quinta-feira, 11 de março de 2021

Zema dá exemplo cortando na própria carne:

 

O Governador de MG demite Secretário de Estado da Saúde, que furou a fila e tomou a vacina contra a Covid-19

                                              

 


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou na noite desta quinta-feira (11) que afastou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. Medida foi tomada após fura-fila na vacinação, por conta de sua própria imunização contra a Covid-19 e de mais 805 servidores da pasta.

"Comunico o afastamento do Dr. Carlos Eduardo da Secretaria Estadual de Saúde. Agradeço o trabalho que realizou à frente da secretaria, em especial no combate à pandemia e na gestão para a futura retomada das obras dos Hospitais Regionais no Estado", escreveu o governador em suas redes sociais.

"Minas Gerais tem um dos melhores resultados no enfrentamento ao coronavírus graças à responsabilidade da gestão. Seguiremos atuando com eficiência e transparência para que a vacina chegue logo a todos o mineiros", completou Zema.

Entenda

Após surgimento de informações de que funcionários da Secretaria de Estado de Saúde haviam sido imunizados e mal-estar dentro do governo por causa disso, Amaral afirmou que 806 servidores tomaram a dose da vacina, inclusive ele. No entanto, de acordo com o secretário, tudo foi feito conforme as regras.

"Toda operação feita foi dentro da legalidade estrita, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. Ou seja, estamos dentro do Plano Nacional de Imunização, fizemos deliberações vinculadas a esse plano na esfera máxima de controle", afirmou.

Leia mais: Secretário da Saúde diz que tomou vacina para "dar exemplo" e é criticado

O secretário também disse durante a tarde que a possibilidade sobre sua demissão não havia sequer sido cogitada. "Isso não foi cogitado em momento nenhum até agora", afirmou, de forma taxativa.

O que teria agravado ainda mais a situação foi a pressão por parte do Legislativo. Nesta quinta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV), instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu um inquérito nesta semana para apurar eventuais irregularidades. Conforme a promotora de Justiça Josely Ramos, "o objetivo da investigação é apurar a vacinação de servidores de órgãos da Administração Direta e Indireta pela Secretaria de Estado de Saúde, pois as vacinas foram encaminhadas, como sempre,  para os municípios. A exceção foi o encaminhamento para a Fhemig e Funed, duas fundações vinculadas ao sistema estadual de saúde".

Fonte: O Tempo


CBMM prevê aumentar fatia de vendas de óxido de nióbio para baterias a 25% até 2030 ( REUTERS )

 


Líder global na produção e fornecimento de produtos de nióbio, a CBMM iniciou a comercialização de óxido de nióbio para baterias e prevê que o segmento seja responsável por 25% de sua receita no fim da década, afirmou à Reuters o vice-presidente da companhia, controlada pela família Moreira Salles. A expectativa é atingir a venda de 45 mil toneladas de óxido de nióbio para baterias em 2030, contra 100 toneladas previstas para este ano, disse Ricardo Lima, em uma entrevista por telefone. Atualmente, a companhia detém 50% da participação global do mercado de óxido de nióbio para outras aplicações, como para lentes, supercondutores (ressonância magnética), super ligas para indústria aeroespacial, dentre outros. Mas buscará ampliar ainda mais sua posição, de olho no mercado de baterias. "Quando avaliamos o mercado internacional, vemos que existe uma tendência clara para a eletrificação", disse Lima, em uma entrevista por videoconferência. 




A ideia é que o óxido de nióbio seja utilizado em larga escala para a fabricação de baterias para mobilidade urbana, incluindo carros elétricos, buscando acelerar a recarga e também expandir a vida útil. Na primeira comercialização do produto para baterias, realizada no ano passado, a venda foi feita para um importante player global de fabricação de cátodo de bateria, segundo Lima. Seu cliente, irá fornecer cátodo de bateria, segundo Lima. Seu cliente, irá fornecer cátodo para a produção de baterias que serão empenhadas em micromobilidade, em produtos como bicicletas, scooters e triciclos, explicou Lima. A aplicação do nióbio, neste caso, visa ampliar a durabilidade da bateria, tornando esses produtos mais competitivos no mercado. Atualmente, 90% das vendas da CBMM são de ferroniobio para siderurgia e os demais 10% são de óxido de nióbio para aplicações especiais. Em 2030, a perspectiva é que 65% das vendas seja de ferroniobio para siderurgia, 25% óxido de nióbio para baterias e 10% de óxido de nióbio para outras aplicações.




CARROS ELÉTRICOS E EXPANSÃO A empresa também trabalha em outras frentes, como para o fornecimento de óxido de nióbio para a aplicação em baterias de carros elétricos. A empresa tem uma parceria em curso, desde 2019, com a japonesa Toshiba, que visa a aplicação do nióbio para acelerar o tempo para a recarga de baterias para carros elétricos. Estudos estão sendo desenvolvidos e a expectativa é de que produção industrial de baterias possa ser iniciada entre 2022 e 2023. A CBMM atingiu em 2020 capacidade para produzir 150 mil toneladas de ferronióbio equivalente, ante 110 mil toneladas em 2019, conforme o planejado, após investir cerca de 3 bilhões de reais. O montante considera e também óxido de nióbio. No entanto, Lima explicou que essa capacidade só deverá ser atingida entre 2024 e 2025. Antes, a previsão era alcançar esse volume em 2023, mas ela precisou ser adiada, devido a um atraso na demanda global em meio à pandemia de Covid-19. Segundo ele, o volume de vendas da CBMM em 2020 caiu 20% em relação ao ano anterior. "Este (2021) será um ano de recuperação", disse Lima, que evitou detalhar resultados do ano passado, uma vez que eles ainda não foram concluídos e divulgados. Em breve, a companhia definirá seu plano de expansão, que deverá ampliar a capacidade para 230 mil toneladas de ferronióbio equivalente. Como a empresa tem parte relevante do  mercado internacional, "não pode correr o risco de desabastecer o mercado", completou o diretor.

(Por Marta Nogueira)

Fonte: Reuters                   


Cruzeiro leva susto, mas busca empate em Roraima e avança na Copa do Brasil

 


O Cruzeiro levou um susto em sua estreia pela Copa do Brasil 2021. O time mineiro saiu atrás no placar diante do São Raimundo-RR, mas conseguiu a vaga na segunda fase ao empatar por 1 a 1, hoje (11), no estádio Canarinho, em Boa Vista (RR). Fininho abriu o placar para os roraimenses no começo da partida, enquanto Felipe Augusto decretou a igualdade para o Cruzeiro após intervalo, evitando a eliminação precoce. Na próxima fase, o time mineiro vai enfrentar o América-RN, que também avançou hoje ao derrotar o Real Brasília, fora de casa, por 2 a 0. O Cruzeiro avançou porque tinha a vantagem de jogar pelo empate no confronto decidido em partida única. Segundo o regulamento do torneio, os jogos da primeira fase são disputados no campo do time que tiver o pior ranking da CBF. Porém, as equipes visitantes atuam por uma igualdade para passar de fase. Fonte: UOL

CBMM INFORMA:

 

LINK:  https://www.youtube.com/watch?v=QpED1KJ5NW


UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/

ARAXÁ DANCE COMPANY – 10 ANOS;

 


ARAXÁ DANCE COMPANY – 10 ANOS

 

Lei Emergencial Aldir Blanc e Araxá Dance Company apresentam :

 

Antes arte do que nunca

 

A iniciativa do grupo Inclusivo que realiza a mais de 10 anos acoes artísticas culturais, veio para chamar a atenção dos locais que falta acessibilidade na cidade e ao mesmo tempo retratando em esquetes os cuidados no enfrentamento ao COVID 19, Intervenções urbanas acessíveis em 5 pontos estratégicos da cidade que acontecerá após esse período da onda roxa em

Nossa cidade.

 

Acontecerá 2 oficinas pela plataforma zoom; de dança e circo inclusivo, e para fazer a inscrição basta mandar os dados (nome completo, idade, e-mail e telefone)  para araxadance@live.com

 

A oficina de dança inclusiva será domingo dia 14 de março e de circo será 3 de abril!

 

Não percam !


Estudos para cozinha mineira se tornar patrimônio cultural já começaram

 

A gastronomia de Minas Gerais, por sua história e diversidade, vem sendo trabalhada para se tornar patrimônio cultural imaterial do estado e do país. Alguns passos em andamento, inclusive, serão fundamentais para, mais adiante, ser pleiteado junto à Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) o posto da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Para se chegar a esse objetivo, neste momento, já começaram os estudos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) para o reconhecimento. Outra ação articulada pelos órgãos também já está programada para a sequência, com a solicitação do registro da Cozinha Mineira como patrimônio do Brasil ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“A cozinha é a alma de Minas Gerais, e vai além da sua crescente representatividade no Turismo e na Cultura do estado: a Cozinha Mineira gera milhares de empregos diretos e é responsável por 30% da vinda de visitantes ao estado, o que faz a economia girar nos diversos territórios mineiros", destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Segundo o secretário, a culinária mineira não apenas movimenta uma imensa cadeia produtiva, mas também tem base sólida na agricultura familiar, que considera fundamental como instrumento para a valorização dos produtores, para a preservação da tradição e para o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, ele reforça a ação do Governo de Minas para garantir o reconhecimento. Além disso, complementa Oliveira, o Estado vai "elaborar, de forma participativa e colaborativa, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais, que vai detalhar todos os alimentos e modos de fazer que são a base da nossa cozinha”.

A chegada deste reconhecimento, na avaliação do presidente da Frente da Gastronomia Mineira (FGM), Ricardo Rodrigues, irá projetar o estado mundialmente de forma orgânica, tendo em vista que a cozinha representa um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais.

“A Cozinha Mineira, representada pelo respeito aos alimentos, pelo trabalho muito bem feito do campo à mesa, pelos mais variados ingredientes, modos de fazer e estilos de servir, traz uma identidade muito única e nos coloca no patamar das cozinhas mais bem representativas do país. Por esses e vários outros motivos ela já é e vai ser ainda mais um canal indutor do turismo nos níveis regional, nacional e internacional”, pontua Rodrigues.

Internacional

Atualmente, a Unesco reconhece algumas tradições relacionadas a alimentos e bebidas como parte da Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Entre eles estão a dieta mediterrânea, da região Mediterrânea, a cozinha tradicional mexicana, do México, a refeição gastronômica dos franceses, da França, a base da culinária japonesa, chamada de Washoku, além de pratos e ingredientes específicos de países como Armênia (Lavash) e Turquia (café).

Com o reconhecimento na lista da ONU, há a possibilidade de se confirmarem algumas tendências de viagens para os próximos anos, motivadas por experiências gastronômicas e maior proximidade com as comunidades locais. Nesta análise, a Secult considera apontamentos de pesquisas de empresas que prestam consultoria para a indústria do turismo em nível internacional.

​Com base nos aspectos da diversidade, da história, da identidade e dos modos tradicionais de fazer, a Cozinha Mineira já é um prato cheio para os viajantes que saem em busca de experiências aconchegantes em Minas Gerais, que é o único estado brasileiro presente na lista das dez regiões mais acolhedoras do mundo, segundo a Travellers Review Awards 2021, da empresa Booking.com.

“Em Minas Gerais já temos o registro do Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e do Salitre, e está em andamento o registro do Ofício das Quitandeiras de Minas. Estes saberes tradicionais constituem expressões de mineiridade e seus detentores os transmitem a cada geração", observa a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. Para além do ato de se alimentar, acrescenta ela, "a riqueza gastronômica contribui diretamente no processo de valorização do turismo cultural e do desenvolvimento social e econômico".

Pioneirismo

O olhar para os sabores da Cozinha Mineira já faz parte das ações de reconhecimento dos bens culturais de natureza imaterial de Minas Gerais desde seus primeiros processos. Em 2002, o Iepha-MG registrou o Modo de Fazer o Queijo Artesanal da Região do Serro, que se tornou o primeiro registro imaterial do país. Desde então, muito se avançou no campo da preservação do patrimônio cultural de natureza imaterial.

Outro bem cultural mineiro que tem referências culinárias em sua identidade é a Festa de Nossa Senhora dos Homens Pretos de Chapada do Norte, registrada como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais em julho de 2013. O inventário das casas de farinhas e moinhos de milho também está em andamento e o cadastro já contabilizou 397 casas e moinhos distribuídos em 204 municípios, sendo que o município do Serro concentra o maior número: 23 casas de moinhos cadastrados.

Para amarrar estes processos, está em desenvolvimento, sob condução do Iepha-MG, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais, que integra o percurso em direção ao reconhecimento da Cozinha Mineira. A proposta é fornecer elementos para permitir compreender o  processo econômico e social envolvido no contexto da cadeia produtiva em sua totalidade.

"Essa cultura alimentar está viva em Minas, transcende o nosso espaço físico e passa ao nosso patrimônio imaterial", afirma a presidente do Iepha-MG, Michelle Arroyo. "Pensar na Cozinha Mineira é pensar nas articulações e na centralidade que ela tem na vivência da cultura de Minas Gerais por cada um dos mineiros, para quem nos visita e para quem é de fora do país”, conclui.

Tradição e contemporaneidade

A pesquisadora em gastronomia e chef de cozinha Vani Pedrosa salienta que a Cozinha Mineira sobrevive ao passar do tempo e se adapta constantemente. “Ela constitui um processo de memória do mineiro e guarda suas origens históricas, culturais e da biodiversidade do estado. Ao mesmo tempo, é inovadora e dinâmica. Ao preservá-la como um patrimônio, são resguardados a tradição, os modos de vida e o afeto de Minas Gerais", salienta.

Para o chef de cozinha, pesquisador e professor de Gastronomia Edson Puiati, “o reconhecimento vai proteger a cultura alimentar de Minas e nos referendar como mineiros, porque carregamos patrimônio desde o nascimento, seja pelas memórias familiares ou pelas nossas próprias. Chega no momento certo, em que a nossa cozinha completa 300 anos”.

Ele destaca, ainda, a importância de toda essa trajetória ser permeada por rituais, crenças, heranças e influências de tantas etnias. “Costumo dizer que a Cozinha Mineira vai muito além da tradição e das histórias, pois ela se traduz, também, em comportamento, simplicidade e hospitalidade. Tudo o que reflete o jeito mineiro de ser”, finaliza Puiati.