quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Tapira avança na vacinação contra a Covid-19



O município de 4.832 habitantes, vem se destacando na imunização contra a Covid 19. De acordo com o último  boletim oficial, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Tapira, até o dia 10 de agosto de 2021, foram vacinadas com a primeira dose 3592 pessoas e já com a segunda dose, 902 pessoas. O avanço na vacinação em Tapira já atingiu está semana, os moradores de 18 anos. O trabalho de imunização deverá seguir avançado nos próximos dias, com foco na segunda dose. Para a administração municipal da cidade, a agilidade na aplicação da vacina garante segurança e tranquilidade para a população local. Para a prefeita Maura Pontes, se trata de uma grande notícia, pois Tapira se destaca como um dos primeiros municípios brasileiros a ofertar quase toda a primeira dose da vacina para seus moradores. A imunização de grande parte da comunidade tapirense também é uma garantia de que muito em breve a vida deverá voltar ao normal na cidade.



quarta-feira, 11 de agosto de 2021

CBMM INFORMA:

 

LINK CBMM https://youtu.be/O9xSLNbWXxM

Seguradora encaminha orçamento referencial para sequencia das obras do Jardim Esplêndido

 



Em nova cobrança à seguradora contratada pela Caixa Econômica Federal para ter ciência sobre o andamento da situação do loteamento Jardim Esplêndido, o presidente da Câmara Municipal, vereador Raphael Rios, foi informado que a seguradora apresentou o seu “orçamento referencial” aos cuidados da Caixa.

O retorno foi dado na quarta-feira (4), por email.

 

Ainda, de acordo com o comunicado, após a aprovação do orçamento referencial pela Caixa, será iniciada a fase de convites aos construtores interessados na retomada das obras.

 

Caixa tem 30 dias para analisar

Com o posicionamento da Seguradora em mãos, Raphael oficiou a Caixa para solicitar medidas breves. De acordo com o banco, a Planilha Orçamentária foi recebida em 30 de julho. Ainda de acordo com a resposta, a Caixa prevê conclusão da análise em até 30 dias contados do recebimento da Planilha.


Raphael continua cobrando medidas para resolver a situação dos mutuários do Jardim Esplêndido. Em julho, todos os vereadores assinaram um ofício encaminhado ao Ministério Público Federal dirigido à procuradora-chefe da Procuradoria da República em Minas Gerais, Sra. Holanda Cavalcanti, relatando a situação dos mutuários desde a paralisação das obras e as diversas ações judiciais movidas por parte deles.

 


NESTA QUARTA-FEIRA TEM PROGRAMA CONTRA PONTO

 


UNIARAXÁ INFORMA:

 

UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


COLUNA DO LUIS BORGES

 

Mudando de casa
por Luis Borges  9 de agosto de 2021  Pensata


De vez em quando converso com alguém ou alguns que abordam a vontade ou a necessidade de mudar de casa, apartamento ou edícula onde moram. Geralmente são pessoas que possuem moradia própria, pouquíssimas são as que estão no aluguel mas sonhando saltar do trampolim para um imóvel próprio.

Um caso interessante – que tenho visto aumentar a frequência de sua repetição – retrata a situação de um casal com a “síndrome do ninho vazio”. Ele com 69 anos e ela com 67, casados há 42 e morando há 26 anos na tão sonhada casa, de onde viram os 3 filhos partir para seus vôos próprios.

A partir daí o casal começou a se perguntar sobre a real necessidade de continuar morando num espaço tão grande – 190 m² – e com tanta coisa para apenas duas pessoas. Ainda mais diante da dificuldade para contratar trabalhadores diaristas para a prestação de serviços ligados à casa. A pandemia da Covid-19 acelerou a tomada de decisão rumo a uma moradia menor. Então, colocaram a casa à venda no final do ano passado, enquanto passaram a procurar um apartamento medindo em torno de 90m², com 3 quartos, num edifício de 6 apartamentos com 2 por andar, elevador e 2 vagas de garagem. Tudo se concretizou ao final de junho, com a melhoria do mercado para imóveis residenciais.

Ao se preparar para a mudança perceberam muitos detalhes que ficaram quase invisíveis ao longo dos anos que passaram na casa. Muito do que deixou de ser feito foi em nome da falta de tempo, da correria louca em função do trabalho sempre priorizado em função da sobrevivência e do crescimento. Se “consumo, logo existo”, ficou fácil de perceber porque o quartinho de bagunças estava tão cheio de bens parados, sem colocar a energia em  movimento a favor da renovação da vida. Assustador também foi descobrir a quantidade de livros, revistas e artigos de jornais armazenados na expectativa de que um dia poderiam vir a ser consultados – mesmo diante da escassez de tempo. Qual não foi o espanto diante de tantas roupas, inclusive dos filhos, sapatos, cintos, bolsas… abarrotando boa parte dos guarda-roupas, armários, mesmo que em muitos momentos tivessem dificuldades para escolher o que seria usado.

Outra descoberta foi a quantidade de modelos de aparelhos de telefones celulares e carregadores de baterias, bem como computadores, teclados, impressoras em desuso.

