quinta-feira, 11 de março de 2021

Cemig registra mais de 3,6 mil colisões em postes em 2020

 

Acidentes prejudicaram o fornecimento de energia para mais de 1,3 milhão de clientes na área de concessão da companhia; a média é de dez ocorrências por dia

 


Uma cena se tornou comum nas principais cidades de todas as regiões de Minas Gerais: colisões de veículos em postes da Cemig. Esse tipo de acidente, na maioria das vezes, derruba a estrutura, atrapalha o trânsito e deixa parte da população local sem luz. Levantamento da Cemig mostra que aconteceram 3.650 ocorrências dessa natureza no Estado, em 2020. Esses acidentes prejudicaram o fornecimento de energia para mais de 1,3 milhão de clientes da empresa. A média é de dez colisões de veículos em postes por dia na área de concessão da empresa, que abrange 774 cidades mineiras.

 

Apenas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a Cemig registrou 841 ocorrências, que interromperam o fornecimento de energia para cerca de 162 mil clientes. Mais do que o dano material, esse tipo de acidente pode colocar a vida do condutor e de outras pessoas em risco.

 

Em setembro de 2020, um caminhão derrubou um poste, no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, que caiu sobre um veículo que estava estacionado na rua. Acertadamente, o condutor permaneceu no veículo e aguardou a chegada do Corpo de Bombeiros e da Cemig para ser resgatado.

 

“Quando há fios caídos no chão, é possível que, ao sair do automóvel, a pessoa sofra um choque elétrico, que pode ser de até 13 mil volts, caso seja uma rede de média tensão. O único caso em que a pessoa deve deixar o veículo imediatamente é em situações de incêndio. Nessas ocasiões, se for necessário sair do veículo, a pessoa nunca deve tocar a estrutura do automóvel e no solo ao mesmo tempo, porque ele se tornará o caminho entre a corrente elétrica e o solo. Isso pode ser fatal ou causar queimaduras gravíssimas”, explica o  gerente de  Expansão e Manutenção Preventiva da Média e Baixa Tensão da Distribuição Metropolitana da Cemig, Marcelo Roger da Silva.

 

É importante ressaltar também que quando um poste é danificado, uma equipe de emergência é deslocada para avaliar a situação e definir as ações que deverão ser realizadas. “Geralmente, os serviços são complexos e demandam tempo e diversas equipes, pois envolvem o isolamento da área afetada, a retirada do veículo e a substituição ou reconstrução do poste quebrado e da rede elétrica, o que traz transtornos ao trânsito e à população”, afirma. 

 

Além disso, o trabalho de manutenção da Cemig, nesses casos, costuma depender também da ação de outros agentes públicos, como policiais militares, agentes de trânsito e bombeiros, uma vez que os acidentes podem gerar vítimas, incêndios e interdições de vias. “Vale lembrar que, quando há realização de inquérito policial, as equipes da Cemig só conseguem iniciar os trabalhos de reparo da rede elétrica após receberem autorização da polícia”, destaca Marcelo Roger.

 

Paliativo técnico

Muitas pessoas têm dúvidas em relação a um procedimento paliativo adotado pela Cemig para o restabelecimento de energia o mais rápido possível. Em diversas ocorrências, a companhia apoia o poste derrubado pela colisão de veículos temporariamente com uma peça de madeira.

 

É importante esclarecer que esse procedimento técnico é totalmente seguro e deixa a estrutura com resistência semelhante ao estado original. Geralmente, essa decisão é tomada por ser inviável a troca do poste naquele momento, devido às condições do local da colisão, maior tempo para a substituição definitiva e necessidade de liberação da via pelas autoridades de trânsito.

 

É importante destacar também que a companhia faz o agendamento da troca do poste o mais rápido possível. Para a substituição, é necessário avisar todos os clientes que terão o fornecimento interrompido para a realização do serviço.  Além disso, é necessário fazer contato e alinhar com as empresas de processamento de dados – como telefonia, TV a cabo e internet – que devem regularizar a fiação de sua responsabilidade que porventura tenha sido danificada pela ocorrência.

 

Custos devem ser arcados pelo dono do veículo

Outra informação que vale esclarecer é que o motorista causador do acidente tem prazo de até 60 dias para ressarcir os danos causados à rede da Cemig. Somente a estrutura do poste custa, em média, cerca de R$ 4.000. Esse valor pode subir para até R$ 10 mil em caso de danos a equipamentos, como transformadores e religadores. 

CBMM INFORMA:

 

LINK:  https://www.youtube.com/watch?v=QpED1KJ5NW


UNIARAXÁ INFORMA:

 

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Secretaria de Segurança Pública de Araxá participa de curso de Condução Veicular Policial

 


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) promoveu um curso de Condução Veicular Policial, com a participação de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e agentes de fiscalização e de operação de trânsito, Aline Cândido e Rômulo Gomes, da Secretaria Municipal de Segurança Pública. O curso foi realizado na sexta-feira (5).

O treinamento compreendeu aulas teóricas e práticas, ministradas no auditório da PRF e no estacionamento do Parque de Exposições Agenor Lemos. Os instrutores foram policiais da PRF de Belo Horizonte, Poços de Caldas e Montes Claros.

Eles abordaram assuntos como veículos, posicionamento do condutor no veículo, como agir para evitar acidentes e caso os acidentes ocorram, como minimizar os impactos. Na aula prática, atualizaram conhecimentos sobre treinamento de manobras.

"Esse treinamento a gente faz na academia quando entra para a polícia. A partir deste ano, além dos cursos de tiro e identificação de veículo, faremos essa atualização sobre Condução Veicular Policial. São capacitações importantes para treinarmos situações adversas em lugar seguro, adquirindo  experiência caso precisemos na prática”, ressalta o inspetor da PRF de Araxá, Romero Gaspar da Trindade.

 


Envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele: qual a diferença?

 

Além das causas naturais de envelhecimento, fatores externos podem acelerar o processo

 


Eles começam sutilmente. Primeiro, pequenas linhas começam a se tornar aparentes, o aspecto da pele se torna mais ressecado e a cada ano que passa a sensação é que a firmeza já não é mais a mesma. Os sinais do envelhecimento são conhecidos — e temidos — por grande parte das pessoas, além do desejo de retardá-los arrecadar bilhares de dólares anualmente. Mas, porque eles aparecem? 

 

Especialista em estética facial, Dra. Gabriela Dawson, graduada em biomedicina, pós-graduada em minimamente invasivos e master injector explica que as características do envelhecer como rugas, flacidez e linhas de expressão são resultado de um processo natural de desaceleração na produção de substâncias relacionadas à firmeza e vigor da pele, assim como de produção de novas células. 

 

“Na casa dos 30 anos, o organismo produz menos colágeno, responsável por trazer sustentação e firmeza à pele, assim como ácido hialurônico, que age preenchendo e hidratando as células, promovendo volume à pele e interferindo no aspecto jovial do rosto. Na falta dessas substâncias,  a pele passa a apresentar aspectos da passagem do tempo”, comenta a especialista.

 

Segundo Dra. Gabriela Dawson, a pele é o maior órgão do corpo, passando pelo mesmo processo de envelhecimento que coração, pulmões e rins — muito relacionado a genética dos antepassados e a cronologia do organismo —, é o chamado envelhecimento intrínseco. 

 

Diferente dos outros órgãos, que não são expostos diretamente ao calor, frio e poluição, a pele é afetada por outra categoria de envelhecimento: o extrínseco, causado por fatores externos. “Um desses principais ativos é o sol. A ação dele é clara quando comparamos a pele de uma pessoa que mora em um país tropical a de um indivíduo que mora em um país frio ou com pouca incidência solar, como é o caso do Canadá”, comenta Dra. Gabriela .

 

“Fatores externos podem acelerar agravar o envelhecimento intrínseco, natural ao organismo e que não podemos mudar. Porém, o envelhecimento extrínseco pode ser minimizado por meio da mudança de hábitos”, completa Dra. Gabriela.  

 

Beber, fumar, não dormir corretamente, se expor muito ao sol sem a devida proteção e beber pouca água são comportamentos reversíveis e que podem fazer a diferença no tempo aparente da pele. “Não há idade para reverter esses hábitos a seu favor, assim como começar a usar bons dermocosméticos e caprichar no filtro solar”, recomenda

 

A biomédica ressalta, porém, que mesmo os mais concentrados produtos só conseguem penetrar apenas poucos  milímetros na pele, não conseguindo atingir a camada da pele onde estão as células produtoras de colágeno, elastina e ácido hialurônico(fibroblastos), o famoso trio 'ouro' para a beleza e jovialidade da pele. É aí que entram os ativos injetáveis, revolução na medicina estética, produtos de altíssimo padrão vem modificando o mercado de tratamentos faciais e corporais. Ter uma pele jovem e bonita é um novo padrão de status da beleza atual.

 

Bioestimuladores de colágeno, por exemplo, agem diretamente na ação da produção de colágeno, aumentando em até 400% a perda desse ativo natural da pele. Protocolos antienvelhecimento e microagulhamento também podem ser aliados desse processo, visto que conseguem remover a primeira camada da pele, agindo como um peeling. 

 

“Nesse procedimento, a camada de queratina, que protege a pele de agentes externos, é renovada, já que ele fica mais grossa a cada ano, deixando a pele mais grossa e envelhecida, tendendo a fazer mais rugas e vincos”, explica Dra. Gabriela, que garante que esses procedimentos associados a técnicas atuais muito usadas na Europa, rejuvenescem e principalmente conseguem manter a pele jovem, atraente, e muito mais firme e bonita

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