domingo, 11 de abril de 2021

Santa Casa de Araxá recebe capacetes "Elmo" doados pela Fiemg

 


O prefeito de Araxá, Robson Magela, recebeu o diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia, o médico Leandro Gustavo de Oliveira, e equipe para o repasse de 10 capacetes “Elmo”, doados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O encontro aconteceu nesta sexta-feira (9).

“Esse capacete já vinha sendo testado em pacientes tratados contra a Covid-19 na Santa Casa e é uma aposta para evitar a intubação de pacientes que apresentam evolução para quadros graves”, destaca o prefeito.

A secretária interina de Saúde, Lorena de Pinho Magalhães, explica que o dispositivo, desenvolvido por pesquisadores do Ceará, pode ser usado em pacientes considerados de baixa e média complexidade. “O aparelho é um suporte de ventilação não invasivo que, conforme já apontou estudos, evita em até 60% as intubações e auxilia na recuperação pulmonar”, afirma.

O dispositivo envolve toda a cabeça do paciente ficando hermeticamente fechado por meio de um colar macio, vedando a passagem de ar. Aplica-se um fluxo de gases medicinais com oxigênio e ar comprimido capaz de gerar uma pressão que reduz o esforço respiratório do paciente.

Entre as vantagens, está o baixo custo para ser produzido (cerca de R$ 1.200,00), o fato de ser reutilizável após a higienização, além de proporcionar ao paciente uma respiração artificial não invasiva, contribuindo para melhora no quadro de saúde e evitando a internação em UTI para o tratamento da doença.

 


sábado, 10 de abril de 2021

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


CBMM e BAC comprovam eficiência do uso de nióbio em supercarro

 

Aplicação de nióbio no chassi do novo BAC Mono resultou em redução de peso e melhorias na resistência e segurança do veículo


 

A parceria entre a Briggs Automotive Company (BAC), empresa britânica pioneira na fabricação de supercarros monopostos, e a CBMM, companhia brasileira líder na produção e comercialização de produtos de nióbio, que prevê um projeto exclusivo para a utilização de nióbio na estrutura do novo BAC Mono, promete revolucionar a indústria automotiva global.

As primeiras provas de conceito realizadas no veículo, que oferece altíssima performance, apontaram uma economia de peso de 18%, superando o objetivo inicial de diminuição de 15%. “O uso de ligas metálicas enriquecidas com nióbio no chassi do automóvel foi capaz de reduzir a intensidade de uso de materiais, além de proporcionar um automóvel mais leve, com possibilidade de alcançar maior velocidade em menor tempo, além de oferecer melhor resposta de frenagem e mais segurança. Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos”, explica Pablo Salazar, Head de Mobilidade da CBMM.

O novo BAC é um veículo único, projetado para oferecer a melhor experiência de direção na estrada e na pista. Além de contar com um design de vanguarda, utiliza as soluções de tecnologia mais inovadoras do mercado em sua concepção. “O nióbio tem o potencial de ser um elemento revolucionário na indústria automotiva e nossa prova de conceito demonstra exatamente isso. A redução de peso foi notável, da mesma forma que os benefícios adicionais de força e segurança. Estamos muito animados e ansiosos para os próximos estágios de desenvolvimento”, Neill Briggs, Cofundador e Diretor de Desenvolvimento de Produto da BAC.

A próxima etapa do projeto consiste em realizar testes de performance nos protótipos do veículo final, em condições reais. Na sequência, a BAC pretende implementar o novo conceito adotando a tecnologia do nióbio e lançar o novo modelo comercialmente, o que deve acontecer em 2022.

A montadora britânica, BAC, é conhecida por ser a incubadora perfeita para as últimas tecnologias do setor e tem comprovado conceitos inovadores em seus projetos pioneiros de pesquisa e desenvolvimento. Já a CBMM, consolida-se como importante player no setor da mobilidade ao oferecer produtos com tecnologias avançadas de nióbio, em parceria com diversas empresas, em aplicações como carrocerias, chassis, discos de freio e baterias.

Sobre a CBMM



Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 40 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Fundada em 1955, em Araxá, Minas Gerais, a CBMM conta com um programa de tecnologia que amplia as aplicações do Nióbio e contribui para o crescimento e diversificação deste mercado. Em 2019, a companhia investiu na 2DM, empresa com sede em Singapura, dedicada à produção de Grafeno.

