quinta-feira, 11 de março de 2021

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Conheça 12 doenças que não podem ficar sem tratamento médico

 


 Especialistas do Hospital CEMA listam as enfermidades de olhos, ouvidos, nariz e garganta que podem causar sequelas graves se não receberem os cuidados médicos necessários durante a pandemia

Existem inúmeras doenças que precisam de um acompanhamento médico rigoroso, sob pena de provocar danos graves e sequelas irreversíveis com a interrupção do tratamento. Por esse motivo, o Hospital CEMA e suas unidades são considerados serviços essenciais e continuarão com atendimento normalmente, mesmo na fase vermelha no estado de São Paulo.

Em oftalmologia, por exemplo, algumas enfermidades podem levando à perda da visão; já em otorrinolaringologia há aquelas que causam surdez e problemas neuromotores.

Há questões médicas que não podem ficar para depois. "Infecções agudas ou crônicas precisam ser tratadas e acompanhadas adequadamente, assim como casos de paralisia facial periférica aguda ou surdez súbita, que podem provocar sequelas sensório-motoras permanentes", explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Andy Vicente.

"No que diz respeito à saúde dos olhos, os problemas que podem gerar sequelas graves, caso não exista um tratamento adequado, é o glaucoma, que atrofia o nervo óptico; a retinopatia diabética e hipertensiva, que causa hemorragia na retina, e também o estrabismo, em crianças menores de 4 anos", detalha o oftalmologista Pedro José Monteiro Cardoso.

Os especialistas listam abaixo quais doenças necessitam de um acompanhamento presencial qualificado:

1 - Glaucoma - Sem controle médico, o aumento da pressão intraocular danifica o nervo óptico. O paciente não percebe, pois, a perda é, inicialmente, periférica. Com o tempo os danos podem ser irreversíveis;

2 - Doenças maculares - A falta de acompanhamento leva a uma perda progressiva da visão central;

3 - Miopia - Em adolescentes e pessoas com mais de 6 graus pode haver progressão da doença. Além disso, acima dos 6 graus é mais comum a ocorrência de descolamento da retina;

4 - Retinopatia diabética e hipertensiva - Essas doenças podem levar a hemorragia e extravasamento do líquido da retina, levando a perda da visão.

5 - Catarata - Sem acompanhamento cirúrgico, a doença evolui para perda da visão. Embora a diminuição da visão seja reversível, a cirurgia, quando adiada por muito tempo, fica mais complicada, já que o cristalino - afetado pela doença - torna-se mais rígido;

6 - Conjuntivite - Se não tratada, pode levar a complicações mais graves na córnea;

7 - Estrabismo - Principalmente nos casos de crianças que tratam a ambliopia (olho preguiçoso) é essencial o acompanhamento;

8 - Infecções agudas ou crônicas no aparelho respiratório e auditivo - Amigdalites, otites, otomastoidites, sinusites e laringites necessitam de acompanhamento criterioso, principalmente quando os sintomas permanecem por mais de 5 dias. Tais doenças podem causar complicações, como abscessos, meningite, trombose venosa, entre outras.

9 - Obstruções nasais - Crianças com aumento significativo das amígdalas, pessoas com hipertrofia dos cornetos nasais ou polipose nasal severa, que apresentam como principal sintoma a obstrução nasal intensa, devem ser acompanhadas, já que podem prejudicar a qualidade de vida das pessoas afetadas e trazer outras complicações;

10 - Doenças que causam déficits sensoriais e/ou motores - Surdez súbita, vertigem súbita, labirintites crônicas e a paralisia facial periférica aguda (paralisia de Bell) também devem ser avaliadas e acompanhadas adequadamente para evitar sequelas sensório-motoras permanentes;

11 - Apneia e Ronco - Pacientes que apresentam tais problemas também precisam de avaliação médica regular, pois a afecção pode provocar ou estar associada à comorbidades importantes, como hipertensão arterial, diabetes, arritmias cardíacas e até mesmo morte súbita;

12 - Candidatos à implante coclear - Os pacientes que apresentam perda auditiva neurossensorial profunda bilateral congênita, principalmente crianças abaixo de 2 anos, e que podem se beneficiar de implantes cocleares, devem fazer reabilitação auditiva o mais precocemente possível, pois um atraso na realização desse procedimento pode provocar déficits cognitivos irreversíveis. Essa é uma situação considerada emergência neurolinguística. Tais pacientes precisam de um acompanhamento contínuo.

Ademais, algumas doenças otorrinolaringológicas possuem sintomas semelhantes a outras enfermidades mais graves, como tumores, granulomatoses (inflamação nas vias aéreas), doenças autoimunes e neurológicas. Por isso é tão importante que essas patologias sejam investigadas, tratadas e acompanhadas adequadamente. 

Cronograma Tapa-Buracos / Limpeza e Capina / Iluminação Pública - 11/03/2

 

Iluminação pública (continuação)

- Centro

- Distrito Industrial

- Pão de Açúcar

 


Tapa-buracos

- Av. Imbiara - Centro

- Av. Washington Barcelos - Urciano Lemos

- Av. Tancredo Neves - Setor Sul

- Av. Prefeito Aracely de Paula - Região Central

- R. Frederico Ozanan - Novo Santo Antônio

 

Limpeza e capina

- Av. Cassiano de Paula Nascimento - Santo Antônio

- Av. Imbiara - Centro

- Av. Danilo Cunha - Setor Norte

- Av. Rosalvo Santos - Setor Norte

- Bairro Max Neumann

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Um ano de Covid: cirurgias oncológicas não podem esperar

 


Completamos um ano de Covid no Brasil. Um ano de medidas de isolamento social e mudanças drásticas nas rotinas de todos a fim de tentar conter uma pandemia mundial, que já vitimou mais de 250 mil pessoas só no Brasil.


Infelizmente, nem todos os setores puderam interromper os seus serviços neste período. Não havia, e ainda não há previsão para o fim desta situação, e diversos pacientes não podem esperar.


Diante deste cenário, profissionais e diversos setores da saúde trabalharam para se adaptar, criando protocolos seguros e garantindo a continuidade do atendimento a estes pacientes.


“Os pacientes oncológicos foram um dos grupos incluídos nos atendimentos que rapidamente tiveram que ser reestabelecidos. Especialmente aqueles com tumores mais agressivos, ou já com seus tratamentos em andamento”, explica o cirurgião geral e oncológico Dr. Arnaldo Urbano Ruiz.


Um destes casos é a carcinomatose peritoneal, que é a disseminação de um câncer pela cavidade abdominal, avalia o especialista.


“A doença sai de seu órgão de origem e se espalha pelo peritônio, membrana de revestimento interno do abdome.”


A carcinomatose pode se originar em órgãos como ovário, apêndice, intestino grosso (colón), reto, pâncreas, estômago, mama e primariamente do peritônio.   


Antigamente não havia qualquer expectativa de cura para o paciente com carcinomatose peritoneal, que levava à morte em decorrência de complicações, como a obstrução intestinal.

 

Alta complexidade


“A cirurgia para a carcinomatose é extremamente agressiva e de alta complexidade, comparada a transplantes de órgãos. No procedimento, busca-se retirar toda a doença, o que pode levar muitas horas. O paciente passa alguns dias na UTI e depois segue internado por mais algum tempo até a alta hospitalar”, revela Dr. Arnaldo.


Atualmente, o procedimento é realizado em alas especialmente isoladas dos hospitais, mantendo paciente e profissionais envolvidos no procedimento protegidos. Este é mais um dos motivos para que a cirurgia só deva ser realizada em centros com experiência neste procedimento, com uma equipe multidisciplinar especialmente treinada para estas situações.


Além de UTI e centro cirúrgico devidamente equipados, são necessários, na equipe, cirurgiões, cardiologistas, clínicos, instrumentadores, anestesiologistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos preparados e habilitados para cuidar destes pacientes.