quinta-feira, 11 de março de 2021
CBMM prevê aumentar fatia de vendas de óxido de nióbio para baterias a 25% até 2030
Líder global na produção e fornecimento de produtos de nióbio, a CBMM iniciou a comercialização de óxido de nióbio para baterias e prevê que o segmento seja responsável por 25% de sua receita no fim da década, afirmou à Reuters o vice-presidente da companhia, controlada pela família Moreira Salles. A expectativa é atingir a venda de 45 mil toneladas de óxido de nióbio para baterias em 2030, contra 100 toneladas previstas para este ano, disse Ricardo Lima, em uma entrevista por telefone. Atualmente, a companhia detém 50% da participação global do mercado de óxido de nióbio para outras aplicações, como para lentes, supercondutores (ressonância magnética), super ligas para industria aeroespacial, dentre outros. Mas buscará ampliar ainda mais sua posição, de olho no mercado de baterias. "Quando avaliamos o mercado internacional, vemos que existe uma tendência clara para a eletrificação", disse Lima, em uma entrevista por videoconferência. A ideia é que o óxido de nióbio seja utilizado em larga escala para a fabricação de baterias para mobilidade urbana, incluindo carros elétricos, buscando acelerar a recarga e também expandir a vida útil.
Na primeira comercialização
do produto para baterias, realizada no ano passado, a venda foi feita para um
importante player global de fabricação de cátodo de bateria, segundo Lima. Seu
cliente, irá fornecer cátodo de bateria, segundo Lima. Seu cliente, irá
fornecer cátodo para a produção de baterias que serão empenhadas em
micromobilidade, em produtos como bicicletas, scooters e triciclos, explicou
Lima. A aplicação do nióbio, neste caso, visa ampliar a durabilidade da
bateria, tornando esses produtos mais competitivos no mercado. Atualmente, 90%
das vendas da CBMM são de ferroniobio para siderurgia e os demais 10% são de
óxido de nióbio para aplicações especiais. Em 2030, a perspectiva é que 65% das
vendas seja de ferroniobio para siderurgia, 25% óxido de nióbio para baterias e
10% de óxido de nióbio para outras aplicações.
CARROS ELÉTRICOS E EXPANSÃO A empresa também
trabalha em outras frentes, como para o fornecimento de óxido de nióbio para a
aplicação em baterias de carros elétricos. A empresa tem uma parceria em curso,
desde 2019, com a japonesa Toshiba, que visa a aplicação do nióbio para
acelerar o tempo para a recarga de baterias para carros elétricos. Estudos
estão sendo desenvolvidos e a expectativa é de que produção industrial de
baterias possa ser iniciada entre 2022 e 2023. A CBMM atingiu em 2020
capacidade para produzir 150 mil toneladas de ferronióbio equivalente, ante 110
mil toneladas em 2019, conforme o planejado, após investir cerca de 3 bilhões
de reais. O montante considera e também óxido de nióbio. No entanto, Lima
explicou que essa capacidade só deverá ser atingida entre 2024 e 2025. Antes, a
previsão era alcançar esse volume em 2023, mas ela precisou ser adiada, devido
a um atraso na demanda global em meio à pandemia de Covid-19. Segundo ele, o
volume de vendas da CBMM em 2020 caiu 20% em relação ao ano anterior.
"Este (2021) será um ano de recuperação", disse Lima, que evitou
detalhar resultados do ano passado, uma vez que eles ainda não foram concluídos
e divulgados. Em breve, a companhia definirá seu plano de expansão, que deverá
ampliar a capacidade para 230 mil toneladas de ferronióbio equivalente. Como a
empresa tem parte relevante do mercado
internacional, "não pode correr o risco de desabastecer o mercado",
completou o diretor.
(Por Marta Nogueira)
Fonte: Reuters
VÍDEO: A história por trás da canção- We are the world- 1985
"We Are The World" é uma canção idealizada e composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em 28 de janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. O projeto tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano.
VÍDEO- música We are the world- 1985 - Fonte youtube
Brasil registra 2.207 mortes em 24 horas; média móvel volta a bater recorde
País contabilizou 11.284.269 casos e 273.124 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Casos e mortes apresentam tendência de alta.
O país registrou 2.207 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (11) 273.124 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.705, novamente um recorde. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 49%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.
É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira.
Na quarta-feira, o Distrito Federal não divulgou seus números de mortes e de casos, o que elevou suas somas hoje.
Também já são 50 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 14 dias acima de 1,1 mil, e pelo décimo segundo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram 13 recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui.
FONTE G1