sexta-feira, 9 de junho de 2017

MESTRE ERNESTO ROSA - O CONTADOR DE HISTÓRIAS:




Historiador Ernesto Rosa, faz palestra em Patrocínio, sobre a ‘Formação do Sertão da Farinha Podre’

O SEBRAE e o Edulcafé, café de exportação de Patrocínio, patrocinaram a ida do historiador Ernesto Rosa a Patrocínio para falar sobre a formação da região do Triângulo e Alto Paranaíba. A palestra foi no auditório da Cafeteria do Cerrado. Na primeira parte do importante evento, que foi no sábado passado, Ernesto falou sobre a história da região, em seguida, seguiram-se os debates. Houve muitas perguntas que mostravam as ligações históricas entre Araxá e Patrocínio, cidades irmãs que construíram a história da região. Terminados os debates foi a hora da grande fila de autógrafos. O evento continuou com músicas, danças e violas. Foi uma importante tarde cultural em Patrocínio. O professor Ernesto Rosa, também é um dos conceiutados articulistas do JORNAL INTERAÇÃO e da REVISTA ARAXÁ.

LANÇANDO LIVRO EM ARAXÁ:



Afonso Borges lança livro de contos na livraria Nobel, em Araxá amanhã
                                                                             
                                                                              O mineiro Afonso Borges lança seu primeiro livro de contos “Olhos de Carvão”, pela editora Record. Criador do projeto Sempre Um Papo, que há 31 anos promove o encontro de escritores com o público para falar de suas obras, em 112 páginas, ele lança mão dessa larga experiência na literatura para trazer à tona pequenos contos fictícios, que trazem situações e lugares variados. Autor de três livros de poesia e um infantil, a linguagem poética é que dá unidade aos textos. Como se pode ler nos depoimentos de Alberto Mussa, Lya Luft, Ruy Castro, Mary Del Priore e Sérgio Abranches, Afonso Borges descobriu um estilo próprio, mesmo dedicando-se uma vida toda a livros e histórias de amigos escritores. 

O lançamento, com a presença do autor será nas seguintes cidades e datas:

10/6 - 18h - Araxá/MG - Livraria Nobel - R. Dom Jose Gaspar, 267, Centro. Logo após, às 19h30, ele faz mediação do debate com André Trigueiro, no Teatro Municipal, pelo projeto Sempre Um Papo.

19/6 - 19h - BH - Mercado Distrital do Cruzeiro - rua Opala S/N, Cruzeiro

20/6 - 19h - SP - Blooks SP - Shopping Frei Caneca, 569, 3 piso, Consolação

21/6 - 19h - RJ - Blooks RJ - Espaço Itaú de Cinema, Praia de Botafogo,  Botafogo

22/6 - DF - Restaurante Carpe Diem - SCLS 104, bloco D, loja 01, Asa Sul, Brasília


Sobre o autor

Afonso Borges é escritor, produtor cultural, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1962. É o responsável pela criação e curadoria do Festival Literário de Araxá - Fliaraxá - realizado, anualmente, desde 2012, no município mineiro. Desde 1986, dirige os trabalhos da AB Comunicação e Cultura, sendo o responsável pela criação, coordenação e desenvolvimento do “Sempre Um Papo. Trata-se de um dos projetos mais respeitados de incentivo ao hábito da leitura do Brasil, que promove a difusão do livro e seu autor. Já atuou em mais de trinta cidades de oito estados brasileiros, além de ter sido realizado durante um ano na Casa de América, em Madri, Espanha. Sob o comando de Afonso Borges, são mais de 6.000 eventos, com um público presente estimado em 1,7 milhão de pessoas. 

Afonso Borges faz colunas diárias de rádio há 11 anos, no programa “Mondolivro”, no ar, atualmente, pela Rádio Bandnews Fm. É colunista do portal “O Globo”. Em 2012, foi curador da Bienal do Livro de Minas Gerais. Escreve em jornais desde os 16 anos e já trabalhou, alternando  funções de colaborador, repórter e editor, em diversos jornais e  revistas. Colaborou, como jornalista e pesquisador, nos livros “Chatô – O Rei do Brasil” (Companhia das Letras), de Fernando Morais,  “O Desatino da Rapaziada – Jornalistas e Escritores em Minas Gerais” (Companhia das Letras), de Humberto Werneck.

Afonso Borges possui cinco livros publicados: o infantil “O Menino, o Assovio e a Encruzilhada”  (SESC Editora, 2016); “Retrato de Época” (poemas, 1980), “Bandeiras no Varal” (poema-plaquete, 1983), “Sinal de Contradição – Conversas com Frei Betto” (Ed. Espaço & Tempo, Rio de Janeiro, 1988), publicado também na Suíça (”Zeichen des Widespruchs”/Edition Exodus, Fribourg/1989) e na Argentina, e “Profecia das Minas” (poemas, 1993).


