sexta-feira, 7 de maio de 2021

Achado: Galpão abriga dezenas de Chevette abandonados por 20 anos

 

O sítio em Xerém, no pé da serra de Petrópolis (RJ), virou um asilo de "ex-combatentes". Sob um telheiro, que também abriga o chiqueiro de uma pequena família de leitões, há aproximadamente 60 carros estacionados para-choque com para-choque, porta com porta. São, na imensa maioria, Chevette L 1.6/S e Chevette Junior 1.0, dos anos 1992 e 1993.

Antigos VW Gol usados com táxi abandonados no RJ
Antigos VW Gol usados com táxi abandonados no RJ
Chevrolet Chevette 1.6/S que foi táxi no RJ

As formas angulosas dos Chevrolet Chevette reforçam a impressão de que estamos em um jogo de Tetris em tamanho real mas, olhando bem, nota-se que ali também repousam alguns Gol "quadrados", além de uns poucos Corsa de primeira geração, os caçulas do pedaço. Até algumas semanas atrás, o choque visual era ainda maior: havia 96 automóveis encaixados sob esse mesmo teto.

Apesar da espessa camada de poeira, é possível perceber que todos os carros estão pintados de amarelo java - uma cor lançada na linha Volkswagen 1977 e que, dois anos depois, foi adotada como tom padrão dos táxis da cidade do Rio de Janeiro. Já não ostentam, contudo, as faixas laterais cor azul báltico nem o bigorrilho luminoso no teto.

Os taxímetros também foram sacados e as placas vermelhas deram lugar às placas cinzentas ou a placa nenhuma. Todos os carros são táxis aposentados - ou ex-combatentes, no falar carioca. Fizeram parte da numerosa frota de Pascoal da Ressurreição Afonso Rego, outrora conhecido no Rio como o Rei do Táxi.

Alugados a motoristas auxiliares que pagavam diária, os Chevette e Gol amarelinhos eram parte da paisagem da cidade até o fim da década de 90, quando os Santana - bem maiores e com quatro portas - passaram a dominar a praça.

Os carros que hoje estão em Xerém são, na maioria, ano 1992 e 1993. Foram retirados das ruas com apenas três anos de uso, seguindo as antigas normas da Secretaria Municipal de Transportes do Rio. A quilometragem, contudo, era alta: naqueles tempos que ninguém sonhava com Uber, os "amarelinhos" rodavam entre 170 e 200 quilômetros por dia no trânsito carioca.

Ao serem aposentados por idade, os carros foram levados a um galpão no bairro do Rocha (Zona Norte do Rio), sede do império de táxis de Pascoal. Uma velha pendenga judicial com o governo do Estado, contudo, impediu que os ex-combatentes fossem vendidos na época - e lá ficaram os automóveis acumulando poeira por mais de 20 anos.

Paschoal morreu há oito anos, aos 92 de idade, e a empresa passou às mãos de 14 herdeiros. Os velhos táxis continuaram meio que esquecidos no galpão do Rocha até o ano passado, quando surgiu uma proposta para o aluguel daquele espaço.

"A oferta foi irrecusável: já estávamos na pandemia, com movimento fraco e concorrência dos aplicativos. Com a vinda do inquilino, tivemos que guardar os carros no sítio da família, em Xerém", diz Carlos, um dos filhos de Pascoal.

Nesse meio tempo, a Justiça liberou a venda dos ex-combatentes.

"Um rapaz chamado Patrick veio aqui e comprou dez carros. Fez um vídeo e passou aos grupos de chevetteiros. Desde então, as vendas estão bombando. Já deu até polícia aqui, achando que era carro roubado", conta Carlos.

Apesar de completos, os velhos táxis estão sendo vendidos como sucata, por preços que variam de R$ 1.300 a R$ 2 mil. O vendedor diz que não valia o trabalho de pôr todos para rodar e regularizar a documentação no Detran. Queria também evitar que os compradores não fizessem a transferência de propriedade e circulassem com os carros ainda em nome da empresa.

"Não botei anúncio. Foi tudo no boca a boca. Mesmo assim, todos os carros já estão reservados". Na próxima terça-feira, o galpão já deverá estar vazio - espera o herdeiro. Fonte: Motor1.com

Cantor Léo Chaves apresenta Instituto Hortense à Prefeitura de Araxá

 




O músico Léo Chaves se reuniu com o prefeito Robson Magela, vice Mauro Chaves e a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, para apresentar as ações empreendidas pelo Instituto Hortense. A entidade, fundada e presidida pelo artista, atua na capacitação de alunos e educadores de escolas públicas e órgãos do terceiro setor, com foco para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

Leo Chaves explanou aos presentes que suas origens e a conscientização motivaram empreender ações que ajudassem o próximo. “E foi justamente através da educação que enxerguei essa possibilidade. O instituto atende crianças e adolescentes de 4 a 15 anos e educadores por meio de capacitações, palestras, avaliações, acompanhamentos, também envolvendo os pais”, afirma.

