
TEM DISCO NOVO NA PRAÇA:
Com composições de Tarcísio Cardoso, Érick e Dinei lançam novo CD
Acabou de sair do ‘forno’ o mais recente trabalho musical da dupla sertaneja araxaense Érick e Dinei. O novo CD intitulado ‘ Raiz e Paixão’, foi gravado no ‘Studio Bass’ e conta com 20 melodias, todas inéditas e a maioria compostas pelo polivalente e talentoso araxaense Tarcísio Cardoso. São letras e melodias bem harmoniosas que retratam com leveza e poesia histórias e causos de amor e paixão vividos no universo sertanejo. O novo trabalho muito bem interpretado nas vozes gêmeas de Érick e Dinei já está a disposição no mercado de Araxá e certamente é uma boa opção de presente de natal para quem aprecia a boa música que fala e reverencia as coisas e belezas do sertão e do coração. Em entrevista ao JORNAL INTERAÇÃO, o cantor, músico e compositor Érick que também ao lado de Dinei são produtores musicais e com estúdio próprio, disse que, “ esse é um trabalho muito especial, pois foi concebido com muito carinho e dedicação. Com muita competência e sensibilidade, o poeta e compositor Tarcísio Cardoso nos presenteou com essas belas e bem elaboradas canções e certamente o resultado final está superando todas as expectativas e a gente espera que o público também aprove e goste do disco.” Érick além de compositor e cantor também tem vaias músicas gravadas por artistas renomados no cenário nacional como Rio Negro e Solimões e Gian e Giovani.
Telescópio russo de alta tecnologia
começa a operar este mês em cidade mineira
O telescópio russo que
está sendo montado no Observatório do Pico dos Dias, em Brazópolis (MG),
começará a operar no fim deste mês. Segundo o Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), o processo de montagem, que
começou em novembro do ano passado, está na reta final. O telescópio será
voltado para o monitoramento de lixo espacial e para diagnosticar possíveis
colisões com a Terra. A sua instalação é resultado de um acordo assinado em
abril do ano passado com a Agência Espacial Russa, que se comprometeu com um
investimento estimado em R$10 milhões. Em contrapartida, o Brasil ofereceria
estrutura para operação do equipamento, além de arcar com os custos de energia
e internet, entre outros. A parceria faz parte da segunda etapa de uma pesquisa
desenvolvida pela Rússia, que já tem em seu território um telescópio voltado para
o mapeamento de lixo espacial. Os russo buscavam um parceiro do Hemisfério Sul
e encontraram condições favoráveis no Observatório do Pico dos Dias, que é
gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica, vinculado ao MCTI. A
posição geográfica é um dos fatores que contribuiu para a escolha do local. Os
telescópios no Brasil e na Rússia estarão em uma posição que possibilitará a
captura de imagens complementares. Além disso, a região tem um céu que favorece
a observação. O Observatório do Pico dos Dias está situado a cerca de 1,8 mil
metros de altitude. Ele já tem mais quatro telescópios. O equipamento russo
será o mais avançado em funcionamento no Brasil. Com 75 cm de abertura, ele
terá campo de visão mais abrangente e será capaz de mapear área maior que
qualquer outro instalado em solo nacional. Um dos benefícios da parceria para o
Brasil é permitir que ele possa se preparar melhor para o lançamento de
satélites, uma vez que terá dados mais detalhados dos percursos do lixo
espacial. Há inúmeras peças grandes viajando na órbita da Terra e suas
trajetórias precisam ser observadas para prevenir um impacto que pode ser
destruidor. Atualmente, para colocar em órbita um novo equipamento, o Brasil
precisa seguir recomendações da Nasa, a agência espacial norte-americana. No
entanto, a agência não fornece informações detalhadas. Com o novo telescópio,
haverá mais elementos para escolher a melhor órbita. As imagens geradas pelo
equipamento também vão contribuir com a pesquisa brasileira, favorecendo
estudos sobre asteroides, cometas e estrelas. Todos os dados e fotos ficarão
disponíveis para a comunidade científica. Os interessados precisarão fazer uma
requisição ao Laboratório Nacional de Astrofísica.