Na hora de reduzir a quantidade de móveis à metade para se adequar ao espaço da nova moradia é que o casal percebeu como a casa foi ficando entulhada de móveis e equipamentos eletroeletrônicos. Surgiu daí uma constatação tardia de que muito daquilo que ficou acumulado poderia ter sido útil para outras pessoas. Um pouco de desapego poderia ajudar a contrapor o alto desejo de acumulação primitiva de bens.

O fato é que a mudança de moradia trouxe a percepção, na prática, da importância e da necessidade da mudança a favor da melhoria das condições de vida em conformidade com a capacidade de processo em cada ciclo ou fase da vida, de preferencia para se viver só com o necessário e possível em função da renda, de cada um.

E você, o que pensa sobre o caso que abordei? Como está a acumulação na sua casa?


Leite materno evita que bebês tenham infecção no ouvido

 

 Crianças alimentadas com leite artificial têm maior incidência de otites, segundo pesquisas, o que pode causar perda auditiva e afetar o desenvolvimento da fala e do aprendizado




Já se sabe que o leite materno é um alimento indispensável para a criança. E neste mês, conhecido como Agosto Dourado por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação, é importante ressaltar que doenças crônicas, alergias - e até a Covid-19 - podem ser evitadas ou terem os riscos reduzidos graças à amamentação. O leite materno aumenta a imunidade. Contém anticorpos e proteínas que reduzem os riscos de infecções e inflamações, como a otite, por exemplo, que causa muita dor ao bebê e noites sem dormir.

Duas pesquisas realizadas no Paraná investigaram a ocorrência de otite em crianças amamentadas e não amamentadas no peito; a alimentação com leites artificiais; e a relação entre otite e a postura do bebê na hora de mamar. Embora seja um tema controverso, muitos pediatras recomendam às mães não dar o peito ou a mamadeira com o bebê deitado porque isso pode facilitar com que tanto o leite ingerido quanto uma possível regurgitação da criança parem na trompa auditiva, podendo servir de transporte para vírus e bactérias até a orelha, causando otites.

Um dos estudos, coordenado pelas pesquisadoras Francis Oliveira; Raquel Colombo e Cristiane Gomes, do Centro Universitário de Maringá, foi feito com 59 mães de bebês com até dois anos de idade. A investigação mostrou que a incidência de otite foi maior em crianças entre 13 e 24 meses, por causa de fatores como a introdução de leite artificial oferecido em mamadeira e em posição deitada. As fonoaudiólogas alertaram para o perigo do desmame precoce.

Outra pesquisa, feita pelas fonoaudiólogas Luciana Marchiori e Juliana Melo, na Universidade do Norte do Paraná, também comprovou a proteção que a amamentação no peito oferece contra as infecções na orelha. O artigo, intitulado Resultados Timpanométricos: Lactentes de Seis Meses de Idade, traz os dados da pesquisa. Dos 46 bebês avaliados, 30 foram submetidos à amamentação exclusiva com leite materno, enquanto 16 não. Todos passaram por exames para detecção de alterações sugestivas de otites na orelha. Entre os que mamaram apenas no peito, a timpanometria foi normal em 90% dos casos. Entre os bebês que não tiveram amamentação exclusiva, apenas 50% deles tiveram timpanometria normal.

A proteção oferecida pelo aleitamento materno é ainda mais importante porque é sabido que na primeira infância muitas crianças apresentam perda auditiva devido às infecções na orelha. O problema é mais grave nos casos das otites de repetição, variados períodos em que as crianças não escutam bem - ora escutam, ora não. Nestes casos, a perda auditiva, mesmo que seja leve e temporária, prejudica a decodificação dos sons, podendo causar prejuízos no desenvolvimento da fala, da linguagem e na aprendizagem.

"O processo de maturação do sistema auditivo central ocorre durante os primeiros três anos de vida. Por isso, a estimulação sonora neste período de maior plasticidade cerebral é imprescindível, já que para o aprendizado da linguagem oral e, consequentemente, o desenvolvimento intelectual, emocional e de habilidades, é preciso que as crianças consigam interagir com seus pais e familiares e, assim, possam estabelecer novas conexões neurais", pontua a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.

A boa notícia é que os índices de aleitamento materno estão aumentando no Brasil, de acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).

Foram avaliadas 14.584 crianças menores de cinco anos, em todo país, entre fevereiro de 2019 e março de 2020 e os resultados mostraram que a prevalência de amamentação exclusiva em bebês com até quatro meses saltou de 4,7%, em 1986, para 60% neste período. Já entre os menores de seis meses, o índice aumentou de 2,9% para 45,7%; um avanço significativo mas ainda longe do ideal.

Leite materno também protege contra a Covid

Pesquisa recente realizada em São Paulo pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), com 218 mulheres que testaram positivo para a Covid-19 em algum período da gravidez, mostrou que as mamães infectadas não transmitem o vírus para seus bebês.

Em um dos casos, os pesquisadores comprovaram que o colostro de uma mulher, que estava com coronavírus ao dar à luz, tinha anticorpos capazes de anular o ataque do vírus. A pediatra Fabíola Suano de Souza, que participou do estudo, confirma. "A Covid-19 não é transmitida por meio da amamentação nem durante a gestação".