sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Paul Romer, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, vem ao Brasil;




Reconhecido como referência mundial da teoria que relaciona diretamente o legado da pesquisa tecnológica ao crescimento econômico de um país, Paul Romer, vencedor do Prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 2018, vem ao Brasil para participar da cerimônia de premiação da primeira edição do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia. Criada pela CBMM, empresa brasileira líder mundial no desenvolvimento de tecnologias e produtos do Nióbio, a premiação tem como objetivo incentivar a pesquisa científica e tecnológica no Brasil ao reconhecer o legado e a trajetória de acadêmicos e pesquisadores que contribuem para transformar a realidade do país por meio da ciência e da tecnologia. 

O economista americano recebeu o Prêmio Nobel, no ano passado, pela Teoria do Crescimento Endógeno, que integra a inovação tecnológica ao desenvolvimento de um país ao sustentar que investimentos em capital humano, inovação e conhecimento contribuem significativamente para o crescimento econômico. Romer também é responsável pelo conceito de Cidades Estatutárias e foi Economista-Líder do Banco Mundial.

A CBMM tem sua história diretamente ligada à inovação, pesquisa e desenvolvimento, tanto de processos como de produtos. Desde sua fundação, a Companhia investe em pesquisas e desenvolvimento de aplicações para a expansão do mercado mundial de Nióbio. Graças aos seus esforços permanentes, a CBMM liderou o crescimento exponencial do mercado de Nióbio de 1.000 toneladas ao ano, na década de 60, para 120 mil toneladas registradas em 2018.

A criação do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia reforça o compromisso da empresa de deixar um legado para o Brasil para além do desenvolvimento mundial do mercado de Nióbio. A CBMM acredita que o conhecimento científico e tecnológico gera contribuições econômicas, sociais e ambientais fundamentais para o desenvolvimento do país.  A cerimônia de premiação, que contará com palestra de Paul Romer, ocorrerá no dia 21 de agosto no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O evento é exclusivo para convidados.

Sobre o Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia
O Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia foi criado com o objetivo de reconhecer o legado de pesquisadores que contribuem significativamente para o desenvolvimento do Brasil. A categoria  Ciência visa congratular pesquisadores que colocaram o Brasil em destaque no cenário científico mundial, enquanto a categoria Tecnologia busca premiar profissionais cujos trabalhos tenham gerado impacto econômico, social e ambiental relevante para o Brasil, ao desenvolver aplicações práticas. Para concorrer ao Prêmio, os pesquisadores se inscreveram voluntariamente ou foram indicados por personalidades renomadas nas áreas de Ciências Exatas e Engenharias. Em sua primeira edição, o Prêmio recebeu 83 inscrições, vindas de todo o país. Os agraciados de cada categoria receberam o prêmio de R$ 500 mil cada. Mais detalhes sobre o Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia disponíveis em premiocbmm.com.br.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

CBMM;


CBMM realiza cadastro socioeconômico para aprimorar Plano de Ação de Emergência em Barragens




Em continuidade às ações previstas para o aprimoramento do seu Plano de Ação de Emergência em Barragens, a CBMM iniciaará, no dia 29 de julho, o cadastro socioeconômico  para identificação, qualificação e registro de todos os imóveis, edificações rurais, comerciais, públicas ou privadas, localizados no vale abaixo das barragens da Companhia, que não passa pela zona urbana de nenhum município. Este procedimento, recomendado pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, tem o objetivo de garantir a segurança dos moradores e atender às novas exigências da legislação sobre barragens. O cadastramento será realizado por agentes da “Integratio Mediação Social e Sustentabilidade”, com o apoio do Corpo de Bombeiros de Araxá. A Integratio é uma empresa especializada na consultoria de Projetos de Sustentabilidade, Gestão de Relacionamentos e Mediação Social, que atua facilitando o diálogo e as parcerias entre empresas, instituições, sociedade civil e autoridades. A CBMM reafirma que todas as suas barragens estão em condições estáveis, inclusive com fatores de segurança acima dos recomendados pelas normas técnicas e exigidos pela legislação vigente. As barragens passam por verificações técnicas periódicas, monitoramento e manutenções constantes, visando garantir o desempenho esperado e as condições de segurança. Mais do que cumprir as legislações vigentes, a CBMM reforça o seu compromisso com a segurança da comunidade e trabalha de forma proativa, junto aos órgãos competentes, na Gestão de Segurança de suas Barragens.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

CBMM:


Para dobrar o tamanho da empresa, CBMM vai investir 5 bilhões até 2025






O anuncio foi feito oficialmente na manhã do último dia 19 de julho ( sexta-feira), na sede da empresa em Araxá, pelo Diretor  Industrial, Rogério Contato, e pelo Diretor Comercial, Adalberto Parreira, durante reunião com a imprensa local. Notícia que o  JORNAL  INTERAÇÃO, já havia adiantado na edição  838 de 14 de junho deste ano.  O desafio de acordo com Rogério Contato, “se trata de um projeto arrojado de um plano de expansão, que já foi iniciado pela mineradora”.  De acordo com o Diretor Industrial, “a meta é dobrar o tamanho da empresa nos próximos seis anos.  Serão investidos neste período em torno de R$ 5 bilhões de reais, com o objetivo de ampliar a comercialização do produção no mercaado  de 90 mil toneladas por ano , para 130 mil toneladas de nióbio por ano. Com a nova estratégia, a CBMM também irá promover ações específicas para a comunidade araxaense, com foco nas crianças, jovens e adolescentes – gerações  que representam o futuro”.  Ainda de acordo com os diretores da mineradora,    “a CBMM vai  priorizar projetos,  iniciativas culturais e educativas que possam  fomentar a formação dessas novas gerações do futuro, buscando uma melhor qualidade de vida para as pessoas e a cidade de Araxá, levando-se em conta a saúde, educação, urbanbização e o meio ambiente, ”  disse Rogério Contato.  A CBMM, também informou que no ano de 2018, foram investidos mais de R$ 34,1 milhões no desenvolvimento social de Araxá;  R$ 9,1 milhões em saúde e R$ 28,3 milhões em cultura e educação.  Atualmente a  Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração responde pelo  abastecimento de 82% do mercado mundial de nióbio. A retormada de obras, serviços e geração de novos postos de trabalho na CBMM, se deu a partir  do ano passado ( 2018), após o mercado mundial  de nióbio ter sofrido uma retração significativa em 2016. Com o projeto de expansão em andamento, a direção da empresa pretende construir 14 novas  fábricas e com isso consolidar-se no pleno atendimento da demanda mundial do nióbio e também ampliar os investimentos agregados em pesquisas e novos projetos de aplicação de seu produto ( nióbio).  Ainda durante o encontro com representantes da imprensa araxaense, os diretores da CBMM apresentaram outros números relevantes, de ações, projetos e parcerias com o município de Araxá, entre eles  a distribuição de 1,4 milhão de mudas para recuperação ambiental em áreas da cidade. Finalizando, o Diretor Industrial da CBMM, Rogério Contato, agradeceu a presença de todos e disse que, “  nesta nova fase, a  companhia está buscando a diversificação do mercado com novas aplicações do nióbio como por exermplo, na  mobilidade elétrica,( baterias para véiculos  entre outros).   “O compromisso nosso com o mercado é muito forte, muito grande, e não há como fazer crescimento sem ter credibilidade”.


sexta-feira, 12 de julho de 2019

CBMM:


O adeus a Zé Duarte:










Morreu ex-prefeito e ex- deputado araxaense  José Duarte
                        Faleceu nó último dia 11 de julho ( quinta-feira ), na capital mineira, o ex-prefeito de Araxá e ex-deputado estadual, o advogado José Rodrigues Duarte, aos 83 anos.   Uma das últimas entrevista do saudoso Zé Duarte, foi feita pela edição de estreia da  REVISTA ARAXÁ  em dezembro e 2015. A companhe:
          “Na história dos 150 anos de Araxá, na minha visão, um dos fatos marcantes que certamente considero a maior revolução econômica da cidade, vou descrever agora. Ao assumir a presidência da  Associação Comercial e Industrial de Araxá (ACIA) no ano de 1969, passei a freqüentar São Paulo com certa regularidade à procura do Grupo Itaú, sabendo do interesse deles na exploração do fosfato natural. Ao ser nomeado prefeito de Araxá em 1971, pelo então governador do Estado de Minas Gerais, Rondon Pacheco, um vocacionado pela industrialização do Estado, as negociações com o Grupo Paulista (Itaú) no sentido da mineração do nosso fosfato se intensificaram. Ainda em ambiente de desilusão da população araxaense da época, contaminada por placas nas ruas esburacadas, pobreza, desemprego, desalento social, onde se espelhava aquela máxima: “Quem sair por último da cidade, apague as luzes”. E após as medidas preliminares, nós partimos para a capital mineira (Belo Horizonte), onde, ao lado de vários conterrâneos de Araxá, testemunhamos a assinatura de 100 milhões de dólares apara o financiamento do Complexo Araxá Fertilizantes – Arafértil (hoje Vale). Eram tempos de ditadura militar, tempos difíceis, e Araxá vivia um ambiente de descrença, pessimismo e desconfiança dos conterrâneos. Mas com aquela ação, recebemos, no gabinete da prefeitura de Araxá, o emissário da empresa com alguns pedidos entre os quais estavam: “precisamos de mão de obra urgentemente e 150 alqueires de terra para a implantação do Complexo Industrial em Araxá. Diante de eminente pedido, como prefeito, enviei em regime de urgência, à Câmara Municipal, um projeto de lei criando um centro de treinamento de mão de obra especializada, por intermédio de Fundação Educacional Agro Industrial, em convênio com o Programa Intensivo do governo Federal.
“Levanta casa, derruba casa”
                Pedreiros, eletricistas, encanadores, carpinteiros foram urgentemente preparados, treinados, diplomados e aptos para o trabalho que exigia o complexo de Araxá. O governador Rondon autorizou-me a negociar as terras da Hidrominas, abrindo o processo de compra e vende das mesmas. O ronco das pesadas máquinas dos caminhões fora de estrada, a movimentação dia e noite de trabalhadores egressos dos mais variados cantos do País assustavam os moradores da então pacata e humilhada Araxá, ainda sem água nas torneiras de suas casas, aguardando caminhões-pipa do DER com água do Barreiro. E tempo correu e surge o grande complexo industrial, com 6.000 empregos diretos e indiretos, mudando definitivamente a história econômica e social de Araxá. É oportuno relembrar que durante as negociações para viabilizar o empreendimento, exigimos a conciliação do projeto com o complexo hidrotermal do Barreiro. O governador Rondon exigiu o maior afastamento possível do complexo industrial do  Grande Hotel do Barreiro. Já na constituição de 1989, como constituinte, apresentei duas propostas sobre o assunto, ambas aprovadas e inseridas no teto constitucional. A primeira, obrigando a todas as mineradoras do Estado de Minas Gerais a recompor imediatamente as áreas mineradas e a segunda, o tombamento, para fins de conservação, do complexo  hoteleiro e hidrotermal do Barreiro de Araxá. (Art.84 das disposições constitucionais). A obrigação legal de fiscalizar o cumprimento da constituição e das leis também está prevista na própria constituição. O semblante cabisbaixo, sem esperança, humilhado de nossa gente mudou-se para um sorriso aberto, confiante e cheio de esperança. Confirmada a sábia sentença do saudoso jurista Sobral Pinto: “A esperança morre cinco minutos depois da morte”. Por isso essa minha visão de Araxá, em 150 anos de história, e também minha homenagem.”
(Reportagem Armindo Maia) -  FONTE:  Revista Araxá – dezembro de  2015 
 Em nota a Prefeitura de Araxá lamentou a morte de Zé Duarte e decretou luto por tres dias.
O sepultamento de José Rodrigues Duarte, foi em Belo Horizonte, onde viveu os últimos 6 anos ao lados da família.