OS 70 ANOS DE TOSTÃO:
Maior artilheiro da história do Cruzeiro, craque Tostão celebrou
aniversário de 70 anos
O maior artilheiro da história do Cruzeiro com 245 gols em 383 jogos, o
craque Tostão – batizado Eduardo Gonçalves de Andrade – comemorou no último dia
25 de janeiro de 2017, quarta-feira
aniversário de 70 anos. Nascido em 25 de janeiro de 1947, em Belo Horizonte, o
ex-ponta-de-lança começou a jogar futebol profissionalmente pelo América, em
1963, quando tinha 16 anos. Nessa época, a Raposa contratou o promissor
jogador, que viria a se tornar grande ídolo do clube e a ser presença
importante na Seleção Brasileira. Por causa de uma bolada no olho esquerdo – em
dividida com o zagueiro corintiano Ditão num jogo pelo Torneio Roberto Gomes
Pedrosa, em 24 de setembro de 1969 –, Tostão sofreu descolamento da retina e
precisou parar de jogar futebol quatro anos mais tarde, mesmo tendo passado por
tratamento nos Estados Unidos. Da estreia em 1963 à despedida em 1973, Tostão
ficou conhecido pela excelente visão de jogo e pelo vasto repertório de lances.
Quem o acompanhou “in loco” pôde ver um atleta habilidoso, inteligente e de
grande capacidade de finalização. Canhoto, ele gostava de percorrer toda a
extensão de campo para participar da troca de passes da equipe e da construção
dos ataques. No Cruzeiro, Tostão vestia a camisa 8, enquanto o amigo Dirceu
Lopes, com quem fez parceria de muito sucesso, era o número 10. Foram eles os
líderes do time que encantou o Brasil em 1966, na épica conquista da Taça
Brasil sobre o Santos do Rei Pelé. No dia 30 de novembro daquele ano, a equipe
celeste recebeu o Peixe no Mineirão e ganhou de goleada por 6 a 2. Uma semana
depois, tornou a ganhar o confronto – dessa vez no Pacaembu, em São Paulo – por
3 a 2. Nessa competição, Tostão marcou quatro gols. A “era Tostão” ficou
marcada por grande supremacia do Cruzeiro em Minas Gerais. Com ele em campo, o
time estrelado ganhou por cinco vezes seguidas o Campeonato Mineiro: 1965,
1966, 1967, 1968 e 1969, sendo os dois últimos de maneObviamente
que as grandes atuações pelo Cruzeiro proporcionaram a Tostão lugar cativo na
Seleção Brasileira. Foram 36 gols marcados em 65 partidas vestindo a
amarelinha. Na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, o jovem de 19 anos anotou
o tento de honra do Brasil no revés por 3 a 1 para a Hungria, na fase de
grupos. No Mundial de 1970, disputado no México, o craque foi improvisado no
ataque, como espécie de pivô, e teve papel tático fundamental, abrindo espaço
para Jairzinho e Pelé se aproximarem das metas rivais. Com a camisa 9, Tostão
fez dois gols no triunfo por 4 a 2 sobre o Peru, pelas quartas de final
da competição. Na decisão da Copa de 1970, contra a Itália, Tostão foi o
responsável por roubar a bola no campo de defesa e iniciar a mais famosa troca
de passes da história do futebol. Com direito a show de dribles do volante
Clodoaldo e assistência precisa de Pelé, o lateral Carlos Alberto Torres,
falecido em 2016, bateu cruzado no canto direito do goleiro Dino Zoff e fechou
a vitória brasileira em 4 a 1. Uma curiosidade é que Tostão sempre recusou
prêmios oferecidos pelo governo federal aos campeões de 1958, 1962 e 1970 por
compreender que dinheiro público só pode seria gasto com a população de modo
geral. Por conta dessa conduta, acabou recebendo críticas de ex-colegas de
Seleção.
Dr. Eduardo
As complicações causadas pela bolada no olho esquerdo interromperam a trajetória de Tostão no futebol. Aos 26 anos, depois de curta passagem pelo Vasco, o jogador anunciou o fim da carreira. Ele havia sofrido, à época, novo descolamento de retina e passou pelo mesmo tratamento em Houston, nos Estados Unidos. A orientação do médico Roberto Abdalla Moura, responsável pelas cirurgias (em 1969 e 1973), era que o atleta deixasse de jogar, pois corria o risco de ter uma recidiva.ira invicta. Tostão, então, partiu para um novo caminho: o da medicina. No livro Tempos vividos, sonhados e perdidos: Um olhar sobre o futebol, ele conta que em 1974 – quatro anos depois de ter sido titular da Seleção Brasileira tricampeã mundial – conseguiu aprovação para os cursos de medicina, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e fisioterapia, da Faculdade de Ciências Médicas.
“(...) Escolhi a medicina por várias razões. Tinha uma grande curiosidade de entender e conhecer os segredos do corpo, da alma, da vida e da morte. Mas aprendi nos livros de Dostoiévski, Sartre, Camus, Machado de Assis, Hermann Hesse, Freud e outros, e nas poesias de Pessoa e Drummond, muito mais da vida e da morte do que na medicina e na dissecação de cadáveres (...)”.
“(...) A profissão de médico é sedutora, traz prestígio social e possibilita ajudar as pessoas, além de interferir na doença e no destino dos pacientes. Sentia-me importante como ser humano. Tinha também uma boa relação pessoal com médicos e com pessoas ligadas à profissão. Era o início da descoberta de um novo mundo (...)”.
