sexta-feira, 23 de abril de 2021

A importância da humanização médica diante a crise sanitária

 


  No mês que vimos os números de mortes pelo Coronavírus baterem recorde, concluímos um ano de luta contra o vírus, vacinas se tornam escassas e vencer o vírus está cada vez mais difícil. Os profissionais de saúde foram às redes relatarem as rotinas intensas e o trabalho exaustivo. O Ministério da Saúde estima que mesmo diante a vacinação do Covid-19 em andamento, a cada 19 horas um médico morra em decorrência da pandemia. Além disso, a síndrome de burnout tem acometido ainda mais profissionais da saúde.

Em meio às rotinas desgastantes, médicos tentam suavizar o atendimento e humanizar seu trabalho nas condições atuais. Há 10 anos, o Ministério da Saúde estimula práticas humanistas com o Plano da Humanização da Saúde, ou Humaniza SUS. Dentre as diretrizes do plano estão a escuta ativa dos profissionais de saúde a beira leito e de práticas integradas à rotina médica, como a promoção de um ambiente saudável para a prática laboral.

Diante do colapso do sistema de saúde brasileiro, ter o médico à beira do leito nunca se fez tão importante para a humanização do tratamento e a melhora no quadro clínico. Médica Intensivista há 16 anos, Clarice Costa, dona de um sorriso largo que cativa os pacientes, entra na UTI chamando seus pacientes de príncipes e princesas. Segundo a colega de profissão, Gabriela Mota,29,"Clarice é uma inspiração, ela sempre está presente e tenta humanizar o máximo possível do seu trabalho, ela leva o coração à beira do leito".

Foi com esse pensamento que Clarice inseriu toda sua paixão pela medicina, sua experiência e a vontade de ficar mais tempo com o paciente que ela desenvolveu o aplicativo Roundover. "Com ele podemos atualizar as informações do paciente em tempo real, todas as observações podem ser incluídas facilmente e imediatamente. Assim, evita-se que informações vitais se percam", explica.

Gabriela Miote, utiliza o aplicativo desde o lançamento e diz que o aplicativo poupa tempo e que a comunicação entre os médicos foi fortalecida. A médica, conta que decidiu seguir a carreira justamente por se inspirar no médico da família "Quando era pequena minha família tinha um médico de confiança, que embora fosse clínico geral cuidava de todos. Eu ficava surpresa como ele conseguia guardar nossos dados na memória. Hoje na UTI, o aplicativo funciona como a minha memória, para que eu possa ouvir e auxiliar meus pacientes, tomar decisões de forma rápida, assertiva e que toda a equipe médica esteja ciente do procedimento", explica.

Além disso, o aplicativo já fornece cálculos de medicamentos, a possibilidade de anexar exames, métricas de ventilação, procedimentos realizados, grau de nutrição e de como o medicamento está sendo ministrado. Tudo isso de forma organizada, fácil e intuitiva. Economizando tempo do médico ao preencher formulários, assim o paciente recebe mais atenção durante a visita multidisciplinar.

Para saber mais sobre o aplicativo e fazer o teste grátis de 30 dias, acesse AQUI.

Após o médico encarregado realizar o download do aplicativo e cadastrar sua equipe, Roundover já está apto para uso. Tanto o médico da rotina quanto o médico plantonista já poderão alimentar as informações à beira leito. Lembre-se: basta uma assinatura mensal para todos(a) da equipe terem acesso ao APP.

SOBRE O ROUNDOVER

Primeiro aplicativo exclusivo para UTIs criado pela médica brasileira Clarice Costa, especialista em Medicina Intensiva, e apaixonada pela medicina. Com o Roundover é possível otimizar o trabalho da sua equipe médica e transformar sua unidade em uma UTI de alta performance. Para saber mais, ACESSE. Para acessar o instagram do app - @roundouver_

Da casca do arroz, a matéria-prima para tijolos mais sustentáveis




Uma iniciativa que une as indústrias de arroz e cerâmica. À primeira vista, o cenário pode parecer incomum. No entanto, um projeto piloto no Sul catarinense tem provado que a parceria pode, muito bem, gerar resultados extremamente positivos e, o melhor de tudo: sustentáveis.

Em parceria com a Cerâmica Guarezi, de Treze de Maio, e com o apoio do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha de Morro da Fumaça (Sindicer-MF), a Fumacense Alimentos iniciou mais uma ação visando o reaproveitamento máximo de resíduos de seu processo produtivo: agora, a cinza originada da queima da casca de arroz virou matéria-prima para a composição de tijolos.

Mas como funciona esse projeto piloto?

