quinta-feira, 11 de março de 2021

CBMM INFORMA:

 


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Contribuição e relevância do plástico na Saúde: um paradoxo para reflexão

 


*Por Alessandra Zambaldi

O Covid-19 desencadeou a maior crise sanitária mundial de nossa época e isso reforçou a importância de inovações que priorizam salvar vidas. Na saúde moderna, é possível perceber um avanço significativo que não seria possível sem o uso de materiais plásticos.

Dos invólucros de máquinas de ressonância magnética aos menores tubos, os plásticos tornaram o atendimento médico mais simples, ágil e também menos doloroso. Coisas fundamentais sem as quais não é possível viver, como bolsas de sangue intravenoso, válvulas cardíacas e seringas descartáveis - tão necessárias para a vacina contra o Covid-19 - são feitas de plástico.

Ao contrário de materiais metálicos - propensos ao desgaste e corrosão, o plástico consegue superar o tempo e evitar possíveis complicações por conta da degradação. Isso não apenas reduz os custos de aquisição, como também o tempo e o esforço que seriam gastos em manutenção.

Com os avanços no setor de saúde, a versatilidade do plástico foi capaz de se adaptar à natureza dinâmica da indústria, incluindo equipamentos de proteção individual que vêm salvando vidas durante a pandemia como luvas, máscaras, toucas, aventais, proteção para os pés e óculos.

Plásticos também podem ser moldados de acordo com necessidades específicas em dispositivos minúsculos e complexos como às próteses modernas que oferecem maior flexibilidade, conforto e mobilidade. A embalagem plástica, com suas propriedades de barreira excepcionais, peso leve, baixo custo, durabilidade e transparência, é ideal para aplicações médicas. Os procedimentos médicos mais inovadores de hoje dependem de plásticos.

Já na rotina doméstica, o plástico filme com proteção contra fungos e bactérias é fundamental na conservação de alimentos, reduz possibilidade de problemas gástricos intestinais como a intoxicação alimentar e, com a pandemia, ganhou propriedades específicas contra Sars-Cov-2 sendo usado para envolver diversas plataformas e equipamentos compartilháveis - evitando a proliferação da doença. Este é o caso do Alpfilm Protect desenvolvido a base de micropartículas de prata e que, após uma série de estudos para adequações em sua composição, teve sua eficácia antiviral comprovada contra o novo coronavírus.

Não apenas na saúde, os plásticos são onipresentes na agricultura, pesca, energia renovável, transporte, tecnologia, varejo, têxteis, produtos de higiene pessoal e todos os outros setores e indústrias que afetam direta ou indiretamente nossa vida diária.

Tais exemplos mostram a infinidade de soluções que o plástico desempenha na vida das pessoas e revelam o quanto possibilitou diversas transformações no mundo. Portanto, sem fechar os olhos aos malefícios que resíduos do material podem gerar ao meio ambiente, é preciso repensar a cruzada anti-plástico que tomou conta das pautas sociais nos últimos tempos incentivando uma mudança de comportamento em relação ao descarte e à reciclagem.

Se todos os avanços que mudam a vida das pessoas para melhor possuem participação especial de itens plásticos, se faz urgente o encontro de um ponto de equilíbrio que não condene o material ao ostracismo nem tampouco ignore seus defeitos.


Alessandra Zambaldi é diretora de Comércio Exterior na Alpes. Graduada em Engenheira Química pela Escola de Engenharia Mauá e pós graduada em Negócios Internacionais e Comércio Exterior pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), possui carreira desenvolvida na indústria de plásticos, com forte atuação em projetos de exportação, com vendas de plásticos para embalagens para o mercado externo.  

Cemig registra mais de 3,6 mil colisões em postes em 2020

 

Acidentes prejudicaram o fornecimento de energia para mais de 1,3 milhão de clientes na área de concessão da companhia; a média é de dez ocorrências por dia

 


Uma cena se tornou comum nas principais cidades de todas as regiões de Minas Gerais: colisões de veículos em postes da Cemig. Esse tipo de acidente, na maioria das vezes, derruba a estrutura, atrapalha o trânsito e deixa parte da população local sem luz. Levantamento da Cemig mostra que aconteceram 3.650 ocorrências dessa natureza no Estado, em 2020. Esses acidentes prejudicaram o fornecimento de energia para mais de 1,3 milhão de clientes da empresa. A média é de dez colisões de veículos em postes por dia na área de concessão da empresa, que abrange 774 cidades mineiras.

 

Apenas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a Cemig registrou 841 ocorrências, que interromperam o fornecimento de energia para cerca de 162 mil clientes. Mais do que o dano material, esse tipo de acidente pode colocar a vida do condutor e de outras pessoas em risco.

 

Em setembro de 2020, um caminhão derrubou um poste, no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, que caiu sobre um veículo que estava estacionado na rua. Acertadamente, o condutor permaneceu no veículo e aguardou a chegada do Corpo de Bombeiros e da Cemig para ser resgatado.

 

“Quando há fios caídos no chão, é possível que, ao sair do automóvel, a pessoa sofra um choque elétrico, que pode ser de até 13 mil volts, caso seja uma rede de média tensão. O único caso em que a pessoa deve deixar o veículo imediatamente é em situações de incêndio. Nessas ocasiões, se for necessário sair do veículo, a pessoa nunca deve tocar a estrutura do automóvel e no solo ao mesmo tempo, porque ele se tornará o caminho entre a corrente elétrica e o solo. Isso pode ser fatal ou causar queimaduras gravíssimas”, explica o  gerente de  Expansão e Manutenção Preventiva da Média e Baixa Tensão da Distribuição Metropolitana da Cemig, Marcelo Roger da Silva.

 

É importante ressaltar também que quando um poste é danificado, uma equipe de emergência é deslocada para avaliar a situação e definir as ações que deverão ser realizadas. “Geralmente, os serviços são complexos e demandam tempo e diversas equipes, pois envolvem o isolamento da área afetada, a retirada do veículo e a substituição ou reconstrução do poste quebrado e da rede elétrica, o que traz transtornos ao trânsito e à população”, afirma. 

 

Além disso, o trabalho de manutenção da Cemig, nesses casos, costuma depender também da ação de outros agentes públicos, como policiais militares, agentes de trânsito e bombeiros, uma vez que os acidentes podem gerar vítimas, incêndios e interdições de vias. “Vale lembrar que, quando há realização de inquérito policial, as equipes da Cemig só conseguem iniciar os trabalhos de reparo da rede elétrica após receberem autorização da polícia”, destaca Marcelo Roger.

 

Paliativo técnico

Muitas pessoas têm dúvidas em relação a um procedimento paliativo adotado pela Cemig para o restabelecimento de energia o mais rápido possível. Em diversas ocorrências, a companhia apoia o poste derrubado pela colisão de veículos temporariamente com uma peça de madeira.

 

É importante esclarecer que esse procedimento técnico é totalmente seguro e deixa a estrutura com resistência semelhante ao estado original. Geralmente, essa decisão é tomada por ser inviável a troca do poste naquele momento, devido às condições do local da colisão, maior tempo para a substituição definitiva e necessidade de liberação da via pelas autoridades de trânsito.

 

É importante destacar também que a companhia faz o agendamento da troca do poste o mais rápido possível. Para a substituição, é necessário avisar todos os clientes que terão o fornecimento interrompido para a realização do serviço.  Além disso, é necessário fazer contato e alinhar com as empresas de processamento de dados – como telefonia, TV a cabo e internet – que devem regularizar a fiação de sua responsabilidade que porventura tenha sido danificada pela ocorrência.

 

Custos devem ser arcados pelo dono do veículo

Outra informação que vale esclarecer é que o motorista causador do acidente tem prazo de até 60 dias para ressarcir os danos causados à rede da Cemig. Somente a estrutura do poste custa, em média, cerca de R$ 4.000. Esse valor pode subir para até R$ 10 mil em caso de danos a equipamentos, como transformadores e religadores. 

CBMM INFORMA:

 

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UNIARAXÁ INFORMA:

 

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Secretaria de Segurança Pública de Araxá participa de curso de Condução Veicular Policial

 


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) promoveu um curso de Condução Veicular Policial, com a participação de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e agentes de fiscalização e de operação de trânsito, Aline Cândido e Rômulo Gomes, da Secretaria Municipal de Segurança Pública. O curso foi realizado na sexta-feira (5).

O treinamento compreendeu aulas teóricas e práticas, ministradas no auditório da PRF e no estacionamento do Parque de Exposições Agenor Lemos. Os instrutores foram policiais da PRF de Belo Horizonte, Poços de Caldas e Montes Claros.

Eles abordaram assuntos como veículos, posicionamento do condutor no veículo, como agir para evitar acidentes e caso os acidentes ocorram, como minimizar os impactos. Na aula prática, atualizaram conhecimentos sobre treinamento de manobras.

"Esse treinamento a gente faz na academia quando entra para a polícia. A partir deste ano, além dos cursos de tiro e identificação de veículo, faremos essa atualização sobre Condução Veicular Policial. São capacitações importantes para treinarmos situações adversas em lugar seguro, adquirindo  experiência caso precisemos na prática”, ressalta o inspetor da PRF de Araxá, Romero Gaspar da Trindade.

 


Envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele: qual a diferença?

 

Além das causas naturais de envelhecimento, fatores externos podem acelerar o processo

 


Eles começam sutilmente. Primeiro, pequenas linhas começam a se tornar aparentes, o aspecto da pele se torna mais ressecado e a cada ano que passa a sensação é que a firmeza já não é mais a mesma. Os sinais do envelhecimento são conhecidos — e temidos — por grande parte das pessoas, além do desejo de retardá-los arrecadar bilhares de dólares anualmente. Mas, porque eles aparecem? 

 

Especialista em estética facial, Dra. Gabriela Dawson, graduada em biomedicina, pós-graduada em minimamente invasivos e master injector explica que as características do envelhecer como rugas, flacidez e linhas de expressão são resultado de um processo natural de desaceleração na produção de substâncias relacionadas à firmeza e vigor da pele, assim como de produção de novas células. 

 

“Na casa dos 30 anos, o organismo produz menos colágeno, responsável por trazer sustentação e firmeza à pele, assim como ácido hialurônico, que age preenchendo e hidratando as células, promovendo volume à pele e interferindo no aspecto jovial do rosto. Na falta dessas substâncias,  a pele passa a apresentar aspectos da passagem do tempo”, comenta a especialista.

 

Segundo Dra. Gabriela Dawson, a pele é o maior órgão do corpo, passando pelo mesmo processo de envelhecimento que coração, pulmões e rins — muito relacionado a genética dos antepassados e a cronologia do organismo —, é o chamado envelhecimento intrínseco. 

 

Diferente dos outros órgãos, que não são expostos diretamente ao calor, frio e poluição, a pele é afetada por outra categoria de envelhecimento: o extrínseco, causado por fatores externos. “Um desses principais ativos é o sol. A ação dele é clara quando comparamos a pele de uma pessoa que mora em um país tropical a de um indivíduo que mora em um país frio ou com pouca incidência solar, como é o caso do Canadá”, comenta Dra. Gabriela .

 

“Fatores externos podem acelerar agravar o envelhecimento intrínseco, natural ao organismo e que não podemos mudar. Porém, o envelhecimento extrínseco pode ser minimizado por meio da mudança de hábitos”, completa Dra. Gabriela.  

 

Beber, fumar, não dormir corretamente, se expor muito ao sol sem a devida proteção e beber pouca água são comportamentos reversíveis e que podem fazer a diferença no tempo aparente da pele. “Não há idade para reverter esses hábitos a seu favor, assim como começar a usar bons dermocosméticos e caprichar no filtro solar”, recomenda

 

A biomédica ressalta, porém, que mesmo os mais concentrados produtos só conseguem penetrar apenas poucos  milímetros na pele, não conseguindo atingir a camada da pele onde estão as células produtoras de colágeno, elastina e ácido hialurônico(fibroblastos), o famoso trio 'ouro' para a beleza e jovialidade da pele. É aí que entram os ativos injetáveis, revolução na medicina estética, produtos de altíssimo padrão vem modificando o mercado de tratamentos faciais e corporais. Ter uma pele jovem e bonita é um novo padrão de status da beleza atual.

 

Bioestimuladores de colágeno, por exemplo, agem diretamente na ação da produção de colágeno, aumentando em até 400% a perda desse ativo natural da pele. Protocolos antienvelhecimento e microagulhamento também podem ser aliados desse processo, visto que conseguem remover a primeira camada da pele, agindo como um peeling. 

 

“Nesse procedimento, a camada de queratina, que protege a pele de agentes externos, é renovada, já que ele fica mais grossa a cada ano, deixando a pele mais grossa e envelhecida, tendendo a fazer mais rugas e vincos”, explica Dra. Gabriela, que garante que esses procedimentos associados a técnicas atuais muito usadas na Europa, rejuvenescem e principalmente conseguem manter a pele jovem, atraente, e muito mais firme e bonita