sexta-feira, 12 de março de 2021

CBMM INFORMA:

 

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UNIARAXÁ INFORMA:

 

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Declare guerra ao sedentarismo

 



A pandemia ainda não acabou, ainda há muita discussão entre o que é medicina e o que é política, e ainda estamos esperando a disponibilidade da vacina para que a vida volte a sua plenitude.


Durante esse período, o receio do contágio fez com que boa parte das pessoas, muitas delas com mais de 45 anos, abandonassem totalmente a prática de atividades físicas e esportivas. Dentre os que resolveram continuar a praticar exercícios, muitos ainda não se soltaram totalmente, praticando menos e irregularmente, pelo que nos contam. E quanto aos demais esportistas? Ganharam mau humor, excesso de peso, flacidez muscular e dores no corpo.


O esporte é necessário para a saúde de pessoas sadias, como também daqueles que possuem algumas doenças, como diabetes e hipertensão. Voltar a se exercitar, de preferência realizando exames prévios, como o teste ergométrico, já que muitos perderam o ritmo, é o ideal. É necessário ter em mente, que a orientação especializada de um profissional de educação física também é fundamental. Esse é o caminho recomendável, mesmo que o retorno seja virtual. 


As recomendações atuais para pessoas iniciantes e obesos da faixa de idade com mais de 45 anos é praticar treinos com exercícios aeróbicos leves, ao redor dos 150 minutos semanais, podendo atingir intensidade moderada os que já se exercitavam regularmente antes da pandemia, completando 300 minutos de exercícios físicos semanais. Pessoas bem treinadas, em geral os mais jovens, podem atingir a marca de 150 minutos semanais de treino intenso.


Pessoas que possuam alguma doença crônica devem conversar com seu médico sempre que puderem, caso contrário os exercícios devem ficar no estágio leve, sem ultrapassar a frequência cardíaca de 195 menos sua idade, um número que serve para evitar os exageros na falta de informações mais detalhadas, que se consegue ao se fazer o teste de esforço (ergométrico). Sempre na presença de um médico in loco.


O mais importante é sair urgente do sedentarismo, considerado um forte fator de risco para doenças cardiovasculares crônicas e mesmo para muitas doenças degenerativas do nosso organismo em geral e até mesmo do nosso cérebro.

Dr. Nabil Ghorayeb - Cardiologista e Especialista em Medicina do Esporte

Março Azul-Marinho para prevenção do câncer colorretal

 


Março é o mês de conscientização do câncer colorretal. Exame de colonoscopia consegue retirar lesões pré-cancerígenas e, assim, evitar o câncer

 

O câncer colorretal é o terceiro tumor mais frequente e a segunda maior causa de morte por câncer no mundo em toda a população. “É um tumor que merece atenção especial, principalmente porque é considerado um câncer evitável em uma grande parcela dos casos e quase sempre curável quando diagnosticado em estágios iniciais”, diz o oncologista e sócio do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, David Pinheiro Cunha. O médico reitera a importância de março ser o mês da conscientização do câncer colorretal. “É essencial divulgarmos a necessidade de se submeter anualmente, a partir dos 50 anos, ao exame de colonoscopia, além de evitar a exposição aos fatores risco que pode reduzir de forma significativa as chances de ter um câncer de intestino. Por isso, manter um estilo de vida saudável com atividade física no mínimo três vezes por semana, manter peso adequado, realizar dieta rica em fibras, evitar o tabagismo, etilismo e excesso de carne vermelha e embutidos são ações efetivas para manter esse câncer afastado”, comenta o médico.

 

Entidades e associações ligadas ao câncer têm alertado que os esforços no combate à pandemia de COVID-19 vêm fazendo com que as pessoas deixem de realizar exames essenciais para identificar a doença. “Todos estamos focados em vencer essa batalha contra a COVID-19, respeitando o isolamento social e tomando as medidas de proteção pessoal. Mas nenhum câncer espera e o câncer colorretal continua muito frequente e não podemos flexibilizar a realização dos exames preventivos, a colonoscopia principalmente. Vamos aproveitar o mês de março para reforçar isso”, orienta. 

 

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 20.520 casos novos em homens e 20.470 casos em mulheres para ano de 2021, representando o segundo tumor mais frequente nos homens e também nas mulheres. “Vale ressaltar que, mesmo dentro do Brasil, a incidência é variável de acordo com as regiões do nosso território. Nas regiões Sudeste e Sul, o tumor é mais frequente quando comparados com as regiões Norte e Nordeste. Essa diferença pode ser explicada porque o câncer colorretal está diretamente relacionado aos hábitos de vida como excesso de alimentos industrializados, sedentarismo e obesidade. Além disso, o acesso aos exames diagnósticos pode contribuir para essa disparidade”, aponta.

 

O câncer colorretal ocorre geralmente após os 50 anos, com predomínio na população idosa. Entretanto, um estudo divulgado pela American Cancer Society mostrou dados intrigantes na população norte-americana: houve redução no número de casos de câncer colorretal nas últimas décadas. Porém, verificou-se aumento em adultos jovens. A taxa de novos casos de câncer de cólon aumentou de 1 a 2,4% por ano desde meados da década de 1980 em adultos de 20 a 39 anos, e de 0,5 a 1,3% desde meados de 1990 em adultos de 40 a 50 anos. O aumento na taxa de câncer de reto foi ainda mais expressivo, 3,2% por anos de 1974 a 2013 em adultos de 20 a 29 anos. “Essa alteração na faixa etária pode ser justificada pela mudança do estilo de vida do mundo atual, principalmente nos países mais desenvolvidos”, continua Dr. David.

 

Minoria tem como causa a predisposição genética

 

O oncologista David Pinheiro Cunha diz que a predisposição genética individual para se desenvolver um câncer ainda não pode ser modificada. Porém, segundo ele, a minoria dos canceres tem origem hereditária. “Alimentação saudável, exercícios físicos e exames preventivos periódicos é o que – ativamente – podemos fazer para mudar a nossa história”, afirma.

 

Sintomas como dor abdominal, sangramento nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia ou constipação) ou perda de peso podem ser sinais deste tipo de câncer. “Porém, infelizmente, quando esses sintomas estão presentes o tumor já está mais avançado e as chances de cura são menores. Logo, é preciso realizar os exames de rastreamento e novamente ressaltamos a colonoscopia, que é realizada em pessoas assintomáticas, com intuito de diagnosticar lesões pré-malignas ou tumores iniciais, aumentando, assim, as chances de cura e reduzindo a agressividade do tratamento.  No Brasil, está indicado o rastreamento na população entre 50 a 74 anos”, indica. 

         David Pinheiro Cunha é oncologista com residência em Oncologia Clínica pela Unicamp. Graduado em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas) e residência em Clínica Médica pela PUC Campinas. Possui título de especialista em Oncologia Clínica pela Associação Médica Brasileira – AMB/SBOC. Realizou observership no serviço de Oncologia em Northwestern Medicine Developmental Therapeutics Institute, Chicago, Illinois, EUA. É membro da Diretoria Científica da disciplina de cancerologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC). É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). É sócio do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia e atua na Oncologia do Radium Instituto de Oncologia, do Hospital Santa Teresa e do Hospital Madre Theodora.

 

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia é formado por oncologistas e hematologistas que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar no Hospital Santa Tereza, Radium Instituto de Oncologia e Madre Theodora, três importantes centros de tratamento de câncer em Campinas, e na Santa Casa de Valinhos.  O Grupo oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado por dez especialistas sendo cinco deles com doutorado e três com mestrado. Fazem parte do Grupo os oncologistas André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinícius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva e Higor Montovani e os hematologistas Bruno Kosa Lino Duarte e Sonia Iantas.

 

Saiba mais: no portal www.sonhe.med.br  e nas redes sociais @gruposonhe.