sábado, 13 de fevereiro de 2021

Araxá tem 5 mil casos de Covid-19 e 53 mortes

 


Dados oficiais do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Araxá divulgados na noite de sexta-feira, dia 11 de fevereiro de 2021, o último boletim oficial, apontaram uma triste estatística; o município de Araxá contabilizou 5 mil casos de Covid-19.

Casos positivos:

 

Até agora, Araxá somou 5 mil casos confirmados de Covid-19;

4.378 pessoas estão recuperadas;

569 pessoas estão sendo monitorados;

53 pessoas foram a óbito vitimadas pela doença.




Ainda de acordo com o último Boletim oficial do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Araxá, a taxa de ocupação de leitos de UTI aumentou, passando para 92,86%. Uma situação preocupante, pois dos 14 leitos de UTI em Araxá, agora 13 estão ocupados, restando apenas um. A ocupação de leitos de UTI está assim ocupada por pacientes em relação à cidades da região: sete de Araxá, um de Campos Altos, um de Perdizes, dois de Santa Juliana, um de Coromandel e um de Pedrinópolis.

Em relação a ocupação dos leitos de enfermaria, a situação também preocupa. Hoje com o aumento de casos, a situação também está complicada. Com o aumento, a porcentagem passou para 90,91%  de ocupação. Agora Araxá de 20 leitos ocupados na enfermaria e apenas dois livres. Entre os pacientes internados na enfermaria para Covid-19 no município; 14 são de Araxá, cinco de Ibiá e um de São Roque.

 


CBMM INFORMA:

 


BAÚ DA HISTÓRIA: Vídeo compacto do desfile da Beija Flor em 1999 – Tema Araxá:

 ASSISTA:

O compacto em vídeo do espetacular desfile da Escola de Samba Beija-Flor 1999 – que homenageou ARAXÁ, sua história, lendas, cultura, mitos e riquezas naturais  




Tema: “Araxá - Lugar alto onde primeiro se avista o Sol

Intérpretes do samba enredo – Neguinho da Beija Flor e Belo

Música: Autores: Wilsinho Paz, Noel Costa e Serginho do Porto

Araxá, Araxá (obá, obá)
Paraíso hospitaleiro (bis)
Onde do alto
Se avista o sol primeiro

És fonte de conhecimentos pra ciência
Prova fiel da existência
Dos primitivos animais
Cenário onde índios e negros
Em luta constante
Contra bravos bandeirantes
O sangue fluía a todo instante
Nasceu enfim, São Domingos do Araxá
Um solo livre pra explorar
Uma nova colonização
Com a vinda do Ouvidor
Surge a libertação

Ana Jacintha de São José (É beija)
Josefa Carneiro de Mendonça (Rara beleza) (bis)
Josefa Pereira é força e fé (Que sedução)
A escrava Filomena (É fascinação)

Tem cheiro bom no ar
Este tempero nos convida a viajar
Quero renascer em tuas águas
Para prolongar a vida
Me hospedar no Grand Hotel
Do seu conforto desfrutar
Com sua genial arquitetura
A Beija-Flor em alto astral
Neste carnaval nos traz
Belo recanto de Minas Gerais

 





O enredo enaltecia a cidade mineira de Araxá, apresentada como o lugar do Brasil onde primeiro se vê o nascer do sol. Embalada pela busca de novas fontes de
investimentos, como apresenta o historiador Luiz Anselmo Bezerra (2018), a Beija-Flor buscou empreitar o modelo que diversas agremiações vinham seguindo: tornar seus enredos comerciais através de parcerias, em sua maioria, com instituições municipais e estaduais. Tal estratégia, no contexto dos desfiles do Grupo Especial de 1999, foi levada a cabo por inúmeras escolas, de maneira direta (cujo resultado são os clássicos “enredos CEP”, caso do Salgueiro, que homenageou o aniversário de 450 anos da cidade de Natal, ou da Vila Isabel, que cantou a história, os festejos, as belezas naturais e os sabores de João Pessoa) ou indireta (quando um determinado lugar é exaltado enquanto peça para se completar uma narrativa maior, não presa a aspectos turísticos – caso do enredo que Rosa Magalhães criou para a Imperatriz Leopoldinense, escola que originalmente buscou investimentos na Holanda – mas o dinheiro europeu jamais chegou a Ramos).

Mas apesar do magnífico e rico desfile com detalhes, e história muito bem contada e cantada, não conseguiu o título. A Beija Flor com o tema Araxá, perdeu o carnaval de 1999 por meio ponto para a Escola Imperatriz Leopoldinense.

Mas mesmo assim vale a pena ver e rever o desfile da Beija Flor.

