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quinta-feira, 3 de junho de 2021
Cruzeiro vence Juazeirense e abre vantagem por vaga nas oitavas da Copa do Brasil
Mesmo sem apresentar evolução em relação aos últimos três jogos em que havia perdido, o Cruzeiro conseguiu encerrar a sequência negativa na temporada e venceu a Juazeirense por 1 a 0, nesta quinta-feira, no Mineirão, pelo duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
Apresentando lentidão e falta de criatividade, a Raposa teve muitas dificuldades para superar a marcação da equipe baiana, que se mostrou bastante limitada tecnicamente, porém bem organizada em campo.
Em jogo com raras chances de gol, o Cruzeiro venceu graças ao atacante Bruno José, que aproveitou cruzamento de Guilherme Bissoli aos 18 minutos do segundo tempo e estufou as redes colocando a Raposa em vantagem por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Com a vitória magra, a equipe celeste jogará pelo empate na partida da volta para avançar às oitavas de final. Já a Juazeirense precisará vencer por dois gols de vantagem para se classificar. Triunfo dos baianos por um de diferença leva a decisão para os pênaltis. O confronto está marcado para a outra quarta-feira (9), às 19h, no estádio Adauto Moraes, em Juazeiro (BA).
Mas antes de voltar a enfrentar a Juazeirense na próxima semana, o Cruzeiro terá um compromisso pela segunda rodada da Série B do Brasileirão. No domingo, às 18h15, a Raposa encara o CRB, no Mineirão, em busca dos primeiros pontos na competição.
O jogo
Com Bissoli no comando de ataque, o Cruzeiro começou a partida realizando uma blitze no campo da Juazeirense tentando marcar o gol o mais rápido possível para desestruturar a marcação do adversário.
Logo nos segundos iniciais, Bissoli teve a primeira chance do Cruzeiro em uma cabeçada que passou perto do gol. Mas a pressão celeste durou pouco tempo e o time ficou encaixotado na marcação da equipe baiana rapidamente.
Aos poucos, a Juazeirense encontrava mais facilidade até para atacar aproveitando os vacilos do Cruzeiro. O time baiano levou perigo em chutes de Tony Galego e em uma cobrança de falta de Lucena em que Fábio desviou para escanteio.
Lento em campo e sem criatividade, o Cruzeiro era facilmente marcado e não conseguia ameaçar a meta defendida por Rodrigo Calaça. Para piorar, a Raposa estava mal na defesa e dava espaços para os ataques do adversário.
Como o time celeste não engrenava, a Juazeirense se assanhava. Clebson aproveitou rebote e acertou um lindo chute de primeira de fora da área. A bola entraria no ângulo, mas Fábio saltou para evitar o gol.
Clebson teve outra oportunidade em contra-ataque puxado por Kesley. O atacante recebeu livre na meia-lua, mas bateu para fora.
O jogo seguia ruim na etapa final até que Bruno José apareceu. Aos 17 minutos, o atacante dominou no peito na área e tentou uma bicicleta, mas a bola passou por cima.
No minuto seguinte, Bruno José abriu o placar para a Raposa. Bissoli apareceu pela esquerda e cruzou na segunda trave encontrando o atacante da camisa 16, que chegou de carrinho para empurrar para as redes.
Depois, pouca coisa aconteceu na partida, assim como foi durante quase todo o duelo. Para o Cruzeiro, valeu pelo resultado.
Cruzeiro 1 x 0 Juazeirense
Cruzeiro: Fábio; Cáceres (Klebinho), Weverton, Ramon e Matheus Pereira (Kaiki); Matheus Neris; Rômulo (Matheus Barbosa), Airton, Bruno José (Stênio) e Rafael Sobis (Felipe Augusto); Guilherme Bissoli. Técnico: Felipe Conceição
Juazeirense: Rodrigo Calaça; Guilherme Lucena, Mineiro, Eduardo e Daniel (Ian Augusto); Waguinho, Sapé (Waldir) e Patrik; Clebson (Kanu), Kesley (Thauan) e Tony Galego (Martín Rivas). Técnico: Carlos Rabello
Motivo: jogo de ida – 3ª fase da Copa do Brasil
Data: 3 de junho de 2021, quinta-feira, às 16h30
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Gol: Bruno José (18’/2º)
Cartão Amarelo: Patrik, Kesley, Eduardo, Tony Galego, Guilherme Lucena, Mineiro (Juazeirense); Rômulo, Matheus Pereira, Stênio (Cruzeiro)
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)
Auxiliares: Fábio Pereira (TO) e Natal da Silva Ramos Júnior (TO)
Zema confirma que vai fazer coligações para disputar a reeleição em Minas
O governador Romeu Zema (Novo) confirmou na terça-feira (1°) que deve fazer coligações com outros partidos para disputar a reeleição ao governo de Minas. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Pânico na TV, da rádio Jovem Pan. “A minha provável reeleição vai ser uma situação muito diferente da minha eleição. Nós vamos ter coligações”, disse.
Essa possibilidade de alianças representa uma mudança de postura do Partido Novo, que em todas as eleições que disputou desde que foi criado em 2015 optou por não se coligar a nenhuma outra legenda.
Ainda durante a entrevista, Zema disse que na eleição passada seu nome ainda era desconhecido e ele não teve apoio de ninguém. “Na última eleição, meu nome ficou fora do radar até três dias antes”, lembrou. No entanto, acabou eleito com mais de 70% dos votos, em uma disputa contra o senador e ex-governador Antonio Anastasia (PSD).
Por outro lado, o governador afirmou que falta de apoio político na última eleição permitiu que ele governasse sem “amarras”. “Muitas vezes quem é eleito precisa carregar um peso pós-eleição, que são aqueles que o apoiaram. E como não tive apoio nenhum, fiquei leve, livre e solto. No primeiro turno, eu não tive apoio de nenhum prefeito. Fui eleito sem amarras”, disse.
Questionado sobre seu relacionamento com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), cotado para disputar o governo de Minas, Zema desconversou. “Minas são 853 prefeitos e trato todos igualmente bem”, disse. Em seguida, relembrou o acordo feito com a Associação Mineira de Municípios (AMM) para regularizar débitos do Estado com as prefeituras, e completou: "O meu relacionamento com os prefeitos é o melhor possível. Agora, eventualmente, eu vejo alguma que há alguma agressão por parte de alguns prefeitos, que inclusive pode ser do prefeito de Belo Horizonte, mas eu considero isso normal no mundo político. Você não agrada a todos e eu estou lá é para fazer o trabalho que está dando certo".
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Portugal é o destino internacional mais buscado pelos brasileiros nos últimos dois anos, aponta ViajaNet
Segundo um recente levantamento realizado pelo ViajaNet, agência virtual de turismo, que mapeou quais são os destinos internacionais mais buscados pelos turistas brasileiros no período pré e durante a pandemia do novo coronavírus, Portugal assume, com folga, a liderança.
A pesquisa, que analisou as buscas entre abril de 2019 e março de 2021, também destacou que, em seguida, aparecem Orlando, nos EUA e Argentina, na América do Sul, respectivamente, também fazendo parte das opções de destinos mais procurados nos últimos 24 meses pelas pessoas que viajam de avião.
Para o head of marketing do ViajaNet, Gustavo Mariotto, a crise sanitária impulsionada pela Covid-19 e as mudanças nos hábitos dos consumidores são alguns dos motivos para a queda no volume de buscas por viagens internacionais. “Uma grande parcela mais cautelosa das pessoas estão dando preferência por destinos nacionais, deslocamentos de curta duração, que ofereçam mais contato com a natureza e boas condições para trabalhar a distância. Uma das justificativas para o país europeu assumir a primeira posição nas consultas é a possibilidade de oferecer visto e regularização para os visitantes que desejam entrar no país para trabalhar remotamente”, destaca.
Confira abaixo a média do volume de buscas de abril de 2019 até março de 2021 para as quatro destinos:
Destinos |
Média |
Portugal |
33.100 |
Orlando |
9.900 |
Argentina |
5.400 |
Fonte: ViajaNet
Análise de comportamento dos viajantes
O monitoramento da agência virtual apurou ainda o interesse de busca por Portugal nos últimos 5 anos e foi possível observar as oscilações de comportamento dos turistas. Vale destacar que, em todos os destinos do ranking, houve uma queda no ano passado, em função do início das medidas restritivas de isolamento social devido à Covid-19.
O país europeu registrou crescimento nas pesquisas ao longo dos anos de 2018 e 2019 e teve uma redução a partir de 2020.
Fonte: ViajaNet
Sobre o ViajaNet (www.viajanet.com.br)
ViajaNet é uma agência de viagens online com diferenciais em atendimento e serviços ao e-consumidor, com capacidade de apresentar as melhores opções de mais de 900 companhias aéreas, seguros e pacotes turísticos. A empresa é 100% nacional e aposta no mercado brasileiro, oferecendo ao consumidor a oportunidade de descobrir o mundo em um clique.
Coluna do Luis Borges
A pandemia da Covid-19 surpreendeu a todos, de uma maneira ou de outra, e exigiu muita criatividade na busca por soluções imediatas para problemas inesperados. Ficou visível a necessidade de se ter estratégias de sobrevivência diante de tanta ameaça.
Agora estamos passando pelo 16º mês de pandemia preocupados com sinais de uma 3ª onda e na esperança do aumento da velocidade da vacinação. Que avaliação já podemos fazer de alguns aspectos evidenciados com maior frequência após a expansão do homeoffice – trabalho profissional em casa? Se ele era uma leve tendência antes, tornou-se uma realidade imediata na pandemia. A necessidade vem sendo encarada com diferentes graus de estruturação lógica ou simplesmente sendo feita através do delineamento de experimentos com os erros, ajustes e acertos inerentes ao processo.
Vou relatar a experiência de dois profissionais que estão mergulhados no trabalho em casa. Um deles é graduado em Engenharia Mecânica, especializado em Gestão de Negócios, tem 29 anos e é analista de dados numa empresa do segmento de telecomunicações. O outro é bacharel em Ciências da Computação, também com 29 anos, e trabalha como gerente de tecnologia da informação num banco digital.
Na avaliação deles, e é claro que a amostra não é representativa do todo mas tem sua importância enquanto observação, essa modalidade de trabalho veio para ficar e sua adequação ocorrerá permanentemente em função da natureza e do porte dos negócios conforme suas especificidades e localização geográfica de seus mercados.
Segundo eles, os primeiros meses foram extremamente desafiantes, pois muitas coisas tiveram que ser feitas rapidamente para assegurar uma estrutura consistente ao mesmo tempo em que o mercado abalado aguardava as entregas. Em meio às incertezas, medo e insegurança vieram uma extensão de jornadas de trabalho, muitas chamadas a qualquer instante pelos dispositivos tecnológicos, como se a disponibilidade fosse permanente, o que na prática acaba acontecendo para as funções de confiança da direção em alguns segmentos privados. Assim, houve gente perdendo o horário clássico do almoço para “dar conta do recado”, outros desequilibraram o organismo diante de tantos fatores estressantes.
Nessa fase ficaram evidentes as dificuldades para ter em casa um local minimamente adequado para trabalhar à distância. Ainda hoje são muitos os que trabalham nas salas de visitas de suas casas, apartamentos ou edículas, nas mesmas limitadas condições do início dos processos atuais. Sendo assim, é possível ouvir durante uma transmissão o som de um televisor ligado, a fala de crianças, o latido de um cachorro, o barulho da reforma na moradia de um vizinho ou de uma obra na rua… E ainda assim na expectativa de que a conexão nunca caia.
Ainda quanto à saúde os dois profissionais falaram sobre queixas relativas a dores na cabeça, no pescoço e na coluna, além de secura nos olhos que piscam menos diante de tantas abas abertas na tela do computador. Citaram também as diferentes condições dos dispositivos tecnológicos, muitos dos quais não possuem câmeras, e das diferentes condições oferecidas pelas empresas para a sua aquisição, manutenção e demais gastos para a sua utilização.
A conversa foi mais longa, mas o espaço aqui acabou e espero voltar ao tema num outro momento. E você, o que acrescentaria, de imediato, ao que foi abordado nessa Pensata?