terça-feira, 15 de junho de 2021
Crianças autistas e a interação com os pets: conheça os benefícios
Fórum Comunitário debate Municipalização do Ensino Fundamental em Araxá
A
Câmara Municipal de Araxá realizou, nesta quinta-feira (10), Fórum Comunitário
sobre a Municipalização do Ensino Fundamental, proposta pelo Governo Estadual
através do “Projeto de Mãos Dadas”. A sessão foi realizada de forma remota, em
consonância com o Decreto Municipal em vigor, que impede reuniões de trabalho
com mais de nove pessoas.
O
Fórum foi solicitado pelo Presidente do Legislativo Araxaense, Vereador Raphael
Rios, e pela Comissão de Educação da Casa: Vereadores (as) Professora Leni,
Fernanda Castelha e Valtinho da Farmácia. “Em Araxá o projeto envolveria cerca
de 2000 matrículas em torno de 80 turmas, passadas para o município justamente
com os prédios”, explicou a Vereadora Leni.
Lançado
em março, o Projeto em tramitação na Assembleia visa a concentração de esforços
do Governo do estado na implementação do Ensino Médio, possibilitando a
ampliação do diurno, expansão do Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) e
educação profissional. A iniciativa prevê a cessão de 400 imóveis aos
municípios e recursos na ordem de R$500 milhões.
A
Secretária de Educação Zulma Moreira afirmou que Araxá tem interesse na adesão
ao Projeto, já que a cidade conta com escolas municipais e estaduais do mesmo
nível de ensino: “Este é o momento de começar a discutir e participar do plano
de municipalização. O termo de Adesão abre Araxá para o diálogo, para
negociações, ainda sem a definição de absorções”, afirmou.
O
Analista Legislativo Alcameno Alves apresentou um estudo sobre os gastos e
repasses destinados às instituições de ensino. Luciana Aparecida da Silva,
coordenadora do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação em
Minas Gerais), mostrou preocupação com a carreira dos servidores locais e
cobrou que a comunidade seja ouvida durante a tramitação do Projeto.
Ao
fim da sessão, os parlamentares apresentaram questionamentos e sugestões. As
autoridades presentes também responderam perguntas enviadas pelo público.
Coluna do Luis Borges
Na quarta-feira da semana passada telefonei para uma amiga de longa data visando cumprimentá-la pela passagem de seu aniversário de nascimento. Ela sempre espiritualizada, muito sensível e caminhante no campo da luz. Fazia algum tempo que não conversávamos voz a voz e, após os cumprimentos pela data, perguntei-lhe pelas expectativas sobre o que vem por aí, inclusive a aposentadoria no trabalho profissional em homeoffice atualmente .
Foi aí que ela contou que está reunindo forças para prosseguir, vivendo um dia de cada vez. Disse que enfrentou três casos de pessoas da família contaminadas pela Covid-19 em diferentes graus de gravidade.
A mãe ficou internada durante 20 dias num hospital, sem a necessidade de intubação, mas precisando de um respirador, enquanto o marido cumpriu 14 dias de isolamento em casa. Posteriormente foi a vez de seu irmão também passar, em casa, pelo mesmo processo de 14 dias de isolamento. Felizmente todos já superaram as respectivas fases, mas ela relatou como fez para enfrentar o “rojão” e como está participando da recuperação de sua mãe no pós-Covid.
Tomada por uma grande ansiedade nos desdobramentos de cada dia na estratégia de sobrevivência, ela disse que foi ao cardiologista para entender por que o coração batia tão forte e o sono desapareceu. Nada importante ou preocupante foi encontrado pelo profissional da saúde, que acabou sugerindo que a amiga se consultasse com um psiquiatra.
Foi o que ela fez e quando a consulta começou ouviu a clássica pergunta inicial do tipo “o que te trouxe até aqui?”. A amiga deixou bem claro ao profissional que não estava buscando um decreto, um pacote sobre o que fazer. Disse que queria conversar um pouco mais sobre seu caso após a anamnese. Foi o que acabou acontecendo e o consenso foi pelo uso de uma “pílula” para domar a ansiedade elevada e combater a insônia, inclusive analisando algum possível efeito colateral. O tempo de uso da medicação foi previsto para 3 meses e seus resultados estão sendo avaliados mensalmente. A última avaliação prestes a acontecer. Se não houver suspensão ou redução da dosagem da medicação, ela disse que não vai sofrer e continuará firme cumprindo a sua missão. Felizmente, os piores momentos ficaram para trás, a mãe está em casa melhorando a cada dia, enquanto o marido e o irmão estão plenos em suas vidas cotidianas.
