quinta-feira, 4 de março de 2021

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Saúde vascular também é prioridade na pandemia

 


Manter uma rotina de exercícios e cuidar bem da alimentação são essenciais neste momento!

Manter a circulação do sangue de forma regular para alimentar os tecidos e órgãos do corpo, além de remover suas impurezas é função primordial da saúde vascular. É por meio da circulação venosa que as veias das pernas bombeiam o sangue de volta ao coração, e as válvulas venosas presentes no interior das veias impedem que o sangue regresse para os pés. 

O médico angiologista Guilherme Jonas, especialista em cirurgia vascular, afirma que as pernas têm grande influência em nosso organismo, e que sem os devidos cuidados com esses membros, as consequências podem atingir todo o corpo. “Se não cuidarmos de nossa saúde vascular, o nosso coração e demais órgãos podem sofrer com isso. A prática de exercícios físicos é essencial, mas outros tipos de cuidados também podem ajudar”.

Ele ainda acrescenta que é sempre bom ficar em alerta quando notar o surgimento de dores, inchaços, manchas ou pequenos vasinhos nas pernas, pois isso pode ser um sinal. “A não ser que a pessoa tenha feito alguma atividade de esforço nesses membros, as dores repentinas não são comuns. Se manter dentro do peso adequado também é importante, para não causar essa sobrecarga nos músculos inferiores e consequentemente o surgimento de problemas”, orienta.

O uso de roupas confortáveis que não permitam o bloqueio do fluxo sanguíneo também contribui para a circulação não ser afetada. “Calças muito apertadas, além de não serem muito confortáveis, atrapalham esse fluxo sanguíneo. Se utilizar, o ideal é trocar a vestimenta por outra mais leve assim que chegar em casa, aliviando as pernas”, pontua o angiologista. 

Outra dica do especialista é com relação à prática de exercícios físicos mesmo em casa. “Na quarentena, com muitas pessoas evitando ao máximo sair de casa, exercícios dentro de casa já são uma realidade. Se puder, tente caminhar pelo menos 20 minutos por dia ao ar livre, tomando os devidos cuidados e garantindo a saúde vascular”.

Não apenas exercícios físicos, mas o que comemos também faz muita diferença. “Além de ampliar a ingestão de água na rotina, comer adequadamente também é uma questão. Alimentos industrializados ou muito temperados dão aquela sensação de inchaço e podem causar retenção. Evite ao máximo esse consumo, preferindo os frescos. Outros fatores também podem contribuir para esses problemas de má circulação, como o tabagismo e as bebidas alcoólicas em excesso”, garantiu o cirurgião vascular.

Check-up é fundamental!

Guilherme Jonas.  Foto: Renato Matos

Foto: Renato Matos 

Por último, o angiologista lembra que os check-ups periódicos são mais que necessários para quem tem histórico de problemas vasculares na família, como as varizes. “Esse incômodo é bem comum, mas se tratado pode facilmente ser resolvido ou melhorado significativamente. Cuidar delas ainda no início é o mais indicado. Hoje temos muitos recursos e tecnologia disponível para isso. A prevenção é a melhor forma de não sofrer, portanto, tome cuidado sempre”, citou o diretor da Clínica Angiomais, no bairro Castelo, em Belo Horizonte.

Fonte: Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular, especialista em cirurgia vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular). CRMMG 44020, RQE 28561, 37143. Diretor técnico da clínica Angiomais em Belo Horizonte MG (@drguilhermejonas).

Participação feminina na indústria avança em setores antes dominados por homens

 


A mão de obra feminina está conquistando cada vez mais espaço em mercados de trabalho que anteriormente era dominado pelo gênero masculino. Nas últimas duas décadas, segundo dados da Secretaria do Trabalho do Governo Federal, a participação feminina nas empresas industriais cresceu 14,3% e agora representa um em cada quatro postos formais de trabalho (25,3%). Essa tendência é constatada também na indústria metalmecânica: a proporção de postos de trabalho ocupados por mulheres nesse segmento apresentou alta de 37,3% entre 1997 e 2017, período da pesquisa mais recente realizada.

E um dos setores da indústria com presença constante de mulheres é a que realiza os processos de soldagem. Até porque o uniforme pesado, a máscara de proteção e as luvas, equipamentos essenciais para a prática da soldagem, podem até não deixar parecer em um primeiro momento, mas há cada vez mais mulheres desempenhando essa importante função nas fábricas.

Pensando nesse público, a Sumig – empresa líder sul-americana no desenvolvimento de tecnologias para soldagem manual e robotizada - realiza nesta semana uma ação especial nas redes sociais da empresa para marcar o Dia Internacional da Mulher com quem trabalha com a soldagem.

A promoção presenteará uma mulher que exerce a profissão de soldadora com um kit Sumig Fire, composto por máscara, jaleco e touca, além de um kit de maquiagem. Para participar, é preciso ser soldadora, seguir o perfil da Sumig no Instagram e no YouTube, além de marcar uma mulher que admira nos comentários do post da promoção no Facebook e preencher um formulário com nome e e-mail. As inscrições podem ser feitas até sexta-feira (05/03) e o resultado será divulgado na segunda-feira (08/03).

O objetivo da empresa com a ação é destacar o crescimento e a relevância do trabalho feminino na indústria, ainda mais em uma função considerada difícil e pesada, como é o caso da solda. 

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Prefeitura de Araxá propõe criação de Comitê Integrado de Prevenção e Combate à Invasão de Áreas

 



O crescimento urbano desordenado é uma grande preocupação da atual gestão municipal. Com a finalidade de encontrar uma solução para esse problema, a Prefeitura Municipal de Araxá apresentou, nesta quarta-feira (3), proposta para criação do Comitê Integrado de Prevenção e Combate à Invasão de Áreas.

O prefeito Robson Magela destaca que o objetivo é unir forças envolvendo o Executivo, Legislativo, forças de segurança e demais órgãos para desenvolver e implantar projetos habitacionais voltados às necessidades da população de baixa renda, além de buscar uma solução para a atual situação de áreas invadidas na cidade.

“É uma situação que se arrasta há anos na cidade e que precisa de uma atenção o quanto antes. Entendemos que é preciso haver ações pontuais para cada situação, e essas decisões envolvem diretamente não só o Poder Executivo, como outras esferas do Poder Público”, afirma o prefeito.

Durante o encontro, o secretário municipal de Governo, vice-prefeito Mauro Chaves, apresentou um cronograma que envolve a participação dos órgãos participantes. “É de extrema importância unir forças para ações coordenadas que possam estipular metas e ir atrás de resultados a curto, médio e longo prazo”, acrescenta Mauro.

Um estudo coordenado pela Secretaria Municipal de Ação Social, em parceria com o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), apresentou um diagnóstico do perfil das famílias que moram nas áreas invadidas.

Conforme os dados, das 302 famílias que vivem em áreas invadidas, apenas 65 são araxaenses. Do total, 182 famílias vivem com menos de um salário mínimo. Ao todo, são 943 pessoas, sendo 564 adultos e 379 crianças. A maioria está desempregada.

De acordo com a secretária Cristiane Gonçalves Pereira, o estudo possibilita traçar ações estratégicas levando em conta a situação de cada família que será afetada pelo projeto. “O social sempre foi uma preocupação do prefeito Robson Magela. Este estudo vai nortear o trabalho que será desenvolvido, além de fundamentar a reintegração de posse e criar diretrizes para ocupação de espaços no município”, reforça.


Conscientização HPV: entenda por que vacinar é importante

 


Implementada pelo calendário nacional de imunização do Ministério da Saúde em 2014, a vacina contra o HPV é um importante imunizante contra as infecções causadas pelo Papilomavírus Humano. O dia 04 de março é lembrado como o Dia Internacional de Conscientização do HPV, que reitera a importância da vacina e também dos exames preventivos.