Orelha - “Olhos de Carvão”  - Por Alberto Mussa

É célebre o verso de Noel Rosa que diz “ninguém aprende samba no colégio”. E eu me arrisco a acrescentar: nem samba, nem literatura. 
Literatura é sobretudo vivência. Só depois de um profundo mergulho em livros é que se pode esperar a emersão de um autor, em poesia ou prosa. Escritor é apenas o leitor que escreve.
Afirmo isso a propósito da grata surpresa que foi ler os originais deste Olhos de carvão, de Afonso Borges, este grande amigo das letras brasileiras.
Poeta, com três volumes publicados, Afonso estreia pronto na ficção, demonstrando raro domínio do ofício de prosador. A construção ou depuração desse talento não se deve a nenhum colégio; não há nele nenhum ranço de academismos e modismos teóricos; não se encontra nada que sugira a preocupação de acompanhar a corrente.
O que se percebe em Afonso Borges é, primeiro, uma amplíssima bagagem literária; um convívio longo, íntimo e intenso com a arte narrativa. Seus pequenos contos passam por muitos lugares e exploram situações variadas. Não há um tema comum: o que lhes dá unidade é a persistência de um mesmo tom, e um mesmo ritmo. Posso dizer numa só frase: há um estilo aqui — que me parece único na literatura brasileira.
A linguagem, sempre poética, resvalando do plano real para o simbólico, dá aura singular à abordagem do assunto, que muitas vezes não passa de um flagrante, mais próximo da crônica que do conto tradicional. Outro trunfo de Afonso é saber mesclar linhas narrativas, alternando tempo ou espaço — técnica muito difícil de executar em dimensão tão curta, que se assemelha aos dribles do futebol de salão.
O leitor certamente encontrará outros méritos neste Olhos de carvão, porque se trata de algo muito original, obra de um autor que — por sua vasta cultura — soube encontrar a sua própria voz.

Depoimentos sobre “Olhos de Carvão”: 

“De onde Afonso Borges tirou essas histórias? 
Em que camadas invisíveis da realidade, secretas quartas dimensões ou sei lá o quê, elas se escondiam? Será que estavam acontecendo sob as nossas barbas, numa espécie de zona fantasma, sem que as percebêssemos?
Seja como for, só Afonso Borges poderia contá-las. Só ele tem a chave desse universo paralelo, em que homens e mulheres vivem histórias que parecem  acontecer numa suspensão química.
Mas, agora, solucionadas e reunidas em Olhos de carvão, todos nós poderemos palmilhar esse universo e, ao fim dele, descobrir um escritor.”  (Ruy Castro)

Um gênero tão difícil, tão ingrato. Mas não para Afonso Borges, que os abraçou com paixão e conseguiu criar algo novo: um estilo. E estilo marcado por um ritmo - quase cardíaco - que vai dos títulos à formulação das frases e dos parágrafos. Ritmo cuja repetição revela o domínio técnico do autor, reage a impessoalidade dos congêneres e faz da pontuação uma marca. Leem-se seus contos numa batida que é caminhada e música.  (Mary delPriore)

Como tantas vezes, com seu livro "Olhos de Carvão" Afonso Borges me surpreendeu. Como me surpreendeu trinta anos ou mais atrás ao apresentar seu projeto de reunir escritores e leitores. Lygia Fagundes, Nélida e eu e mais alguns nos comovemos e colaboramos apostando sem muito acreditar naquele menino mineiro idealista: resultou no belíssimo "Sempre Um Papo" que hoje nos prestigia.
Assim me surpreende com os excelentes contos de "Olhos de Carvão", bem escritos, bem tramados, encantadores e instigantes.  (Lya Luft)

Afonso Borges vive na literatura. Não sei se vive da literatura. Coleciona escritores e livros e transforma, ambos, em amigos íntimos. Afonso tem um papo manso, de mineiro, que transferiu para a mais aconchegante das for- mas de entrevistar autores, desde os desinibidos e confiantes aos tímidos e ensimesmados. Era apenas natural que Afonso escrevesse e que, na escrita, fosse breve como suas frases, mas com a densidade de sua vivência literária. Seus contos abrigam poesia, como breves epifanias: “aura índigo”, “misto de calma e pânico”, “os olhos de carvão”, “um nó, absoluto e impossível”, “túneis escuros de esperança e ódio”, “o olhar triste do mundo”. Tem linguagem própria, autêntica, inclusive nas referências a outros autores. Os contos começam cotidianos, como um caso mineiro, desses que se con-ta ao pé do fogo, com uma pinga boa rodando a roda. Mas não terminam cotidianamente. Como em todo bom conto, irrompe ora o inesperado, ora o apenas insinuado, um toque de mistério ou uma pitada de absurdo. Não raro o puro absurdo do cotidiano de nossos tempos. Afonso Borges é da linhagem dos contistas econômicos nas palavras. Autor de contos curtos e densos, que começam pequenos e terminam metafísicos. 
O conto é um gênero nobre da literatura, tratado com desprezo pela maioria dos editores no Brasil. Praticamente todos os grandes autores, em todos os tempos e lugares, foram exímios contistas: Machado, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Joyce, Hemingway, Tolstoi, Dostoyevski, DorisLessing, Virginia Woolf e cada um pode adicionar os autores de sua predileção. O Brasil, e Minas Gerais em particular, têm uma preciosa tradição no conto, basta lembrar Murilo Rubião, que só escreveu contos, Rubens Fonseca, SérgioSant’anna, Luiz Vilela, Lúcio Cardoso, Ivan Ângelo. Era natural que Afonso, colecionador de amigos escritores e livros, entrasse para a confraria dos contos. (Sergio Abranches)

