domingo, 14 de fevereiro de 2021

Parques estaduais DE Minas Gerais serão fechados durante o Carnaval

 


Parques estaduais e demais unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) estarão fechadas para visitação entre os dias 12 e 17/2, data reservada no calendário para o Carnaval. A medida segue as diretrizes do Comitê Extraordinário Covid-19, do Governo de Minas Gerais, que suspendeu as comemorações da folia neste ano, no estado, para prevenir o contágio do coronavírus.

A suspensão foi oficializada pelo Executivo na Deliberação nº 125, publicada em 3/2 no Diário Oficial de Minas Gerais. Além do cancelamento das festividades, a norma também determinou que não haverá ponto facultativo aos servidores estaduais durante o Carnaval.  

As unidades de conservação voltam a funcionar em 18/2, seguindo os protocolos de segurança contra a covid-19, conforme a situação do município onde estão localizadas, no plano Minas Consciente.

Restrições

Atualmente, as 93 unidades de conservação gerenciadas pelo IEF funcionam com regras sanitárias de prevenção à covid-19, conforme estabelecido na última atualização do Minas Consciente, em 27/1. A reformulação autorizou o funcionamento de serviços não essenciais, entre eles atividades turísticas, eventos, atrativos culturais e naturais.

A visitação fora do período de Carnaval deve ocorrer com limitação de capacidade. Na onda vermelha, os parques podem receber até 50% de sua capacidade, 75% na onda amarela e 100% na onda verde, considerando a microrregião ou as deliberações municipais, caso sejam mais restritivas. No caso das unidades com grutas, em que há visitação estruturada, são adotados, também, critérios de limitação do número de pessoas com acesso às cavidades.

Divulgado Balanço do Agronegócio de Minas Gerais 2020

 

Valor Bruto da Produção agropecuária teve aumento de 27% em relação a 2019, sinaliza Seapa



A agropecuária de Minas Gerais passou pelo primeiro ano da pandemia de covid-19 com segurança alimentar, garantindo tanto o abastecimento interno, como também a exportação de seus excedentes para o mundo. Essa é a conclusão do Balanço do Agronegócio de Minas Gerais 2020, que acaba de ser lançado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Esta é a primeira edição do documento, que traz um consolidado de informações sobre o desempenho dos principais produtos agropecuários do estado em formato dinâmico, com infográficos e linguagem simples, de fácil entendimento. Indicativos
Reprodução

Dividido por cadeias produtivas, o Balanço traz uma série de indicativos como produção; produtividade; exportações; Valor Bruto da Produção (VBP); crédito rural; entre outros. Café, cana-de-açúcar, grãos, frutas, olerícolas, pecuária e silvicultura são algumas das cadeias produtivas que tiveram seus dados apresentados no documento.

O superintendente de Economia e Inovação Agropecuária da Seapa, Carlos Eduardo Bovo, explica que a proposta do Balanço do Agronegócio de Minas Gerais é trazer uma radiografia de como se comportou a agropecuária no estado, com base em dados de diversas fontes, como o Banco Central, IBGE, Conab, Emater-MG, entre outros.

“Esse documento foi produzido ao longo de todo o ano de 2020. Fomos analisando, trabalhando e montando todos estes recortes sobre os principais produtos da nossa cadeia produtiva. Agora em fevereiro, de posse dos dados relativos a janeiro, já iniciamos a produção do Balanço de 2021”, detalha o superintendente.

Lançamento

O Balanço foi lançado oficialmente durante transmissão on-line nessa quinta-feira (11/2), em cerimônia conduzida pela secretária de Agricultura, Ana Maria Valentini. Na oportunidade, ela lembrou o quanto o ano de 2020 foi desafiador para todos.

“Mas a agropecuária não passou um dia sequer sem produzir. Nossos produtores continuaram levantando de madrugada para assegurar o abastecimento da população. Os extensionistas da Emater-MG permaneceram orientando os agricultores; a Epamig continuou suas pesquisas e a aplicação de tecnologias; e, com o mesmo empenho, os servidores do IMA asseguraram a fiscalização e a segurança dos alimentos produzidos”, ressaltou. “Também se mantiveram firmes os nossos olericultores, fruticultores, produtores de ovos, leite e carne para que as nossas mesas continuassem fartas e abastecidas”, completou Ana Valentini.

