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sábado, 1 de maio de 2021
Exclusivo: Demissões em massa e reforma não realizada, sinalizam que Tauá não reabrirá Grande Hotel
PRODUÇÃO E REPORTAGEM: ARMINDO MAIA
Fechado desde o dia 11 de março deste ano, por decisão da direção da Rede Tauá de Hotéis, o Grande Hotel do Barreiro em Araxá, poderá não reabrir suas portas, na data prevista pela rede que arrendou o complexo termal e hoteleiro. A princípio, em nota do início de março, a direção da rede Tauá, justificou o fechamento temporário em função do decreto da onda roxa na região, por causa da pandemia da Covid-19. Mas rumores e fatos sinalizam que a Rede Tauá não deverá reabrir o Hotel. Demissões dos colaboradores e outras ações do grupo já preocupam o setor de turismo e eventos de Araxá. A nota diz que: “Devido ao decreto da Fase Roxa na região do Triângulo Mineiro, que implica algumas restrições e influencia uma série de restrições na hotelaria, o Tauá Grande Hotel Termas de Araxá anunciou uma pausa em suas atividades a partir de 11 de março. Neste período, a propriedade passará por um projeto de retrofit em algumas áreas e deve voltar a receber os hóspedes a partir do dia 1º de julho. Em relação aos colaboradores, estão sendo negociadas férias remuneradas, bem como algumas transferências para o novo resort do grupo, em Alexânia. “O Grupo Tauá reitera que está seguindo à risca todas as orientações das autoridades públicas e está atento para se adequar a eventuais novas determinações que venham a ser publicadas”.
No site oficial do Tauá Araxá,
outra nota reforça que, “Devido ao
momento que estamos vivendo no triângulo mineiro, região próxima a cidade
Araxá, onde foi decretado a fase roxa, o Grande Hotel Termas de Araxá ficará
fechado até o dia 01/07/2021 para um projeto de retrofit em alguns ambientes.
Nas férias de julho estaremos de portas abertas para recebê-los novamente.
Informações: 0800 333 1900”.
A reportagem
do Jornal Interação, também entrou em contato com a direção da Rede Tauá para
informações para obter informações mais atualizadas sobre o assunto, mas até o
fechamento da reportagem não tivemos respostas.
Nos últimos
dias, se intensificaram na cidade, os rumores de que o Grupo Tauá, não estaria
mais interessado em explorar as atividades hoteleiras e afins do Grande Hotel.
Carlos Roberto Rosa – Presidente do Sintha – Sindicato dos Empregados no Comércio
Hoteleiro e Similares de Araxá
Panorama que
foi reforçado esta semana pelo Presidente do Sintha – Sindicato dos Empregados
no Comércio Hoteleiro e Similares de Araxá, Carlos Roberto Rosa, em entrevista
exclusiva ao Jornal Interação.
Segundo
Roberto do Sindicato, “ hoje é muito preocupante o que está acontecendo no Grande Hotel e no Parque do Barreiro, que
poderá vir a se tornar o “Parque das
Ruínas”. Com o fechamento do Grande Hotel, são 250 empregos diretos que vão
pesar muito na comunidade de Araxá, fora os empregos indiretos, gerados em
função das atividades do hotel. Além de perder postos de emprego o município
também perderá em arrecadação. Hoje o Grande Hotel precisa de uma reforma
urgente, principalmente nas Termas.”
O Presidente
do Sintha, também fez uma revelação preocupante; “a cerca de duas semanas, nós
fomos comunicados pelos diretores da Rede Tauá, que todos os funcionários do
Grande Hotel de Araxá foram dispensados e muitos já estão fazendo o acerto
trabalhista, aqui no Sindicato. Inclusive o material destinado à reforma do
hotel e das Termas, já foi disponibilizado pela Codemig e está nas dependências
do Grande Hotel, mas nenhuma reforma foi feita até agora.”
