sábado, 27 de fevereiro de 2021

Governo de Minas publica decreto e reforça Política Estadual de Segurança de Barragens

 


Governo de Minas Gerais publicou, nesta sexta-feira, o Decreto nº 48.140/ 2021, que traz regulamentações importantes para Política Estadual de Segurança de Barragens (PESB), tratada na Lei 23.291. O instrumento normativo, o segundo publicado de um grupo de três decretos previstos para a lei de barragens, torna o processo ainda mais rigoroso no que diz respeito à segurança das barreiras instaladas no território mineiro.

A regulamentação do Plano de Ação de Emergência (PAE), em novembro do ano passado, foi a primeira normativa relacionada. Desta vez, a publicação explica detalhadamente mecanismos como classificação das barragens, descaracterização das estruturas construídas com alteamento a montante, obras emergenciais, entre outros assuntos.

O decreto possui 38 artigos e a primeira medida importante foi o estabelecimento de uma classificação das barragens. Essa classificação é relevante para que os órgãos do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) possam estabelecer suas prioridades de fiscalização e acompanhamento, dando foco àquelas barragens que representam maior potencial de dano ambiental e social. Essas ações são coordenadas no Sisema pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

Vários fatores são levados em conta para a classificação trazida no decreto, entre eles a existência de: comunidade na mancha de inundação; de unidades habitacionais ou equipamentos urbanos ou comunitários; de equipamentos de serviços públicos essenciais, inclusive manancial ou reservatório de água destinados ao abastecimento público; e de áreas protegidas definidas em legislação.

Auditoria

Outro ponto de destaque é a determinação de que os auditores responsáveis por avaliar a segurança de barragens passem por um credenciamento junto à Feam, que será detalhado em portaria a ser editada. O decreto proíbe que esses profissionais já tenham mantido vínculo empregatício ou prestado serviços de qualquer natureza às empresas que serão auditadas. Tal medida é considerada importante para se garantir maior autonomia no trabalho desses profissionais.

Descaracterização

Já em relação à descaracterização de barragens construídas pelo método a montante, a Lei 23.291 determina que estas sejam descaracterizadas até fevereiro de 2022. Nesse contexto, um terceiro conjunto de regras do decreto explica como se dará esse processo. O encerramento das estruturas deve estar acompanhado da remoção das infraestruturas associadas e, para isso, algumas regras precisam ser seguidas. Isso inclui a eliminação ou redução da entrada de águas superficiais e subterrâneas no reservatório e a adoção de medidas para garantir a estabilidade física, química e biológica de longo prazo das estruturas que permanecerem no local. Além disso, deve haver um monitoramento pelo período necessário para verificar a eficácia das medidas adotadas para descaracterização.

Todas essas medidas deverão constar em um projeto elaborado pelo responsável pela barragem, que trará a previsão dos impactos ambientais causados pelas obras de descaracterização. O documento também precisa listar as ações e os programas para controlar, mitigar, recuperar e compensar os próprios impactos causados pelo encerramento do funcionamento da estrutura, que não terá mais características de barragem e se destinará a outra finalidade.

Esses detalhes são resultado da atuação de um grupo de trabalho formado por diversos profissionais, que desenvolveu um Termo de Referência para a descaracterização das 54 barragens existentes em Minas enquadradas no método construtivo de alteamento a montante.

De acordo com a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, esse é o segundo decreto que, dentro de um pacote de três, vai contribuir para a plena operação, com efetividade, da Lei 23.291. “Todas essas medidas, somadas às previstas pelo Decreto 48.078, que regulamentou o Plano de Ação de Emergência (PAE), buscam parâmetros normativos e instrumentos capazes de promover a segurança da população e dos recursos ambientais, em função do potencial de danos causados pelo rompimento de barragens”, afirmou.

Ainda segundo Marília Melo, “essas regulamentações irão permitir, ao mesmo tempo, que a atividade minerária e industrial se desenvolva de forma mais segura”. Ainda é aguardada a publicação do terceiro decreto regulamentador da Lei 23.291, que vai tratar da caução ambiental para operação de barragens de mineração.

Obras emergenciais

Além das medidas citadas, o decreto publicado hoje também trata de obras emergenciais. O dispositivo estabelece os parâmetros para que os responsáveis por barragens possam tomar medidas de modo célere para prevenir novos rompimentos, ao mesmo tempo em que se garante um acompanhamento por parte do poder público.

Nesse sentido, os órgãos ambientais deverão ser comunicados da necessidade de tais medidas emergenciais, além de receber relatórios periódicos sobre as ações executadas. Nos casos em que não for constatado o caráter emergencial da intervenção serão aplicadas multas e outras restrições administrativas, além da comunicação do fato ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para a adoção das medidas de natureza cível e penal.

Características do resíduo

Também foram criadas regras para determinar que operadores de barragens realizem a caracterização físico-química do material armazenado na estrutura e apresentem programas de monitoramento da qualidade da água e do solo ao Sisema.

Dessa forma será possível saber de antemão qual é o tipo de resíduo contido numa barragem, o que permitirá estabelecer medidas de acompanhamento para evitar a contaminação ambiental. Por fim, com base na experiência dos impactos sociais e econômicos no âmbito local, foram estabelecidos critérios para que os municípios afetados recebam até 50% do valor das multas aplicadas em razão do rompimento de barragens.

CBMM INFORMA:

 


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CIMTB DEVE ACONTECER SEM PÚBLICO PELA PRIMEIRA VEZ EM 18 ANOS DE PROVA

 


A organização da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) se reuniu, na quinta-feira, 18 de fevereiro, com autoridades dos poderes executivo, legislativo e empresários de Araxá, para tratar da realização da 18ª edição do evento, prevista para os dias 23, 24 e 25 de abril.

A equipe da CIMTB visitou a Câmara Municipal e conversou com o presidente da casa, Raphael Rios, além de outros vereadores, comentando sobre a importância da realização da etapa para o desenvolvimento econômico de Araxá. “Falamos sobre as possibilidades de viabilizar o evento para dar essa oportunidade aos empresários locais de continuarem a retomada, gerando emprego e renda para o município. Mas ao mesmo tempo, tomando todos os cuidados com o público e as questões de segurança”, conta Rogério Bernardes, organizador do evento.

De acordo com Raphael Rios, a Copa é muito importante para o município porque leva o nome de Araxá para o Brasil e para o mundo. “O evento sempre foi exemplo de organização por aqui. Por isso, a nossa posição no Comitê de Enfrentamento ao Covid é que tendo a condição, e eu acredito que tenha, o evento aconteça da melhor maneira possível, avalia. “É possível fechar a região do barreiro de forma bem segura, como o Rogério nos apresentou, então, cumprindo os protocolos de saúde, a gente espera que tudo corra bem no final de abril”, completa.

Na Prefeitura Municipal, a reunião aconteceu com o vice-prefeito Mauro Chaves e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Juliano César da Silva. “A Copa Internacional é o maior evento anual de Araxá. Estamos montando um planejamento com a Secretaria de Saúde e outras áreas da prefeitura para que a gente consiga realizar o evento com a maior segurança possível”, destaca o secretário.

A CIMTB, que este ano deve acontecer fechada ao público pela primeira vez em 18 anos, movimentou mais de R$ 2 milhões de reais na cidade em anos anteriores, impactando todos os setores produtivos da região. “Mesmo com o evento sem público, a Copa Internacional não perde o brilho e a importância. É um evento que impacta na cidade, não só durante o final de semana das corridas, mas o ano inteiro”, comenta o presidente da Araxá Convention & Visitors Bureau e empresário, Eduardo Tannús.

A organização espera mais de 1000 inscrições para as provas e tem a segurança como a maior preocupação. A equipe da CIMTB realizou o Campeonato Mineiro de Mountain Bike em Carandaí, com 900 competidores, seguindo protocolos criados por profissionais da saúde especialmente para o evento.

“Testamos de forma muito rígida e com sucesso todos os protocolos ano passado na Fazenda Sossego, em Carandaí, e vamos aplicar todas as medidas em Congonhas, nos dias 13 e 14 de março. Desta forma, estaremos em Araxá em abril com mais experiência e focados na segurança de todos. Para o público, que sempre nos prestigiou e é apaixonado pelo mountain bike, a organização e patrocinadores estão trabalhando em uma transmissão ao vivo para passar todas as emoções do evento no final de semana pelas redes sociais, canais de internet e TV”, finaliza Rogério Bernardes. Confira o protocolo de segurança da CIMTB aqui.

 FONTE NA BATIDA DO ESPORTE

Funed amplia em mais de dez vezes capacidade de realizar diagnósticos de covid

 


Ao longo de 11 meses da pandemia pelo coronavírus, o Laboratório Central de Saúde Pública da Fundação Ezequiel Dias (Lacen/Funed) aumentou em mais de dez vezes a capacidade instalada para realizar diagnósticos da doença. Esse número passou de 160 para 2.000 amostras por dia em dezembro de 2020.

O Lacen assumiu protagonismo não apenas na realização do exame molecular PCR em tempo real, mas também no processo de habilitação de 29 laboratórios, presentes em 15 instituições, que formam a RedelabCovid-19.

A rede foi criada com a intenção de descentralizar o diagnóstico da doença no estado. Do início da pandemia até quinta-feira (18/2), foram realizadas 405.890 análises, sendo que 404.490 já tiveram seus resultados liberados e 1.400 ainda estão em estudo. 

Para a chefe da Divisão de Epidemiologia e Controle de Doenças do Lacen/Funed, Ana Luísa Cury, mesmo diante do cenário de incerteza, a fundação respondeu de forma célere às necessidades sanitárias do contexto pandêmico. “Processos e equipe foram repensados para atender à crescente demanda por diagnósticos de covid”, explica.