De acordo com o subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, João Ricardo Albanez, os bons resultados só foram garantidos graças aos investimentos feitos no agro mineiro ao longo do tempo. “Nós tínhamos um histórico de desenvolvimento, dessa visão empreendedora dos produtores, o que, mesmo em um ano de crise, contribuiu para que os setores continuassem trabalhando e garantindo o abastecimento. Foi um ano de superação”, concluiu.

Números

Os dados disponíveis no Balanço do Agronegócio de Minas Gerais 2020 reforçam que este foi um ano de recordes no estado. O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária, que é o indicador que representa uma estimativa da geração de renda no meio rural, alcançou seu maior valor em Minas, com R$ 96,1 bilhões, um aumento de 27% em relação à 2019.

As exportações do agro mineiro também alcançaram números expressivos, conquistando o maior volume exportado da história e a segunda maior receita, com 12,7 milhões de toneladas e US$ 8,7 bilhões. O agronegócio foi responsável por 43,5% de todo o faturamento do estado.

Também houve recorde na safra de grãos 2019/2020, com um volume de 15,4 milhões de toneladas, o que equivale a um crescimento de 5,8% em relação à safra anterior. Foram 3,5 milhões de hectares de área plantada e um ganho de 4,7% na produtividade.

O crédito rural, financiamento destinado a produtores rurais cujas atividades envolvam a produção e/ou comercialização de produtos do setor agropecuário, chegou à marca de R$ 24,76 bilhões em Minas no período de julho de 2019 a junho de 2020. A quantia foi 15% maior que a registrada no mesmo período da safra 2018/2019.

Café, cana e grãos

Maior produtor de café do país, com participação em 54% do total nacional, Minas teve uma safra recorde em 2020, com 34,6 milhões de sacas beneficiadas apesar do atraso na colheita, devido às restrições impostas pela prevenção ao coronavírus. O volume foi 36,3% maior e a produtividade teve um aumento de 28,7% em comparação com o ano anterior.

Além disso, o café, carro-chefe da agricultura mineira, também se destacou na balança comercial, representando atualmente 39% da pauta de exportações do agronegócio do estado, com US$ 2,24 bilhões de receita e 12,5 milhões de sacas embarcadas.

A cana-de-açúcar, outro produto destacado pelo Balanço, sofreu uma redução de área em produção de 3,2% quando comparada à safra anterior. Apesar disso, graças a melhores condições climáticas apresentadas ao longo da safra e do uso de tecnologias, houve aumento 62,3% no volume exportado (3,7 milhões de toneladas) e 62,1% na receita (US$ 1,1 bilhão).

O complexo da soja também teve números expressivos em 2020, principalmente na exportação, que totalizou US$ 1,8 bilhão, um aumento de 20,8% em comparação ao ano anterior. O volume exportado chegou a 5 milhões de toneladas, incremento de 26,6%.

Frutas e olerícolas

Minas Gerais é o 4º maior produtor de frutas do Brasil, sendo que o estado abriga 128 mil hectares. A produção de frutas é bem diversificada, abastecendo o mercado interno e atendendo à demanda internacional. O VBP das Frutas atingiu uma receita de R$ 2,8 milhões em 2019, representando 7,97% do VBP agrícola de Minas.

As cinco principais frutas produzidas no estado foram laranja, banana, tangerina, abacaxi e manga. O estado ainda se destaca no ranking nacional com a maior produção de morango e marmelo, 2º maior produtor de abacate, laranja, limão e tangerina e 3º maior produtor de banana e abacaxi.

Minas também é o segundo maior produtor nacional de hortaliças, com uma área plantada superior a 130 mil hectares e volume produzido estimado em 4 milhões de toneladas, gerando cerca de 325 mil empregos diretos. Os produtores mineiros são líderes na produção de alho e batata, além de ocuparem lugar de destaque na produção das olerícolas mais importantes para o Brasil, como tomate, cebola, cenoura, brócolis e mandioquinha-salsa.

Pecuária

Dona do terceiro maior rebanho bovino do Brasil, a pecuária de Minas se destacou ao representar 36,5% do VBP do estado e, em 2020, houve crescimento de 20,9% em relação ao ano anterior, com uma receita de R$ 33,2 bilhões.

Correspondendo a 77% de todas as carnes exportadas, a bovina registrou um incremento de 7% no valor e de 4,4% no volume exportado, totalizando US$ 647,7 milhões e 154,3 mil de toneladas. A carne suína também teve bons números, com US$ 34,3 milhões e 18,3 mil toneladas, chegando a 77,5% de crescimento.

Silvicultura

Minas Gerais seguiu registrando a maior área coberta com espécies florestais plantadas do país, superando os 2 milhões de hectares, um crescimento de 0,8% em relação ao ano anterior, sendo sua quase totalidade de eucalipto.

A produção do estado chegou a R$ 4,4 bilhões (28,3% da receita nacional da silvicultura). Minas também é o maior produtor de carvão vegetal do país, respondendo por 86,8% do volume nacional.

FONTRE- AGÊNCIA MINAS 

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Governador Zema participa de reunião de governadores com presidentes do Senado e da Câmara

 

Foram discutidas medidas de combate à pandemia e pautas prioritárias do Congresso Nacional



O governador Romeu Zema participou, na manhã da sexta-feira (12/2), por videconferência, de uma reunião com os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, da Câmara Federal, Arthur Lira, e demais governadores de estados.

O objetivo do encontro virtual foi discutir o combate à pandemia no país e as pautas prioritárias do Congresso Nacional após a posse dos novos presidentes do Legislativo federal. 

Além do processo de imunização contra a covid-19 no país, foram debatidos, entre outros assuntos, a volta do auxílio emergencial, a retomada da economia e a necessidade de reformas estruturantes. Agência Minas

Romeu Zema visita uma das maiores produtoras de pão de queijo do Brasil, em Luz

 


O governador Romeu Zema esteve na manhã desta sexta-feira (12/2) em Luz, no Centro-Oeste mineiro, para cumprir agendas de trabalho que marcam a retomada do desenvolvimento econômico do estado. Zema visitou a empresa Maricota, uma das maiores produtoras de pão de queijo do país e uma das maiores exportadoras do produto no mundo. A fábrica está em processo de expansão.

A empresa está investindo R$ 50 milhões para a construção da sua nova indústria, também no município de Luz, que deve gerar 400 novos empregos. A previsão é a de que a nova fábrica seja inaugurada no próximo ano e tenha capacidade de triplicar a produção. Atualmente, são produzidas 50 toneladas de pão de queijo por dia. Além do produto carro-chefe, serão produzidas pizzas, empanados, lasanhas e outras massas.

"Fico muito satisfeito de ver empresas como a Maricota, que é exemplo para toda Minas Gerais, instalada em uma cidade de médio porte com uma indústria bem estruturada, que vende para toda Brasil e exporta levando o nome não só de Minas, mas de todo Brasil para fora. A ampliação da Maricota é fundamental para a região e para o município", afirmou o governador, que visitou as instalações da fábrica e a linha de produção do pão de queijo.

Zema ressaltou que um dos focos do seu governo é a atração de investimentos e geração de empregos, implementando, principalmente, políticas de desburocratização. Segundo ele, além dos avanços nas áreas da saúde, educação e segurança, a criação de postos de trabalho é fundamental para a dignidade da população mineira.

"O que o mineiro mais quer é emprego. O grande avanço que tivemos foi na atração de investimentos. Conseguimos nesses dois anos assinar com empresas investimentos de R$ 88 bilhões.  A economia de Minas tem se comportado melhor que a do Brasil", afirmou o governador, durante conversa com os diretores e funcionários da empresa.

Expansão

O diretor comercial da Maricota, Ronaldo Evelandi, afirmou que o objetivo da empresa é levar o produto típico de Minas para todo o mundo.