Confira o vídeo a baixo:

VÍDEO: Compacto – Youtube –(postado por Geração Carnaval)


 ASSISTA O VÍDEO AGORA:

 

 



CBMM INFORMA:

 


Sesi em Araxá oferece vagas para cursos de dança sem taxa de matrícula

 




Escola de Cultura do Serviço Social da Indústria (Sesi) em Araxá está com vagas abertas para cursos presenciais de hip hop, ballet e jazz. A matrícula equivale ao pagamento da primeira mensalidade. As vagas são limitadas. Para industriário e dependente, há desconto de 10% nas parcelas.  

Devido à determinação da Vigilância Sanitária, as aulas iniciarão nos próximos dias somente para alunos a partir de 12 anos. No entanto, o interessado abaixo dessa idade pode garantir a vaga se inscrevendo.

As turmas serão divididas conforme faixa etária. A mensalidade varia entre R$ 40 e R$ 70. A abertura das turmas está sujeita ao número mínimo de alunos. O término dos cursos está previsto para o fim deste ano.

Para se inscrever, é preciso se dirigir à secretaria da unidade do Sesi em Araxá, portando CPF e RG do interessado e do responsável, se for o caso, comprovante de endereço e uma foto 3x4 do aluno. Para ganhar os 10% de desconto na mensalidade, é necessário apresentar o holerite para comprovar o vínculo com a indústria.

As aulas presenciais estão suspensas desde março de 2020. Conforme o gerente da unidade integrada do Sesi e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Araxá, Jefferson De Campos Cordeiro, para o retorno, todos os cuidados contra a covid-19 estão assegurados.

“As salas já estão adaptadas. Seguiremos o distanciamento mínimo de 1,5 m entre os alunos. Vamos disponibilizar álcool gel nas dependências, mas pedimos que o aluno também traga o seu e que venha de máscara”, reforça o gerente. Os veteranos retornaram às salas de aula nesta segunda-feira (8).
 
O Sesi em Araxá fica na avenida Abrão José Bittar, 405, Jardim Residencial Bela Vista. Os telefones para contato são (34) 3662-3038 e (34) 3662-4194.

FOTO/DIVULGAÇÃO O bailarino, coreógrafo e diretor artístico da Balleto Cia de Dança Lucas Santana ministrará aulas de jazz e de ballet do Sesi

FOTO/DIVULGAÇÃO Instrutora dos cursos de jazz e de ballet do Sesi, a bailarina e coreógrafa Camilla Moura é também diretora da Balleto Cia de Dança

FOTO/DIVULGAÇÃO Com mais de 20 anos de experiência, a bailarina, coreógrafa e diretora artística da Styl Company, Paula Nogueira, estará à frente das aulas de hip hop do Sesi

Vinhos, azeites, cafés e queijos atraem turistas para diferentes regiões de Minas

 


Minas Gerais foi eleito como um dos destinos mais acolhedores do mundo de acordo com o ranking global do Traveller Review Awards 2021. Essa é a primeira vez que locais brasileiros estão na lista dos "dez mais". A hospitalidade dos mineiros, as riquezas históricas, as belezas naturais e as comidas típicas estão alçando voos internacionais. Nesse sentido, os incentivos do Governo de Minas à pesquisa agropecuária são fundamentais. 

Vinculada à  Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), por exemplo, colabora para alavancar o setor, gerando tecnologias para impulsionar o mercado de produtos tipicamente mineiros e torná-los cada vez mais conhecidos. Vinhos, azeites, cafés e queijos premiados em concursos fora do país são atrativos para turistas em várias regiões. 

Vinhos



Quando se trata de turismo do vinho, ou do enoturismo, o destaque vai para municípios do Sul de Minas e da região da Mantiqueira. A partir de pesquisas da Epamig, a tecnologia da dupla poda foi implantada em uma série de cidades e, hoje, é possível produzir vinhos finos de inverno, atrair visitantes e proporcionar experiências gastroturísticas encantadoras. A pequena Andradas, situada na microrregião de Poços de Caldas, já colhe bons resultados.

A Casa Geraldo é um exemplo de vinícola que possibilita ao turista conhecer as estruturas da propriedade, passear pelos vinhedos, experimentar vinhos premiados e aprender mais sobre técnicas de degustação da bebida. O sócio-proprietário, Luiz Henrique Marcon, lembra que, antes da pandemia, o espaço recebia cerca de mil visitantes por semana.

"A ideia é fazer com que nosso complexo promova a marca e que a gente consiga agregar mais valor aos nossos produtos. O enoturismo é muito importante porque ganhamos com a produção dos vinhedos e também vendemos a experiência com a viticultura", destaca.

O fundador da vinícola Stella Valentino, José Procópio Stella, também situada em Andradas, chama atenção para o fator impulsionador que o enoturismo causa em outras cadeias produtivas do município. Para ele, o vinho atua como um 'chamariz' que beneficia redes hoteleiras, restaurantes, artesãos e demais indústrias locais. 

"O vinho, por natureza, é um produto que chama turistas. Isso ocorre no mundo inteiro. Em Minas Gerais não é diferente, principalmente depois que começamos a produzir vinhos finos com o auxílio das tecnologias da Epamig. Creio que temos potencial para produzir vinhos em praticamente todo o estado, não só na Mantiqueira", enfatiza.

Azeites



Em 2008, a Epamig foi a responsável pela extração do primeiro azeite extravirgem brasileiro. O feito ocorreu no pequeno município de Maria da Fé, na Mantiqueira, e hoje a região conta com cerca de 200 olivicultores e 60 marcas de azeites destaques em circuitos gastronômicos, detentoras de prêmios nacionais e internacionais. 

O azeite também embala roteiros e desperta a curiosidade de turistas na região. Segundo o pesquisador da Epamig em olivicultura, Pedro Moura, grande parte dos produtores locais está focado no gastroturismo. O modelo de negócio consiste em equipar as propriedades para proporcionar aos turistas imersões completas na produção do azeite.

Em Poços de Caldas, o empresário Moacir Carvalho Dias administra a fazenda Irarema, que tem a maior parte de seus ganhos financeiros em decorrência do gastroturismo. O empreendimento é familiar e inclui restaurante, cafeteria e visitas à propriedade, fundada em 1870. 

De acordo com Dias, a fazenda recebe, em média, 500 visitantes por final de semana, mas o número chega a dobrar em feriados prolongados. Ele conta que dificilmente o empreendimento sobreviveria apenas com a venda de azeites em lojas e supermercados. A possibilidade de atrair visitantes maximiza os lucros, diversifica as fontes de renda e gera valor agregado ao produto final. 

"O que mais chama atenção dos turistas durante as visitas é o conjunto da obra. A gente faz um 'tour' didático por todo ciclo de produção do azeite: explicamos as etapas, mostramos como é fabricado, promovemos degustações, ensinamos como detectar azeites adulterados e instruímos o turista a sempre comprar azeites brasileiros”, explica. 

Café

Minas é o maior produtor de café do Brasil e possui o título de melhor café do mundo conquistado no Cup of Excellence, principal concurso internacional de qualidade da bebida. Em novembro de 2020, o grão produzido com a cultivar Paraíso H419 da Epamig, no município de Coromandel, alcançou o 1° lugar na 8ª edição do Prêmio Região do Cerrado. A saca com 60 quilos foi leiloada por R$ 20.717,00.

O reconhecimento concedido aos cafés mineiros desperta a atenção de turistas. Para a Q-Grader, Larissa Fassio, o gastroturismo do café tem o poder de transformar as pessoas por meio de estímulos dos sentidos. De acordo com a especialista, o entendimento além dos sabores presentes na xícara promove a valorização do trabalho e do empenho dos produtores.

"Caminhar por cafezais desperta o sentimento de pertencimento, de envolvimento com o processo produtivo como um todo. Faz com que o turista tenha mais consciência na hora de consumir o café. Como consequência, ele valoriza mais o grão e propaga a cultura. Tudo se liga, se encaixa e transforma para melhorar a vida das pessoas", reforça.

No Sul de Minas, principal região produtora do grão, um percurso de 35 quilômetros compõe a Rota do Café. O trajeto compreende os municípios de Carmo de Minas e São Lourenço e proporciona aos turistas uma experiência única em fazendas centenárias. Já em Patrocínio, maior município produtor de café de Minas e do Brasil, os turistas têm a possibilidade de visitar uma série de propriedades. 

Queijo 



Minas Gerais possui a mais antiga escola de laticínios do país, o Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), da Epamig. Fundado em 1935, ele contribui para a indústria brasileira de produtos lácteos com pesquisas, difusão de tecnologias e cursos técnicos e de capacitação. A empresa também mantém o Centro de Pesquisa e Treinamento em Queijos Artesanais em São João del-Rei, que dá suporte à cadeia produtiva de queijos de leite cru.

O produtor de queijos da Serra da Canastra, Rafael Soares, recebe turistas em sua propriedade e exibe, com orgulho, todo o processo de confecção de queijos, desde a ordenha até a comercialização em queijaria própria. "Ao atrair uma pessoa interessada em conhecer todo o processo produtivo de um queijo mineiro, eu consigo agregar valor ao meu produto final e não preciso passar por atravessadores que reduzem minha margem de lucro", observa.

Além da Serra da Canastra, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) reconhece como regiões produtoras de Queijos Minas Artesanais (QMA): Araxá, Campos das Vertentes, Cerrado, Mantiqueira de Minas, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro e Serras da Ibitipoca. 

Minas também possui regiões produtoras de Queijos Artesanais Mineiros (QAM) reconhecidas pelo IMA: Alagoa (Queijo Artesanal de Alagoa), Mantiqueira de Minas (Queijo Artesanal Mantiqueira de Minas), Serra Geral, Vale do Jequitinhonha (Queijo cabacinha) e Vale do Suaçuí (Queijo Artesanal do Vale do Suaçuí).


CBMM INFORMA: