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Reunião Extraordinária aprova Renda Básica e Plenário Virtual
A Câmara Municipal de Araxá realizou uma Reunião Extraordinária na noite deste sábado (06) para apreciação de dois projetos. O projeto de lei 012/2021, de autoria do Executivo, que trata do Programa Renda Básica Araxá e o projeto de resolução 002/2021 permite a adoção do Plenário Virtual enquanto durar o período de isolamento social imposto pelas autoridades, devido à COVID-19.
O Programa Renda Básica tem como principais objetivos: assegurar a melhoria das condições de vida do grupo familiar, por meio da concessão de benefício pecuniário; e promover o acesso do grupo familiar à rede socioassistencial do território do Município.
Entre os critérios para participar do Programa estão: ser residente e domiciliado no município de Araxá há, no mínimo, cinco anos, na data do cadastramento; ter renda familiar bruta "per capita" mensal inferior ou igual a 20% (vinte por cento) do salário mínimo vigente; compromisso de inscrição em programas de geração de emprego e renda, qualificação ou requalificação de mão-de-obra existentes no município, no caso de desempregado ou trabalhador autônomo.
Ainda, de acordo com o projeto: “O Programa Renda Básica Araxá consistirá na complementação mensal da renda familiar através da concessão de benefício no valor de até R$ 140,00 (cento e quarenta reais) para famílias que tenham apenas 1 (um) filho ou dependente, de até R$ 170,00 (cento e setenta reais) para famílias que tenham 2 (dois) filhos ou dependentes e de até R$ 200,00 (duzentos reais) para as famílias que tenham 3 (três) ou mais filhos ou dependentes, atendidos os critérios estabelecidos no art. 4º desta lei.” O pagamento do benefício será feito mediante utilização do Cartão Família.
O projeto que cria o Programa Renda Básica Araxá foi aprovado por unanimidade com uma emenda modificativa.
Já o projeto de resolução 002/2021 dispõe sobre a adoção do Plenário Virtual para a realização de Reuniões Ordinárias ou Extraordinárias, enquanto durar o período de isolamento social imposto pelas autoridades, devido à Covid-19. A medida foi tomada devido à proibição de realização de reuniões presenciais, impostas pela Onda Roxa criada pelo Governo do Estado, para conter a disseminação do vírus. O projeto de resolução foi aprovado por unanimidade.
Reuniões sem público
As sessões na Câmara estão sendo realizadas sem a presença de público em decorrência da Pandemia. A comunidade pode acompanhar o trabalho dos vereadores pelo canal da Câmara Municipal no YouTube (youtube.com/
*por Sérgio Marchetti
“Quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma.” ( Fernando Pessoa)
As pessoas que me procuram para participar de cursos e aulas individuais de oratória apresentam sempre um ponto comum, que é informado por eles: o nervosismo.
Para mim, que estou há 25 anos ministrando cursos de oratória, não é nenhuma novidade. O que desconhecem, entretanto, é que há outros problemas que, se solucionados, irão contribuir com a diminuição do nervosismo. São vários, mas, hoje, quero destacar o vocabulário.
Em ocasiões anteriores, cheguei a falar sobre a variação do vocabulário, dependendo de cada ambiente. Na leitura de um texto num tribunal, há, data vênia, a aplicação de palavras técnicas, antigas, eruditas e incompreensíveis para alguns. Num discurso médico, os termos técnicos também podem não ser entendidos por leigos. E assim acontece com cada segmento. A comunicação tem inúmeras línguas que, por sua vez, apresentam linguagens diferentes.
Imagine que a língua portuguesa tenha em torno de 600 mil palavras (Ieda Alves), presuma quantas palavras você utiliza em seu vocabulário. Há uma disparidade enorme entre o que temos à disposição e o que realmente aplicamos. Com isso, chegamos à conclusão de que não precisávamos de tantas palavras, porém, não satisfeitos linguisticamente, ainda criamos vocábulos novos e importamos muitos outros de várias línguas, sobretudo do inglês. O estrangeirismo ou barbarismo acomete todas as línguas.
O que sugiro aos meus alunos é que procurem ampliar seus vocabulários, anotando algumas palavras que ouvem numa palestra ou reunião, mas que não têm o hábito de usar. Outro exercício interessante é ler uma frase já escrita e alterar todas (ou quase todas) as palavras, sem que haja a mínima perda do sentido do texto.
Conhecer as palavras e saber quando usá-las é como aprender etiqueta e saber que cada talher tem sua função. Os vocábulos têm vida própria, são específicos para transmitir uma mensagem com exatidão. Ou seja, obter êxito na semântica.
Quero chamar a atenção, também, para expressões e alguns contextos curiosos. No futebol, por exemplo, um antigo – e já falecido – técnico da nossa seleção descobriu o ponto futuro e, como não ganhou nada, deve ser deixado num ponto do passado. Mas, em outra decepcionante Copa do Mundo, aqui no Brasil (gol da Alemanha, gol da Alemanha, outro gol da Alemanha… Chega!), disseram que faltou atitude. Já falei disso, mas tem mais: agora, jogadores flutuam em campo. Talvez imaginem o ponto futuro e voem. Aí, os comentaristas, praticando o neologismo, inventaram jogadas cirúrgicas e a falta de gols é atribuída a erro na tomada de decisão. Mas não satisfeitos, ainda fazem análises psicológicas e atribuem as derrotas ao estado anímico dos jogadores. A palavra, vinda do latim “anima” ou do grego “psykhé” significa “alma”, e deve exigir um religioso para cuidar daqueles pobres atletas que padecem em sua pesada labuta. Sendo latim ou grego, nossos times estão longe de atingir um patamar que nos faça ter orgulho deles.
Para ser bem sincero, acreditava mais quando os jogadores não flutuavam, apenas corriam nos gramados com os pés firmes no chão, o coração na ponta da chuteira preta e com muita vontade de vencer.
*Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.
O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste sábado (6).O país registrou 1.498 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e chegou ao total de 264.446 óbitos. Com isso, amédia móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.455, esta ainda em alta e com novo recorde - é a maior desde o começo da pandemia. A variação foi de 40% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.Em apenas uma semana, o Brasil superou a marca de 10 mil mortes. Também já são 45 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 9 dias acima de 1,1 mil, e pelo sétimo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram oito recordes seguidos de sábado até aqui.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Dezoito estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, SP, DF, GO, MS, MT, AC, RO, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE.
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
Balanço da vacinação contra Covid-19 deste sábado (6) aponta que 8.135.403 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 3,84% da população brasileira.
A segunda dose já foi aplicada em 2.686.585 pessoas (1,27% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 10.821.988 doses foram aplicadas em todo o país.
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. FONTE G1
Após um primeiro tempo de muito domínio, mas de poucos lances de perigo, o Cruzeiro melhorou na etapa final e venceu a URT por 2 a 0, na noite deste sábado, na volta à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro. O zagueiro Manoel abriu o placar aos nove minutos do segundo tempo e o meia Marcinho deu números finais já nos acréscimos. Foi a primeira vitória da Raposa no Estadual, após um empate e uma derrota nas duas rodadas iniciais. O resultado comprovou o bom aproveitamento do Cruzeiro na Arena do Jacaré. De volta ao estádio após cinco anos, o time celeste alcançou a 36ª vitória em 57 jogos no local. Fonte Rádio Itatiaia