 


MINAS- ARTE E NATUREZA: Documentário inédito de Glayer França destaca com detalhes o majestoso cerrado mineiro

 


Este documentário mostra o majestoso cerrado mineiro com suas peculiaridades, cenário de importantes obras de Guimarães Rosa, autor de O Grande Sertão: veredas.  O sertão torna-se mito e a arte o engradece.  Imagens, ideias e emoções moldam essa região, uma das mais marcantes e característica de nossa brasilidade.

Com uma narração emocionante, o que vimos é a força da natureza, a força da arte feita por essa gente criativa que habita essa grandiosa região de Minas. O sertão ocupa em nosso imaginário um lugar especial e, no entanto, ainda não foi desencantado pela modernidade.

O roteiro, a produção e direção geral é de Glayer França Jordão. E contou com o apoio da FUNDAÇÃO CULTURAL CALMON BARRETO e do Conselho Municipal de Política Cultural de Araxá.

A coprodução é de Wagner Indaiá- Cinema Rural

E o patrocínio da Lei Aldir Blanc de emergência cultural- Minas Gerais.

 

NOME DO PROJETO:

MINAS- ARTE E NATUREZA 

Documentário em vídeo

Autor: Glayer França Jordão



Duração: 22 minutos (aproximadamente)

Público alvo: Estudantes da rede de ensino e o público em geral

 

 

 

Conteúdo

Minas Gerais é um variado mosaico, reunindo em seu território um pouco de todos os aspectos da natureza do Brasil. Em Minas há um pouco de tudo: florestas secas, boa parte ainda do que nos resta da mata atlântica, as veredas imortalizadas por Guimarães Rosa, maravilhosos campos rupestres, cheios de flores nativas e o majestoso Cerrado mineiro com suas peculiaridades, cenário do importante romance de Rosa, O Grande Sertão Veredas.

É nesse contexto que muitos artistas se inspiraram para criar trabalhos genuínos e poderem sobreviver de corpo e alma.

O cerrado mineiro guarda simbolismos. Guimarães Rosa foi um expert ao resgatar essa região e mostra-la ao mundo. Por isso, sua arte torna-se universal. E é a partir daí que o sertão passa realmente a existir, como num passe de mágica.

 A música de Villa-Lobos e Tom Jobim, através do álbum Matita- Perê, pressupõem esse universo mítico dos sertões mineiros. É uma música de reflexão, pois quando fechamos os olhos vimos a grandiosidade dos campos gerais. Em Minas, em pleno cerrado nativo, como no norte ou na Serra da Canastra, nos maravilhamos ainda com esse mundo antigo. Cenário que leva a um asceticismo da vista. O afetivo, o inconsciente, que se opõe ao real.

Hoje em dia, o consumo voraz das imagens torna impossível fechar os olhos. Mas, é o silêncio que nos conduz a reflexão. Mesmo uma pintura verdadeira dessa paisagem, assim que acabamos de contempla-la e fechamos em seguida os olhos, é que realmente passamos a admira-la.

Nada se revela imediatamente, mas depois ao se lembrar.

Eis aí o mote do documentário: MINAS- ARTE E NATUREZA.  Um resgate da arte criada no sertão. Em Araxá e toda a região parte do circuito da Canastra, com seus artistas peculiares, trabalhando com o barro, com as cordas de seus violões, suas tintas e pinceis, com a madeira e o canivete com a escrita e suas máquinas de capturarem as imagens perdidas.

 A força da natureza, a força da arte. O sertão torna-se mito, a arte o engradece. Quero mostrar com este documentário como as artes de um modo geral vem entrelaçando imagens, ideias e emoções e moldando essa região, uma das mais marcantes e característica de nossa brasilidade.

 

 


 


CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Zema anuncia medidas de fortalecimento da produção de queijo artesanal em Minas

 


O governador Romeu Zema anunciou neste sábado, 10 de abril, a publicação de portaria do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) que estabelece regulamentos técnicos de identidade e qualidade dos queijos artesanais das regiões de Alagoa e da Mantiqueira. A partir de agora, com essa medida, produtores das queijarias dessas regiões podem solicitar o registro ao IMA e, posteriormente, a obtenção do Selo Arte, que permitirá a comercialização de forma legal do queijo para todo o Brasil.

