terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Nova regra favorece pequenos avicultores mineiros

 


Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), publicou a Portaria nº 2038 alterando a regra de distanciamento entre granjas avícolas comerciais. A partir de agora, apenas granjas de postura e de corte com mais de mil aves alojadas devem adotar distância mínima de três quilômetros entre as unidades produtivas.

A nova regra favorece pequenos avicultores, que não precisam mais se adaptar à antiga exigência. Com menos de mil aves no galpão, eles ficam isentos de seguir a medida aplicada anteriormente a todos os estabelecimentos.

O distanciamento entre granjas foi proposto pela Associação de Avicultores do Estado de Minas Gerais (Avimig), na tentativa de resguardar o plantel avícola industrial. O distanciamento mínimo entre as unidades produtivas fortalece a biosseguridade.

Novos empreendimentos

A portaria ainda define que a construção de novos empreendimentos avícolas, e também a ampliação de granjas registradas, devem ser previamente aprovadas por meio da análise de risco. O formulário de requerimento de ampliação ou construção está disponível neste link

Coordenadora estadual de Sanidade Avícola, a fiscal do IMA Izabella Hergot destaca que isentar os pequenos avicultores não significa flexibilizar ações higiênico-sanitárias.

“Muito pelo contrário, é uma questão de observar a realidade de cada cenário e relacioná-lo à fiscalização. A avicultura de pequeno porte está presente em várias regiões do estado, inclusive naquelas consideradas como pólos avícolas. Não podemos inviabilizar este crescimento, que tem trazido tantos benefícios. Contudo, é importante frisar que os pequenos avicultores estão cada vez mais atentos às necessidades de adequações e boas práticas de produção e isso será exigido nas fiscalizações”, argumenta.

Segundo a fiscal do IMA, ações sanitárias preventivas são adotadas independente do porte da granja. “Considerando a manutenção da sanidade das aves e dos produtos derivados, a biosseguridade sempre será o melhor caminho, independente do tamanho ou da capacidade produtiva do estabelecimento. Grandes avicultores, hoje referências para os elos da cadeia produtiva, já foram pequenos algum dia. Ou seja, é possível produzir com sustentabilidade se adequando às normas exigidas”, diz.

Registro

Entre as medidas de biosseguridade igualmente aplicadas a todas as granjas está o registro junto ao IMA, que é gratuito e obrigatório. Com ele, o avicultor ganha novo status sanitário, proporcionando patamar diferenciado frente ao setor e visibilidade como cumpridor legal dos requisitos.

“Ao fazer o registro, significa que o avicultor cumpre medidas de biosseguridade, elevando o status da granja”, reforça Izabella Hergot. As granjas aptas ganham certificado de registro, que é mantido por vistorias subsequentes.

Fiscalização

Em razão da pandemia, além das vistorias presenciais, alguns estabelecimentos estão sendo fiscalizados de forma remota. As operações motivadas por denúncias ocorrem normalmente. 

Das 1813 granjas comerciais avícolas registradas em Minas, cerca de 80% são de corte, 15% são de postura e as demais classificadas em outras categorias.

Estão isentos dos registros criatórios de aves com finalidade exclusiva para subsistência do agricultor e de sua família. 

Cartilha

O avicultor pode saber como registrar sua granja na nova edição da cartilha do IMA. O material explica todos os procedimentos. Em caso de dúvidas e para saber mais informações, acesse www.ima.mg.gov.br

Defesa na avicultura

Minas é referência no desenvolvimento de ações de defesa sanitária voltadas para a avicultura, enquanto o Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo. Por causa de focos de influenza aviária notificados em países vizinhos, a implantação de medidas de biosseguridade se tornou a principal forma de proteção das granjas.

CBMM INFORMA:

 



Segunda parcela do IPVA 2021 começa a vencer nesta quinta-feira (18/2)

 


Pagamentos efetuados até 31 de janeiro somaram R$ 2,8 bilhões, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Fazenda

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A segunda parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2021 começa a vencer nesta quinta-feira (18/2), em Minas Gerais, para veículos com finais de placa 1 e 2. A escala segue até 24/2, se encerrando com os finais de placa 9 e 0.

O balanço parcial feito pela Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) aponta que os pagamentos efetuados até 31 de janeiro somaram R$ 2,8 bilhões. O valor representa 43,7% do total da arrecadação de R$ 6,4 bilhões prevista para este ano. 

Do montante arrecadado no mês passado, R$ 2,1 bilhões (75%) foram pagos em cota única, com desconto de 3%.




Pagamento

O pagamento da segunda parcela pode ser feito diretamente nos terminais de autoatendimento ou guichês dos agentes arrecadadores – Bradesco, Mercantil do Brasil, Caixa Econômica Federal, Casas Lotéricas, Mais BB, Banco Postal, Santander e Sicoob –, bastando informar o número do Renavam do veículo. O Banco do Brasil e o Itaú aceitam o pagamento apenas de correntistas.

Os correntistas de quaisquer agentes arrecadadores também podem utilizar o sistema on-line dos bancos para quitar o imposto. Quem preferir, pode acessar o site da Secretaria de Fazenda (www.fazenda.mg.gov.br) para emitir a guia de arrecadação. 

