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O Governo de Minas recebeu, esta semana, mais um lote com 303,6 mil vacinas CoronaVac / Butantan (doses 1 e 2) para dar início à imunização de pessoas com idade entre 75 e 79 anos. Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, 57.151 doses serão destinadas para atender 13% deste grupo. Outras 80.693 serão destinadas a 30% dos idosos de 80 a 84 anos e, por fim, 6.695 para atender 1,5% dos trabalhadores de Saúde.
O carregamento chegou às 19h30 no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. De lá, sob escolta da Polícia Federal, as vacinas seguem para a Central Estadual da Rede de Frio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), de onde serão distribuídas, a partir de quinta-feira (11/3), às Superintendências Regionais de Saúde (SRSs) e aos municípios mineiros. Também será anunciado o número de doses que cada prefeitura irá receber.
Orientações
A subsecretária de Vigilância em Saúde de Minas Gerais, Janaína Passos de Paula, reforça que as prefeituras precisam seguir as recomendações do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, e aplicar as doses de acordo com o público-alvo e a quantidade de doses a ele destinada, para que não haja desabastecimento de vacinas.
“Tem que organizar também a ida às unidades de Saúde que irão realizar a vacinação dessa população. Por exemplo: a ordem de chegada não deve ser utilizada; é necessário fazer um cadastro dessas pessoas. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) normalmente têm um cadastro da abrangência. Elas devem atualizar para que sejam chamadas essas pessoas de forma que não ocorra aglomeração”, explica a subsecretária.
Operação
Este é o 7º lote de vacinas que chega ao estado. A maior operação para campanha de vacinação na história de Minas Gerais começou no dia 18 de janeiro, data de chegada do primeiro lote de vacinas. Com esta sétima remessa, Minas Gerais já recebeu total de 2.117.380 doses, sendo 1.706.880 da CoronaVac e 410.500 da AstraZeneca.
Combate à covid-19
Desde o início da pandemia, o Governo de Minas adotou diversas ações no enfrentamento ao coronavírus. Uma das primeiras foi a aquisição de 1.047 respiradores, ao preço médio mais baixo do país. Isso permitiu que o Estado dobrasse de cerca de 2 mil para quase 4 mil o número de leitos de UTI, muitos deles em municípios que nunca tinham contado com unidades de terapia intensiva.
De forma antecipada, Minas garantiu a compra de 50 milhões de seringas agulhadas, além de 617 refrigeradores. Mais de 21 milhões de seringas agulhadas já chegaram ao estado.
Remessas recebidas
1ª remessa
577.480 doses da CoronaVac em 18/1
2ª remessa
190.500 doses de AstraZeneca em 24/1
3ª remessa
87.600 doses da CoronaVac em 25/1/2021
4ª remessa
315.600 doses da CoronaVac em 7/2 /2021
5ª remessa
357.400 doses da AstraZeneca e CoronaVac em 23/2/2021
6ª remessa
285.200 doses da CoronaVac em 3/3/2021
7ª remessa
303.600 mil doses da CoronaVac em 9/3/2021
Total: 2.117.380 doses (1.706.880 CoronaVac e 410.50 AstraZeneca)
Minas Gerais é um dos estados com a maior incidência de raios do Brasil, registrando mortes causadas pelas descargas atmosféricas, tanto em área rural quanto urbana. Por isso, é muito importante que a população esteja atenta para evitar acidentes e proteger equipamentos eletrônicos, que também podem ser danificados durante as tempestades.
As características geográficas e meteorológicas de Minas Gerais são os motivos para a grande incidência de descargas atmosféricas. De acordo com o Centro de Meteorologia da Cemig, as áreas mais atingidas – como Sul de Minas, Zona da Mata e Região Metropolitana de Belo Horizonte – estão sob o efeito de fenômenos meteorológicos como frentes frias e linhas de instabilidades. Esses eventos provocam chuvas fortes de curta duração e que podem causar alagamentos, que se agravam dependendo do relevo e da posição geográfica.
É importante ressaltar ainda que o Oceano Atlântico fornece umidade para o Sul de Minas e para a Zona da Mata, proporcionando a formação mais frequente de nuvens de chuva.
Abrigo
O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, destaca que durante as tempestades com raios as pessoas devem procurar abrigo imediatamente. “Caso a pessoa esteja na rua, precisa procurar um local seguro, como um estabelecimento comercial, o que vale também para regiões rurais. É importante não ficar debaixo de árvores ou postes, que podem atrair a descarga atmosférica e, consequentemente, eletrocutar quem esteja próximo. O raio provoca queimaduras gravíssimas e pode causar parada cardiorrespiratória, que pode levar à morte”, explica.
Além disso, todos os equipamentos elétricos devem ser retirados das tomadas para evitar risco de queimarem. Essa atitude preventiva também contribui para a segurança das pessoas. “Apesar de a rede elétrica possuir dispositivos de proteção contra elevações bruscas das tensões, durante as chuvas, o raio pode cair nos fios e, apesar de remota, existe a possibilidade de chegar às residências, podendo atingir os aparelhos e até os moradores que estiverem em contato com eles”, destaca João Soares.
De acordo com o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho, o telefone celular só deve ser utilizado caso o carregador de bateria do aparelho não esteja plugado na tomada. Essa recomendação vale para qualquer situação, independentemente se forem dias de chuva ou de sol.
Fio partido
Uma das principais ocorrências durante tempestades intensas é o fio partido, principalmente quando há quedas de árvores sobre a rede elétrica. Caso as pessoas se deparem com um fio partido, elas não podem se aproximar ou tocar no cabeamento e, se possível, não devem permitir que outras pessoas se aproximem.
A recomendação é telefonar imediatamente para o Fale com a Cemig, no telefone 116, que funciona 24h por dia. Se uma árvore cair na frente da residência, é preciso acionar o Corpo de Bombeiros e nunca tentar retirá-la ou cortá-la. Em muitos casos, pode haver um cabo partido da rede elétrica que pode estar energizado e escondido no meio dos galhos. Ao encostar nesse fio, a pessoa pode sofrer um choque elétrico de até 13.800 volts, com risco de morte ou graves queimaduras.
Zona rural
Outro ponto de atenção é que durante tempestades com raios em áreas rurais é ideal que as pessoas busquem abrigo que não seja embaixo de árvores ou postes. Devido à altura elevada, eles podem atrair descargas atmosféricas e, como consequência, eletrocutar quem esteja próximo.
“Durante as chuvas, os raios podem cair nas proximidades das cercas ou atingir diretamente uma pessoa. É fundamental que se busque um abrigo seguro. Caso não seja possível, é essencial ficar longe de pontos altos, principalmente em locais descampados, que podem atrair os raios. Se alguém estiver no alto de uma montanha desprotegido, a orientação é se deitar para não correr o risco de sofrer uma descarga atmosférica”, alerta João Soares.
Em casos de locais que possuem criação de animais, como gado e cavalos, o proprietário deve avaliar a instalação de pára-raios nas cercas e na localidade para facilitar o escoamento da corrente elétrica para o solo. “Além disso, é preciso interromper a cerca, a depender da sua extensão, para diminuir a possibilidade da descarga ‘caminhar’ por grandes distâncias por meio dos componentes metálicos, como arames”, completa o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig. AGÊNCIA MINAS