sexta-feira, 9 de abril de 2021

CBMM INFORMA:

 


LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Nova pesquisa analisa a utilização de fungos na construção civil

 


O avanço da ciência proporciona impactos para a nossa vida todos os dias. Diversas pesquisas exploram o uso de novas matérias-primas que possam substituir com eficiência materiais como plástico, tijolo, ferro, borracha, etc., com a vantagem de serem biodegradáveis, com custo mais baixo e sem impacto ambiental.

Pois são essas as características do material produzido à base de fungos por pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. No caso deste insumo, a expectativa é de que ele possa substituir plásticos, poliestireno expandido e outros materiais amplamente utilizados na construção civil, mas cuja produção envolve danos ao meio ambiente.

O fungo é “alimentado” dentro de moldes com materiais orgânicos como talos, bagaços e cascas. Quando ocupa todo o espaço desses moldes, ele é inativado, passando a ter uma utilização 100% segura. Algumas propriedades do produto chamam a atenção para as necessidades da construção civil. De acordo com os pesquisadores, o material é durável, leve, e mostra boa resistência ao calor e à umidade, além de alta capacidade de retenção acústica.

Diretor comercial da empresa de revestimentos sustentáveis Ecogranito, Renato Las Casas vê com entusiasmo a pesquisa para a produção de um material à base de fungos, além de outros estudos que já contribuíram para o setor.

“Existem muitas pesquisas que resultam em avanços para a construção civil. E ainda há quem duvide da aplicabilidade desses materiais inovadores, mas os tijolos ecológicos, o ecogranito e o bioconcreto estão aí, à disposição no mercado, sendo utilizados em larga escala”, explica Renato Las Casas. “A ideia nem sempre é de substituir totalmente o que já existe, mas ampliar o leque de produtos com grande potencial para a construção, obedecendo ao gosto e aos custos de quem quer levantar um empreendimento”, esclarece Las Casas.

 

Saiba quais são as doenças mentais mais frequentes deste século

 



Fabiano de Abreu, PhD, neurocientista e neuropsicólogo, aponta quais são as principais e explica como identificá-las e tratá-las


Devido a determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS), e também como medida de prevenção à disseminação da Covid-19, o isolamento social passou a ser regra. Estamos em casa, mas o nosso lar que deveria nos trazer aconchego e segurança, passou a ser uma prisão domiciliar, pois passamos a ter medo, receio, incertezas e crise financeira. Esses fatores estão desencadeando alguns distúrbios psicológicos.

Segundo a OMS, 1 em cada 10 pessoas no mundo sofre algum tipo de distúrbio de saúde mental. Esse número representa 10% da população global, aproximadamente 700 milhões de pessoas. Mas para o neuropsicólogo e neurocientista Fabiano de Abreu esses números podem ser maiores, visto que já estamos enfrentando pandemia há mais de um ano e as chances para que surjam as doenças mentais aumentaram, podendo atingir boa parte da população mundial.

"Eu considero este número bem maior já que dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) sugerem que 30% da população das Américas teve ou terá algum transtorno mental. Além disso, a mudança de rotina repentina faz com que tenhamos uma disfunção em nossos mensageiros bioquímicos, o que resulta em distúrbios desde leves, moderados e graves", pontua Abreu.

E para o neuropsicólogo existe um fator sentimental que, se desregulada, pode fazer surgir os problemas mentais. "Pontuo a ansiedade, como principal responsável por esses distúrbios. O que acontece é que ter ansiedade constante desregula outros mensageiros bioquímicos responsáveis por nosso humor, sono, temperatura corporal, fome. Se um neurotransmissor é liberado em excesso, desregula todos os outros, inclusive hormônios como o cortisol, responsável pela nossa imunidade e controle nos níveis de açúcar no sangue e pressão arterial", explica.

Saiba quais são as principais doenças mentais

O neuropsicólogo pontuou e explicou algumas doenças mentais mais frequentes neste momento de isolamento. Todas estão relacionadas com a ansiedade e disfunção dos neurotransmissores, que são os mensageiros químicos no cérebro. São elas:

1 - Transtorno de ansiedade: sensação de pavor e pânico ao se deparar com uma situação ou objeto específico.

2 - Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): preocupação intensa e persistente sobre situações cotidianas sem real motivo. 

3 - Dependência química: uso de substâncias para suprir problemas da mente, como o uso de drogas, álcool, cigarro. 

4 - Depressão: este distúrbio/doença pode ter diferentes graus, desde leve, moderado ao grave e está relacionado a disfunções nos neurotransmissores que podem trazer alteração no humor, falta de prazer, pessimismo, sentimentos de inutilidade, desesperança, excesso de preocupação, baixo nível de energia, dores e pode levar à morte. 

5 - Transtornos alimentares: anorexia, bulimia, causam recusa à alimentação, distorção da própria imagem e medo de engordar.  

6 - Transtorno afetivo bipolar: mudanças radicais de comportamento, podendo ter estágios depressivos profundos à euforias. Há fases que são denominadas como maníaca ou depressiva.