Roberto
Rosa, disse também que, “ diante desse cenário e das medidas tomadas pela
direção da Rede Tauá, a situação hoje do Grande Hotel do Barreiro é muito
preocupante, tanto no aspecto de emprego, econômico e do turismo. O problema maior, é que já tem vários eventos
de grande porte agendados aqui para Araxá, como a Copa Internacional de
Mountain Bike, que será no final de julho e início de agosto, no Parque do
Barreiro, com quase duas mil pessoas vindas de fora, que vão depender da
estrutura e logística do hotel.”
Se o nosso
governador Romeu Zema que é de Araxá, o nosso prefeito Robson, não tomarem
alguma medida, o Grande Hotel, por falta de conservação e manutenção, poderá
ser tornar outro gigante abandonado e em ruínas, como hoje estão o hotel
Colombo e o hotel Rádio. E sem dúvida o fechamento do Grande Hotel do Barreiro
para a cidade é uma perda muito, pois o Grande Hotel simboliza a imagem de
Araxá. Nós somos conhecidos internacionalmente por causa do Grande. E se o
hotel for mesmo fechado nossa cidade vai sentir e sofrer muito com isso,
concluiu o do Sintha – Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e
Similares de Araxá, Carlos Roberto Rosa. Hotel
Raphael Rios
– Presidente da Câmara Municipal de Araxá
Para o Presidente da Câmara Municipal de Araxá, o vereador
Raphael Rios do Cidadania, também conversou com a reportagem do Jornal
Interação sobre o assunto. Segundo ele, “ o não funcionamento do Grande Hotel,
trás um prejuízo enorme; do ponto de vista da empregabilidade aqui no município
e para o Trad Turístico, tendo em vista que ele é um dos principais atrativos
que nós temos em Araxá, nosso carro chefe do turismo é o Grande Hotel, que
atrai pessoas do Brasil e do mundo. Um espaço estruturado e projeto que ajuda
também a cidade a sediar eventos de grande porte, como a Copa Internacional de
Mountain Bike, o Encontro de Carros Antigos e os festivais que nós temos sempre
acontecendo no Parque do Barreiro, como um dos principais, o Fliaraxá. Então a
gente está muito preocupado com essa situação, com essa crise que o País vive,
principalmente o setor de hotelaria, mas a gente espera que a Codemig,o nosso
Governador, possam viabilizar até a permanência do próprio Tauá, pois sabemos
que existem multas dentro dessa quebra de contrato ou vir uma nova empresa para
gerenciar o Grande Hotel, e isso seria muito importante para o município de
Araxá. Araxá não pode voltar a ter o Grande Hotel Fechado, temos que lutar e
colocamos a Câmara Municipal a disposição para todos esses debates para que a
gente possa ter o hotel sempre aberto, porque o prejuízo para a cidade é muito
grande com o fechamento do Grande Hotel de Araxá”.
Rogério
Bernardes – Organizador e promotor da Copa Internacional de Ciclismo-CIMTB
Entre os vários eventos programados para acontecerem em
Araxá, especificamente no Parque do Barreiro, com a estrutura do Grande Hotel,
está a Copa Internacional de Mountain Bike, que chega a movimentar na cidade em
torno de 1.500 visitantes, entre ciclistas, staff, familiares e os amantes do
esporte do pedal. Este ano, a etapa Araxá, está prevista no calendário oficial
da prova para acontecer entre os dias 30 de julho e 01 de agosto. O Jornal Interação também conversou com
Rogério Bernardes – Organizador e promotor da Copa Internacional de
Ciclismo-CIMTB sobre a situação atual do Grande Hotel. Bernardes disse que, “ nós queremos deixar o
pessoal tranquilo, em relação ao Grande Hotel, pois independente do Grande
Hotel estar fechado, o evento vai acontecer. Esse é um compromisso que eu
assumi com o Juliano, que é o Secretário de Turismo de Araxá e com o prefeito
Robson Magela. O evento vai ser realizado na área externa do Barreiro. Se o
Hotel estiver funcionando, seria melhor. O nosso desejo é que o Tauá continue,
para ser melhor para todo mundo. Eu já tive reunião com o Tauá e estou por dentro de tudo. E diante do cenário que
está acontecendo em Araxá, nós vamos sim promover o evento.
O Jornal Interação, também procurou uma posição da
Prefeitura de Araxá. Por meio da Assessoria de Imprensa, recebemos a seguinte
nota: “ A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo
informa que até o momento não recebeu comunicado oficial sobre eventual
encerramento das atividades do Grande Hotel do Barreiro, tanto por parte do
Grupo Tauá quanto do Governo de Minas. A Secretaria reitera que o funcionamento
do Grande Hotel é imprescindível para fomentar o turismo, a economia local e a
geração de emprego, além de divulgar Araxá como um dos principais destinos do
Brasil”.
Codemge –
Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais/ Responsável pelo Grande Hotel de
Araxá
Procurada pela produção do Jornal Interação, a Codemge, Companhia de Desenvolvimento de
Minas Gerais, estatal responsável pelo complexo termal e hoteleiro,
apenas respondeu em nota, que “O contrato
de arrendamento do Grande Hotel de Araxá pela empresa arrendatária Tauá
Participações Ltda. tem vigência até fevereiro de 2025”.
Prefeito assina sete ordens de serviço e cobra contratação de mão de obra de Araxá
O prefeito de Araxá Robson Magela assinou sete ordens de serviço para conclusão da duplicação da avenida Hítalo Ros e recapeamento de ruas e avenidas em diversos bairros da cidade. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 35 milhões de recursos do Governo Federal para implantação dos projetos.
Durante a assinatura realizada nesta quinta-feira (29), o prefeito cobrou dos representantes das empresas licitadas a contratação de mão de obra local e melhor qualidade no serviço prestado.
“Neste momento de crise que vivemos, não podemos aceitar o que já vimos por diversas oportunidades acontecer em nossa cidade. Empresas realizarem obras públicas com trabalhadores de outros municípios e não valorizarem profissionais locais. Portanto, cobramos a contratação de mão de obra de Araxá e a qualidade do serviço realizado. É nossa responsabilidade gerar empregos e evitar desperdício de recursos públicos”, enfatiza Robson.
De acordo com ele, a primeira etapa da duplicação da avenida Hitalo Ros é um exemplo para não ser repetido. “É um absurdo uma obra de pavimentação asfáltica está em situação precária depois de alguns meses de inauguração. Quantas vezes a população assistiu obras sendo refeitas após pouco tempo de uso? Para evitar isso, vamos licitar uma empresa especializada, com estrutura, para fiscalizar de forma correta essas obras públicas”, afirma o prefeito.
Segundo o vice-prefeito e secretário municipal de Governo, Mauro Chaves, é preciso valorizar o dinheiro público. “Vamos prestigiar a população araxaense com a geração de empregos e movimentar a economia local. Com essas obras públicas teremos mão de obra local e, pela primeira vez na história da cidade, teremos uma empresa especializada para fiscalizar as obras e serviços”, reitera.
O secretário municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana, Sebastião Donizete de Souza, responsável pela elaboração dos projetos, diz que as intervenções vão gerar melhorias na infraestrutura urbana do município e beneficiar o desenvolvimento econômico. “Geração de emprego e renda, fomento à economia local por meio de fornecedores e revitalização em diversos setores da cidade da parte de mobilidade urbana são alguns dos benefícios que teremos na execução desses projetos”, destaca
Romeu Zema confirma pagamento de R$ 500 de auxílio a famílias carentes de Minas
O governador Romeu Zema confirmou, na tarde desta quinta-feira (29/4), o pagamento do auxílio emergencial de R$ 500 – por família – aos cidadãos mineiros em situação de extrema pobreza, com renda per capita familiar de até R$ 89, conforme base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A expectativa é de que 1,080 milhão de famílias sejam beneficiadas. A medida foi aprovada nesta quinta-feira pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em primeiro turno.
De acordo com a proposta, a previsão é de que o auxílio de R$ 500 seja quitado em parcela única em agosto deste ano, após o pagamento da última parcela do auxílio emergencial que está sendo efetuado pelo governo federal.
“Apoiar as famílias que mais precisam é urgente. Por isso, vamos pagar um auxílio de R$ 500, em parcela única, para aqueles que estão em situação de extrema pobreza. Desde o fim do ano passado, estudávamos formas de fazer esse pagamento. Afinal, encontrei um Estado quebrado e estamos arrumando a casa. E a solução veio do diálogo, da soma de forças pelos Poderes, que têm um objetivo em comum: melhorar a vida do nosso povo”, afirmou o governador via redes sociais. O pagamento do auxílio também foi confirmado pelo governador Romeu Zema durante reunião com o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus, o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, e cerca de 180 prefeitos de todas as regiões do estado. O encontro também serviu para ampliar o diálogo do governo com os municípios e ouvir as diversas demandas que foram apresentadas, além de debater as ações do Governo de Minas no enfrentamento à pandemia.
O Refis alcança todos os débitos de ICMS, em aberto ou parcelados, inscritos ou não em dívida ativa, ocorridos até dezembro de 2020, e garantirá às empresas que aderirem a ele descontos de até 90% nos juros e multas de suas dívidas de ICMS. O parcelamento poderá ser feito em até 84 vezes. As reduções se aplicam somente aos juros e multas aplicados sobre a inadimplência, estando preservado o valor do imposto devido aos cofres públicos.
“Após reuniões e entendimentos com os deputados estaduais, conseguimos viabilizar o Refis, que o Governo do Estado aprovou em março no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O sucesso do programa é que dará condição para o pagamento. Em nome do Governo de Minas, me comprometo a fazer o possível para que todos recebam o auxílio”, ressaltou o governador.
O presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus, ressaltou que os benefícios da medida vão além do social para as famílias que passam por dificuldades, principalmente neste momento de pandemia.
“Serão mais de R$ 500 milhões que vão entrar na economia dos municípios, o que também faz um apoio importante ao comércio local e na arrecadação dos municípios, já que o consumo local gera também este crescimento”, afirmou Agostinho Patrus.
Os secretários de Estado de Governo, Igor Eto, de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, e o secretário-geral, Mateus Simões, também participaram da reunião com os prefeitos.
Repasses da Saúde
O governador afirmou que será realizada uma reunião na próxima semana no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), para iniciar a construção de um acordo para o pagamento das dívidas.
É importante ressaltar que os convênios que ainda não tiveram os recursos transferidos para as prefeituras não têm relação direta com repasses específicos para o combate à pandemia de covid-19. Como a finalidade de cada convênio é específica, ele não pode ser gasto com outro objetivo.
O presidente da AMM, Julvan Lacerda, comemorou a iniciativa do governo. “É uma alegria este momento para a gente solucionar este problema e construir mais um acordo histórico que vem socorrer os municípios em um momento muito importante”, afirmou Julvan.
Modelo
O objetivo do Governo de Minas é elaborar uma proposta nos moldes do acordo histórico assinado em abril de 2019. Após negociação com a Associação Mineira dos Municípios (AMM), mediada pelo Tribunal de Justiça de Minas (TJMG), o governo estabeleceu o pagamento de R$ 7 bilhões em recursos relativos a repasses do ICMS, IPVA e Fundeb – destes, R$ 6 bilhões de débitos deixados pelo governo passado, relativos aos anos de 2017 e 2018, e outro R$ 1 bilhão relativo ao repasse em atraso de janeiro de 2019.
Os pagamentos estão em dia e já foram quitadas 16 parcelas das 33 parcelas previstas, que somam R$ 3,7 bilhões – 52% do valor total devido.