APLICANDO NA SAÚDE DE ARAXÁ:




                   Com participação de receita própria de 19,53% aplicada em saúde, a Prefeitura Municipal de Araxá apresentou à Câmara de Vereadores o balanço das ações, procedimentos e dados numéricos equivalentes ao primeiro quadrimestre de 2017. O montante aplicado em saúde excede o que é determinado constitucionalmente (investimento de 15%) e reflete o aumento do trabalho na saúde pública municipal. O período foi marcado por capacitações, campanhas da vacinação, parcerias para realização de exames e atendimentos variados, ações educativas e empreendimentos. Entre a vastidão de planilhas apresentadas, o PAM totalizou 31.746 atendimentos no primeiro quadrimestre. O apoio diagnóstico também teve destaque com a realização de 2.248 ultrassonografias, 15.890 exames laboratoriais, 5.473 exames de raios-X e 195 tomografias. No segmento de Vigilância Sanitária, foram realizadas 378 inspeções variadas. As Unidades de Saúde registraram aumento nos atendimentos: 75,09% na Unisul, 56,14% na Unileste, 51,21% na Uninorte e 48,26% na Unisa. No segmento de fisioterapia, foram 7074 atendimentos e procedimentos realizados. Foram apresentados, ainda, dados do transporte de pacientes para Uberaba e Barretos. O serviço ocorre diariamente com três ônibus, duas vans, três veículos leves e três ambulâncias. Ao todo, foram transportadas 10.538 pacientes e acompanhantes nos quatro meses iniciais deste ano. O secretário de Saúde, Alonso Garcia, destaca que o investimento a mais do que o estipulado retrata as melhorias que estão sendo desenvolvidas. “A gestão municipal tem demonstrado esforço contínuo em melhorar a saúde pública. Em termos de estruturas físicas, o prefeito já autorizou fazer todo um trabalho de revitalização geral nas unidades de saúde. Sabemos que temos dificuldades. As medicações, que são um dever do Estado, é um exemplo. O município tem feito uma licitação paralela para darmos um suporte para atender nossa população.” “Na parte da UPA, temos licitados equipamentos, móveis e estamos na fase de programação de que umas das licitações feitas já sejam compradas e as outras que ainda estão para fazer que sejam agilizadas. Com a abertura do hospital da Unimed e da Casa do Caminho, teremos leitos suficientes para internações e, com isso, minimizaremos um pouco o sufoco do Pronto Atendimento Municipal”, analisa o secretário.

FACILITANDO A EDUCAÇÃO EM ARAXÁ:




Cadastramento Escolar 2018 em Araxá  poderá ser feito pela internet
                                                            O Cadastramento Escolar 2018 começa no próximo dia 12 de junho e vai até o dia 23. Os pais ou responsáveis pelas crianças, que farão seis anos até 30 de junho de 2018, devem fazer o cadastro dos alunos neste período. Também podem se cadastrar jovens e adultos que queiram retomar os estudos ou estudantes da rede particular interessados em se transferir para a rede pública de ensino. Além do cadastramento on-line, quem não tiver acesso à internet deverá procurar as Secretaria Municipal de Educação, as Escolas Municipais e Estaduais ou a Inspetoria de Ensino para fazer a inscrição. Não precisam fazer o cadastro on-line os alunos que estão frequentando o Ensino Fundamental e que vão mudar de Escola. Na unidade de ensino onde estão matriculados serão repassados a eles as informações necessárias para que efetuem a matrícula para 2018. A Secretária Municipal de Educação, Gessy Glória Lemos, informa que a inscrição é gratuita e está disponível no site da Secretaria de Estado da Educação www.educacao.mg.gov.br. O cadastramento vale tanto para as escolas municipais, quanto para as estaduais e “é muito importante”, observa a Secretária, “que os pais preencham o endereço corretamente porque essa informação é fundamental para garantia da vaga”. De acordo com a Secretária Gessy, em 2016, foram efetuados 1017 cadastros para crianças que completaram seis anos até 30 de junho deste ano, mas a expectativa é que esse número de inscritos aumente, em virtude do número de famílias que saem de outros municípios para fixar residência em Araxá, com filhos nesta faixa de idade. Gessy ressalta que essa informação passa por triagem da Comissão de Cadastramento Escolar, que é formada por servidores das esferas municipal e estadual. “Se detectar que os pais colocaram endereço falso, o cadastramento poderá ser revogado e a vaga não assegurada para o local onde foi feita a inscrição. O formulário eletrônico será disponibilizado aos pais pela Secretaria de Estado de Educação com todas as recomendações e o cadastramento é uma ferramenta para garantia de vaga numa escola próxima à residência do aluno”, acrescenta.