7 - Transtorno sono-vigília: dificuldade de dormir, insônia, que resulta em cansaço, dificuldade de raciocínio e memorização. 

Caso veja algum desses itens, dependendo da gravidade, procure um psicanalista, psicólogo e, caso seja grave, um psiquiatra. Fabiano de Abreu está disponível para conversar e sanar mais dúvidas sobre o assunto.

Sobre Fabiano de Abreu

Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University; Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência, cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e Federation of European Neuroscience Societies.

Instagram: @fabianodeabreuoficial

UNIARAXÁ INFORMA:

 


LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Substâncias presentes no suco de uva ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares e inflamatórias e fortalecem a imunidade.

 


Em tempos de pandemia de COVID-19, a preocupação com a saúde é sem dúvidas universal. Manter uma alimentação saudável e rica em diferentes componentes é indispensável. Dentre os alimentos que devem fazer parte de uma dieta balanceada está o suco de uva, que possui propriedades anti-inflamatórias e auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, podendo ajudar na defesa contra alguns vírus e bactérias.

De acordo com a consultora técnica da Associação Brasileira dos Elaboradores de Suco de Uva Puro e biomédica, mestre e doutora pela Universidade de Caxias do Sul e pós-doutora pela Georgetown University, Caroline Dani, a ação de fortalecimento imunológico pelo suco de uva acontece devido à presença de polifenóis, substâncias produzidas pela própria videira e que são transferidas para a bebida durante a elaboração. “Os polifenóis possuem importante atividade antioxidante, anti-inflamatória e auxiliam no equilíbrio das bactérias intestinais, auxiliando assim na prevenção de doenças do coração, neurodegenerativas, câncer, e melhoram as defesas imunológicas.

O que dizem as pesquisas:

Um estudo realizado em 2011 por Cheryl A. Rowe avaliou 85 adultos saudáveis, sendo que parte do grupo recebeu 360 ml de suco de uva durante nove semanas e o restante recebeu um placebo. Os autores observaram um aumento de 67% na produção de um tipo específico de célula imune, a célula Gamma delta T, no grupo de suco de uva em comparação com o grupo placebo. (Este tipo de célula T detecta patógenos potenciais e alerta o sistema imunológico para responder.) Foi constatado também que os indivíduos que consumiram o suco de uva apresentaram níveis significativamente mais elevados de vitamina C sérico, que funciona como um antioxidante, tornando o sistema imunológico saudável.

Principais benefícios:

O suco de uva possui em sua composição de 1,5 a 3,0 gramas por litro de minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio, zinco etc., contribuindo de forma eficaz para o suprimento de minerais essenciais à manutenção e ao bom funcionamento do organismo. Além disso, dentre a grande variedade de substâncias que compõe o suco de uva, estão presentes as antocianinas, resveratrol, catequina, epicatequina, procianidinas e ácido ascórbico, todos componentes antioxidantes, ou seja, capazes de neutralizar os radicais livres, minimizando o estresse oxidativo.

O consumo desses nutrientes promove, segundo apontam evidencias científicas dos estudos de Manoel Miranda Neto (2017) e Isabela Maia Toaldo (2016), uma melhor modulação de importantes parâmetros fisiológicos como: funções vasculares e plaquetária; pressão sanguínea; processos inflamatórios e disfunções endoteliais.

Estudos recentes, publicados pelo grupo da Pesquisadora Caroline Dani, demonstram que o suco de uva é um excelente aliado ao combate as alterações associadas às doenças neurodegenerativas, como o Parkinson.

Ainda, muito promissor é o consumo de suco de uva por praticantes de atividade física, visto que o suco funciona como repositor energético e antioxidante, minimizando possíveis danos após a prática de exercícios.

Fonte: Dra. Caroline Dani

Tipos de suco de uva:

É importante lembrar que existem diferentes tipos de suco de uva disponíveis no mercado. Na dúvida sobre qual produto levar para casa, a orientação para o consumidor é que leia sempre os rótulos para identificar qual opção oferece os melhores benefícios.

Buscando facilitar a vida do consumidor nesse sentido, foi desenvolvido pela Associação Brasileira de Elaboradores de Suco de Uva Puro o Selo Suco de Uva Puro, que certifica os produtos que contém uva e nada mais, garantindo assim, um produto capaz de oferecer 100% dos benefícios da fruta sem adição de qualquer outro componente. Os tipos de suco de uva que podem ser encontrados nas prateleiras dos supermercados são:

Suco de uva puro: suco 100% uva e só uva, sem adição de água, açúcar, corantes, conservantes ou antioxidantes (produto químico utilizado na produção do suco para evitar a oxidação do produto)

Suco de uva integral: suco 100% uva, sem adição de água e açúcar, mas pode conter conservante ou antioxidante.

Suco de Uva 100%: Mais conhecido como suco reconstituído, proveniente de suco concentrado e com adição de água. Pode conter açúcar, conservante ou antioxidante.