De qualquer maneira a amiga esta aliviada e agradecida pela força que teve para enfrentar e vencer o medo, a insegurança e a incerteza. Esses momentos são difíceis para todos em suas diferentes dosagens.
Quando terminamos a conversa eu disse à amiga que, parafraseando Aldir Blanc e João Bosco na música O Bêbado e o Equilibrista, “a esperança equilibrista / sabe que o show de todo artista / tem que continuar”.
Dor de dente no frio? Saiba a causa
A dentista Ana Paula Quintero Moro também ensina como evitar o problema
Se você coloca algo gelado na boca e sente um desconforto, provavelmente sofre com a sensibilidade dental. Essa sensação também pode ser desencadeada pelos dias mais frios, sendo intensificada de acordo com a área e dentina, principalmente se estiver exposta.
"O aumento da dor de dente no frio se chama “sensibilidade dentária”. É um problema comum, que provoca dor quando a pessoa ingere algo muito quente ou muito frio, e que atinge mais de 50% da população adulta brasileira", explica Ana Paula Quinteiro, professora do Instituto Levy Nunes na Faculdade São Leopoldo Mandic.
A dentista explica por que quem sofre com a sensibilidade sente essa dor.
"O ar frio em contato por alguns minutos com a superfície do dente, acaba resfriando o esmalte (parte externa), a dentina (camada intermediária) até chegar à polpa dentária, região rica em terminações nervosas, muito sensíveis ao frio. Isso gera a sensação de dor".
A boa notícia é que há como evitar a sensibilidade dentária. Além de procurar um dentista, quem sofre do mal deve adotar algumas medidas.
"Escovar os dentes de modo adequado, com pasta dental que não contém produtos abrasivos e tenha agentes dessensibilizantes. Optar por alimentos e bebidas com baixo índice de acidez e não ingerir os mesmos em temperaturas extremamente quentes ou geladas, também ajudam a evitar a sensibilidade dentária", aconselha.
Mas nem toda dor de dente nos dias frios são causados pela sensibilidade, mas apenas essa piora quando a temperatura cai.
"A dor de dente pode ser multifatorial e independe do clima. A sensibilidade dentária sim, pode ser aumentada no frio quando a dentina está exposta", conclui.
Canil Municipal de Araxá terá plantão veterinário todos os dias
Para uma melhor eficácia no
recolhimento e tratamento de cães de rua, a Prefeitura de Araxá adotou o
plantão veterinário no Canil Municipal para atendimento de demandas fora do
horário de expediente convencional. Com a extensão do horário, o local passa a funcionar
todos os dias da semana, 24h por dia, e é localizado na rua Camarões, nº 125,
no Bairro Novo Horizonte. O telefone de contato é (34) 9 9257-1363.
O Canil Municipal possui capacidade
de abrigar até 180 animais nas baias disponibilizadas exclusivamente para
cachorros atropelados, doentes, trabalho de parto entre outras condições que
colocam o animal em vulnerabilidade. A implantação do serviço de plantão foi
uma solicitação da vereadora Fernanda Castelha, que esteve no local na última
semana para conhecer as mudanças realizadas no serviço.
“A reunião com a coordenadora da
Zoonoses e a administração do Canil Municipal foi muito proveitosa. Uma
excelente oportunidade para tratarmos das necessidades do Canil e tomarmos
conhecimento de tudo o que já foi realizado pela atual Administração Municipal.
Fiquei muito feliz em saber que o plantão veterinário foi implantado e que está
em pleno funcionamento, após serem contratados médicos veterinários e
motoristas para suprirem a demanda. É uma reivindicação que venho fazendo há
anos e que foi prontamente atendida pelo Executivo. É uma grande conquista para
a causa animal de Araxá”, destaca Fernanda.
A coordenadora da Vigilância em
Saúde, Leninha Severo, explica que nos finais de semana (sábado e domingo) o plantão
veterinário recolhe animais atropelados, doentes ou em trabalho de parto.
“Temos os veterinários disponíveis para realizar o serviço de atendimento aos
animais de rua durante todos os dias da semana. Além disso, adquirimos 100
cobertores para os animais, vamos realizar uma reforma interna para atendimento
de cirurgias e castrações futuras, promover mais campanhas de adoção, dentre
outras ações que vão melhorar o serviço de atendimento”, destaca.