O prefeito Robson e o vice Mauro destacaram que a educação como impulsionadora para transformar a vida das pessoas, parabenizando a iniciativa de Leo Chaves em contribuir com esse importante setor.

A secretária Zulma Moreira reiterou que a proposta do instituto atuar junto à comunidade escolar da rede municipal será analisada, juntamente com sua equipe técnica.

 


UNIARAXÁ INFORMA:

 


LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


ARAXAENSES QUE VESTIRAM A CAMISA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL

 





Armindo: Entre tantos araxaenses que se destacaram e brilham em vários setores profissionais, artístico, cultural, entre outros; no futebol também temos conterrâneos talentosos que vestiram a camisa da Seleção Brasileira de Futebol. O primeiro foi o saudoso Chico Formiga, na década de 50. Formiga também jogou com Pelé no Santos. Depois o atacante Edmar do Cruzeiro e Corinthians, na década de 80. E por fim o goleiro Neto do Barcelona, em 2016 e 2017.

PCMG realiza na tarde desta sexta-feira (7), em Araxá, operação Noakes

 



A  Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realiza na tarde desta sexta-feira (7), em Araxá, operação Noakes visando combater fraudes em emplacamento de veículos. Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão de veículos. Outras informações serão repassadas em momento oportuno.  


UNIARAXÁ INFORMA:

 

LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Gordofobia: 3 verbos para saber se ela está presente na sua vida

 



FELIPE KOLESKI

 

Seis a cada 10 adultos no Brasil estão acima do peso. Cerca de 96 milhões de brasileiros têm sobrepeso ou obesidade, mostra a mais recente Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE. A questão é que ninguém é obeso porque quer. A genética, o estresse, a ansiedade, a cultura familiar e até baques emocionais e medicamentos desencadeiam o ganho de peso. E às vezes tudo junto, pois a obesidade é multifatorial.

O problema é que ainda lançamos um olhar de advogado de acusação para as pessoas portadoras de obesidade, atribuindo equivocadamente ao desleixo algo que não depende só de força de vontade. Por que fazemos isso? A resposta está na desinformação geral, mas também é uma questão de atitude individual. Selecionei três verbos para você identificar se a gordofobia, o preconceito contra quem tem obesidade, está presente na sua vida:

 

1.    Simplificar

Como vimos, a obesidade não é uma escolha. É uma doença crônica, incurável, com múltiplas causas e recidivante, ou seja, mesmo tratada ela volta a se manifestar de modo recorrente. Outra informação que você precisa saber é que a obesidade desencadeia doenças como câncer, diabetes, hipertensão, gordura no fígado e outras. Por isso, encarar a obesidade apenas como escolha ou desleixo com o próprio corpo é revelar desconhecimento. Não existem soluções simples para questões complexas – e a obesidade, decididamente, não é algo simples.

 

2.    Rotular

Usar a característica física para adjetivar uma pessoa portadora de obesidade é um rótulo inadequado. Ninguém se refere a alguém com uma doença crônica como “Fulano é aquele hipertenso ali”. Por que então se referir ao portador de obesidade como “aquele gordo” ou “aquela gordinha”? Outro comentário a vigiar: “Fulana emagreceu e ficou bonita”. Vamos desmistificar a ideia de que a beleza só existe no padrão longilíneo, uma estética hegemônica só na propaganda. Uma pessoa bonita não precisa ser necessariamente magra. Cada ser humano é único, e a verdadeira beleza está em ver a individualidade como ela realmente é.

 

3.    Julgar

Já reparou como todo mundo se acha no direito de dar palpite sobre o corpo da pessoa portadora de obesidade? É dica sobre o que vestir ou não vestir para parecer mais magra, é comentário sobre o que pode ou não pode usar em lugares como praia ou piscina, é patrulha na academia ou na hora de praticar exercício no parque... Vamos deixar pra lá o julgamento e permitir que a própria pessoa decida o que é melhor para ela?

 

Se você conjuga ou é alvo desses verbos – como já fui, antes de tratar a minha própria obesidade – repense as suas atitudes ou reveja o ambiente onde você anda. Respeito acima de tudo.