Tostão cursou medicina na UFMG de 1975 a 1981. Posteriormente, tornou-se professor da Faculdade de Ciências Médicas e médico da Santa Casa. Por 20 anos, dedicou-se exclusivamente à área da saúde e teve pouco tempo para acompanhar futebol. Somente no fim da década de 1990 é que largou a medicina para virar cronista esportivo.
Cronista esportivo
O intelecto de Tostão também foi aproveitado em análises futebolísticas. Por muitos anos, o ídolo do Cruzeiro foi colunista do Estado de Minas, cujos textos viraram referência na parte acadêmica do jornalismo. Atualmente, ele escreve duas vezes por semana para a Folha de S. Paulo e costuma analisar esquemas táticos, filosofias de jogo e assuntos relativos à Seleção Brasileira, entre outros temas. Além de Tempos vividos, sonhados e perdidos: um olhar sobre o futebol, lançado em 2016, Tostão publicou em 1997 a obra Tostão – Lembranças, Opiniões e Reflexões sobre Futebol.
Tostão
Nome: Eduardo Gonçalves de Andrade
Dr. Eduardo
As complicações causadas pela bolada no olho esquerdo interromperam a trajetória de Tostão no futebol. Aos 26 anos, depois de curta passagem pelo Vasco, o jogador anunciou o fim da carreira. Ele havia sofrido, à época, novo descolamento de retina e passou pelo mesmo tratamento em Houston, nos Estados Unidos. A orientação do médico Roberto Abdalla Moura, responsável pelas cirurgias (em 1969 e 1973), era que o atleta deixasse de jogar, pois corria o risco de ter uma recidiva.ira invicta. Tostão, então, partiu para um novo caminho: o da medicina. No livro Tempos vividos, sonhados e perdidos: Um olhar sobre o futebol, ele conta que em 1974 – quatro anos depois de ter sido titular da Seleção Brasileira tricampeã mundial – conseguiu aprovação para os cursos de medicina, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e fisioterapia, da Faculdade de Ciências Médicas.
“(...) Escolhi a medicina por várias razões. Tinha uma grande curiosidade de entender e conhecer os segredos do corpo, da alma, da vida e da morte. Mas aprendi nos livros de Dostoiévski, Sartre, Camus, Machado de Assis, Hermann Hesse, Freud e outros, e nas poesias de Pessoa e Drummond, muito mais da vida e da morte do que na medicina e na dissecação de cadáveres (...)”.
“(...) A profissão de médico é sedutora, traz prestígio social e possibilita ajudar as pessoas, além de interferir na doença e no destino dos pacientes. Sentia-me importante como ser humano. Tinha também uma boa relação pessoal com médicos e com pessoas ligadas à profissão. Era o início da descoberta de um novo mundo (...)”.
Tostão cursou medicina na UFMG de 1975 a 1981. Posteriormente, tornou-se professor da Faculdade de Ciências Médicas e médico da Santa Casa. Por 20 anos, dedicou-se exclusivamente à área da saúde e teve pouco tempo para acompanhar futebol. Somente no fim da década de 1990 é que largou a medicina para virar cronista esportivo.
Cronista esportivo
O intelecto de Tostão também foi aproveitado em análises futebolísticas. Por muitos anos, o ídolo do Cruzeiro foi colunista do Estado de Minas, cujos textos viraram referência na parte acadêmica do jornalismo. Atualmente, ele escreve duas vezes por semana para a Folha de S. Paulo e costuma analisar esquemas táticos, filosofias de jogo e assuntos relativos à Seleção Brasileira, entre outros temas. Além de Tempos vividos, sonhados e perdidos: um olhar sobre o futebol, lançado em 2016, Tostão publicou em 1997 a obra Tostão – Lembranças, Opiniões e Reflexões sobre Futebol.
Tostão
Nome: Eduardo Gonçalves de Andrade
Data de nascimento: 25/01/1947
Naturalidade: Belo Horizonte
Clubes: América
(1963), Cruzeiro (1963 a 1972) e Vasco (1972 a 1973)
Gols: Cruzeiro
(245), Seleção Brasileira (36), Vasco (7), Seleção Mineira (2), Seleção do Rio
de Janeiro (1) e América (1).
Títulos: Taça Brasil
(1966), Campeonato Mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969), Copa do Mundo
(1970), Copa Rocca (1971) e Taça da Independência (1972)
Artilharias: Mineiro
1966 (18 gols), Mineiro 1967 (20 gols), Mineiro 1968 (20 gols), Taça de Prata
1970 (12 gols) e Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970 - Zona Sul-Americana
(10 gols)
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