A Fumacense Alimentos possui uma usina termelétrica própria, que produz energia elétrica por meio da queima da casca do arroz que seria descartada. Desse processo, resta a cinza originada da incineração. Parte dessas cinzas já é reutilizada por indústrias siderúrgica e cimenteira de diferentes estados do Brasil, mas até então, em torno de 20% do resíduo ainda sobrava.

Até que, cerca de um ano atrás, com objetivo de reutilizar também essa quantidade restante e por conta da quantidade de sílica existente nas cinzas, iniciaram-se os testes de aplicação do resíduo, juntamente com a argila, na composição de tijolos. Após diversos estudos, chegou-se à conclusão de que, com 15% de cinza na mistura, os tijolos ficaram mais leves, sem perder sua resistência.

Atualmente, 20% das cinzas geradas pela usina da Fumacense Alimentos são destinados ao projeto. Porém, conforme o coordenador da Cental Termelétrica da empresa, Lucas Tezza, a ideia é aumentar essa quantidade para, pelo menos, 50% do montante total.

“Pra se ter uma noção do impacto, em um único mês, destinamos uma média de 70 toneladas de cinza da casca de arroz para a composição de tijolos. Algo de extrema importância para os pilares de sustentabilidade da empresa, uma vez que, com esse projeto, conseguimos ter o rastreio de todo o resíduo originado do nosso processo de produção”, completa Tezza.


Os impactos na indústria cerâmica


Além de conseguir um destino sustentável para toda a cinza produzida pela usina termelétrica em questão, quando avaliada pelos olhos da indústria cerâmica, a iniciativa também gera impactos muito positivos para o meio ambiente.

Isso porque, segundo o sócio proprietário da Cerâmica Guarezi, Júnior Guarezi, com a adesão de 15% da cinza da casca de arroz na produção, a empresa deixou de extrair, mensalmente, uma média de 300 a 350 metros cúbicos de argila virgem.

“Além disso, ganhamos velocidade no processo como um todo, porque, com a cinza, a mistura perde umidade mais facilmente, o que agiliza o processo de secagem. Assim, consequentemente, conseguimos aumentar o volume de produção em aproximadamente 300 toneladas de produto acabado por mês”, finaliza.


Sobre a Fumacense Alimentos


Referência nacional na produção de arroz e produtos feitos à base desse cereal, a Fumacense Alimentos possui as marcas Kiarroz, RisoVita e Kifeijão, além da Campeiro, Vilarroz e da linha Boby, a última voltada para alimentação de animais. Fundada em 1970, sua matriz está localizada em Morro da Fumaça, no Sul catarinense. A empresa possui, ainda, outras duas plantas produtivas, uma em Alegrete/RS e outra em Pombos/PE.

Juntamente com a JS Empreendimentos, Criciúma Shopping e Mark At Place, a Fumacense Alimentos faz parte do grupo econômico EZOS, lançado em outubro de 2020 com um sistema de gestão inovador, por conta da criação do primeiro Centro de Serviços Compartilhados do Sul catarinense.







UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Como identificar e combater o cansaço no ponto crítico?



O cansaço é definitivamente um estado costumeiro do corpo humano, principalmente se desenvolvermos algumas atividades mais exaustivas no cotidiano ou termos uma rotina agitada. No entanto, se sentir mais esgotado do que o normal sem nenhum motivo aparente não deve ser tratado como algo comum, podendo ser proveniente de uma mente hiperativa, se não o corpo. A nutricionista Luciana Harfenist (@lucianaharfenist), referência em Nutrição Ortomolecular/Funcional e gastronomia é pioneira na área de cursos e congressos nutricionais, e o Dr. Guilherme Renke (@endocrinorenke), uma das maiores referências da área da endocrinologia do país, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e sócio fundador da Clínica Nutrindo Ideais, evidenciaram a importância de detectar esses sintomas, além de responder algumas perguntas sobre as duas vertentes que auxiliarão em hábitos que nos impeçam de atingir esse cansaço excessivo, independente do motivo.


A nutricionista Dra. Luciana Harfenist (@lucianaharfenist) explica que o estresse é uma reação biológica natural do organismo, respondendo a situações de perigo ou ameaça e assim levando a um estado de fadiga ou cansaço. Nessas situações o hormônio cortisol fica elevado, causando diversos problemas como: 


- Inibição de mediadores da resposta inflamatória, assim prejudicando o sistema imune; 

- Redução do processo metabólico chamado glicólise, que diminui a liberação de energia, deixando as pessoas mais cansadas; 

- Torna o processo de lipogênese superior ao processo de lipólise, assim acumulando gordura visceral; 

- Dentre outros problemas.


