sábado, 6 de março de 2021

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Covid-19: variante brasileira é mais transmissível e pode causar reinfecção

 


A variante brasileira do novo coronavírus – conhecida como P.1. ou variante de Manaus – provavelmente emergiu na capital amazonense em meados de novembro de 2020, cerca de um mês antes do número de internações por síndrome respiratória aguda grave na cidade dar um salto. Em apenas sete semanas, a P.1. tornou-se a linhagem do Sars-CoV-2 mais prevalente na região, relatam pesquisadores do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE) em artigo divulgado em seu site na sexta-feira. As conclusões do grupo coordenado por Ester Sabino, da Universidade de São Paulo (USP), e Nuno Faria, da Universidade de Oxford (Reino Unido), se baseiam na análise genômica de 184 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes diagnosticados com Covid-19 em um laboratório de Manaus entre novembro de 2020 e janeiro de 2021.

Por meio de modelagem matemática, cruzando dados genômicos e de mortalidade, a equipe do CADDE calcula que a P.1. seja entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível que as linhagens que a precederam. Os cientistas estimam ainda que em parte dos indivíduos já infectados pelo Sars-CoV-2 – algo entre 25% e 61% – a nova variante seja capaz de driblar o sistema imune e causar uma nova infecção. O trabalho de modelagem foi feito em colaboração com pesquisadores do Imperial College London (Reino Unido).

“Esses números são uma aproximação, pois se trata de um modelo. De qualquer modo, a mensagem que os dados passam é: mesmo quem já teve Covid-19 precisa continuar se precavendo. A nova cepa é mais transmissível e pode infectar até mesmo quem já tem anticorpos contra o novo coronavírus. Foi isso que aconteceu em Manaus. A maior parte da população já tinha imunidade e mesmo assim houve uma grande epidemia”, diz Sabino à Agência FAPESP.

A pesquisa teve apoio da FAPESP (Fundação de Amapro à Pesquisa do Estado de São Paulo) e está em processo de revisão por pares. Análises feitas pelo grupo em mais de 900 amostras coletadas no mesmo laboratório de Manaus, entre elas as 184 que foram sequenciadas, indicam que a carga viral presente na secreção dos pacientes foi aumentando à medida que a variante P.1. tornou-se mais prevalente.

De acordo com Sabino, é comum no início de uma epidemia a carga viral dos infectados ser mais alta e baixar com o tempo. Por esse motivo, os pesquisadores não sabem ao certo se o aumento observado nas amostras analisadas pode ser explicado por um fator meramente epidemiológico ou se, de fato, ele indica que a P.1. consegue se replicar mais no organismo humano do que a linhagem anterior. “Essa segunda opção parece bastante provável e explicaria por que a transmissão da nova cepa é mais rápida”, comenta a pesquisadora.

 

Governo de Minas envia vacinas contra covid-19 para cidades que estão na Onda Roxa

 


Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) iniciou ontem (5 de março), o envio de 17,5 mil doses de vacina contra covid-19 para 20 cidades das regiões Triângulo Norte e Noroeste, que foram reclassificadas na Onda Roxa do plano Minas Consciente.

As vacinas chegam às Unidades Regionais de Saúde de referência e, a partir da semana que vem, os municípios já podem retirar as doses extras.  

O quantitativo faz parte da reserva técnica da SES-MG, mantida estrategicamente para atender situações emergenciais. Os critérios usados para escolha dos municípios seguiram os indicadores disponibilizados pela Sala de Situação da secretaria, como taxas de incidência, mortalidade por covid-19,  ocupação de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva, além de atenderem à condição de serem municípios com menos de 100 mil habitantes. A decisão também foi deliberada pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Covid-Minas Gerais).

“Uma vez que o quantitativo da reserva técnica é pequeno, não adiantaria enviar doses extras para os municípios grandes, onde o impacto na vacinação seria menor. Portanto, um dos pré-requisitos foi encaminhar as vacinas para os municípios dessas macrorregiões que estão na Onda Roxa com os piores indicadores e tivessem menos de 100 mil habitantes”, informa a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da SES-MG, Janaína Fonseca Almeida Souza.

A partir de segunda-feira (8/3), as cidades de Carmo do Paranaíba, Coromandel, Guarda-Mor, João Pinheiro, Monte Alegre de Minas, Monte Carmelo, Patrocínio, Santa Vitória, São Gotardo e Serra do Salitre irão retirar o total de 7.520 vacinas da AstraZeneca / Fiocruz, para a aplicação da primeira dose.

Já as  10 mil doses da CoronaVac / Butantan  serão destinadas às cidades de Capinópolis, Chapada Gaúcha, Lagoa Formosa, Matutina, Paracatu, Prata, Rio Paranaíba, Tupaciguara, Unaí e Varjão de Minas, sendo que cada município irá receber mil doses para dose 1 (D1) e dose 2 (D2), possibilitando a vacinação de pelo menos mais 500 pessoas - dentro dos grupos prioritários. A expectativa da SES-MG é que até quarta-feira (10/3), todas as cidades já tenham recebido as doses extras.

Público-alvo

A orientação da SES-MG é que as doses extras sejam destinadas às populações de 80 a 84 anos. “Finalizando a população de 80 a 84 anos, eles podem começar a decrescer nas faixas etárias, 79, 78, 77 anos, de forma bem organizada nos municípios, alguns fazendo estratégias de vacinação drive thru ou casa a casa, desde que não haja aglomeração nas unidades básicas de Saúde, e, se necessário, fazendo o cadastro dos idosos para receberem a vacina”, explica a diretora. 

Impacto

A vacinação é uma ação que terá impacto em médio e longo prazo, pois para a imunização completa é necessária a aplicação das duas doses. No caso da AstraZeneca, é preciso intervalo de três meses para aplicação após a primeira dose. A CoronaVac, por sua vez, exige tempo de duas a quatro semanas.

“A população precisa tomar as duas doses e é preciso ainda um período de pelo menos 15 dias após cada dose para a produção de anticorpos. Portanto, o impacto da vacinação será verificado no momento em que nós tivermos uma parcela grande da população vacinada com as duas doses”, explica a diretora, que também reforçou que é preciso manter as medidas de isolamento social, higiene respiratória, utilização de máscara e lavagens das mãos para evitar a proliferação do vírus, mesmo com a vacinação.

Onda Roxa

Para conter a evolução da pandemia e restabelecer com velocidade a capacidade de assistência médica das macrorregiões Noroeste e Triângulo do Norte, preservando a rede hospitalar em todo o estado, o Governo de Minas decretou o fechamento dessas duas macrorregiões de Saúde. A determinação foi aprovada na quarta-feira (3/3) pelo Comitê Extraordinário Covid-19..

As 60 cidades que compõem as duas macrorregiões passarão para a Onda Roxa do Minas Consciente, faixa criada para contemplar as medidas mais severas de restrição, como toque de recolher das 20h às 5h e aos finais de semana. As normas passaram a valer na quinta-feira (4/3), após a publicação no Diário Oficial.

Cidades em Onda Roxa

TRIÂNGULO NORTE (27 municípios)

Abadia dos Dourados, Araguari, Araporã, Cachoeira Dourada, Campina Verde, Canápolis, Capinópolis, Cascalho Rico, Centralina, Coromandel, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara, Gurinhatã, Indianópolis, Ipiaçu, Iraí de Minas, Ituiutaba, Monte Alegre de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte, Patrocínio, Prata, Romaria, Santa Vitória, Tupaciguara, Uberlândia

NOROESTE (33 municípios)

Arapuá, Arinos, Bonfinópolis de Minas, Brasilândia de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Carmo do Paranaíba, Chapada Gaúcha, Cruzeiro da Fortaleza, Dom Bosco, Formoso, Guarda-Mor, Guimarânia, João Pinheiro, Lagamar, Lagoa Formosa, Lagoa Grande, Matutina, Natalândia, Paracatu, Patos de Minas, Presidente Olegário, Riachinho, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Serra do Salitre, Tiros, Unaí, Uruana de Minas, Varjão de Minas, Vazante.

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Grande Hotel de Araxá fecha as portas entre 11 de março e 30 de junho

 


A Assessoria de Comunicação da Rede Tauá de Hotéis, informando à comunidade de Araxá, a colaboradores, aos seus clientes, parceiros e fornecedores, que a partir do próximo dia 11 de março de 2021( quinta-feira), estará paralisando suas atividades, no Tauá Grande Hotel de Araxá, em função do momento crítico que passa todo o país por causa da pandemia da Covid-19 e pela adoção da fase roxa na região. Ainda de acordo com a direção da Rede de Hotéis, a previsão é de que as atividades voltem ao normal no Grande Hotel Araxá, no dia 01 de julho de 2021. Neste período a Rede Tauá, vai aproveitar a paralisação para fazer algumas melhorias, adequações e projeto para garantir mais segurança, conforto e acessibilidade aos hospedes na reabertura, inclusive será feito um projeto de retrofit, que se trata de é um termo utilizado principalmente em engenharia para designar o processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma. A direção da Rede também revelou que, a respeito dos colaboradores do Hotel Araxá e sobre eventos programados, como a 18º Copa Internacional de Mountain Bike, prevista para ser realizada entre os dias 23 e 25 de abril vindouro; em breve irá fazer um comunicado oficial.

 



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