Indicada, preferencialmente, para meninas entre 9 e 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, ou adultos até 26, ela é aplicada em duas doses, com intervalo de seis meses. Uma das consequências das infecções causadas pelo HPV é o câncer de útero e seus possíveis efeitos, como a infertilidade.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de útero é a terceira neoplasia mais frequente entre as mulheres no Brasil, acometendo mais de 16 mil por ano.

O HPV

A família do Papilomavírus Humano conta com mais de 150 diferentes subtipos. “Nem todos são capazes de causar infecções que levarão a tumores invasivos, mas os ditos oncogênicos estão relacionados a diversos tipos de cânceres, como o de pênis, vulva, vagina, canal anal, orofaringe e um dos mais prevalentes de todos, o câncer de colo de útero”, explica o radio-oncologista e presidente do Instituto de Radioterapia São Francisco, Miguel Torres.

O contágio pelo vírus, segundo o médico, está associado à prática sexual desprotegida, incluindo contato físico com alguma área afetada pelo vírus, como contato manual-genital. “O uso de preservativo durante as relações sexuais é também uma das principais formas de prevenir o contágio pelo HPV e, consequentemente, o surgimento do câncer”, comenta Miguel.

Câncer de útero

Segundo o INCA, a doença tem desenvolvimento lento e pode não apresentar sintomas na fase inicial.  Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

O exame citopatológico Papanicolau, ou exame preventivo, complementa o arsenal na prevenção do câncer relacionado ao HPV. “Ele detecta especificamente o câncer de colo de útero, devendo ser realizado por mulheres entre 25 e 64 anos que têm ou já tiveram atividade sexual”, orienta o médico. “Vale lembrar que a vacinação não exime as mulheres da realização do Papanicolau”, ressalta.

Câncer e infertilidade

Uma das consequências do câncer de útero é a infertilidade.  De acordo com a especialista em Reprodução Assistida e diretora clínica da Life Search, Cláudia Navarro, ela pode acontecer por motivos diferentes, dependendo do tipo de tratamento indicado.

“A primeira questão é a radioterapia, tratamento mais comum nesse tipo de câncer. Como o tratamento será diretamente no órgão, ele pode ser afetado anatomicamente e causar alguma dificuldade para engravidar no futuro”, diz.

“A segunda é a cirurgia que, dependendo da forma e indicação, pode também causar lesões no órgão, dificultando a gravidez. Há casos, inclusive, de necessidade da retirada total do órgão”, continua. “A terceira, a quimioterapia, embora não seja a rotina,  quando indicada, pode comprometer os óvulos da mulher”,  finaliza.

Gravidez possível

Cláudia considera que é papel fundamental do médico aconselhar a paciente e orientá-la sobre o congelamento de gametas antes do início do tratamento. “É uma alternativa viável. O procedimento é feito por meio da indução da ovulação, com medicamentos seguros, que possibilita a coleta dos óvulos”, explica a especialista.

Após o tratamento para o câncer, e com plenas condições de saúde, esses óvulos congelados podem ser utilizados de formas distintas. “Primeiro, ela deve recorrer ao parceiro ou doador anônimo para realizar a fertilização in vitro (FIV)”, diz a médica.

“Se o útero foi preservado durante o tratamento para o câncer, ela mesma poderá engravidar. Caso o órgão tenha sido retirado, a paciente pode ainda optar pela barriga solidária”, conclui.


Miguel Torres Teixeira Leite é médico graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (CRM: 9377-MG) e especialista em Radioterapia (RQE Nº: 2910). Atualmente é Presidente do Instituto de Radioterapia São Francisco e membro do Corpo Clínico do Centro de Radioterapia do Hospital Felício Rocho.

Cláudia Navarro é especialista em reprodução assistida, diretora clínica da Life Search e membro das Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva - ASRM e Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela mesma instituição federal e hoje é membro do Corpo Clínico do Laboratório de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas, vinculado à mesma instituição.