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quinta-feira, 10 de junho de 2021
Vereadores de Araxá tratam de saúde, educação e infraestrutura em mais uma Reunião online
Diversas Indicações e Moções foram aprovadas em
Reunião Ordinária realizada nesta terça-feira (08) pela Câmara Municipal. Esta
foi a segunda sessão do mês de junho realizada de forma remota, em consonância
com o Decreto Municipal nº 314/2021, que impede reuniões de trabalho com mais
de nove pessoas.
O
Presidente do Legislativo Araxaense, Vereador Raphael Rios, reforçou o convite
para o Fórum Comunitário desta quinta (10), às 14h, que irá discutir a
municipalização do Ensino Fundamental proposta pelo Governo Estadual através do
“Projeto de Mãos Dadas”. O encontro será transmitido pelo canal youtube.com/camaramunicipaldearaxa.
Tribuna Virtual:
Wagner Cruz (DEM)
O
Vereador Wagner Cruz apresentou Indicação ao Prefeito solicitando que o Município
passe a fazer a complementação dos valores pagos pela tabela do Sistema Único
de Saúde, em casos especiais, estudados e avaliados pela APAE, em aquisição de
órtese, prótese e meios auxiliares de locomoção. “Considerando a discrepância
entre o valor de mercado em relação à tabela do SUS, em casos especiais já
estudados e avaliados, faz-se necessário que o Poder Executivo complemente o
valor, a fim de propiciar atendimento devido aos usuários do Programa
desenvolvido pela APAE de Araxá”, afirmou.
Demais
Indicações à Administração Municipal: contratar médicos com especialidade em
neurologia e otorrinolaringologia para atendimentos de na Unidade de Pronto
Atendimento; aquisição de uma ambulância para transporte especifico de paciente
com Covid- 19 para Unidade Pronto Atendimento (“A grande demanda em transporte
de pacientes com suspeita ou diagnóstico de Covid-19 entre hospitais ou nas
unidades de saúde são consideradas procedimentos de risco”).
Moção
de Pesar foi encaminhada à família do Sr. Gaspar José Gomes pelo seu
falecimento ocorrido no dia 05 de junho.
Alexandre Irmãos Paula (PL)
O
Vereador Alexandre Irmãos Paula apresentou Requerimento à Secretaria Municipal de
Serviços Urbanos, solicitando troca de lâmpada na Rua João de Aguiar, 165, Bairro
Pão de Açúcar 3. “Trata-se de um problema recorrente a troca de lâmpada em
nossa cidade, que precisa ser realizado de forma mais célere, e que se faz necessário
para evitar eventuais acidentes e assaltos que poderão ocorrer devido à
escuridão e a falta de manutenção”, afirmou.
Demais
Requerimentos: operação tapa buracos na Rua Juvenal Pereira Marques, Bairro
Alvorada; faixa de pedestre ou rampa elevada, Avenida Sebastião Ferreira Pinto,
próximo ao número 327, Bairro Ana Pinto de Almeida; implantação de “mão única”
na Travessa Manoel Antônio Silva, Bairro Santo Antônio. Moção de Pesar foi
encaminhada à família do Sr. Benedito dos Reis Gonçalves (Bené da CBMM), pelo seu
falecimento ocorrido no dia 07 de junho.
Valtinho da Farmácia (PP)
O
Vereador Valtinho da Farmácia apresentou Requerimento ao Prefeito indicando que
estude a possibilidade de criar um centro de fisioterapia para atendimento pós
Covid. O parlamentar também requereu uma doação de equipamentos como mesa de escritório,
cadeira e computador com impressora para 13ª Junta de Serviço Militar de Araxá
e a reforma e construção de novas instalações, manutenção do consultório odontológico
e câmaras de filmagem do presídio.
Demais
Indicações: troca de lâmpadas na Av. João Paulo II, nº 200; termo de Fomento ao
Hospital dos Brinquedos São Francisco de Assis; reforma, cobertura e limpeza de
quadra situada no Bairro Ana Pinto de Almeida; Praça com academia de ginástica
entre os Bairros Salomão Drummond e Ana Pinto; recapeamento nas Ruas Ziza
Montandon e Benedita Margarida Mota; fiscalização de filas nos bancos durante a
pandemia; poda de árvores na Rua Santa Catarina, nº 127; semáforo ou
sinalização vertical nos cruzamentos das Ruas Presidente Olegário Maciel com
Virgílio de Abreu.
