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segunda-feira, 10 de maio de 2021
Conheça a Desaer, a nova fabricante brasileira de aviões que vai se instalar em Araxá
A Embraer não é a única fabricante de
aviões instalada em São José dos Campos (SP). A cidade, que concentra o maior
polo aeroespacial do Brasil, também é a casa da Desenvolvimento Aeronáutico, ou
apenas Desaer. Fundada em 2017, a empresa ainda funciona como uma startup, mas
a intenção de seus fundadores é torná-la uma nova referência no setor. “Estamos
desenvolvendo uma aeronave de última geração para a categoria dos aviões
utilitários. Atualmente, todos os produtos disponíveis nesse segmento são
projetos das décadas de 1980 e 1970, ou até mais antigos. É um ramo da aviação
carente por novidades e produtos modernos”, disse Evandro Fileno, CEO e um dos
sócios-fundadores da Desaer. A aeronave mencionada por Fileno é o ATL-100, um
bimotor turboélice para uso comercial e militar, com capacidade para 19
passageiros ou 2.500 kg de carga. A sigla ATL é uma abreviação para “Aeronave
de Transporte Leve”, um tipo de avião que a Embraer parou de fabricar em 1990,
quando encerrou a produção do EMB-110 Bandeirante. “Existem cerca de 5.000
aviões do porte do Bandeirante em operação no mundo todo. Fizemos uma pesquisa
de mercado e descobrimos que quase a metade dessas aeronaves deverão ser
aposentadas nas próximas duas décadas. É uma demanda expressiva e vamos
competir por ela”, contou o CEO da Desaer, que foi engenheiro de produção da
Embraer por mais de 20 anos. “Quase todos os colaboradores da Desaer
trabalharam da Embraer”, acrescentou. Apesar de novata no mercado, a Desaer já
está chamando atenção. “As Forças Armadas do Brasil demonstraram interesse no
ATL-100. Também apresentamos o projeto para companhias aéreas, como a Azul”,
revelou Fileno. “É um avião que pode ser interessante para a aviação regional,
tanto no transporte de passageiros como de cargas.” Quem também se interessou
pelo ATL-100 foram os portugueses. Em maio de 2020, a Desaer anunciou a
formação de uma joint venture com o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de
Produto (CEiiA), a maior instituição de Portugal na área de pesquisas sobre
mobilidade. O CEiiA, inclusive, é um dos parceiros da Embraer no
desenvolvimento da aeronave C-390 Millennium.
“A parceira com o CEiiA é muito
importante para nós. Teremos mais profissionais envolvidos no projeto do
ATL-100, aqui no Brasil e em Portugal. Também nos ajuda a atrair mais
investidores internacionais”, afirmou, acrescentando que a empresa negocia com
potenciais investidores da Ásia, Europa e Oriente Médio.
ATL-100
Primeiro produto da Desaer, o ATL-100
segue à risca a receita da categoria “Commuter”. Por definição, esse é um
segmento restrito a aeronaves utilitárias com motores turboélices, capacidade
para 19 passageiros, sem cabine pressurizada e com peso máximo de decolagem na
faixa dos 8.600 kg. O Bandeirante da Embraer, por exemplo, obedece a esses
critérios.
O avião projetado pela Desaer ainda
conta com algumas características que aumentam a performance e as
possibilidades operacionais, como as asas montadas na parte superior da
fuselagem e o conjunto de trem de pouso fixo. Esses componentes são ideais para
aviões que exercem trabalhos pesados, como aterrissar e decolar a partir de
pistas de terra ou grama. Nas mãos de pilotos militares, uma aeronave como essa
pode pousar até onde não há pistas.
“A ATL-100 tem características únicas
nesse segmento, como a porta traseira com uma rampa de acesso. Isso facilita
muito a operação de carga e descarga em aeroportos pouco estruturados, pois não
exige equipamentos de solo especiais, como empilhadeiras”, disse o CEO da
Desaer.
Segundo dados da startup, o ATL-100
poderá voar a velocidade máxima de 430 km/h (e cruzeiro de 380 km/h) e terá uma
autonomia de, aproximadamente, 2.000 km (ou cerca de 570 km totalmente
carregado). O modelo também já tem preço: US$ 5,5 milhões (R$ 29,9 milhões na
cotação atual).
“Estamos trabalhando para apresentar o
ATL-100 e voar com primeiro o protótipo até o fim 2024. A produção dos
primeiros componentes do avião deve começar nos próximos meses”, prevê Fileno,
que planeja o lançamento da aeronave no mercado para meados de 2025.
Novos invasores de área pública são presos em Araxá nos últimos dias
Cinco
pessoas foram presas pela Policia Militar por invasão de novas áreas públicas
somente nos últimos dias em Araxá. A operação aconteceu após denúncias
realizadas por moradores próximos aos locais, que relataram que algumas pessoas
estavam iniciando construções de barracos de forma ilegal.
Após as prisões, o Comitê Integrado de Prevenção e Combate à Invasão de Áreas
realizou a remoção das estruturas construídas ilegalmente. O crescimento urbano
desordenado é uma das principais preocupações da cidade há vários anos.
O Comitê Integrado de Prevenção e Combate à Invasão de Áreas de Araxá tem como
objetivo promover uma ação conjuntas entre Executivo, Legislativo, Forças de
Segurança e demais órgãos para desenvolver e implantar projetos habitacionais
voltados às necessidades da população de baixa renda, além de buscar uma
solução para a atual situação de áreas invadidas na cidade.
O trabalho de fiscalização e prisão dos infratores ocorrerá de forma periódica
para evitar novas ocupações irregulares.
Um estudo coordenado pela Secretaria Municipal de Ação Social, em parceria com
o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA),
aponta que 302 famílias vivem em áreas invadidas no município, sendo apenas 65
araxaenses.
Do total, 182 famílias vivem com menos de um salário mínimo. Ao todo, são 943 pessoas, sendo 564 adultos e 379 crianças. A maioria está desempregada.
Início das obras da usina de energia solar fotovoltaica em Araxá gera 1.300 vagas de emprego na região
Foi dada a largada nas obras para a usina de energia solar fotovoltaica na cidade de Araxá (MG), que promete gerar mais de 1.000 vagas de emprego para o estado. A empresa por trás das obras é a Powertis, empresa do grupo Soltec Power, que está investindo R$300 milhões na construção da usina no MG.
Com capacidade de gerar
275 GWh por ano, a usina em MG possui uma área de instalação de 256 hectares e
uma capacidade instalada de 112,5 MWp. Essa capacidade é suficiente para
abastecer mais de 120 mil residências e evita que mais de 128 mil toneladas de
CO2 sejam emitidos na atmosfera.
De acordo com o CEO da
Soltec Power, Raúl Morales, as obras da usina solar fotovoltaica, que prometem
gerar mais de mil vagas de emprego, continuará fortalecendo a
posição da empresa no Brasil.
A usina solar
fotovoltaica será concluída ate 2022 e o estimado é que
sejam geradas 500 vagas de emprego de forma direta, e 800 vagas empregos de
forma indireta. Com o objetivo de diminuir os impactos das obras da usina de
energia solar, a Powertis vem trabalhando junto com as empresas subcontratadas
em atividades socioambientais para manter a qualidade da obra para seus
colaboradores.
Energia solar fotovoltaica em MG
Em Minas Gerais (MG), a
energia solar é muito explorada, já que o estado possui o maior número de obras
para placas solares no país. Isso se deve ao alto índice de irradiação
solar na região e aos incentivos governamentais.
Esses investimentos no
setor solar do estado além de criar sustentabilidade dos empreendimentos, da
geração de vagas de emprego e renda, irá atrair novos tipos de investimento.
Sobre a empresa
Com foco em larga escala
na Europa e América Latina, a Powertis é uma desenvolvedora de energia solar
fotovoltaica, que tem como objetivo diminuir o preço da eletricidade e
maximizar a criação de valor para todas as partes.
A Powertis atua em 3
países e, por ano, ela evita que sejam emitidos mais de 7,000 toneladas de CO2
na atmosfera. Até o ano passado (2020), a Powertis possuía cerca de 5,3 GW
instalados espalhados nos 3 países.