quarta-feira, 12 de maio de 2021

Além dos carros: mudanças no Código de Trânsito Brasileiro alertam para segurança dos motociclistas



O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) acabou de ser atualizado com alterações que entraram em vigor no início do mês de abril. Entre as mais de 50 modificações no texto que incluem todos os motoristas, como quantidade de pontos para a suspensão da CNH, tempo de validade da habilitação de acordo com faixa etária, prazo para apresentação do condutor em caso de infração e mudanças no processo de formação de condutores, há também novas regras específicas que afetam diretamente no dia a dia dos motociclistas.

 

Para os que optam pela moto como principal meio de transporte, as mudanças abrangem diretamente a segurança na pilotagem. A principal alteração envolve a penalização por pilotar sem viseira ou óculos de proteção. A regra que antes era enquadrada no artigo 244 do CTB como infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, suspensão do direito de dirigir e apreensão da CNH, e prevista também no Conselho Nacional de Trânsito (Contran) descrita no artigo 169 da Resolução 433/13 como infração leve e multa de R$ 88,38, agora passa a ter uma única punição pelo CTB definida como infração média, sujeita à retenção da motocicleta e multa de R$ 130,16.

 

“É uma lei que já existe há muito tempo, e ela existe para promover a segurança do motociclista. As viseiras e óculos impedem que algum objeto ou inseto atinja o olho do condutor durante a pilotagem, o que poderia causar um dano a visão, além de um consequente acidente por perda do controle da moto. Mesmo que o grau de gravidade desta lei tenha diminuído no texto do código, ela ainda é muito importante para manter os condutores alertas, pois infelizmente ainda é comum ver muitos motociclistas que insistem em ignorar as  normas de segurança andando com a viseira levantada”, diz Bruno Neves, consultor comercial e de desenvolvimento da Laquila (www.laquila.com.br), empresa líder do mercado de motopeças na América Latina.  

 

A nova atualização ainda manteve a punição no caso do condutor estar de capacete sem viseira ou sem óculos de proteção. “Há um ponto que muitos condutores tem dúvida, em relação aos capacetes articulados, ou até mesmo os fechados que possuem a viseira interna solar. É importante tomar cuidado pois esse óculos interno ele é apenas um quebra-sol e não é considerado viseira de proteção, portanto não está homologado para esta legislação”, alerta Bruno. O texto ainda prevê mudança na penalidade para motociclistas que trafegarem com o farol apagado tanto durante o dia quanto a noite, a infração que era gravíssima agora passar a ser média.

 

Outra atualização relevante aos motociclistas é a nova idade mínima permitida para levar crianças na garupa. Antes a lei permitia que maiores de 07 anos podiam trafegar como passageiras em motos, agora somente crianças maiores de 10 anos podem ser transportadas. “Essa mudança é muito importante, pois muitas crianças realmente não estão aptas a andar de moto. É preciso estar adequado ao tamanho desse veículo, ter a noção de se segurar e acompanhar os movimentos do condutor. Um acidente poderia ser muito mais intenso para o corpo de uma criança  desta idade do que para um adulto”, explica o profissional. “Além disso, sabemos que poucos brasileiros investem em todos os equipamentos de segurança indicados e acabam descuidando e, até mesmo, transportando essas crianças sem proteção ou com capacetes e itens de tamanho grande. Portanto, 10 anos é uma idade mais coerente para evitar acidentes e fatalidades”, completa.

Equipamentos individuais de segurança

Além de seguir todas as regras de condução previstas em lei, os motociclistas precisam investir em itens pessoais de segurança que vão muito além apenas do uso de capacete. “Hoje, a legislação brasileira exige somente o uso do capacete e viseira ou óculos de proteção como obrigatoriedade para os motociclistas, o que é um problema, pois muitos pilotos acabam não se preocupando e não dando a atenção necessária para a proteção do restante do corpo”, diz a gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Laquila, Érica Trosman.

 

Um kit completo de segurança pode englobar, além do capacete, jaqueta, calça, bota, luva, joelheiras e protetores de coluna e pescoço. Entretanto, no Brasil é pouco comum notar motociclistas utilizando a maioria desses artigos no trânsito diariamente. “Nós percebemos que as pessoas acabam evitando a vestimenta adequada para motos em função da aparência muito caracterizada que elas têm. As pessoas querem poder descer da moto e já estar com uma roupa normal para seguir a rotina”, explica Érica. Responsável pela linha de produtos TEXX, a Laquila desenvolveu roupas especiais para motoqueiros com design mais versátil e, também, opções voltadas ao público feminino. “Hoje, nossa linha feminina oferece, por exemplo, modelos de calça jeans com forração em kevlar, botas femininas com salto e design mais suave, tudo para garantir alta proteção sem abrir mão de um visual mais casual”, acrescenta.

 

O clima tropical do Brasil também acaba sendo outro empecilho para a difusão dessas roupas e acessórios entre os motociclistas, mas o mercado já oferece opções para atender essa demanda. “As vestimentas precisam ser práticas e versáteis e pensando na questão do clima nós evoluímos os produtos e apostamos em alternativas de jaquetas, por exemplo, com ventilação e que trazem forro removível, tudo para que o piloto não precise escolher entre se proteger ou ficar confortável”, afirma a gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Laquila. “A ideia é evoluir cada vez mais as opções de produtos disponíveis no mercado para que a prática de proteger todo o corpo em cima da moto seja aos poucos completamente normalizada e difundida na cultura do motociclista brasileiro”, completa Érica Trosman.  

Estima-se que 13 milhões de brasileiros sofram com alguma doença rara; destas, apenas 4% possuem tratamento



- Imagine que você tem um filho pequeno e que, à medida em que ele cresce, começam a ser observadas algumas diferenças no desenvolvimento em comparação com outras crianças. Você passa em médicos especialistas, faz uma série de exames, mas o diagnóstico final demora de 4 a 5 anos e, ainda assim, os desafios são inúmeros. Essa é, em geral, a jornada dos pacientes com doenças raras.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem de 6 a 8 mil doenças raras no mundo; destas, apenas 4% contam com algum tipo de tratamento e 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade. No Brasil, estima-se que 13 milhões de pessoas tenham alguma doença rara¹. 


Um exemplo são as Mucopolissacaridoses (MPS), doenças genéticas que fazem parte do grupo dos erros inatos do metabolismo. Nas MPS, a produção de enzimas responsáveis pela degradação de alguns compostos é afetada e o acúmulo destes no organismo do paciente, de forma progressiva, provoca diversas manifestações. 

Entre as consequências das MPS, podem estar: limitações articulares, perda auditiva, problemas respiratórios e cardíacos, aumento do fígado e baço e déficit neurológico.

A incidência das Mucopolissacaridoses é de cerca de 1 para cada 20 mil nascidos vivos². De acordo com a enzima que se encontra deficiente, a Mucopolissacaridose pode ser classificada em 11 tipos diferentes de MPS3


No Brasil, o tipo II, conhecido como Síndrome de Hunter, é o mais prevalente - são 0,48 para cada 100.000 nascidos vivos², com uma média de 13 novos casos ao ano. Ocorrendo quase exclusivamente pessoas do sexo masculino, a MPS II, sem o tratamento adequado, pode causar a morte do paciente já na segunda década de vida.


De acordo com dados da Rede MPS, entre os anos 1982 e 2019, foram diagnosticados 493 pacientes com a MPS tipo II, e essa doença pode ganhar um novo aliado no diagnóstico com a aprovação do Projeto de Lei que visa a ampliar as doenças que devem fazer parte do Teste do Pezinho realizado no âmbito do SUS. 


Diagnóstico - Assim como nas demais doenças raras, as MPS são de difícil diagnóstico, uma vez que há múltiplos sintomas e muitos são comuns a outras patologias. O diagnóstico correto e precoce das MPS é fundamental para propiciar uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Um teste do pezinho ampliado poderia detectar mais de 50 doenças, permitindo seu tratamento precoce e trazendo mais qualidade de vida aos pacientes.


Tratamento - A MPS não tem cura, mas com tratamento adequado é possível controlar a doença e aumentar a expectativa de vida do paciente. Segundo o geneticista e professor do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dr Roberto Giugliani, a Terapia de Reposição Enzimática (TRE) foi um importante avanço no tratamento das MPS, embora tenha algumas limitações, como o fato de não penetrar no sistema nervoso. 


“Novas enzimas capazes de cruzar a barreira sangue-cérebro permitem tratar as manifestações neurológicas a partir de uma enzima administrada na veia. A combinação dessas novas tecnologias de tratamento com o diagnóstico precoce, idealmente através do teste do pezinho, trará um ganho significativo na qualidade de vida dos pacientes com MPS”, explica Dr. Roberto Giugliani. 


Casa Hunter promove ações de conscientização e lança games para explicar a jornada do paciente


O dia 15 de maio é marcado pelo Dia Internacional de Conscientização das Mucopolissacaridoses e a data tem como objetivo dar mais visibilidade à doença e disseminar informações para familiares, cuidadores, sociedade em geral e para a comunidade médica.


No Brasil, a Casa Hunter, ONG dedicada a apoiar pacientes que possuem doenças raras, em especial a MPS Tipo II, realizará a MPS Week, uma semana temática,  com eventos online e ações de conscientização para aumentar o conhecimento sobre essa enfermidade. 


“Nosso objetivo é aumentar o conhecimento a respeito da patologia, facilitando o diagnóstico e o tratamento dos pacientes. Somente dando visibilidade ao tema temos a oportunidade de advogar em favor dos pacientes”, explica Antoine Daher, presidente da Casa Hunter e da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras, a Febrararas.


Entre as ações organizadas pela Casa Hunter estão jogos virtuais desenvolvidos para mostrar o dia a dia de um paciente com MPS Tipo II, que de maneira lúdica, trazem informações sobre a doença. 


Na “Jornada do Paciente”, o jogador é imerso na história de uma família que busca um diagnóstico para o filho doente. Já os games no estilo "Escape", os participantes são desafiados a resolver enigmas e encontrar as pistas necessárias para chegar ao diagnóstico do paciente. Os games estão  disponíveis nos links https://app.infogo.com.br/264f97 e https://app.infogo.com.br/306a50


Além disso,  durante a MPS Week serão realizados dois webinários com objetivo de auxiliar pacientes, cuidadores e familiares a lidarem com a nova realidade pós-diagnóstico e compartilhar as principais pesquisas em desenvolvimento sobre a MPS no Brasil, ambos no canal da Casa Hunter no YouTube


No dia 12, a partir de 18h30, especialistas vão se reunir para discutir os principais desafios impostos pela MPS. O webinário “Guia de Manejo - O que vem depois do diagnóstico?” contará com a participação da Dra. Carolina Fischinger (Geneticista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre); Miguel Duarte Ferreira (Diretor Executivo e Sócio Fundador da LatM - Life Sciences Consultants); Antoine Daher (Presidente da Casa Hunter e da Febrararas); e a moderadora Ariadne Guimarães Dias (Relações Institucionais da Casa Hunter). 


Já no dia 14, também às 18h30, será realizado o webinário “Pesquisas Clínicas no Brasil - Conheça os estudos em desenvolvimento para MPS” para discutir os estudos que estão em desenvolvimento sobre as MPS no Brasil e quais são as expectativas para o tratamento das doenças. 


Essa mesa redonda receberá o Dr. Roberto Giugliani (Médico Geneticista da UFRGS e Consultor da OMS); Dra. Ana Maria Martins (Geneticista e Coordenadora do Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo); Claudiosvam Martins Alves de Sousa (Coordenador de Pesquisa Clínica de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa); Dr. Jorge Venâncio (Coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa); Antoine Daher (Presidente da Casa Hunter e da Febrararas) e a moderadora Regina Sider (Diretora Científica da Intrials Clinical Research). 


Por fim, no dia 15, ainda às 18h30, a Dra. Dafne Horovitz (Coordenadora Clínica do Departamento de Genética Médica e Serviço de Referência em Doenças Raras da  Fiocruz), fará uma palestra sobre a MPS, também no canal do YouTube. 


Uma outra ação para a divulgação da patologia é a divulgação da campanha de conscientização da MPS nos pontos de ônibus da cidade de São Paulo, em parceria com a "Otima", empresa de mobiliário urbano que cedeu gratuitamente os espaços.


A MPS Week conta com o patrocínio das empresas JCR do Brasil, Takeda, Biomarin, Regenxbio, Sigilon Therapeutics e Ultragenyx. O evento tem ainda o apoio da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras, a Febrararas. 


Sobre a Casa Hunter - A Casa Hunter é uma instituição focada no apoio aos pacientes com doenças raras e seus familiares. Homens, mulheres e crianças lutam por direitos básicos, como o diagnóstico preciso e o acesso a tratamento. Nesta luta que atinge, só no Brasil, 13 milhões de pessoas, a instituição fundada em 2013 presta todo tipo de apoio - acesso a especialistas, aparelhos e exames para os que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Há dois anos, a Casa Hunter foi eleita para o NGO Branch, o braço das Nações Unidas para as organizações do Terceiro Setor. Saiba mais: https://casahunter.org.br/ 

UNIARAXÁ INFORMA:


LINK UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Covid-19: Isolamento não é sinônimo de sedentarismo, ansiedade e depressão



Um estudo conduzido por sete pesquisadores de quatro universidades (Cambridge e Ulster, na Inglaterra, Yonsei, na Coreia do Sul, e abrasileira Federal de Santa Maria) mostrou que os índices de atividade física caíram de forma significativa durante a pandemia. Publicado em fevereiro de 2021 com o título “Mudanças na atividade física e em comportamentos sedentários de antes e durante a pandemia de Covid-19: uma revisão sistemática”, a pesquisa mostrou que a prática de atividades físicas e a diminuição de comportamentos sedentários afetam positivamente “tanto a saúde física quanto a mental”, recomendando a divulgação de maneiras para elevar as taxas de exercícios, especialmente durante a pandemia.

 

A pesquisa sugere que o isolamento social, assim como a mudança para o home office, contribuiu para a queda das atividades físicas e com o aumento do tempo de sedentarismo e a permanência à frente de telas. Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e em Cardiologia, Marcelo Bichels Leitão, que faz parte do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas”, idealizado pela startup MCities (www.mcities.com.br) com foco na saúde física e mental no período da pandemia, afirma que é fundamental se manter ativo durante este momento por inúmeros motivos: melhora da resposta imunológica (inclusive para vacinas), evoluções mais brandas de doenças e benefícios metabólicos, entre outros.

 

“Se pensarmos também na saúde mental, o exercício físico ajuda a reduzir os níveis de ansiedade e depressão, que têm demonstrado, segundo estudos, um aumento significativo pela pandemia”, diz o também membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Muitas pessoas se sentem inseguras para sair de casa, mas não é motivo para deixar a atividade física de lado: boa parte dos exercícios pode ser realizados de maneira saudável dentro de casa.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividades aeróbicas de baixa intensidade e duas sessões de exercícios de força semanais. “A imensa maioria das pessoas que está habituada vai manter atividades que já conhecem, adaptando condições, como a corrida na esteira. Em geral, essas pessoas já conhecem a resposta do seu organismo ao exercício”, explica.

 

Se a pessoa for sedentária, por outro lado, é preciso ter mais cuidado. “Para quem nunca fez exercício físico, a recomendação é para iniciar em atividades de intensidade mais suave e, desde que não tenha queixas, como dores articulares ou musculares, cansaço desproporcional, aperto no peito, pode ir aumentando a duração e a intensidade do exercício de forma gradativa”, acrescenta. Em caso de dúvidas, é possível buscar orientação por meio da telemedicina.

 

Um olhar para a saúde mental

 

Diretor da Cadmo Clínica Médica, o médico psiquiatra Gustavo Sehnem afirma que, assim como o corpo, a saúde mental também é afetada pela pandemia. Situações como o distanciamento social, a incerteza e a insegurança modificaram a rotina e o planejamento de muitas pessoas, afetando os seus hábitos, o que pode refletir na saúde mental. “O estresse prolongado pode ser motivador para situações de ansiedade, depressão, entre outros quadros”, diz Sehnem.

 

O home office fez com que muitas pessoas não consigam definir os horários para se desconectar. Em muitos casos, no início da pandemia, as pessoas se tornaram até mais produtivas, mas não é algo sustentável. “O organismo é interligado. A criação de hábitos, uma rotina de sono, uma alimentação equilibrada e horários de atividade física interferem no dia a dia. Na clínica, observamos como a rotina é importante para as pessoas com os mais diversos quadros”, explica Sehnem.

 

Não é só um potencial aumento de trabalho que gera problemas. Para muitas pessoas, controlar o tempo de exposição às telas – a internet, em especial – se tornou uma dificuldade. “Na pandemia, ficou claro que muitos dos maus hábitos se devem ao uso indevido da tecnologia, incluindo a desculpa da ‘falta de tempo’ para deixar de praticar atividades físicas”, afirma Leitão.

 

Dicas para sua saúde

 

Segundo Sehnem, pessoas ansiosas ou depressivas podem ter dificuldade em fazer uma autoavaliação para perceber se estão mais angustiadas ou irritadas. “Nesses casos, é importante ouvir a opinião dos familiares: eles estão criticando certos comportamentos? A internet atua no setor de prazer e de recompensa cerebral, o que pode gerar quadros compulsivos”, explica.

 

O contato com familiares, inclusive, é um dos focos do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas?”. As ações propostas pela MCities nesta campanha envolvem uma maior atenção à família e também à rotina, que foi modificada com a pandemia e precisa ser retomada de maneira responsável, com atenção para a saúde mental e física. “Qualquer simples estímulo positivo de uso do tempo tem poder de criar um ambiente favorável para o enfrentamento dos maus hábitos”, comenta Paulo Hansted, CEO da MCities.

 

Ficando atento às recomendações das Secretarias de Saúde em relação a bandeiras mais brandas, é possível praticar exercícios em espaços abertos. “O estímulo tem que existir”, opina Hansted. “Não se deve abandonar os passeios com animais de estimação, mesmo que seja para dar uma volta na quadra. Isso mantém a atividade física e ainda dá estímulos visuais, por exemplo, que aliviam a tensão psicológica do momento.”

 

Aproveitando situações

 

O médico psiquiatra dá outras dicas para gerenciar a saúde:

 

- Crie uma rotina – Divida as 24 horas do dia de forma organizada: 6 a 8 horas de sono, preferencialmente noturno; 8 horas para se manter intelectualmente ativo; 8 horas para se alimentar, fazer atividade física, momentos de lazer e de relação com a família.

 

- Estimule os seus hobbies – Descubra algo que te dê prazer (leitura, música, estudos) e o incentive dentro de suas possibilidades.

 

- Não agrida o seu organismo – Observe atividades que dão prazer imediato, caso do álcool ou comer de forma compulsiva. Em geral, elas geram prazer imediato, mas são prejudiciais no longo prazo.

 

- Faça coisas por você – Questione-se: “O que tenho feito por mim? A alegria é contagiante, assim como a irritabilidade. Se eu estiver bem, consigo estar melhor para a minha família e o trabalho. Não é ser egoísta, mas cuidar de si”, explica Sehnem.

 

- Saia da rotina – Dentro do que for possível, siga as orientações das autoridades e mude a sua rotina, o que ajuda a recarregar as baterias.

 

- Filtre o que assiste – Evite permanecer muito tempo em redes sociais ou assistindo ao noticiário. “Somos influenciados pelo que lemos e assistimos”, completa Sehnem. 

Aumentam as buscas por universidade americana destinada a brasileiros

 


Para melhorar o currículo e adquirir mais conhecimento, cultura e notoriedade nacional e internacional, cada vez mais brasileiros decidem cursar o mestrado e o doutorado fora do Brasil. Reitor de universidade americana voltada para os brasileiros mostra como é possível estudar em um curso de qualidade, mesmo sem ter o domínio de outro idioma.

 

Uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional é investir no conhecimento acadêmico. Tanto é que nomes de sucesso sempre presentes na mídia brasileira, como Dr. Lair Ribeiro, Dr. Robert Rey, por exemplo, são reconhecidos pelos seus conhecimentos e domínio dos assuntos de sua área de atuação. Os dois receberam o título de doutor Honoris causa pela Emil Brunner World University, ou simplesmente EBWU, uma universidade americana voltada para brasileiros. O título de doutor Honoris causa é o maior reconhecimento dado a personalidades que possuem um trabalho exemplar na sociedade e que de alguma forma contribuíram para o conhecimento científico.

 

O reitor desta universidade é o Dr. Italu Colares, nome já consagrado no meio educacional quando se fala em educação eletrônico. Ele lembra que esta qualificação no exterior só tem a trazer benefícios para seus estudantes: “Basta ver que grandes personalidades brasileiras estudaram em sua maioria no exterior. Ainda mais quando se fala em estudar em um país com a quinta melhor educação do planeta”, explica.

 

A princípio, ele deixa uma dica valiosa para quem deseja retomar a vida acadêmica: “Se você não deseja notoriedade, não é recomendado que você faça um curso de Stricto Sensu. Esses cursos existem para tirar a pessoa do senso comum. Caso não deseje sair dele, não o faça”, recomenda. Porém, “deve-se lembrar que o Brasil possui um dos piores índices educacionais do planeta”, lamenta o educador.

 

Apesar de existirem várias opções no Brasil de programas de mestrado e doutorado, Dr. Italu lembra que para muitos realizar estes estudos é um sonho quase que inalcançável. Por isso, ele apresenta quais são os principais empecilhos de se cursar um mestrado e doutorado no Brasil e no exterior. “Daí será possível compreender as razões da procura por parte de brasileiros por universidades americanas”, reforça.

 

1. Estudar em uma Universidade Federal Brasileira

 

Dr. Italu acredita que “estudar nessa opção poderá acabar com a sua vida. Não podemos esquecer que as universidades públicas brasileiras se tornaram centros de doutrinação marxista. Isso não ajuda a reflexão e sequer a produção de novas ideias. Deve-se ter em mente que são poucas vagas ofertadas nessas universidades (em média 25 vagas anuais). Isso não atende a população que deseja prosseguir seus estudos”. Outro problema, ele conta, é que “os professores dessas universidades já possuem os seus ‘indicados’ para assumir essas vagas. Parte dessas universidades, estabelecem limites de idade. Elas também exigem que seus alunos não tenham outras atividades. Sendo assim, mesmo que você seja aceito, não poderá trabalhar e fazer mais nada da sua vida, exceto estudar”.

 

A carga horária também é extensa e pode ser prejudicada: “Terá aulas de manhã, de tarde e de noite. Além disso, você poderá contar com as greves sucessivas. Um curso de mestrado de 24 meses poderá ser concluído em até 4 anos. Isso tudo sem contar com os gastos com livros, gasolina e alimentação durante este período”, detalha o especialista.

 

2. Estudar em uma Universidade Particular Brasileira

 

Estudar nessa opção poderá acabar com todo o dinheiro do aluno, lamenta Dr. Italu. “Não podemos esquecer que mesmo as universidades particulares brasileiras também disponibilizam poucas vagas para cursos de mestrado e doutorado (em média 25 vagas anuais). Isso não atende a população que deseja prosseguir seus estudos”.

 

Um grande entrave é que “as mensalidades são extremamente caras. Certa universidade particular em Brasília oferta o mestrado com mensalidades nos valores de R$ 3.500. Se somar o que irá gastar no decorrer do programa com gasolina, alimentação, livros e mensalidades, o aluno terá investido algo em torno de R$ 150 mil. Isso equivale ao preço de uma kitnet ou até mesmo uma casa em determinadas regiões do Brasil”. Não é segredo para ninguém que a maior parte da população brasileira não possui recursos financeiros para custear isso tudo, por isso, Dr. Italu reforça que, “mesmo que você tenha um reajuste salarial com seu título de mestre e doutor, se pesar aquilo que foi investido verá que que de fato não valeu a pena tamanho do seu dinheiro”.

 

3. Cursar um Mestrado e Doutorado Profissional nas Faculdades Particulares

 

Os mestrados e doutorados profissionais são aqueles que são ofertados visando a profissão em particular e não à docência. “Esses visam preparar o profissional para os desafios de sua profissão na atualidade. Podem ser ofertados por faculdades particulares brasileiras. São mais em conta, em alguns casos, no que diz respeito ao valor das mensalidades. Mas o aluno deve ter em mente que, cursando esse mestrado, poderá ter outros gastos com alimentação, hospedagem, viagens e até materiais didáticos e livros”, destaca Dr. Italu Colares.

 

Além disso, ele lembra que “tenha em mente que essas faculdades que ofertam esses programas não podem ser encontradas em quaisquer esquinas. Muitas vezes, o acadêmico deverá viajar no período de férias e passar em média duas semanas para participar das aulas no período de alta temporada. Um grande problema é que nesse período as passagens estão mais caras. Diante disso você ainda contará com valores tão exorbitantes quanto no caso das universidades particulares”, explica.

 

4. Viajar para Estudar seu Mestrado e Doutorado no Exterior

 

Estudar nessa opção “não somente acabará com seu dinheiro, mas também irá acabar com as suas férias junto de sua família”, acredita o educador. Nesse caso, a pessoa deve viajar “entre 4 e 8 vezes durante o seu curso no período das férias em alta temporada. Dependendo do país. poderá gastar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil por viagem. Se contar com as mensalidades, gastos com livros você gastará quase o mesmo que em uma universidade particular no Brasil”, destaca Dr. Italu.

 

Outro problema, ele aponta, é que “ainda existe o problema de você ficar longe de sua família e daqueles a quem você ama”.

 

Mas qual caminho seguir, afinal?

 

Dr. Italu Colares lembra que as universidades americanas para brasileiros com a modalidade EAD suprem todos os problemas apresentados anteriormente. “Isso fará com que você não precise gastar dinheiro com hospedagem, viagens e ficar longe da sua família e daqueles a quem você ama”.

 

“A EBWU é um exemplo de universidade que trabalha sob essa perspectiva. Esta é uma universidade devidamente registrada nos Estados Unidos da América, certificada pelo Departamento de Educação da Flórida, e está localizada em uma área nobre de Miami”, destaca o educador.

 

Além disso, “é a única universidade americana que possui um convênio com a Secretária de Justiça de Santa Catarina (Brasil) para a oferta dos programas de mestrado e doutorado”. Vale lembrar que a EBWU foi fundada para atender brasileiros no mundo inteiro sem que esses precisem saber falar inglês.  Dr. Italu lembra que “ela foi a primeira universidade americana que possui essa proposta”.

 

Todos os seus programas, incluindo os programas de mestrado e doutorado podem ser cursados na modalidade EAD em quaisquer partes do mundo. “A mesma possui plataforma digital de aprendizagem com todo o material didático incluso além de uma sala virtual de aprendizagem com capacidade para mais de 500 alunos simultâneos na resolução Full HD”, comenta. Outra vantagem é que a única universidade para brasileiros em todo o mundo que não falam inglês, e “com essa tecnologia, será possível atender pessoas que desejam cursar um mestrado e doutorado na modalidade EAD com um baixo custo e alto benefício”.

 

Para quem deseja conhecer a EBWU, o seu reitor lembra que ela está cadastrada no MEC do Brasil, “além de possuir mais de 100 diplomas de mestrado e doutorado reconhecidos no Brasil por meio de universidades brasileiras. Os alunos da nossa universidade possuem artigos publicados em revistas Qualis além de terem passado grandes personalidades por ela como Lair Ribeiro, Fernando Capovilla e Dr. Rey. A EBWU hoje conta com a maior nota da internet além de possuir cerca de 100 mil seguidores e vários depoimentos favoráveis de alunos em vídeos em suas redes sociais”, completa.

CBMM INFORMA:

 


LINK CBMM https://youtu.be/pFAnL0bCVlg


Longevidade da população vai alterar o cenário do mercado imobiliário

 


Envelhecimento da população pode alterar a compra e venda de imóveis, revela o especialista em mercado imobiliário Rafael Scodelario.

 

Não é segredo para ninguém que o Brasil está envelhecendo. Para se ter ideia, o censo de 2010 revelou que 19,6 milhões de brasileiros estavam com mais de 60 anos de idade, e em 2019 este número já era de 28 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Existem várias razões para este crescimento, mas dentre elas, os avanços da medicina e a queda das taxas de mortalidade e natalidade são alguns dos fatores que já contribuem para as alterações nos índices do mercado imobiliário.

 

Essa mudança demográfica reflete não apenas no planejamento do Estado, que terá que arcar com mais aposentadorias do que consegue pagar, mas também com todo o mercado, entre eles o imobiliário. Especialista em venda, locação e administração de Imóveis, Rafael Scodelario acredita que, em alguns anos, adequações serão cada vez mais comuns para comportar esse novo público.  “As pessoas mais velhas possuem uma vantagem que é a facilidade de crédito, visto que a estabilidade financeira se traduz em uma melhor chance de aprovação de financiamento imobiliário, por exemplo. Porém, o imóvel para esse público costuma ter características próprias, necessitando de adequação”.

 

Segundo o especialista, esse perfil geralmente já possui um imóvel e adquire outro para fins de lazer ou mesmo para estar mais próximo da família ou em ambientes menores, que facilitem a locomoção e promovam a praticidade. 

 

Além disso, é preciso que a sociedade se prepare para um aumento de idosos ativos e independentes, os empreendimentos imobiliários também já planejam locais que atendem essa faixa etária. “As empresas começam a pensar em residências que mantenham a produtividade dessas pessoas, com serviços específicos nas redondezas, locais para a socialização, visto que a solidão é figura presente no envelhecer, por exemplo. É importante considerar que, geralmente, idosos buscam casas e apartamentos que mantenham o maior nível de independência e autonomia física”, comenta o especialista.

 

Porém, também não é prudente para o mercado generalizar esse público. Rafael Scodelario ressalta que, assim como qualquer cliente do mercado, há idosos que preferem apartamentos a casas, há quem goste de locais mais agitados, outros de casas de campo. “Todo cliente possui desejos e particulares. O mercado não pode ignorar aspectos que são essenciais para faixas etárias mais elevadas, mas também não há como padronizar os empreendimentos para uma categoria de idoso apenas”, alerta. 

 

O especialista lembra que o aumento da longevidade pode ser um campo fértil para a empregabilidade do setor. “Os idosos possuem características que são extremamente relevantes para ser um bom corretor de imóveis, como poder de escuta, negociação com base em experiências próprias e paciência. O mercado pode encontrar na população mais idosa, com dificuldade em se realocar no mercado de trabalho, uma boa força de trabalho”, finaliza.