Pastor Moacir (Republicanos)
O
Vereador Pastor Moacir apresentou Indicação ao Prefeito solicitando que sejam
disponibilizados veículos para buscar em suas respectivas residências os
pacientes que fazem tratamento de Câncer nas cidades de Barretos e Uberaba para
serem levados até a empresa Vera Cruz onde serão embarcados no ônibus
contratado pela Prefeitura. “É conhecido por todos que Araxá tem muitos
pacientes com Câncer que precisam se deslocar periodicamente até os Hospitais
do Amor e Hélio Angotti”, justificou.
Demais
Indicações: contratação de novos estagiários para atendimento no Procon
referente às demandas da comunidade araxaense no que tange ao Código de Defesa
do Consumidor; criação do Seguro de Vida Pessoal e Familiar que concede
indenização aos profissionais de saúde que venham a ficar incapacitados para o
trabalho ou que venham a óbito em decorrência da pandemia; adequações de
trânsito necessárias na confluência entre a Rua do Ouro, Rua Alexandre Dumont e
Rua José Araújo Borges, Bairro São Cristóvão, bem como a sinalização de solo
vertical e horizontal.
Doutor Zidane (PP)
O
Vereador Doutor Zidane apresentou Indicação à Secretaria de Saúde, solicitando
tendas nas unidades de saúde Uninordeste e Unisul, onde se dirigem pessoas com
covid-19, síndrome gripal e outras doenças. “As unidades estão sempre cheias,
poderíamos separar as pessoas com suspeita de covid-19 nas tendas, fazendo o
teste rápido, pegando o contato e a mesma já iria para casa e receberia o
resultado via telefone, não precisando retornar para a unidade, colocando em
risco outras pessoas como motoristas, além de desafogar as unidades neste
momento em colapso”, ponderou.
Demais
Indicações: mudar o sentido de transito (mão única) e/ou Placas de sinalização
de estacionamento apenas em um lado da via Manoel Antônio Silva; que seja
instalado catadióptrico (tartaruga) na Rua Vânia Resende de Paiva, Bairro
Armando Santos e Placas Pare na esquina da rua citada esquina com Rua José
Viera Dornelas em ambas as vias; reforma no Velório Municipal Passo da Saudade
e instalação de câmeras de segurança no local, também podendo ser monitorado o Cemitério
Das Paineiras.
Professora Leni (PT)
A
vereadora Professora Leni apresentou Projeto de Lei que institui a Semana
Municipal de Conscientização, Prevenção e Combate à prática de Queimadas
Urbanas, a ser realizada na segunda semana do mês de maio. O Projeto visa
promover campanhas educativas e orientar os servidores públicos Municipais e os
prestadores de serviços contratados pela Administração direta e indireta sobre
a proibição de atear fogo em terrenos e áreas públicas.
Demais
proposições: ao Prefeito, que envie Projeto de Lei concedendo isenção de IPTU
para portadores de doenças graves; informações sobre como se encontra no
momento a revisão do Plano Diretor Estratégico de Araxá; imunizações da
Covid-19 aos finais de semana e feriados. Moção de Congratulações foi
encaminhada à Sra. Joana D’arc Lemos, a “Dona Joana”, pelo trabalho prestado
nas Obras Sociais Alan Kardec Paz e Amor em Araxá.
Maristela Dutra (Patriota)
A
Vereadora Maristela Dutra apresentou Projeto de Lei que Dispõe sobre a
contratação de adolescentes aprendizes pelas empresas vencedoras de licitação
pública no município. “O presente projeto tem como objetivo capacitar
tecnicamente os jovens para o mercado de trabalho, através de parceria com
empresas de grande e médio porte”, justificou. Em seguida, a parlamentar
indicou ao Prefeito a reforma geral do Aeroporto Romeu Zema e a Construção de um
Centro de Educação Infantil no residencial Parque das Mangabeiras.
Demais
Indicações: implantação de um Centro de
Reabilitação Pós Covid-19; aquisição de oxímetros portáteis, para atender aos
pacientes com Covid-19 que estejam em isolamento e possam monitorar seus níveis
de oxigênio no sangue; link com a relação de medicamentos oferecidos aos
usuários do Sistema de Saúde na Farmácia Municipal no site da Prefeitura; antecipação
da vacinação contra o Covid-19 para o grupo de lactantes, gestantes e puérperas.
Boletim Epidemiológicon de Araxá sobre a Covid-19, desta quinta-feira, dia 10 de junho.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que um óbito foi registrado nesta quinta-feira. Trata-se de um homem de 50 anos.
Médico lista 5 estratégias para se livrar da compulsão alimentar
Paulo Lessa diz que é necessário identificar o problema que serve como gatilho do transtorno
Exagerar na quantidade de comida e continuar comendo, mesmo sem fome, é um comportamento muitas vezes rotineiro e nada saudável, mas que não deve ser confundido com a compulsão alimentar. Quem sofre desse transtorno consome grandes quantidades de alimentos de forma impulsiva em intervalos curtos e depois se sente culpado por essa prática.
O médico Paulo Lessa aponta que é necessário procurar ajuda profissional para resolver o problema. "Procure um médico que entenda do assunto e que tenha uma equipe multidisciplinar para te ajudar da melhor forma possível", recomenda.
O profissional elencou cinco tipos de estratégias para lidar com a doença e fazer o tratamento adequado.
1- Descubra qual é o seu gatilho
Será que existe alguma situação ou evento que acabe fazendo com que você coma mais? “Ansiedade e estresse são causas comuns para o desencadeamento de uma compulsão alimentar. Tratar desses problemas ajuda, e muito, a se livrar da alimentação desenfreada”, explica.
2- Invista em uma alimentação rica em fibras
“Alimentos ricos em fibras, como leguminosas, grãos, cereais, frutas e vegetais, promovem uma maior sensação de saciedade. Dessa maneira, a fome passará mais rápido e você terá mais tempo entre uma refeição e outra”, acrescenta o médico.
3- Não quebre o jejum com alimentos refinados
O jejum pode ser uma boa técnica para quem quer perder peso, mas ele deve ser quebrado com comida de verdade. “Nada de pão, bolo, macarrão e outros similares”, ressalta Lessa.
4- Coma sem pressa
A pressa é inimiga da perfeição e amiga da compulsão alimentar. “Quando estamos com fome e começamos a comer, nosso cérebro envia para o nosso corpo que estamos realizando essa ação e, então, começamos a sentir o efeito de saciedade. Porém, isso leva um tempo, então, quanto mais rápido você comer, mais alimentos você irá ingerir antes de se sentir satisfeito.”
5- Reduza o açúcar
O açúcar não causa problemas apenas no nosso corpo, como doenças ou ganho de peso, mas também modifica o nosso psicológico. “Alimentos ricos em açúcar liberam hormônios de relaxamento e bem-estar para o cérebro. Isso poderia ser bom, porém, a consequência é que acabamos ingerindo mais doces para prolongar esse prazer”, finaliza.
Laparoscopia no SUS, uma ferramenta que poderia ser melhor utilizada
Analisando o atual cenário da medicina no país, o médico Alexandre Silva fala que o sistema poderia dispor de mais equipamentos para que as cirurgias por via laparoscópica pudessem ser mais realizadas
A Laparoscopia é uma técnica cirúrgica na qual são realizadas pequenas incisões (cortes) no corpo do paciente, normalmente um dentro do umbigo e outros menores em outras áreas do abdome. Através deles são inseridos pequenos tubos que permitem a passagem de uma microcâmera (de alta definição), e de pinças ou instrumentos necessários para a realização da cirurgia.
Atualmente, a cirurgia laparoscópica é utilizada por praticamente todas as especialidades cirúrgicas abdominais, inclusive ginecológicas, para tratar de doenças benignas e malignas. Além disso, é também um método oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No entanto, acerca de como essa cirurgia é ofertada para a população, o médico Alexandre Silva e Silva, especialista em ginecologia e obstetrícia, pioneiro na cirurgia laparoscópica, demonstra-se insatisfeito com a falta de bons equipamentos nos hospitais públicos.
"O problema com o SUS é a má aplicação dos seus recursos econômicos", começou dizendo. “São poucos os hospitais da rede pública de saúde, do SUS, que contam com verba destinada à implementação de tecnologia nos seus hospitais. E quanto mais afastados das grandes cidades do Brasil, piores são as suas condições”. Nesse sentido, o médico refere-se à extrema necessidade de investimentos em prevenção de doenças, diagnósticos precisos e tratamentos menos agressivos, já disponíveis na rede privada de atendimento, desde a década de 1990. “São 30 anos de atraso! Será que não deu tempo para se organizar?", acrescentou.
“Isso não quer dizer que todo hospital do SUS é ruim, pois existem ilhas de excelência no SUS, e eu trabalho em uma delas, onde dispomos dos mesmos equipamentos cirúrgicos e recursos de última geração, iguais e por vezes até melhores, do que muitos dos hospitais da rede privada de São Paulo e do Brasil. Isso é muito bom para a população, que se beneficia de uma medicina de primeira qualidade.” completa o especialista.
"Com um investimento correto, conseguiríamos descobrir antes um problema de saúde, tratá-lo mais rapidamente e de maneira menos agressiva. Isso implica em um maior número de pessoas com seus problemas detectados e tratadas em um menor espaço de tempo", explica o especialista, referindo-se ao curto período de internação necessário para um paciente operado por laparoscopia, por exemplo. Isso faz com que logo após operados, esses pacientes tenham alta hospitalar, liberando mais rapidamente os leitos para um próximo paciente que precise.
Outro ponto que o médico especialista observa é a carência de treinamento das equipes que trabalham com esses equipamentos para que eles possam realmente ser bem utilizados e durar mais e também a falta de reposição de equipamentos danificados que impedem a continuidade do volume de serviço. "Quando quebra, na maioria dos hospitais da rede pública, não tem reposição ou manutenção. Há também um déficit de treinamento, a laparoscopia é uma cirurgia difícil e demora até que o cirurgião obtenha proficiência, ou seja, que esteja realmente preparado para realizar as cirurgias da melhor maneira possível. Todos esses fatores também influenciam muito na utilização da videolaparoscopia no SUS", afirma.
Desafio também médicos do interior
A cirurgia laparoscópica tem como benefícios para os pacientes o menor custo com medicações, menor tempo de internação hospitalar e melhor recuperação pós-operatória. Já para os cirurgiões, o que é proporcionado são operações mais precisas e assertivas, agredindo menos o organismo dos seus pacientes.
Mas refletindo sobre o atual cenário nacional, o médico Alexandre Silva reflete: "Existem aparelhos em hospitais da rede pública ligados às Universidades, como a USP, a Unicamp, a Escola Paulista de Medicina, entre outras, mas se analisarmos os hospitais da rede pública do Brasil de uma maneira geral, a realidade é completamente diferente, porque não existem recursos previstos para o investimento em equipamentos e treinamento das equipes para que essas técnicas possam ser implantadas e oferecidas à população".
"E mesmo que os médicos invistam recursos próprios em suas carreiras para que estejam preparados para trabalhar, o que é muito comum na classe médica, de nada adianta se ao chegar ao hospital, não tiver os equipamentos necessários para realizar as cirurgias por essas técnicas. Isso é muito desestimulante para muitos médicos, principalmente os mais jovens que vivem nas regiões mais afastadas das capitais, que não tem opção a não ser tratar seus pacientes através de técnicas ultrapassadas de 30 anos atrás, por serem as únicas disponíveis nos hospitais de suas regiões", finalizou.
Sobre o doutor Alexandre Silva e Silva
Dr. Alexandre Silva e Silva, se formou em 1995 na Faculdade de Ciências Médicas de Santos em medicina e fez residência em ginecologia obstetrícia no Hospital Guilherme Álvaro. Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia em 1999. Título de especialista em Histeroscopia em 1998. Título de especialista em laparoscopia em 2000. Certificação em cirurgia robótica em 2007 no Hospital Metodista de Houston. Certificação em cirurgia robótica single site em 2016 em Atlanta. Mestre em ciências pela Universidade de São Paulo em 2019.
Foi pioneiro em cirurgia minimamente invasiva a partir do ano de 1998. E dá aulas de vídeo cirurgia desde então. Referência em vídeo-laparoscopia e cirurgia robótica.
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