A Secretaria de Fazenda alerta que não envia boletos de IPVA para os contribuintes nem mensagens eletrônicas para e-mail ou celular contendo links para acesso à tabela ou emissão de guia de arrecadação.


O contribuinte que deixar de pagar o IPVA paga multa de 0,3% ao dia, até o 30º dia, e 20% após esse período, além dos juros (taxa Selic).

Esclarecimentos relativos ao imposto estão disponíveis no site da Secretaria de Fazenda e também podem ser obtidos pelo LigMinas (155 – opção 5), com ligação gratuita para todo o estado de Minas Gerais.

Prazo prorrogado para servidores

SEF/MG - Divulgação

Os servidores e pensionistas do poder Executivo que, até 31 de dezembro de 2020, não receberam o valor integral do 13º salário, tiveram o prazo de pagamento do IPVA prorrogado para 31 de março.

A medida adotada pelo Governo de Minas Gerais foi publicada em decreto e se aplica a servidor público militar ou civil, ativo ou inativo, da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo, pensionista especial, pensionista do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) ou do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM).

De acordo com o Decreto 48.111, o veículo deverá estar registrado no Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) em nome do servidor ou pensionista, com o mesmo número de CPF. A nova data de vencimento foi alterada automaticamente junto aos bancos de dados das instituições financeiras aptas a receberem o imposto.

O desconto de 3% para pagamento em cota única está mantido, desde que o pagamento seja efetuado até a data-limite. Caso o servidor/pensionista já tenha quitado alguma parcela do imposto, as parcelas que estiverem por vencer poderão ser pagas até 31 de março, sem ônus.

Valor Bruto da Produção agropecuária mineira deve alcançar R$ 100,6 bilhões em 2021

 


O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária mineira deve alcançar, em 2021, o recorde de R$ 100,6 bilhões, registrando crescimento de 1,7% em relação ao ano anterior. O indicador representa uma estimativa da geração de renda no meio rural e seu cálculo é feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP).

Mais da metade do faturamento mineiro (62%) veio das lavouras. O segmento deve alcançar R$ 62,7 bilhões. Segundo a assessora técnica da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Creuma Viana, ao contrário do que ocorreu em 2020, em que o crescimento foi impulsionado pelo desempenho das lavouras, neste ano o VBP será impulsionado pela atividade pecuária. “Enquanto a lavoura vai apresentar uma ligeira queda de 0,2%, a pecuária tem previsão de ampliar de 5,1%, devendo alcançar R$ 37,9 bilhões”, explica.

Lavouras

Um dos fatores que explica a redução no desempenho do segmento das lavouras é a queda na produção de café. “Nesta safra, Minas Gerais deve produzir entre 19,8 e 22,1 milhões de sacas. Essa estimativa aponta uma redução de, aproximadamente, 43% em relação ao último ano, devido aos problemas climáticos enfrentados nas principais regiões produtoras e, também, à bienalidade negativa, que é uma característica do café de alternar safras positivas com outras mais baixas”, analisa a assessora técnica da Seapa.

Com essa queda na produção cafeeira, a soja assume lugar de destaque no segmento lavoura, representando 30% do faturamento agrícola mineiro. A receita deve alcançar R$ 18,7 bilhões, com crescimento de 34% em relação ao ano passado. Segundo a Conab, a produção estimada de 6,7 milhões de toneladas indica crescimento 8,7% em relação à safra anterior.

Além da soja, também é estimado crescimento do VBP para os seguintes produtos agrícolas: milho (20%), batata-inglesa (34%), banana (24%), tomate (29%), mandioca (7%), amendoim (16%) e arroz (13%). Estes resultados positivos do VBP se devem tanto à estimativa de aumento da produção quanto aos preços praticados no mercado.

Pecuária

O aumento da participação do segmento pecuário no VBP é puxado pelo bom desempenho da carne bovina e do leite, que mantêm os preços firmes neste início de ano. Juntos, eles representam quase 71% do VBP da pecuária.

O faturamento bruto da carne bovina deve alcançar R$ 12,6 bilhões em 2021, registrando crescimento de 8% em relação ao ano anterior. De acordo com Creuma Viana, no ano passado a demanda doméstica e as exportações seguiram em alta e os preços continuam elevados. “Em janeiro de 2021, a média mensal de preços da arroba alcançou R$ 289,01, com alta de 49,7% comparado a janeiro de 2020, e de 8,6% na comparação com a média de dezembro de 2020”.

Com crescimento de 7% em relação ao ano anterior, a renda com a produção de leite vai alcançar R$ 14,2 bilhões. A baixa disponibilidade do alimento nos primeiros meses do ano, atrelado ao alto custo de produção, deve manter os preços aquecidos no primeiro trimestre de 2021.

O frango também apresenta estimativa de crescimento, com perspectiva de alcançar R$ 6,4 bilhões em 2021. Para os demais produtos do segmento da pecuária, a estimativa é de queda para ovos (10%) e suínos (1%).

 


CBMM INFORMA:

 


Vacinômetro de Araxá desta terça, dia 16 de fevereiro.

 Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Araxá:


 

Boletim Epidemiológico de Araxá desta terça-feira, dia 16 de fevereiro.

 Fonte: Comitê de Enfrentamento da Covid-19 de Araxá: