sábado, 29 de maio de 2021

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Carro elétrico popular é 'carta na manga' de nova marca na China

 


A marca chinesa Letin iniciou as vendas do Mango, um carro elétrico popular bastante aguardado no mercado local que irá bater de frente com o HongGuan Mini EV, da joint venture GM-Wulling, atualmente o campeão absoluto de vendas entre os veículos elétricos na China.

Mas o que esse pequeno carro elétrico tem a oferecer para conquistar novos clientes e derrotar o rival? Logo de cara, podemos dizer que ele é maior, tem cinco portas e pode acomodar quatro ocupantes. Além disso, está mais ou menos na mesma faixa de preço do Mini EV, o que pode se revelar em um bom custo-benefício e atrair muitos compradores.

O preço do Mango varia de 29.800 yuans (R$ 24,4 mil) a um máximo de 54.900 yuans (R$ 45 mil) nas cinco versões disponíveis para o pequeno carro elétrico urbano.

Ser um carro de baixo custo, porém, não impede que a 'pequena manga' tenha alguns apetrechos tecnológicos e várias funções: o modelo conta com tela multimídia de 9", controle de cruzeiro e até assistente de estacionamento.  

O carro mede 3,62 metros de comprimento e 1,61 de largura e tem uma distância entre eixos de 2,44 metros. O motor tem potência entre 34 e 46 cv, enquanto estão disponíveis três opções de baterias.

 Mango 11,52 kWhMango 17,28 kWhMango 29,44 kWh
Bateria11,52 kWh17,28 kWh29,44 kWh
Autonomia130 km185 km330 km
Poder34 CV 34 CV46 cv
Preço29.800 yuan N/D54.900 yuans

Mini EV na mira

A Letin é uma marca chinesa de carros elétricos nascida em 2020. Faz parte da empresa Levdeo, fundada em 2008 para produzir carros compactos com zero emissões. Há menos de um ano, mudou seu nome para o mercado externo com o objetivo de expandir seus negócios para além da China.

No entanto, ainda não se sabe se a Letin optará por desembarcar na Europa como seus outros compatriotas, que no entanto se concentram em um segmento superior do mercado.

A empresa agora enfrenta o desafio de não ficar atrás de seus concorrentes no mercado interno. Após o lançamento em julho passado, o Wuling HongGuan Mini EV já conquistou os chineses, que o colocaram no primeiro lugar no ranking de vendas do primeiro trimestre de 2021. Fonte: UOL

Imposto de Renda 2021: Este é o último fim de semana para você fazer a declaração

 


O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2021 termina daqui a uma semana, às 23h59 do dia 31 de maio. Quem enviar o documento após o prazo terá que pagar multa de 1% sobre o imposto devido ao mês, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido Fique atento porque a multa pelo atraso pode ser mais salgada do que você imagina. Ela é calculada sobre o imposto devido, que é diferente do imposto a pagar. Mesmo que você tenha direito à restituição, a multa segue esse cálculo. Veja a seguir se você precisa declarar e algumas orientações para preenchimento do IR 2021. 

O primeiro passo antes de preencher o IR 2021 é descobrir se você é obrigado a declarar. Quem recebeu mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano passado, como salários, aposentadoria ou aluguéis, por exemplo), precisa fazer a declaração do IR 2021. Se você ganhou mais de R$ 40 mil em rendimentos isentos, como indenização trabalhista, saque do FGTS ou rendimento de poupança, também está obrigado a declarar. 

Uma novidade deste ano é o auxílio emergencial. Quem recebeu a ajuda do governo para enfrentar a pandemia, junto com outros rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76, terá que fazer a declaração do IR 2021 e também terá que devolver o auxílio. Há outras situações que obrigam uma pessoa a fazer o Imposto de Renda. Veja aqui quais são. Basta você se enquadrar em pelo menos uma delas para ter que apresentar a declaração. Baixe o programa do IR 2021 Se você precisa fazer a declaração, então baixe e instale o programa de preenchimento do IR 2021 no seu computador ou celular. Você pode ver nesta matéria como baixar o programa com segurança . 

Escolha a versão compatível com o sistema operacional da sua máquina (Windows, Mac, Linux etc) ou celular (Android ou IOS). Caso você ainda tenha instalado no seu computador o programa usado no ano passado, para preencher a declaração do IR 2020, não adianta tentar atualizá-lo. É necessário instalar o novo programa, específico para o IR 2021. Recupere a declaração do ano passado Se você fez declaração no ano passado, provavelmente deve ter uma cópia do arquivo salva no computador ou uma versão impressa. Esse arquivo vai agilizar o preenchimento de diversos campos da declaração do IR 2021, especialmente a relação de bens.

Se você não se lembra onde salvou o arquivo ou perdeu a declaração, veja aqui como proceder para tentar recuperá-lo. Uma vez encontrado esse arquivo, abra o programa do IR 2021, clique em "Nova" declaração, selecione a opção "Iniciar importando declaração de 2020" e indique a pasta do seu computador onde o arquivo de 2020 está salvo. Vai declarar pela primeira vez? Se você for declarar IR pela primeira vez, vai precisar dos números do seu CPF (Cadastro de Pessoa Física) e do seu título de eleitor, além dos dados residenciais e da sua profissão. Se a declaração for feita em conjunto com seu cônjuge, o programa também vai pedir o CPF dele(a). 

O informe de rendimentos é um documento essencial para preencher a declaração do Imposto de Renda. Nesse documento será informado quanto você recebeu de salário e quanto pagou de Imposto de Renda na fonte e de INSS. O informe ainda pode trazer outros detalhes, como gastos com o plano de saúde ou aplicações no plano de previdência, quando esses benefícios são oferecidos pela empresa. Você também vai precisar dos comprovantes de rendimentos do seu cônjuge e dos seus dependentes, caso eles trabalhem ou recebam pensão e façam a declaração junto com você ou sejam seus dependentes. Peça o documento no RH da empresa onde você trabalha, caso você ainda não tenha recebido. 

Se você foi demitido ou trocou de emprego em 2020, procure a papelada da rescisão, os comprovantes de recebimento do FGTS e do seguro-desemprego. Peça ao RH da empresa antiga para enviar o comprovante de rendimentos do período que você ainda estava lá. Mesmo que você esteja desempregado, pode ser obrigado a fazer a declaração do IR 2021.

Todas as suas informações financeiras, como saldo em conta corrente, poupança e quanto renderam seus investimentos em 2020, serão detalhadas no informe de rendimentos fornecido pelo banco. O documento deverá estar disponível pela internet ou na sua agência. Se você tem conta ou investimentos em mais de um banco, é preciso pegar os informes de todas as instituições. Isso também vale para quem tem investimentos no Tesouro Direto ou negociou ações. Peça o documento no banco ou corretora onde você fez a compra dos papéis.

Se você contribui para um plano de previdência privada (PGBL/VGBL) ou fundo de pensão, ou se já está recebendo benefício, a instituição que administra o plano também deverá disponibilizar o comprovante com os valores pagos ou recebidos no ano passado.

O contribuinte pode escolher entre o modelo completo ou o simplificado para preencher sua declaração. No modelo simplificado, é aplicado um desconto padrão de 20%, até o limite de R$ 16.754,34. Já o modelo completo permite utilizar as deduções legais para abater o valor do imposto a pagar ou aumentar a restituição. Na dúvida, preencha todos os campos da declaração. No final, o programa informará a você qual é a opção mais vantajosa, se usando as deduções que você informou no completo, ou utilizando o desconto padrão do modelo simplificado.

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Startup de Minas Gerais usa nióbio e cria alternativa ao álcool em gel, xampu e até fungicida

 





Uma empresa mineira desenvolveu um spray antisséptico eficiente contra o coronavírus, que protege as mãos, superfícies e até máscaras por 24 horas. O produto tem 99,97% de água em sua composição e é mais barato que o tradicional álcool em gel. O segredo? Nióbio e muita pesquisa. 

Os responsáveis por esse e outros produtos são os pesquisadores e investidores por trás da Nanonib, uma startup que fez um insumo versátil com nanopartículas de nióbio. A partir desse insumo, os sócios já criaram alguns produtos. 

A empresa começou com um grupo de pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) que analisam o minério há 15 anos –Luiz Carlos Oliveira, Cintia Castro e Jadson Belchior. Depois, em 2019, os investidores Alessandro Tamietti, Poliana Tamietti e Joel Passos, do Grupo Alcatti, entraram com dinheiro e fundaram a Nanonib. 

O minério usado pela empresa é conhecido por sua eficiência e versatilidade. Em uma tonelada de aço, acrescentar apenas 400 gramas de nióbio deixa o produto final muito mais maleável e resistente a corrosão e altas temperaturas. É por isto que um frasco de 100 ml do spray antisséptico da startup tem apenas 15 partes por milhão da nanopartícula desenvolvida a partir do nióbio. 

O produto ainda está aguardando a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que deve responder até a próxima semana. Uma vez aprovado, o spray estará nas gôndulas de varejistas mineiros em até duas semanas, afirma Luiz Claudio Oliveira, um dos sócios da Nanonib. “O varejo está muito interessado e já temos negociações para colocar o produto nas prateleiras, só dependemos do aval da Anvisa”, conta Oliveira.

A legislação brasileira não permite que a mesma empresa que produz o insumo também produza o cosmético. Mas os sócios da startup não queriam vender apenas o insumo para a indústria, já que perderiam margem nesse movimento. Para resolver o problema, compraram a Yeva Cosmétiques, que já tem mais de 400 pontos de venda em Minas Gerais e vai produzir o spray e outros produtos. 

O insumo nanotecnológico não serve apenas para a produção do spray antisséptico. Na verdade, não foi este o produto que originou a startup, e sim um clareador dental que promete acabar com a sensibilidade causada pelos clareadores tradicionais e ser mais saudável. “Nosso produto não usa peróxido de hidrogênio (água oxigenada), que é associado ao câncer”, explica Oliveira. 

Na área de cosméticos, a empresa ainda espera lançar xampus e sabonetes. 

A Nanonib também está desenvolvendo uma solução para o agronegócio, que sofre muito com fungos e precisa usar pesticidas. A startup pensou em um defensivo mais saudável para se livrar dos fungos em plantações de soja, café, tomate, entre outros. A estatal Embrapa entrou como parceira para testar o produto em plantações. Luiz Carlos Oliveira diz que este “seria o primeiro fungicida não tóxico da história”. 

Margem gorda 

A grande vantagem a Nanonib é poder cobrar pela tecnologia e alcançar margens generosas. No spray antisséptico, por exemplo, quase 100% do que estará nos frascos é água, o que deixa a produção muito mais barata que a do concorrente álcool em gel.

Além disto, o nióbio é brasileiro – 90% do mercado do produto está no país –, o que torna a startup independente da China (de onde vem grande parte do polímero, necessário para produzir o antisséptico mais usado hoje em dia) e do câmbio. 

“Uma das instruções que recebemos é que o preço de uma tecnologia de 15 anos precisa estar nos produtos”, conta Luiz Carlos Oliveira. O conceito é o mesmo de uma consulta com um psicólogo, por exemplo: você paga pelo conhecimento. 

Mesmo com um produto com alto valor agregado, a decisão da Nanonib para o spray –o primeiro produto na fila de lançamentos– foi praticar preços similares ao álcool em gel. “Este foi um pedido pessoal meu para os investidores. Não queremos oferecer um produto inacessível para os mais pobres”, diz Oliveira. 

Gigantes de olho

Muita gente já está de olho nesta pequena startup. Em novembro do ano passado, um fundo canadense ofereceu R$ 20 milhões para comprar a tecnologia. Os sócios recusaram a oferta, entendendo que a empresa ainda poderia crescer muito em valor. E parece que eles estavam certos. 

Hoje, a UPL, multinacional indiana que ocupa o quarto lugar no mercado mundial de defensivos agrícolas, está interessada em comprar a Nanonib. “O responsável por novas tecnologias da UPL me disse que já tem o dinheiro separado para investir na nossa startup”, conta o sócio da empresa. Segundo ele, o investimento pode ser uma compra total ou de um produto específico. 

E não é apenas a UPL que está de olho nas soluções com nióbio. Stellantis (dona da Fiat) e Embraer já procuraram os representantes da startup para colocar o spray antisséptico nos carros e aviões. 

A química alemã Basf é outra empresa na lista de interessadas pela Nanonib por causa das soluções na área de defensivos agrícolas. “Tivemos reuniões com uma grande equipe deles e, agora, vamos conversar com setores específicos”, relata Oliveira. 

A avaliação dos sócios é de que o valor da empresa vai crescer muito se a Anvisa aprovar o insumo com nanopartículas de nióbio. “As empresas começaram a nos procurar e nós mostramos a tecnologia. Agora, estamos preocupados em encontrar o parceiro ideal”. 

Fonte CNN Brasil

Montadora de carros elétricos promete investir R$ 25 bi em fábrica em MG

 



A prefeitura de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte-MG, assinou um plano de intenção junto à montadora argentina Bravo Motor para instalação de uma fábrica de carros elétricos e baterias no município. A empreitada deve gerar cerca de 10 mil empregos no estado sob o investimento de R$ 25 bilhões.

O prefeito da cidade,  Marcelo Dieguez, afirmou à CNN que a parceria representa um marco na história do estado e envolve um pacote tributário que "passa pela isenção do IPTU nas fases de construção, implantação e ramp-up e isenção de ITBI. Além disso o o ISS será de 0% a 5% por dez anos".

Dieguez também acrescenta que existe uma proposta de isenção do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) para incentivar a venda de veículos elétricos no município. "Em cerca de cinco anos nós vamos ter carros elétricos automatizados aqui", estima. Ainda segundo ele, "a expectativa é de que de 10% a 13% das baterias elétricas do planeta sejam produzidas em Nova Lima",

O início das obras do novo parque industrial está previsto para o quarto trimestre de 2021, enquanto o começo da produção deve ocorrer a partir do primeiro trimestre de 2023.

Brasil deverá ter 28 mil veículos elétricos até o fim do ano

Uma projeção da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) aponta que o país terá 28 mil carros, motos e caminhões elétricos até o fim de 2021. A previsão vem após esse segmento do mercado automotivo apresentar o melhor quadrimestre desde o início da série histórica, com início há quase 10 anos.

Foram 7.290 veículos elétricos emplacados até abril, um aumento de quase 30% comparado com o mesmo período de 2020, podendo chegar, no final do ano, a 28 mil novos automóveis elétricos.Os modelos não poluem, são mais silenciosos e têm manutenção mais barata do que veículos convencionais, ainda que o custo inicial seja bem mais alto.

FONTE: CNN BRASIL