Em situação de cansaço excessivo, seu cérebro está detectando habilmente todas as ameaças extras e prevendo que você precisa de mais energia para controlá-las, o que significa que seu corpo está ingerindo energia extra para ajudá-lo a se preparar para responder. A identificação desses sinais, contudo, torna-se extremamente importante:


Como identificar os sinais de exaustão? Quais os reais sintomas? 

Não é como um cansaço normal, é um peso que nos impossibilita de exercer qualquer função, por menor que seja. Tudo que você quer fazer é deitar e dormir, procrastinando todas as tarefas que muitas vezes são necessárias e imediatas.  "Os números de exaustão entre mulheres têm aumentado muito, inclusive”, ressalta Dra. Luciana. Segundo a nutricionista, alguns dos principais sintomas são: 


- Dificuldade em raciocinar corretamente; 

- Estresse excessivo; 

- Mudança dos hábitos alimentares saudáveis para alimentos gordurosos e repletos de açúcar; 

- Insônia;

- Lábios rachados e secos;  

- Indisposição para exercícios físicos;

- Oscilação constante de humor;

- Você sente falta de ar - mesmo sem nenhuma prática;

- Extrema indisposição.


“Os sintomas comuns incluem problemas de sono, dores musculares ou articulares, dores de cabeça, tonturas ou mal-estar, além de batimentos cardíacos acelerados ou irregulares (palpitações cardíacas)”, completa.


Como lidar com os sintomas de fadiga?


Não é nenhum grande desafio. A Nutricionista orienta alimentos que drenam energia, com alternativas de bombeamento. Comer a cada três a quatro horas também é essencial, visto que ajuda a reduzir os desejos de açúcar e previne quedas da substância no sangue, podendo estressar seu corpo e levarem à sentir-se mais cansado. 


Ter uma alimentação composta por carboidratos complexos, gorduras boas, proteínas e rica em vitaminas do compexo B e coenzima Q10. Além disso, alguns fitoterápicos podem ajudar como o panax ginseng e a infusão de camomila.


Quais são os melhores alimentos para comer quando está cansado?


- Água de coco – Auxilia no equilíbrio hidroeletrolítico, ajudando a reidratar o corpo.

- Sardinha – É rica em coenzima Q10, uma provitamina lipossolúvel que age diretamente na membrana mitocondrial. Outros alimentos também ricos em Q10 são em geral as carnes, peixes variados, brócolis e espinafre.

- Vitaminas do complexo B, principalmente a niacina, tiamina e riboflavina – Estas são responsáveis por originar o Piruvato, um componente que dá início ao Ciclo de Krebs, que é um processo metabólico relacionado a respiração.

- Abacate – É rico em diversos nutrientes como a vitamina A e o complexo B, além de possuir gordura monoinsaturada, assim podendo fornecer mais energia

- Óleo de coco – Possui TCM (triglicerídeo de cadeia média), uma gordura que é rapidamente absorvida pelo organismo, assim sendo capaz de fornecer energia de forma mais rápida.

Ovos: Ovos ou qualquer outro alimento rico em proteínas. A combinação de proteínas com gorduras saudáveis é a melhor maneira de fornecer energia sustentável ao corpo. 

Espinafre: É importante ingerir muitas folhas verdes, carne vermelha e alimentos fortificados. Ingerir pouco ferro pode fazer você se sentir cansado e sem fôlego.

Abóbora: Também é um carboidrato de liberação lenta extremamente eficaz para a energia do corpo.

Nozes: São extremamente boas em tudo, principalmente no combate à fadiga. Nozes são uma fonte sólida de magnésio, e nosso corpo precisa de magnésio para produzir energia, e com isso, se os níveis estiverem baixos, o corpo ficará persistentemente cansado.


O que não se deve comer em caso de sintomas de fadiga?


Café: Apesar de aparentemente trazer certa energia e fazer com que nos sintamos bem no início, pode ser muito estimulante e esgotar a energia vital do nosso corpo. O mesmo vale para qualquer coisa que contenha cafeína. 

Biscoitos: Alimentos altamente processados ou com excesso de açúcar (bolos, chocolate...) enviam nossos níveis de açúcar no sangue aumentando a fadiga, ansiedade e ânsias. É preferível trocar por frutas e carboidratos de liberação lenta para manter a estabilidade nos níveis de energia.


Qual é o melhor suplemento para o cansaço?


A Dra. afirma que existem alguns suplementos no mercado, mas o complexo B é especialmente famoso por suas propriedades no combate à fadiga. “As vitaminas B são co-fatores para o trifosfato de adenosina (ATP), a fonte de energia do nosso corpo. É importante procurar um suplemento que contenha todas as vitaminas B - esses nutrientes funcionam melhor em equipe. No entanto, é imprescindível o consumo moderado, por isso é necessário consultar sempre o seu médico ou nutricionista antes de tomar qualquer suplemento”, orienta a nutricionista. 


O endocrinologista Dr. Guilherme Renke (@endocrinorenke), por sua vez, dá ênfase em alguns aspectos que devem ser levados em consideração, como quando o cansaço excessivo deve ser considerado um diagnóstico médico. Segundo ele, se sua exaustão persistir por mais de quatro meses, o diagnóstico pode vir a ser síndrome de fadiga crônica. "A SFC é uma doença de longa duração com uma ampla gama de sintomas, incluindo cansaço extremo. Às vezes é chamado de ME, que significa encefalomielite miálgica; no entanto, a síndrome é a mesma. Não existe um teste específico para isso, então o diagnóstico é baseado nos sintomas que você tem e riscando outros problemas potenciais da lista", esclarece o médico. 


Como ocorre a síndrome da fadiga crônica?


Ela ocorre quando os mecanismos de entrega de energia do corpo diminuem ou a energia está sendo usada pelo sistema imunológico para combater uma infecção crônica.  O sintoma de estresse ocorre quando o cérebro sabe que não tem energia para lidar com as demandas da vida. "Normalmente nessas situações tentamos aumentar a energia consumindo muita cafeína como um suporte inicial a fadiga, algumas pessoas inclusive aumentam o consumo do açúcar e/ou do álcool”, alerta o médico.


Dr. Guilherme dá algumas dicas específicas de como evitar o cansaço excessivo e livrar-se da fadiga: 


Tenha 7 a 8 horas de sono (de qualidade) por noite.

É importante estabelecer bons hábitos de sono e uma rotina regular de hora de dormir, procurando evitar estimulantes como cafeína e álcool à noite, desligando os aparelhos eletrônicos e ajustando a temperatura do seu quarto para um pouco mais fria.


Controle o seu cortisol.

O cortisol é o principal hormônio de estresse do seu corpo, e, para algumas pessoas, a fadiga crônica pode estar ligada a uma interrupção em seu ritmo normal de cortisol. Reequilibre o seu gerenciando seus níveis de estresse.


As dicas são mútuas e muito provavelmente facilitarão a evitar o cansaço excessivo. É imprescindível consultar um médico em caso de suspeita, mas vale atentar-se a elas antes mesmo de sentir qualquer coisa – é sempre melhor prevenir do que remediar. Algumas substâncias fitoterápicas prescritas pelo médico podem ajudar em alguns casos leves, são os chamados adaptógenos sendo os mais conhecidos: Rhodiola, Ashwagandha, Magnolia, entre outros.

DR GUILHERME RENKE (@endocrinorenke) - endocrinologista e médico do esporte - CRM: 950963 - http://instagram.com/endocrinorenke 

 

Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Dr Guilherme Renke (@endocrinorenke) é endocrinologista e sócio fundador da clínica Nutrindo Ideais. O médico formado pela Universidade Estácio de Sá e pós graduado em Endocrinologia e Metabologia pelo Instituto de Pós Graduação Médica (IPEMED), com experiência em pesquisa clínica e laboratorial nas áreas da cardiologia, endocrinologia & medicina do esporte, realizando palestras em diversos eventos científicos da área.


Ademais, grandes celebridades como Fabiana Karla, Edson Celulari, Fernanda Lima, Reynaldo Gianicchini, a blogueira Shantal Abreu, Karina Cruz, Mariana Ximenes, Kéfera Buchmann, entre outros, já foram atendidos pelo médico endocrinologista. Na clínica Nutrindo Ideais, Dr Guilherme criou a expertise necessária para virar referência como médico endocrinologista e ganhou reconhecimento pelos protocolos individuais, personalizados, que devem priorizar cada vez mais a sua saúde e o seu bem-estar.

Luciana Harfenist - nutricionista ortomolecular, referência em gastronomia funcional - CRN: 0601414 - http://instagram.com/lucianaharfenist


A carioca Luciana Harfenist (@lucianaharfenist) atua há mais de 11 anos na área de cursos e congressos, sempre promovendo a nutrição e é CEO do Instituto Luciana Harfenist. Pós graduada em nutrição funcional, fitoterapia e nutrição esportiva, a nutricionista ortomolecular foi convidada para ser gestora da área de nutrição pela Faculdade Campos Elíseos para desenvolver, junto a Instituição Paulista, no Rio de Janeiro,  os programas de pós-graduação em Nutrição Ortomolecular, Esportiva, Funcional, Estética e Fitoterapia. 