Néctar: Bebida com sabor uva, possui obrigatoriamente 50% de uva em sua composição, além de adição de água e açúcar. Pode ter conservante ou antioxidante.

Bebida: sabor uva e contém, pelo menos, 30% de uva. Contém água e açúcar e com possibilidade de adição de conservante ou antioxidante.

Avanços na medicina ampliam qualidade de vida de pacientes com Mal de Parkinson

 


Cirurgia com neuroestimulador pode ajudar a reduzir cerca de 80% da medicação, além de adiar a evolução da doença

Lentidão nos movimentos, tremores e rigidez muscular estão entre os sintomas mais conhecidos do Mal de Parkinson, doença que afeta principalmente idosos, mas que também pode atingir a população mais jovem.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos é portadora da doença, indicando que mais de 4 milhões de pessoas vivem com o Mal de Parkinson no mundo atualmente.

“Com o aumento da expectativa de vida da população, a estimativa é de que esse número dobre pelos próximos 20 anos”, destaca o Dr. Nilton Lara, neurocirurgião da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Com a evolução do quadro, alterações cognitivas e comportamentais tendem a impactar severamente o dia a dia dos pacientes.

O médico ressalta que, embora o Parkinson não tenha cura, atualmente a medicina conta com diversos recursos que contribuem para diminuir sintomas significativos da doença.

“Com o tratamento adequado, é possível devolver ao paciente mais autonomia, fazendo com que ele tenha qualidade de vida por mais tempo”, explica.

De acordo com o Dr. Nilton, o tratamento com medicamentos costuma trazer ótimos resultados em pacientes por um período de 5 a 10 anos.

No entanto, ao longo do tempo, os remédios começam a causar efeitos colaterais que podem ser mais prejudiciais que os próprios sintomas da doença. “Esse é o melhor momento para realizar a cirurgia”, afirma.

Como funciona a cirurgia

A cirurgia consiste no implante de eletrodos em pontos específicos do cérebro, conectados a um neuroestimulador. “Ele funciona como um marca-passo, trata-se de um equipamento muito pequeno implantado sob a pele na região abdominal ou abaixo da clavícula”, explica o médico.

Ele destaca que o procedimento é pouco invasivo e pode ser executado sob sedação, permitindo rápida recuperação. A partir daí, o implante é regulado progressivamente e leva cerca de 3 meses para chegar ao ponto de estimulação máximo.


“A estimulação diminui os sintomas motores, o tremor, a rigidez e os movimentos involuntários, além de reduzir os problemas com equilíbrio, a marcha e a fala, levando o paciente a adquirir mais independência para se locomover e se comunicar”, complementa.

Esses foram alguns dos benefícios obtidos pelo paciente do Dr. Nilton, Lucas, 56, que realizou a cirurgia quando já apresentava sintomas altamente incapacitantes.

Diagnosticado aos 42 anos de idade, a doença evoluiu muito ao longo dos anos, comprometendo suas funções motoras e cognitivas. “Ele tinha muitos tremores, rigidez, marcha comprometida e perda da qualidade vocal, além de sofrer com insônia e depressão”, conta Josiane, esposa de Lucas.

Depois de realizar o implante com o neuroestimulador, o paciente afirma ter percebido melhoras importantes logo nos primeiros dias. “Voltei a ter mais qualidade de vida, consigo ser mais independente e tenho minha capacidade intelectual preservada. Se não tivesse feito a cirurgia, estaria fisicamente dependendo de um cuidador.”

O médico ressalta que o apoio de uma equipe multidisciplinar também é muito importante para a melhora na qualidade de vida do paciente, como no caso de Lucas, que faz acompanhamento com especialistas, como fonoaudiólogos e fisioterapeutas.

“Esse suporte faz toda a diferença, pois as terapias de reabilitação ajudam a potencializar os resultados e, principalmente, ampliar o bem-estar do paciente”, destaca o especialista. “Hoje sou uma pessoa muito grata pela oportunidade de ter feito essa cirurgia. O meu único desejo é ter uma vida longa com essa atual qualidade de vida. Tenho muitos planos e sonhos, e agora sei que consigo realizá-los”, finaliza o paciente.

Sobre a Rede de Hospitais São Camilo

As Unidades da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo prestam atendimentos de emergência e eletivos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade e transplantes de medula óssea. O hospital da Pompeia é acreditado pela Joint Commission International (JCI). A unidade São Camilo Oncologia, por sua vez, é referência em Pesquisa Clínica no Brasil, sendo considerada Top Recruitment - o maior recrutador de pacientes com mais de 40 estudos patrocinados na área de Oncologia.

Os hospitais privados da Rede subsidiam as atividades de cerca de 40 unidades administradas pela Sociedade Beneficente São Camilo e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) em 15 Estados brasileiros.

No Brasil desde 1922, a Sociedade Beneficente São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com 25 centros de educação, dois colégios e dois centros universitários.