"Esta visita vem em um bom momento. Estamos muito felizes. Contamos com o apoio e incentivo do estado neste projeto. Vamos investir R$ 50 milhões e gerar 400 empregos diretos com o objetivo de produzir seis milhões de bolinhas de pão de queijo por dia, levando nosso produto para o mundo inteiro", disse Ronaldo.

Visitas

Ainda em Luz, o governador visitou o Palácio Episcopal da Assunção para conhecer a estrutura e o trabalho realizado pela entidade. Ele foi recebido pelo Bispo Diocesano de Luz, Dom José Aristeu Vieira, e demais autoridades da Diocese.

Zema também caminhou por algumas ruas do centro da cidade para conversar com comerciantes e ouvir as demandas deles e da população.

Também acompanharam as agendas do governador em Luz o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o deputado federal Domingos Sávio, o deputado estadual Fábio Avelar, e o prefeito do município, Agostinho Carlos Oliveira.


CBMM INFORMA:

 


Cartilha apresenta boas práticas de gestão de resíduos sólidos urbanos nos municípios mineiros

 


Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), desenvolveu um material sobre a gestão de resíduos sólidos urbanos. A cartilha de orientações é um guia completo sobre a gestão do lixo nos municípios mineiros. 

O objetivo é orientar os consórcios públicos, buscando eficiência e gestão para os interesses comuns. A formulação da política promove a proteção e a conservação do meio ambiente, além do desenvolvimento sustentável.

O subsecretário de Desenvolvimento Regional, Douglas Cabido, ressalta que o material é de extrema importância para os gerenciamentos regionais. “Queremos apoiar os consórcios públicos para um tema muito complexo para os municípios, em especial os pequenos. A dificuldade para executar de maneira sustentável é real. Nosso trabalho é dar uma visão mais eficiente na administração do lixo, organizando as cadeias produtivas e resultando em um município mais limpo”, destaca.
 

Novos padrões

Baseado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNSR), instituída em 2010, o incentivo ao alinhamento dos consórcios municipais busca novos padrões de desenvolvimento sustentável, englobando desde processos de planejamento até técnicas diversificadas que incluem reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento energético. 

“É sempre importante lembrar a realidade de Minas Gerais, onde 459 dos 853 municípios mineiros possuem população menor que 10 mil habitantes e apresentam grande desafio para implantação de uma gestão ambientalmente adequada dos seus resíduos sólidos urbanos. Acreditamos e incentivamos o consorciamento intermunicipal como chave para a universalização dos serviços de manejo e gestão desse tipo de resíduo. É um modelo capaz de garantir viabilidade técnica, ambiental e econômica destes sistemas”, diz o subsecretário de Gestão Ambiental e Saneamento da Semad, Rodrigo Franco.

Cooperação intermunicipal

Os consórcios públicos têm o papel de garantir maior eficiência na aplicação de recursos públicos na medida em que permitem a adoção de soluções conjuntas para o tratamento de temas que ultrapassam limites locais, as chamadas funções públicas de interesse comum. Para o caso de resíduos sólidos urbanos, a opção pelo consorciamento permite a adoção de soluções compartilhadas de longo prazo entre municípios vizinhos, com menor custo e maior potencial de sustentabilidade, possibilitando a economia de escala. 

“A cartilha é um manual de fácil entendimento e explicação aprofundada. Colocamos desde a importância da gestão até as principais técnicas de manejo. Queremos servir de apoio para os municípios. Atuamos em contato direto com diversos núcleos consorciados de Minas. Agora, o material vai melhorar ainda mais o desempenho do trabalho feito”, destaca o diretor de Planejamento Territorial, Consórcios e Associativismo Municipal, André Serretti. 

Bons resultados

A destinação ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbanos é um desafio da grande maioria dos municípios brasileiros. A implementação de uma política que atenda às diretrizes nacionais e à preservação do meio ambiente exige priorização de investimentos e engajamento político e social.

A adoção de soluções compartilhadas surge como alternativa viável para a questão, pois alcança ganhos de escala por meio das medidas de caráter regional.