sábado, 6 de fevereiro de 2021

Exportações do Agro Mineiro

 

Volume vendido por Minas Gerais para outros países foi o maior da última década

 

 


As exportações do agronegócio mineiro, em 2020, somaram US$ 8,7 bilhões, com o embarque de 12,7 milhões de toneladas de mercadorias – maior volume registrado na década. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, e copilados pela Gerência Técnica do Sistema FAEMG/SENAR/INAES.

 

A receita gerada pela venda de produtos do Agro Mineiro para outros países representou 33,2% de tudo o que foi negociado pelo estado no comércio exterior, em 2020. O resultado foi menor apenas do que o alcançado em 2011, quando as receitas ficaram em US$ 9,71 bilhões. As exportações do agronegócio mineiro representaram 8,64% das exportações do agronegócio brasileiro.

 

Quando comparado com 2019, o crescimento no volume de mercadorias embarcadas foi de 23,2%. A alta chegou a 10,4% na receita, frente ao registrado no ano passado. “Apesar de o coronavírus ter se tornado um problema mundial e resultado no fechamento de fronteiras em diversos países, em épocas variadas do ano, as exportações do agronegócio mineiro se mantiveram firmes e competitivas, registrando este crescimento expressivo”, diz o presidente do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, Roberto Simões. “A disponibilidade e qualidade dos nossos produtos e a taxa de câmbio favoreceram a competitividade, ainda que para algumas commodities o preço tenha se reduzido”, destaca.

 

 

 

Participação das exportações do Agro nas exportações totais de Minas Gerais

 

 

 

 

Produtos

 

Os produtos mineiros foram exportados para 172 países, sendo os principais compradores a China (US$ 2,27 bilhões, representando 26,3%); os Estados Unidos (US$ 896 milhões, 10,3%); a Alemanha (US$ 881 milhões, 10,2%); a Itália (US$ 403 milhões, 4,7%); e o Japão (US$ 3,8 milhões, 4,2%).

 

O Complexo Café (composto por café verde, torrado e seus derivados) teve a maior representação nas exportações do agronegócio mineiro no ano passado, chegando a 43,9% do total. Foram mais de 25 milhões de sacas embarcadas. Os resultados mostram que foi a melhor performance das exportações, tanto no valor quanto no volume, desde 2014.

 

Outros produtos que também tiveram forte participação nas exportações foram: Complexo Soja (20,7%), Complexo Sucroalcooleiro (12,2%) e Carnes (11,8%).

 

Mesmo com vacina, idosos devem continuar atividades adquiridas na pandemia

 

Covid-19 obrigou terceira idade a criar novas rotinas. Aprendizado on-line foi a solução para a aposentada Laura Coimbra, de 87 anos.

 

 


 Com a chegada da vacina contra a Covid-19, idosos estão esperançosos em voltar à normalidade e curtir a terceira idade com atividades ao ar livre e o contato com outras pessoas. Enquanto aguardam o lugar na fila de vacinação, aproveitam o tempo em casa para dar continuidade a atividades adquiridas durante o isolamento social, como aulas on-line. É o caso, por exemplo, da aposentada Laura Coimbra, de 87 anos, que, passou os últimos meses aprendendo e praticando Francês através do ensino a distância.

 

“Eu não tenho nenhuma intimidade com a tecnologia. Mas sempre quis aprender o Francês. Quando menina estudei na escola, e fiquei com uma base do idioma. A oportunidade de aprender pela internet tem sido maravilhosa”, relata a aluna, que promete continuar o curso, mesmo após a vacinação e a liberação do que a própria chamava ironicamente de “prisão domiciliar”.

 

Outra aluna, Lygia Martins Curzi, de 62 anos, também diz que vai continuar a fazer cursos on-line mesmo após o fim da pandemia para, principalmente, “exercitar o cérebro”, diz ela. “Tenho caso de doença de Alzheimer na família e gosto muito de viajar, então os cursos de idioma on-line me ajudam muito. Estou sempre aprendendo.”

 

Desde o início da pandemia, a professora de Francês, Lígia Travensolo, da escola “Francês com a Lígia, tem observado o aumento do número de alunos da terceira idade nas aulas do idioma. O crescimento da demanda fez com que ela, inclusive, ajustasse o formato das aulas, auxiliando os alunos, inclusive nas dificuldades com o uso da tecnologia.

 

“Tem sido uma experiência muito prazerosa dar aula para esse público. Eles são muito comprometidos e pontuais. As aulas individuais são bem aproveitadas e junto com o Francês a gente explica funções da tecnologia para aproveitarem ainda mais as aulas. ”

 

As aulas de francês disponibilizadas pela escola on-line possuem um método específico e individual, o que facilita o aprendizado para os alunos da terceira idade, já que a atenção é 100% voltada ao estudante. As inscrições para os cursos já estão abertas. Em razão da grande demanda pelos cursos on-line, a escola ampliou, em 2021, a oferta de cursos, passando a ministrar também inglês e alemão.

CBMM INFORMA: