segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Araxá vacina 244 idosos com mais de 90 anos no sistema drive-thru

 




A Prefeitura de Araxá realizou no sábado (13) a vacinação dos idosos a partir de 90 anos pelo no sistema drive-thru. Ao todo, foram imunizados 244 pessoas em quatro unidades de saúde da cidade. A Unisul e Unileste foram os pontos que vacinaram o maior número de idosos, com 80 e 78 aplicações, respectivamente, enquanto a Unisa aplicou 56 e a Uninorte, 30.

“O resultado desta vacinação foi extremamente positivo. Nossa expectativa era de vacinar cerca de 400 idosos e alcançamos mais de 60% do número que esperávamos. Muitos desses idosos acima de 90 anos também já foram imunizados nas instituições de longa permanência. Com a aplicação em quem tem restrição de mobilidade, que será feita nesta semana, acreditamos alcançar a grande maioria dos idosos”, destaca a secretária municipal de Saúde, Diane Dutra.

Ao todo, foram vacinadas no município 1.688 pessoas, sendo 244 com mais de 90 anos atendidos por drive-trhu, 193 idosos moradores de instituições de longa permanência e 1.251 profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.


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CBMM INFORMOU:

 


7 perguntas sobre a vacinação contra Covid-19 para quem tem câncer

 

O Brasil iniciou em janeiro de 2021 a imunização contra a Covid-19, doença que já atingiu mais de 100 milhões de pessoas em todo mundo. Até o momento, o país conta com duas opções de vacina, a CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac, e a Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os grupos prioritários para receberem a vacina são os profissionais da saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia, além de idosos, que são mais suscetíveis à evolução grave da doença. Os critérios da Anvisa não incluem pacientes oncológicos entre os primeiros a serem imunizados, entretanto, há quem se encaixe na prioridade por conta da idade, mas ainda há muitas dúvidas sobre a vacinação desse grupo de pacientes.

Afinal, quem enfrenta um câncer e está nos grupos prioritários deve se vacinar?

Para esclarecer algumas das incertezas do paciente com câncer, a oncologista Graziela Zibetti Dal Molin, membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), organização que promove campanhas de conscientização e promoção da saúde, responde as principais dúvidas dos pacientes com câncer no que se refere à imunização. O objetivo dessa iniciativa é informar e não substituir uma consulta médica.

“É indispensável conversar com o profissional de sua confiança, pois cada caso deve ser tratado de forma individualizada, de acordo com o quadro geral do paciente”, afirma Marlene Oliveira, presidente do LAL.

Confira abaixo algumas perguntas e respostas:

  1. Qual o momento ideal para pacientes com câncer serem vacinados?

 

Não há descrição na literatura de momento ideal para realização da vacinação, visto que o percentual de pacientes oncológicos que foram incluídos nos estudos clínicos foi pequeno. Ambas vacinas podem ser realizadas durante o tratamento oncológico dos pacientes.

Pacientes com tumores hematológicos (linfomas, leucemias, mieloma múltiplo ou submetidos ao transplante de medula óssea) habitualmente realizam tratamentos com quimioterapias com maior potencial de imunossupressão, e o momento ideal para vacinação deve ser discutido com seu médico. Até o momento, a única contraindicação para administração da vacina é a presença de alergia aos componentes da mesma.

 

  1. Posso tomar a vacina antes da quimioterapia? E durante?

Não há recomendação específica sobre tempo ideal para realização da vacina em pacientes em tratamento com quimioterapia, podendo ser realizada em qualquer momento do tratamento.

 

  1. A radioterapia é impedimento para tomar a vacina?

Radioterapia não é contraindicação.

 

  1. Quem recebe imunoterapia na forma de bloqueadores de co-receptores imunes deve ser vacinado?

 

Sim. Não há dados específicos na literatura sobre essa população, mas a recomendação é de que a vacina deva ser administrada. Outras vacinas, como a da gripe, são administradas em pacientes que realizam imunoterapia e se mostraram eficazes e seguras.

 

  1. O paciente com câncer pode tomar qualquer uma das vacinas?

 

Ambas vacinas disponíveis no Brasil são indicadas aos pacientes oncológicos. As duas vacinas contra o coronavirus que serão disponibilizadas no Brasil neste momento estão recomendadas para todos pacientes oncológicos. A vacina da Oxford University / AstraZeneca é composta de parte de vírus vivo modificado que não é replicante em humanos, e a vacina Coronavac/ Sinovac é uma vacina de vírus inativado. Ambas não causam riscos de infecção pelo coronavírus. As doses recomendadas são as mesmas do restante da população.

 

  1. O paciente oncológico pode deixar de usar a máscara após tomar a vacina?

Não. Mesmo após o recebimento da vacina, as medidas de distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos continuam sendo medidas essenciais para proteger a todos

 


  1. O paciente oncológico que já teve Covid-19 deve se vacinar?

 

Sim, a recomendação é de que todos recebam a vacina. Dados mostram que não houve aumento de efeitos colaterais em quem recebeu a vacina após infecção prévia por coronavírus.

 

Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)

O LAL é uma organização brasileira da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 2008, em São Paulo, para disseminar informação de qualidade para a população sobre saúde do homem, com ênfase à importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Em 2014, sua agenda de causas foi ampliada, com a incorporação de ações para alertar sobre os cuidados necessários com a saúde do coração e também para a atenção a outros tipos de câncer, como pulmão, pele/melanoma e os tumores ginecológicos femininos, além do câncer de mama. O Instituto atua de norte a sul do Brasil, tanto nas cidades como nas áreas rurais com campanhas de prevenção primária e secundária que promovem o diálogo, o acolhimento e a promoção do bem-estar físico e emocional. Propaga a mensagem do autocuidado e da autoestima, plantando a semente de que a saúde é o nosso bem mais valioso e merece atenção especial. Além do Novembro Azul, o Instituto é o idealizador das campanhas RespireAgosto; Siga seu Coração; Mulher Por Inteiro e #LivreSuaPele. 

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES

 

14º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos, evento que será realizado online pela ABES, de 16 a 18 de março, tem programação disponível



Promovido pela ABES, evento tem como objetivo discutir os dez anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, seus avanços, retrocessos e desafios. As inscrições estão abertas.

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, por meio da Câmara Temática de Resíduos Sólidos, disponibiliza a programação geral da décima quarta edição do Seminário Nacional de Resíduos Sólidos (acesse aqui: https://snrs.com.br/programacao/), que acontecerá online, entre os dias 16 e 18 de março de 2021. As inscrições para o evento já estão abertas e podem ser feitas aqui. (http://snrs.com.br/)

A novidade deste ano será a estreia do Desafio do Saneamento com Foco em Resíduos Sólidos (http://abes-dn.org.br/?p=39689), que busca soluções inovadoras para as temáticas de resíduos, além da realização do I Painel Internacional de Resíduos Sólidos (http://abes-dn.org.br/?p=39630), reunindo especialistas para tratar sobre o impacto da covid-19 no setor de resíduos sólidos na região da América Latina e Caribe.

Além disso, o seminário trará como tema central nesta edição os dez anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, seus avanços, retrocessos e desafios. Neste contexto, serão tratadas questões como gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, tecnologias e rotas de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, implantação de aterros sanitários e encerramento de lixões, regulação e financiamento em sistemas de resíduos sólidos, coleta seletiva, logística reversa e participação das associações e cooperativas de catadores.

Além de palestras e painéis, também haverá a apresentação de trabalhos técnicos, espaço comercial e visitas técnicas. Para mais detalhes, acesse o site do evento (https://snrs.com.br/) e acompanhe todas as atualizações.

Sobre a ABES

Com 54 anos de atuação pelo saneamento e meio ambiente no Brasil, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES reúne em seu corpo associativo cerca de 10.000 profissionais do setor. A ABES tem como missão ser propulsora de atividades técnico-científicas, político-institucionais e de gestão que contribuam para o desenvolvimento do saneamento ambiental, visando à melhoria da saúde, do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas.

ABES, há 54 anos trabalhando pelo saneamento, pela saúde e pela qualidade de vida das pessoas. www.abes-dn.org.br

Serviço

O quê: 14º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos e 1º Painel Internacional de Resíduos Sólidos  

Inscrições: de 16 a 18 de março de 2021

Onde:

Programação completa: https://snrs.com.br/programacao/

Para mais informações: https://snrs.com.br/

 

Assessoria de Comunicação ABES

CBMM INFORMA:

 


Vacinômetro de Araxá desta segunda, dia 15 de fevereiro.

 Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Araxá:



Síndrome do pânico: Saiba o que é e como diagnosticar

Crises aumentaram durante a pandemia da Covid-19 no país


A Síndrome do pânico é uma condição que pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma-se manifestar na adolescência ou início da idade adulta, sem motivo aparente. 

Esse transtorno se caracteriza pela ocorrência repentina e até mesmo inexplicável de crises de ansiedade agudas, marcadas por medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais, que geralmente duram em torno de 10 minutos. Durante esses ataques de pânico, a pessoa experimenta a sensação de que vai morrer, que perdeu o controle sobre suas ações e que vai enlouquecer.

No geral, o transtorno do pânico atinge mais as mulheres do que os homens. “Essa frequência é maior no sexo feminino pois existe a sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, já que a incidência de pânico aumenta durante o período fértil da vida”, explica o médico psiquiatra Bruno Brandão. 

O ataque de pânico tem início repentino e apresenta pelo menos quatro dos seguintes sintomas, são eles: medo de morrer, palpitações, taquicardia, sudorese, despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior, como se a pessoa estivesse vivendo um sonho), formigamentos, sensação de falta de ar, dor ou desconforto no peito (que podem ser confundidos com os sinais do infarto).

Para o médico Bruno Brandão, um dos fatores que podem causar essas crises são as constantes incertezas. “Como muitas pessoas no início da pandemia ficaram desoladas e incertas sobre o seu futuro, elas criaram vários cenários na mente, tentando controlar os resultados. Mas como essa resolução não existe, pois tudo pode mudar, o medo, o estresse e a ansiedade aumentam”.  



Outra atitude importante para evitar que essa crise tome forma, é se informar somente em fontes seguras e confiáveis, que não causem alarmes desnecessários. A mente humana também reage a dados especulativos e imaginários, e em alguns casos, mesmo sabendo que aquilo no primeiro momento não é verdade, algumas pessoas não deixam de descartar a possibilidade do pior acontecer. Por isso, é importante evitar a busca de informações em canais que apelem para o sensacionalismo e que cause pânico. 

E, o mais importante: tentar resgatar aquilo que nos faz bem, mas que não tínhamos tempo, devido a correria do dia a dia. “Experimentar receitas, ler livros, ver filmes e séries, sem parecer que estar fazendo aquilo para apenas preencher lacunas, mas entender que está sim, vivendo. Com isso, a mente relaxa e novas formas de lazer entram no seu dia a dia, deixando de longe pensamentos negativos que podem acometer em um quadro da síndrome do pânico”, finaliza Bruno.

Fonte: Bruno Brandão Carreira, médico psiquiatra. Especialização em dependência química pela unidade de álcool e drogas pela Universidade Federal de São Paulo – USP. É sócio fundador da associação brasileira de neuropsiquiatria. Atualmente atende em consultório próprio em BH e Três Marias – MG.