O município de 4.832 habitantes, vem se destacando na imunização contra a Covid 19. De acordo com o último boletim oficial, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Tapira, até o dia 10 de agosto de 2021, foram vacinadas com a primeira dose 3592 pessoas e já com a segunda dose, 902 pessoas. O avanço na vacinação em Tapira já atingiu está semana, os moradores de 18 anos. O trabalho de imunização deverá seguir avançado nos próximos dias, com foco na segunda dose. Para a administração municipal da cidade, a agilidade na aplicação da vacina garante segurança e tranquilidade para a população local. Para a prefeita Maura Pontes, se trata de uma grande notícia, pois Tapira se destaca como um dos primeiros municípios brasileiros a ofertar quase toda a primeira dose da vacina para seus moradores. A imunização de grande parte da comunidade tapirense também é uma garantia de que muito em breve a vida deverá voltar ao normal na cidade.
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
Seguradora encaminha orçamento referencial para sequencia das obras do Jardim Esplêndido
Em nova
cobrança à seguradora contratada pela Caixa Econômica Federal para ter ciência
sobre o andamento da situação do loteamento Jardim Esplêndido, o presidente da
Câmara Municipal, vereador Raphael Rios, foi informado que a seguradora
apresentou o seu “orçamento referencial” aos cuidados da Caixa.
O retorno
foi dado na quarta-feira (4), por email.
Ainda, de
acordo com o comunicado, após a aprovação do orçamento referencial pela Caixa,
será iniciada a fase de convites aos construtores interessados na retomada das
obras.
Caixa tem
30 dias para analisar
Com o
posicionamento da Seguradora em mãos, Raphael oficiou a Caixa para solicitar
medidas breves. De acordo com o banco, a Planilha Orçamentária foi recebida em
30 de julho. Ainda de acordo com a resposta, a Caixa prevê conclusão da análise
em até 30 dias contados do recebimento da Planilha.
Raphael continua cobrando medidas para resolver a situação dos mutuários do
Jardim Esplêndido. Em julho, todos os vereadores assinaram um ofício
encaminhado ao Ministério Público Federal dirigido à procuradora-chefe da
Procuradoria da República em Minas Gerais, Sra. Holanda Cavalcanti, relatando a
situação dos mutuários desde a paralisação das obras e as diversas ações
judiciais movidas por parte deles.
COLUNA DO LUIS BORGES
De vez em quando converso com alguém ou alguns que abordam a vontade ou a necessidade de mudar de casa, apartamento ou edícula onde moram. Geralmente são pessoas que possuem moradia própria, pouquíssimas são as que estão no aluguel mas sonhando saltar do trampolim para um imóvel próprio.
Um caso interessante – que tenho visto aumentar a frequência de sua repetição – retrata a situação de um casal com a “síndrome do ninho vazio”. Ele com 69 anos e ela com 67, casados há 42 e morando há 26 anos na tão sonhada casa, de onde viram os 3 filhos partir para seus vôos próprios.
A partir daí o casal começou a se perguntar sobre a real necessidade de continuar morando num espaço tão grande – 190 m² – e com tanta coisa para apenas duas pessoas. Ainda mais diante da dificuldade para contratar trabalhadores diaristas para a prestação de serviços ligados à casa. A pandemia da Covid-19 acelerou a tomada de decisão rumo a uma moradia menor. Então, colocaram a casa à venda no final do ano passado, enquanto passaram a procurar um apartamento medindo em torno de 90m², com 3 quartos, num edifício de 6 apartamentos com 2 por andar, elevador e 2 vagas de garagem. Tudo se concretizou ao final de junho, com a melhoria do mercado para imóveis residenciais.
Ao se preparar para a mudança perceberam muitos detalhes que ficaram quase invisíveis ao longo dos anos que passaram na casa. Muito do que deixou de ser feito foi em nome da falta de tempo, da correria louca em função do trabalho sempre priorizado em função da sobrevivência e do crescimento. Se “consumo, logo existo”, ficou fácil de perceber porque o quartinho de bagunças estava tão cheio de bens parados, sem colocar a energia em movimento a favor da renovação da vida. Assustador também foi descobrir a quantidade de livros, revistas e artigos de jornais armazenados na expectativa de que um dia poderiam vir a ser consultados – mesmo diante da escassez de tempo. Qual não foi o espanto diante de tantas roupas, inclusive dos filhos, sapatos, cintos, bolsas… abarrotando boa parte dos guarda-roupas, armários, mesmo que em muitos momentos tivessem dificuldades para escolher o que seria usado.
Outra descoberta foi a quantidade de modelos de aparelhos de telefones celulares e carregadores de baterias, bem como computadores, teclados, impressoras em desuso.
Na hora de reduzir a quantidade de móveis à metade para se adequar ao espaço da nova moradia é que o casal percebeu como a casa foi ficando entulhada de móveis e equipamentos eletroeletrônicos. Surgiu daí uma constatação tardia de que muito daquilo que ficou acumulado poderia ter sido útil para outras pessoas. Um pouco de desapego poderia ajudar a contrapor o alto desejo de acumulação primitiva de bens.
O fato é que a mudança de moradia trouxe a percepção, na prática, da importância e da necessidade da mudança a favor da melhoria das condições de vida em conformidade com a capacidade de processo em cada ciclo ou fase da vida, de preferencia para se viver só com o necessário e possível em função da renda, de cada um.
E você, o que pensa sobre o caso que abordei? Como está a acumulação na sua casa?
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