Outra portaria anunciada altera de 22 para 14 dias o período de maturação do Queijo Minas Artesanal da Canastra e da Serra do Salitre, o que também vai impulsionar a produção.

Durante o anúncio, que contou com a participação virtual da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, Zema reafirmou o compromisso da atual gestão de fortalecer a produção rural.

“Espero que com esta ação estejamos não só reconhecendo o trabalho tão importante que os produtores fazem, mas, principalmente, dando dignidade a uma atividade que, infelizmente, o estado nunca teve, no passado, a preocupação de conhecer e formalizar. Parabéns para todos que estão conseguindo levar, para a população mineira e para todos os brasileiros, um produto saborosíssimo, de altíssima qualidade, e que agora vai ter toda esta segurança sanitária”, afirmou Zema.

Os resultados são fruto de trabalhos conjuntos realizados pelo Sistema Agricultura, composto pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas vinculadas IMA, Emater-MG e Epamig/Instituto de Laticínios Cândido Tostes (Epamig/ILCT), instituições de ensino e pesquisa (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e Embrapa), parceiros e associações de produtores locais.

Laboratórios

Além das portarias anunciadas como forma de impulsionar o setor, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destinou recurso da ordem de R$ 900 mil para as universidades estruturarem seus laboratórios a fim de possibilitar a realização de pesquisas em queijos artesanais mineiros. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, enalteceu a parceria entre os governos estadual e federal e ressaltou a importância de se expandir a iniciativa para outros setores do agronegócio.

“Vamos caminhar juntos para que a gente tenha cada vez mais produtos. Não só o queijo, mas o mel, produtos embutidos. A gente vê como é importante neste momento de pandemia que essas pessoas possam continuar fazendo os seus produtos com qualidade, podendo vender, tendo renda para ter o seu sustento garantido. Este programa tem que caminhar mais rápido e abranger uma quantidade cada vez maior de produtos e produtores. Contem com o ministério da Agricultura”, garantiu.

Exportação

A secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, destacou que a regularização dos queijos artesanais das regiões de Alagoa e da Mantiqueira pode impulsionar a exportação do produto. 

“Passados mais de 100 anos finalmente os produtores de queijo passaram a ter identidade, podem ser identificados, regularizar suas queijarias, comercializar num primeiro momento em Minas e depois em todo o país. Quem sabe até exportar. Nossos queijos são muito saborosos e agradam o paladar. Já foram premiados em diferentes concursos no Brasil e na França”, explicou.

Reconhecimento

O presidente da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal da Serra da Mantiqueira, Luiz Antônio Guimarães, disse que o reconhecimento por parte dos órgãos públicos é uma vitória para o setor.

“O órgão público veio até o produtor rural. Eu sei que isso foi uma determinação do governador e da secretária (Ana Valentini), que viesse até nós e que déssemos também o nosso aval. Além de ser um produto, é uma história. Como diz aquele ditado: o país que não sabe o passado que tem, não sabe o futuro que terá. A gente resgatou aquele passado”, afirmou.

Antônio Francisco Martins de Barros, presidente da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal Alagoa, também lembrou que a formalização vai facilitar que a produção continue passando de geração para geração.

“Hoje a gente pode ver que as coisas vão funcionar. Quero que meus filhos deem sequência à produção de queijo artesanal, que é uma cultura. Coisa que temos prazer de ensinar aos nossos filhos”, contou.

Economia

Também presente virtualmente no anúncio, o deputado estadual Delegado Heli Grilo, presidente da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da ALMG, enfatizou a importância do agronegócio para a economia.

“Se a balança comercial ainda tem superávit é em razão do setor produtivo, do homem do campo, do homem que produz mesmo na pandemia. Estão trabalhando e produzindo. São a essas pessoas que precisamos dar toda a assistência”, disse.

Queijo artesanal em Minas

No momento, em toda Minas Gerais, 40 queijarias estão registradas com Selo Arte, mais 260 estão cadastradas no Sistema de Inspeção Estadual, além de três entrepostos com cerca de 30 queijarias relacionadas que também comercializam para fora do estado (com o Selo Sisbi). Recentemente, em março deste ano, o IMA registrou a primeira queijaria lotada no Norte de Minas, resultado de um trabalho conjunto da autarquia com a Seapa e demais vinculadas Emater-MG e Epamig.