A nutricionista também se destaca por ser fundadora da Rio Health Nutrition, evento inovador nas áreas da nutrição, medicina e saúde, que tem como objetivo unir nutricionistas, médicos, profissionais da saúde, professores, estudantes, pessoas e marcas do segmento que buscam equilíbrio, performance e longevidade. Ademais, Luciana é personal professional coach em peso ideal da Sociedade Latino Americana de Coaching e Diretora Técnica dos Congelados da Nutri, sempre promovendo um estilo de vida saudável e o bem-estar.


Instituto Luciana Harfenist: https://ilh.com.br/ 

Rio Health Nutrition: https://riohealthnutrition.com.br/

 

Toda gravidez após 40 anos é de risco? Entenda!

 


Mulheres têm engravidado cada vez mais tarde, especialista explica riscos e alternativas para as futuras mães


Ter filhos após os 35/40 anos é uma tendência da mulher moderna. As brasileiras, por exemplo, têm engravidado cada vez mais tarde, segundo o IBGE. Porém, especialistas alertam que a gravidez após 40 anos pode trazer alguns riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê. 


“Em geral, a gestação após os 40 anos é de risco, pois essa idade predispõe alguns problemas de saúde. A citar: hipertensão, sobrepeso, obesidade, alterações de tireoide e diabetes”, comenta a especialista em reprodução assistida, Cláudia Navarro, diretora clínica da Life Search. “A gravidez tardia também aumenta chances de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, prematuridade e malformações genéticas”.


Alternativas

O ideal, segundo a especialista, é que a mulher busque engravidar de forma natural no auge de sua idade fértil. Isso porque, depois dos 35 anos, a qualidade dos óvulos cai e a possibilidade de se ter um filho com problemas genéticos é maior. Entretanto, se engravidar após essa faixa etária for um desejo, existem alternativas para aumentar as chances de uma gestação saudável.


Uma delas é a escolha pelo congelamento de gametas. “A preservação da fertilidade é uma das possibilidades que contribui muito para melhores chances de gravidez em idade avançada”, diz a médica. Entretanto, não diminui as complicações maternas da gestação tardia.  


“Se a mulher está se aproximando dos 30/35 anos e não pretende engravidar tão cedo, ela pode aproveitar enquanto seus óvulos estão saudáveis e congelá-los. Depois, ela usa no momento adequado, por meio de Fertilização In Vitro”, sugere. “A coleta deve ser feita até os 35 anos e o limite máximo para transferir o embrião deve ser 50, seguindo recomendação do Conselho Federal de Medicina”, pondera.


Diagnóstico genético de embriões

Já quando a mulher não tem óvulos congelados para utilizar, há a opção de realizar o diagnóstico genético do embrião. Após a fertilização in vitro com seu próprio material genético, é feita uma biópsia embrionária e um exame de células. Esse exame permite um mapeamento cromossômico, que vai analisar a saúde dos embriões.


“Ele identifica os embriões com alterações cromossômicas e, assim, apenas aqueles sem essas alterações são selecionados para serem transferidos para o útero da mãe”, diz Cláudia.


Barriga solidária

Em casos de mulheres que, por algum motivo, não podem gerar o filho no próprio ventre, há a possibilidade de optar pela barriga solidária. Ou seja, outra mulher, de grau de parentesco próximo, empresta seu próprio útero para receber o embrião fertilizado In Vitro no laboratório. Essa é uma alternativa para diversos casos relacionados à idade, como:

  • para a mulher que congelou seus próprios óvulos mas, depois de alguns anos, por algum motivo específico, não pode gerar no próprio útero. 
  • para a mulher que tem óvulos saudáveis mas, por problemas de saúde adquiridos com o tempo, pode ter uma gestação complicada, que ofereça risco de morte para mãe e bebê.
  • para a mulher que não tem óvulos saudáveis nem pode gerar a criança. Nesse caso, os óvulos são recebidos por doação.


Tratamento individualizado

A especialista reforça ainda a importância de individualizar o tratamento. “Existem mulheres que não terão qualquer problema na gestação após os 40 anos, enquanto outras precisarão de muitos cuidados”, compara. “De toda forma, caso a mulher nessa faixa etária deseje engravidar, é muito importante o acompanhamento com médico especialista”, alerta.



Sobre Cláudia Navarro

Cláudia Navarro é especialista em reprodução assistida, diretora clínica da Life Search e membro das Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva - ASRM e Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela mesma instituição federal.

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