sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Seis cânceres que mais demandam a radioterapia como tratamento



Entenda como o  tratamento funciona para os cânceres mais comuns nas clínicas de radioterapia

 

Pelo menos metade dos pacientes oncológicos vão precisar de tratamento radioterápico em algum momento. Algumas neoplasias são mais recorrentes nas clínicas e as que mais demandam a radioterapia como tratamento. Para cada uma delas, existem uma indicação e um estudo individual. 


A radioterapia, no geral, utiliza radiações ionizantes com o objetivo de destruir ou impedir a proliferação das células tumorais, podendo ser o único tratamento a ser realizado, ou parte de um tratamento combinado com cirurgia ou quimioterapia, por exemplo. 


“A indicação é mais comum em pacientes com câncer de mama; próstata; cabeça e pescoço; colo do útero; colorretal e de pulmão”, enumera o rádio-oncologista Miguel Torres,  presidente do Instituto de Radioterapia São Francisco.


Abaixo, o médico explica como é o tratamento em cada um deles:


Câncer de mama

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 66.280 novos casos de câncer de mama por ano. A radioterapia é amplamente empregada no tratamento dos tumores de mama. “Pode ser utilizada de forma intra-operatória - durante o procedimento cirúrgico, ou após as cirurgias mamárias, quando ela deve proteger a mama do ressurgimento do tumor”, explica.


Câncer de próstata

Estima-se 65 mil diagnósticos de câncer de próstata anualmente. “Nos casos em que o câncer está localizado, ou seja, não chegou a se espalhar para outros órgãos, a radioterapia tem trazido bons resultados em relação à qualidade de vida do paciente após o tratamento”, diz Torres.

Nesse caso, ela pode ser empregada de duas formas: Radioterapia externa (sem contato com o paciente) e Braquiterapia (quando a fonte radioativa está em contato com o órgão). A indicação depende da avaliação médica.


Câncer de cabeça e pescoço

As neoplasias de cabeça e pescoço englobam todos os tumores que surgem nessa região, como orofaringe, cavidade oral, laringe, hipofaringe e nasofaringe. Segundo o INCA, o câncer da cavidade oral, por exemplo, tem 15 mil novos casos anualmente. “O tratamento precisa de uma equipe multidisciplinar e a radioterapia vai agir com a intenção de cura ou cuidado paliativo, dependendo do paciente”, explica.


Câncer de colo de útero

O INCA estima mais de 16 mil diagnósticos de câncer de colo uterino no Brasil por ano. “Para essa neoplasia o tratamento radioterápico pode ser o principal, dependendo do estágio, ou combinado com cirurgia e/ou quimioterapia. Em outros, pode ser utilizada para a recidiva de metástases”, diz Torres.


Câncer colorretal

O câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas no Brasil anualmente, segundo o INCA. O tratamento varia desde a ressecção da lesão por meio de colonoscopia em casos mais iniciais até cirurgias mais extensas, quimioterapia e radioterapia nos tumores mais avançados. “Uma prática que vem sendo investigada é a estratégia de preservação do órgão, utilizando quimioterapia e radioterapia combinadas. Uma opção viável para a não necessidade de cirurgia”, comenta Miguel Torres.


Câncer de pulmão

O INCA espera ao menos 30 mil novos diagnósticos anuais de câncer de pulmão. Segundo Miguel Torres, a radioterapia tem ampla utilização, dependendo do estágio do câncer de pulmão,  podendo ser: tratamento principal; antes da cirurgia, para reduzir o tumor; após cirurgia, para destruir células remanescentes; tratamento de metástases ou paliativo.


Além disso, é possível citar câncer de cérebro, pâncreas, pele, coluna, esôfago, entre outras neoplasias com menos frequência, que também utilizam a radioterapia em alguma etapa do tratamento.

 

CBMM INFORMA:


LINK CBMM https://youtu.be/O9xSLNbWXxM

Fórum Comunitário debate desburocratização e geração de empregos em Araxá




A Câmara Municipal realizou, nesta quarta-feira (11), Fórum Comunitário sobre desafios e oportunidades para desburocratização e geração de empregos em Araxá. O encontro foi solicitado pelo Vereador Wellington da Bit, Presidente da Comissão Especial pela Desburocratização e Geração de Emprego, criada com o objetivo estudar e apresentar propostas para a simplificação de processos e atividades para o desenvolvimento de um ambiente favorável aos negócios, e demais atividades burocráticas que possam causar impactos e perdas ao empreendedor.

Iniciando o evento, o Vereador Wellington apresentou dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Fórum Econômico Mundial, Confederação Nacional da Indústria e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. No Brasil, 29,8% dos jovens de 18 a 24 anos estão desempregados e 50% das empresas apresentam dificuldade para contratação de trabalhador qualificado. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, novas profissões serão 13,5% da força de trabalho até 2025 e 85 milhões de empregos serão substituídos por máquinas.

Estiveram presentes no Plenário representantes do Sine Araxá (Carina Araújo), Ministério do Trabalho (Luciana Rios), Associação Comercial, Industrial, de Turismo, Serviços e Agronegócios de Araxá (Emílio Neumann), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Câmaras e Autarquias do Planalto de Araxá (Hely Aires), Secretaria Municipal de Ação Social (Cristiane Gonçalves), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Alessandro Henrique), além de outros representantes do terceiro setor e Poder Executivo.

O Deputado Estadual Bosco participou de forma remota: “É necessário simplificar os serviços públicos para os cidadãos e principalmente para os empreendedores, que são os grandes responsáveis pela geração de empregos”, afirmou. Quem também participou por vídeo foi a Vereadora de Belo Horizonte Marcela Trópia, umas das idealizadoras do Projeto “Desburocra BH”: “Precisamos entender que quanto menos o Poder Público interferir na vida dos empreendedores, melhor. Para isso precisamos dessas comissões, da revisão de leis e da revogação de práticas burocráticas”, ponderou.

A Comissão Especial pela Desburocratização e Geração de Emprego também conta com a participação dos Vereadores Raphael Rios e Bosco Júnior. Todos os parlamentares presentes também participaram com perguntas e sugestões. “A pauta foi muito produtiva e diversas ações serão implementadas a partir dos debates realizados”, afirmou Wellington no encerramento da sessão.

Reuniões sem público

As sessões na Câmara estão sendo realizadas sem a presença de público em decorrência da pandemia. A comunidade pode acompanhar o trabalho dos vereadores pelo canal da Câmara Municipal no YouTube (youtube.com/camaramunicipaldearaxa) e pela Rádio Imbiara FM 91,5. 

Revitalização de escola na Boca da Mata inicia reformas de unidades de ensino em Araxá




Com o objetivo de proporcionar aos alunos e funcionários um ambiente organizado e seguro, a Prefeitura de Araxá iniciou a reforma de escolas e creches municipais nesta semana. A revitalização das unidades atende antiga reivindicação da comunidade escolar e beneficiará cerca de 980 crianças da rede municipal de educação.

A reforma da Escola Municipal José Bento, na Boca da Mata, marca o início do projeto. Além dela, serão revitalizadas as escolas Eunice Weaver e Professora Leonilda Montandon (Caic) e as creches Armindo Barbosa, Sarah Valle Abrahão e Balão Mágico. As obras serão realizadas nos espaços internos e externos dos prédios e incluem serviços de pintura, impermeabilização, troca de portas, janelas e pisos, conserto de telhados e reforma em geral, além de reparos na parte elétrica e hidráulica.

“Investir em educação é investir no futuro da nossa cidade, pois ela é a principal e mais importante fonte para o desenvolvimento da sociedade. Portanto, nossa gestão está se empenhando para oferecer dignidade, condições de estudo e trabalho para nossos professores e alunos", destaca o prefeito Robson Magela.

De acordo com o secretário municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana, Sebastião Donizete de Souza, a revitalização da infraestrutura oferecerá mais comodidade aos alunos e professores. “Na escola José Bento, primeira unidade a ser reformada, serão realizados serviços de troca de pisos, telhados, esquadrias e peças estruturais que não atendem mais o padrão para o local. Também serão colocadas novas alvenarias internas, além de instalações elétricas, hidráulicas e pintura em geral”, reforça.