quarta-feira, 7 de abril de 2021

UNIARAXÁ INFORMA:

 


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Boletim Epidemiológico de Araxá sobre a Covid-19, desta quarta, dia 7 de março.

 Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Araxá:

Hoje não foi registrado nenhum óbito no município de Araxá




Araxá prossegue com vacinação nesta quinta para idosos de 69 anos e aplica 2ª dose para grupo de 75 a 79 anos

 


A vacinação contra a Covid-19 continua nesta quinta-feira (8) em Araxá. A Secretaria Municipal de Saúde prossegue com a 1ª dose para idosos de 69 anos e também aplica a 2ª dose para o grupo de 75 a 79 anos, na Unileste, Unioeste, Uninordeste e Uninorte, das 8h às 16h. O sistema de vacinação será dividido por drive-thru e pedestres.

Para a 1ª dose, é necessária a apresentação de cópia da identidade, CPF, comprovante de endereço e, se tiver, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Idosos que realizaram o pré-cadastro no site www.araxavacina.com.br devem apresentar o comprovante impresso e os documentos necessários para conferência dos dados e maior agilidade do cadastro.

Para a 2ª dose, o idoso a ser imunizado deve levar o comprovante da 1ª dose e cópia da identidade e CPF.

Profissionais de saúde

Na quinta-feira (8) também ocorre a imunização de profissionais de saúde já deliberados. A Unisa realiza a aplicação da 1ª dose e a Unicentro promove a vacinação de 2ª dose.

Os profissionais devem levar cópia da carteira profissional, CPF, identidade e comprovante de endereço. quem tomar a 2ª dose, deve levar também o comprovante de vacinação da 1ª dose.


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CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Qual a melhor maneira de conseguir a imortalidade? Criogenia, cópia do DNA ou armazenamento de memória em robô?

 


Entenda a busca da ciência que está trabalhando para que sejamos imortais.


A busca pela imortalidade sempre foi tema em livros, filmes, nos pensamentos dos seres humanos e cientistas. Quem não gostaria de ficar jovem para sempre ou viver eternamente? Como muitos já devem ter ouvido “só não temos solução para a morte” e ela é o único e maior obstáculo na vida, pois é a única coisa sem solução até o momento. Mas pesquisadores estão procurando através da inteligência artificial uma solução para sermos eternos e o sonho da imortalidade pode estar mais próximo do que imaginamos. 


A neurociência vem explorando a eficácia na transferência de mente por meio de estudos correntes sobre a base física da memória. Seja mediante a criogenia, congelamento do cérebro, ou transportando memórias para uma máquina.


O PhD neurocientista, neuropsicólogo e especialista em inteligência artificial, Fabiano de Abreu, explica como funciona a criogenia para eternizar a memória: “A criogenia já é utilizada e com sucesso na preservação de embriões e órgãos humanos, mas no caso da imortalidade, o processo teria que ocorrer enquanto vivo, o que não é permitido na maioria dos países, já que após a morte não terá suas memórias recuperadas porque sem oxigenação as células neurológicas não duram mais do que cinco minutos e com isso é preciso saber o momento certo de reativar o cérebro, como descongelá-lo sem danificar sua estrutura.” 


Ainda ressalta que o processo de armazenamento da memória é feito após um processo com o cadáver para que não seja causado danos irreparáveis nas células do organismo como precaução para o cérebro não sofrer danos.


De acordo com Abreu, a cópia do DNA é mais complexa para quem quer atingir a imortalidade, devido às memórias serem limitadas: “Pode-se ter o indício de personalidade, mas não tem o seu molde. Não terão as memórias amplas de toda uma vida e como disse, sem memória, não há vida.Mas para mim, o mais plausível é: Salvar a memória e implantá-la num robô”, ressalta.


Nomes como James Bedford, professor de psicologia da Universidade da Califórnia, morto aos 73 anos vítima de câncer nos rins, Ted Williams, astro do beisebol morto com 84 anos, Robert Ettinger, precursor na criogenia, morto com 93 anos e Hal Finney, programador pioneiro em bitcoin, morto com 93 anos, aguardam o momento para serem descongelados no futuro. 


A transferência mental parece mais um filme de ficção onde envolve um mundo completamente virtual possibilitando fazer o upload da sua consciência e memórias para um computador. Não custa usar a imaginação, no futuro, nossos pensamentos estarão, literalmente, na nuvem.


Sobre Fabiano de Abreu

Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University; Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência, cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e Federation of European Neuroscience Societies.


Instagram: @fabianodeabreuoficial

Dia Mundial da Saúde (07/04) Busca por saúde e bem-estar impulsiona o turismo em áreas naturais

 



Contato com a natureza favorece hábitos saudáveis, reduz angústia e estresse e alia descanso e entretenimento. Turismo de bem-estar deve representar 18% do turismo global até 2022

A relação entre saúde, bem-estar e natureza é objeto de estudo em diferentes áreas do conhecimento. De maneira geral, há evidências científicas de que a maior conexão com a natureza pode oferecer inúmeros benefícios tanto para a dimensão física quanto para a saúde mental dos indivíduos. Tais experiências favorecem hábitos e alimentação saudáveis; realização de atividades físicas que ajudam a reduzir a pressão, a angústia e o estresse; além de trazer tranquilidade, elevar as emoções positivas e aliar descanso e entretenimento.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Em 1948, criou o Dia Internacional da Saúde, comemorado neste 7 de abril, justamente para promover a consciência sobre a importância destes diversos aspectos.

No Brasil, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein conduz uma iniciativa que investiga os efeitos positivos da natureza nos seres humanos. O projeto e-Natureza já demonstrou efetivo potencial para a promoção de emoções positivas entre pacientes internados em hospitais. Por meio de um banco de imagens submetido a mais de 27 mil avaliações, a pesquisa comprovou que os elementos que compõem uma paisagem natural evocam emoções como alegria, paz e tranquilidade, assim como melhora da autoestima. “Essas imagens têm influenciado a experiência de pacientes em quimioterapia, tanto em nível físico quanto emocional. São estudos pioneiros no país que sinalizam o potencial de pesquisas nessa área, tendo em vista nossa biodiversidade, diferentes biomas, possibilidades de intervenções baseadas na natureza em nosso meio”, explica a coordenadora do projeto, Eliseth Leão.

O e-Natureza entra agora em uma segunda fase, que visa ampliar a conexão e o engajamento dos profissionais da saúde e da população com a natureza, com foco na promoção da saúde e bem-estar. Esta etapa, que conta com o apoio da Fundação Grupo Boticário, desenvolverá um manual de boas práticas para o turismo de bem-estar em ambientes naturais, que inclua ações como cursos de formação on-line para gestores de unidades de conservação e profissionais de saúde, além de atividades contemplativas, observação de aves e natureza, banhos de floresta e interpretação ambiental. Com isso, espera-se qualificar, com fundamentação científica, o setor em expansão de turismo de bem-estar na natureza.

A pesquisadora aponta que o interesse pelo turismo de bem-estar tende a aumentar no pós-pandemia. “Estar com a natureza é uma forma de autocuidado. Pela situação de isolamento social, as pessoas parecem estar com um novo olhar, mesmo aquelas que não tinham essa prática antes. Observamos esse interesse mesmo a partir das próprias casas, por meio da jardinagem, da observação do céu, dos pássaros, do pôr-do-sol. Muita gente percebe que existe aí um mecanismo de respiro, de restauração”, salienta.

Turismo de bem-estar

Pesquisa realizada pela Wellness Tourism Association (WTA) no segundo semestre de 2020 apontou que o desejo de estar na natureza e a melhoria da saúde mental serão os dois maiores impulsionadores do turismo de bem-estar no pós-quarentena.

“A natureza faz parte da nossa essência e, portanto, o contato com áreas verdes é fundamental para nossa saúde e bem-estar. É comprovado que esse tipo de experiência reduz níveis de estresse e depressão, melhora a imunidade, a qualidade do sono e estimula a criatividade”, afirma a gerente de Conservação da Natureza da Fundação Grupo Boticário e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), Leide Takahashi.

O turismo de bem-estar é definido pelo Global Wellness Institute (GWI) como "viagens associadas à busca por manter ou melhorar o bem-estar pessoal". Segundo dados da entidade, de 2015 a 2017, o mercado global de turismo de bem-estar cresceu de US$ 563 bilhões para US$ 639 bilhões, cerca de 6,5% ao ano (mais que o dobro do resultado do turismo em geral). A previsão é de que até 2022 o faturamento desse mercado chegue a US$ 919 bilhões, o que significa 18% de todo o turismo global. Serão mais de um bilhão de viagens individuais em todo o mundo.

Segundo o sócio-fundador da agência Vivalá, Daniel Cabrera, o interesse por expedições na natureza é cada vez maior entre os viajantes brasileiros. “As pessoas buscam experiências mais profundas e mais autênticas de viagem. Por incrível que pareça, boa parte dos brasileiros ainda não conhece o Brasil, apesar de toda a beleza e diversidade do nosso território. Pouco a pouco, estão ficando mais atentas à riqueza de vivências que o turismo de bem-estar pode proporcionar”, ressalta.

A Vivalá promove expedições de turismo responsável para unidades de conservação, com foco na interação com a natureza e com as comunidades locais. Ao proporcionar o contato intenso com a natureza e a troca de experiências com pessoas que vivem em realidades muito diferentes, as expedições também contribuem para a melhoria da qualidade de vida e da saúde mental. “Existem muitos estudos que associam viagens à felicidade. Acredito muito no poder transformador que as experiências em áreas naturais e o contato com as comunidades podem gerar nos viajantes”, aponta.

Criança e natureza

O contato com a natureza e o livre brincar são essenciais para o pleno desenvolvimento de meninos e meninas. A chegada da pandemia em 2020 acentuou ainda mais as consequências da privação destes momentos. O aumento da ansiedade e do déficit de atenção na infância são alguns dos impactos da vida nos grandes centros urbanos em crianças e adolescentes.

“É importantíssimo que a criança esteja em contato com a grama, com a terrinha, com a pedrinha, com o tronco, porque isso vai alimentar a sua imunidade, as suas defesas, para que ela se torne mais saudável”, explica o pediatra sanitarista Daniel Becker, no mini documentário Saúde e Vida Lá Fora, produzido a partir do filme O Começo da Vida 2 - Lá Fora.

“A natureza é reconhecida e recomendada pelos pediatras e profissionais da área da saúde como forma de incentivar a adoção de hábitos salutares no cotidiano das famílias, como forma de oferecer experiências e momentos que contribuam com a formação saudável das crianças”, declara a coordenadora do programa Criança e Natureza, Laís Fleury, que também é membro da RECN. A infância, mesmo antes da pandemia, já sofria um certo confinamento, trazendo impactos negativos na saúde. É importante trazer luz a este tema e mostrar que as crianças e adolescentes precisam da natureza tanto quanto a natureza precisa deles para permanecer viva”.

Confira alguns benefícios que o contato com a natureza traz à saúde das crianças:

 

  • reduz sintomas de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e do estresse;
  • melhora a nutrição: crianças que plantam seus próprios alimentos são mais propensas a comer frutas e vegetais, têm um conhecimento maior sobre nutrição e mais chances de manter hábitos alimentares saudáveis por toda a vida;
  • estimula a atividade física: brincar em diferentes ambientes naturais as torna mais ativas fisicamente, mais conscientes sobre sua alimentação e mais cuidadosas com o outro;
  • inspira momentos de concentração: proporciona a experiência do belo, aumenta o equilíbrio e a autorregulação em jovens que vivem na cidade;
  • estimula os sentidos e a criatividade.
    (fonte: projeto Criança e Natureza)

Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

 

Sobre a Rede de Especialistas

A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br.