LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Araxá:
Hoje não foi registrado nenhum óbito no município de Araxá
A vacinação contra a Covid-19 continua nesta quinta-feira (8) em Araxá. A Secretaria Municipal de Saúde prossegue com a 1ª dose para idosos de 69 anos e também aplica a 2ª dose para o grupo de 75 a 79 anos, na Unileste, Unioeste, Uninordeste e Uninorte, das 8h às 16h. O sistema de vacinação será dividido por drive-thru e pedestres.
Para a 1ª dose, é necessária a apresentação de cópia da identidade, CPF, comprovante de endereço e, se tiver, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Idosos que realizaram o pré-cadastro no site www.araxavacina.com.br devem apresentar o comprovante impresso e os documentos necessários para conferência dos dados e maior agilidade do cadastro.
Para a 2ª dose, o idoso a ser imunizado deve levar o comprovante da 1ª dose e cópia da identidade e CPF.
Profissionais de saúde
Na quinta-feira (8) também ocorre a imunização de profissionais de saúde já deliberados. A Unisa realiza a aplicação da 1ª dose e a Unicentro promove a vacinação de 2ª dose.
Os profissionais devem levar cópia da carteira profissional, CPF, identidade e comprovante de endereço. quem tomar a 2ª dose, deve levar também o comprovante de vacinação da 1ª dose.
Entenda a busca da ciência que está trabalhando para que sejamos imortais.
A busca pela imortalidade sempre foi tema em livros, filmes, nos pensamentos dos seres humanos e cientistas. Quem não gostaria de ficar jovem para sempre ou viver eternamente? Como muitos já devem ter ouvido “só não temos solução para a morte” e ela é o único e maior obstáculo na vida, pois é a única coisa sem solução até o momento. Mas pesquisadores estão procurando através da inteligência artificial uma solução para sermos eternos e o sonho da imortalidade pode estar mais próximo do que imaginamos.
A neurociência vem explorando a eficácia na transferência de mente por meio de estudos correntes sobre a base física da memória. Seja mediante a criogenia, congelamento do cérebro, ou transportando memórias para uma máquina.
O PhD neurocientista, neuropsicólogo e especialista em inteligência artificial, Fabiano de Abreu, explica como funciona a criogenia para eternizar a memória: “A criogenia já é utilizada e com sucesso na preservação de embriões e órgãos humanos, mas no caso da imortalidade, o processo teria que ocorrer enquanto vivo, o que não é permitido na maioria dos países, já que após a morte não terá suas memórias recuperadas porque sem oxigenação as células neurológicas não duram mais do que cinco minutos e com isso é preciso saber o momento certo de reativar o cérebro, como descongelá-lo sem danificar sua estrutura.”
Ainda ressalta que o processo de armazenamento da memória é feito após um processo com o cadáver para que não seja causado danos irreparáveis nas células do organismo como precaução para o cérebro não sofrer danos.
De acordo com Abreu, a cópia do DNA é mais complexa para quem quer atingir a imortalidade, devido às memórias serem limitadas: “Pode-se ter o indício de personalidade, mas não tem o seu molde. Não terão as memórias amplas de toda uma vida e como disse, sem memória, não há vida.Mas para mim, o mais plausível é: Salvar a memória e implantá-la num robô”, ressalta.
Nomes como James Bedford, professor de psicologia da Universidade da Califórnia, morto aos 73 anos vítima de câncer nos rins, Ted Williams, astro do beisebol morto com 84 anos, Robert Ettinger, precursor na criogenia, morto com 93 anos e Hal Finney, programador pioneiro em bitcoin, morto com 93 anos, aguardam o momento para serem descongelados no futuro.
A transferência mental parece mais um filme de ficção onde envolve um mundo completamente virtual possibilitando fazer o upload da sua consciência e memórias para um computador. Não custa usar a imaginação, no futuro, nossos pensamentos estarão, literalmente, na nuvem.
Sobre Fabiano de Abreu
Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University; Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência, cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e Federation of European Neuroscience Societies.
Instagram: @fabianodeabreuoficial
Contato com a natureza favorece
hábitos saudáveis, reduz angústia e estresse e alia descanso e
entretenimento. Turismo de bem-estar deve representar 18% do turismo global
até 2022 |
A relação entre saúde,
bem-estar e natureza é objeto de estudo em diferentes áreas do conhecimento.
De maneira geral, há evidências científicas de que a maior conexão com a
natureza pode oferecer inúmeros benefícios tanto para a dimensão física
quanto para a saúde mental dos indivíduos. Tais experiências favorecem
hábitos e alimentação saudáveis; realização de atividades físicas que ajudam
a reduzir a pressão, a angústia e o estresse; além de trazer tranquilidade,
elevar as emoções positivas e aliar descanso e entretenimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde
como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doença ou enfermidade”. Em 1948, criou o Dia Internacional da Saúde,
comemorado neste 7 de abril, justamente para promover a consciência sobre a
importância destes diversos aspectos. No Brasil, a Sociedade Beneficente Israelita
Brasileira Albert Einstein conduz uma iniciativa que investiga os efeitos
positivos da natureza nos seres humanos. O projeto e-Natureza já demonstrou
efetivo potencial para a promoção de emoções positivas entre pacientes
internados em hospitais. Por meio de um banco de imagens submetido a mais de
27 mil avaliações, a pesquisa comprovou que os elementos que compõem uma
paisagem natural evocam emoções como alegria, paz e tranquilidade, assim como
melhora da autoestima. “Essas imagens têm influenciado a experiência de
pacientes em quimioterapia, tanto em nível físico quanto emocional. São
estudos pioneiros no país que sinalizam o potencial de pesquisas nessa área,
tendo em vista nossa biodiversidade, diferentes biomas, possibilidades de
intervenções baseadas na natureza em nosso meio”, explica a coordenadora do
projeto, Eliseth Leão. O e-Natureza entra agora em uma
segunda fase, que visa ampliar a conexão e o engajamento dos profissionais da
saúde e da população com a natureza, com foco na promoção da saúde e
bem-estar. Esta etapa, que conta com o apoio da Fundação Grupo Boticário,
desenvolverá um manual de boas práticas para o turismo de bem-estar em
ambientes naturais, que inclua ações como cursos de formação on-line para
gestores de unidades de conservação e profissionais de saúde, além de
atividades contemplativas, observação de aves e natureza, banhos de floresta
e interpretação ambiental. Com isso, espera-se qualificar, com fundamentação
científica, o setor em expansão de turismo de bem-estar na natureza. A pesquisadora aponta que o interesse
pelo turismo de bem-estar tende a aumentar no pós-pandemia. “Estar com a
natureza é uma forma de autocuidado. Pela situação de isolamento social, as
pessoas parecem estar com um novo olhar, mesmo aquelas que não tinham essa
prática antes. Observamos esse interesse mesmo a partir das próprias casas,
por meio da jardinagem, da observação do céu, dos pássaros, do pôr-do-sol.
Muita gente percebe que existe aí um mecanismo de respiro, de restauração”,
salienta. Turismo de bem-estar Pesquisa realizada pela Wellness Tourism
Association (WTA) no segundo semestre de 2020 apontou que o desejo de estar
na natureza e a melhoria da saúde mental serão os dois maiores
impulsionadores do turismo de bem-estar no pós-quarentena. “A natureza faz parte da nossa
essência e, portanto, o contato com áreas verdes é fundamental para nossa
saúde e bem-estar. É comprovado que esse tipo de experiência reduz níveis de
estresse e depressão, melhora a imunidade, a qualidade do sono e estimula a
criatividade”, afirma a gerente de Conservação da Natureza da Fundação Grupo
Boticário e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza
(RECN), Leide Takahashi. O turismo de bem-estar é
definido pelo Global Wellness Institute (GWI) como "viagens associadas à
busca por manter ou melhorar o bem-estar pessoal". Segundo dados da
entidade, de 2015 a 2017, o mercado global de turismo de bem-estar cresceu de
US$ 563 bilhões para US$ 639 bilhões, cerca de 6,5% ao ano (mais que o dobro
do resultado do turismo em geral). A previsão é de que até 2022 o faturamento
desse mercado chegue a US$ 919 bilhões, o que significa 18% de todo o turismo
global. Serão mais de um bilhão de viagens individuais em todo o mundo. Segundo o sócio-fundador da
agência Vivalá, Daniel Cabrera, o interesse por expedições na natureza é cada
vez maior entre os viajantes brasileiros. “As pessoas buscam experiências
mais profundas e mais autênticas de viagem. Por incrível que pareça, boa
parte dos brasileiros ainda não conhece o Brasil, apesar de toda a beleza e
diversidade do nosso território. Pouco a pouco, estão ficando mais atentas à
riqueza de vivências que o turismo de bem-estar pode proporcionar”, ressalta. A Vivalá promove expedições de
turismo responsável para unidades de conservação, com foco na interação com a
natureza e com as comunidades locais. Ao proporcionar o contato intenso com a
natureza e a troca de experiências com pessoas que vivem em realidades muito
diferentes, as expedições também contribuem para a melhoria da qualidade de
vida e da saúde mental. “Existem muitos estudos que associam viagens à
felicidade. Acredito muito no poder transformador que as experiências em
áreas naturais e o contato com as comunidades podem gerar nos viajantes”,
aponta. Criança e natureza O contato com a natureza e o
livre brincar são essenciais para o pleno desenvolvimento de meninos e
meninas. A chegada da pandemia em 2020 acentuou ainda mais as consequências
da privação destes momentos. O aumento da ansiedade e do déficit de atenção
na infância são alguns dos impactos da vida nos grandes centros urbanos em
crianças e adolescentes. “É importantíssimo que a
criança esteja em contato com a grama, com a terrinha, com a pedrinha, com o
tronco, porque isso vai alimentar a sua imunidade, as suas defesas, para que
ela se torne mais saudável”, explica o pediatra sanitarista Daniel Becker, no
mini documentário Saúde e Vida Lá Fora,
produzido a partir do filme O Começo da Vida 2 - Lá Fora. “A natureza é reconhecida e
recomendada pelos pediatras e profissionais da área da saúde como forma de
incentivar a adoção de hábitos salutares no cotidiano das famílias, como
forma de oferecer experiências e momentos que contribuam com a formação
saudável das crianças”, declara a coordenadora do programa Criança e
Natureza, Laís Fleury, que também é membro da RECN. A infância, mesmo antes
da pandemia, já sofria um certo confinamento, trazendo impactos negativos na
saúde. É importante trazer luz a este tema e mostrar que as crianças e
adolescentes precisam da natureza tanto quanto a natureza precisa deles para
permanecer viva”. Confira alguns benefícios que o contato com a
natureza traz à saúde das crianças:
Sobre a Fundação Grupo Boticário Com 30 anos de
história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações
empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A
instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos
negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes
atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios
ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em
todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os
biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a
70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes
sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A
Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e
atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A
instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra,
evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. Sobre a Rede de Especialistas A Rede de
Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80
profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem
ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da
proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros,
ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência
nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da
natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e
enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada
em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à
Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem
exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br. |