Ampliação da capacidade analítica

Para responder de forma satisfatória à demanda ao longo da grave situação de Saúde Pública, o Lacen/Funed adquiriu equipamentos e plataformas para extração de DNA/RNA automatizados. Outro investimento fundamental foi na ampliação das equipes laboratoriais. Foram contratados cerca de 40 profissionais – entre biólogos, biomédicos, farmacêuticos e técnicos administrativos – por meio de chamamento emergencial, para atuar exclusivamente no diagnóstico da doença. Ao todo, mais de cem trabalhadores compõem a força-tarefa contra a covid na Funed.

Além do aporte na capacidade analítica da fundação, as parcerias com instituições da RedlabCovid-19, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e com as plataformas nacionais do Ministério da Saúde, estão permitindo que o fluxo de exames não pare. “A colaboração tem sido um ponto forte da atuação durante a pandemia. Diversas parcerias estão em curso para responder à demanda por diagnósticos e garantir que eles estejam liberados para contribuir com as necessidades clínicas dos pacientes e também com a análise do cenário da pandemia no estado”, explica Ana Luísa Cury. 

A gestora acrescenta que a grave carência de insumos em nível global exigiu pronta resposta da instituição. “Alternativas como doações, empréstimos, trocas, compras emergenciais e uso dos equipamentos automatizados que vêm do Ministério da Saúde e que foram adquiridos pela própria Funed, que vêm com o material pronto para analisar, são opções que encontramos para garantir a manutenção do trabalho”, exemplifica.

Atuação estratégica

Desde 8/2/2021, o Lacen/Funed assumiu outro papel importante: passou a ser um dos quatro laboratórios do país a integrar a Rede Nacional de Sequenciamento Genético para a Vigilância em Saúde, criada pelo Ministério da Saúde. Além dos exames de Minas, a fundação será referência para mais cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O trabalho será voltado para análise de vírus relacionados à covid-19, de forma que seja possível aumentar significativamente o quantitativo de genomas disponíveis, ou seja, de informações obtidas de uma espécie a partir da sequência de seu código genético, para entender sua estrutura, organização e função. 

A ideia é usar as informações atualizadas em tempo real sobre novas variantes do vírus da covid-19 para subsidiar as ações de vigilância epidemiológica do Estado, permitindo um planejamento mais efetivo, visando ao controle e à antecipação de situações graves de Saúde Pública.


CBMM INFORMA:

 


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COVID-19 ARAXÁ: 20 MORTOS EM FEVEREIRO E 124 NOVOS CASOS

 


s de Fevereiro já registrou 20 óbitos pela doença.

O Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Araxá divulgou nesta Sexta-feira (26) um novo boletim, onde atualiza o número de casos na cidade. Com esse boletim, o mês de fevereiro chega a 1.418 casos e 20 mortes em apenas 24 dias. Este é o maior registro de casos e óbitos desde o início da pandemia.

O novo boletim registra mais 124 casos da doença na cidade e duaso mortes. A Secretaria Municipal de Saúde informa que o 68º óbito foi registrado nesta sexta-feira, dia 26 de fevereiro. Trata-se de um homem de 83 anos.

A cidade chegou a 5.771 casos confirmados de Covid-19, onde 4.984 estão recuperados, 719 estão sendo monitorados e 68 morreram.

A taxa de ocupação de leitos de UTI aumentou para 62,50%,  que tem disponíveis 16 leitos, onde 10 estão ocupados, sendo cinco de Araxá, um de Campos Altos, um de Pedrinópolis, dois de Perdizes, e um de Santa Juliana.

Já nos leitos de enfermaria, a taxa de ocupação teve um aumento para 72,73%. São 22 leitos disponíveis, dos quais 16 estão ocupados.  Entre os pacientes,  sete são de Araxá, quatro de perdizes, um de Pedrinopólis, três de Ibiá e um de Santa Juliana. FONTE A VOZ DE ARAXÁ

Tanqueiros iniciam negociação com governo de MG e suspendem greve

 


Após dois dias de greve, o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (SindTaque) anunciou, na noite desta sexta-feira (26/02), que a paralisação está suspensa no estado. Representantes da entidade estiveram reunidos com membros do governo de Romeu Zema (Novo) e receberam a promessa de que um diálogo será iniciado na próxima semana. O comunicado foi feito pelo presidente do SindTaque, Irani Gomes, que participou da reunião com dois secretários do governo estadual: de Governo, Igor Eto, e de Planejamento e Gestão, Otto Levy. A promessa feita aos tanqueiros é de que na próxima semana será marcada outra reunião para que o Executivo estadual e o sindicato sigam negociando. “Acabamos de sair de uma reunião com o governo a qual fomos recebidos pelos secretários de Governo e de Planejamento. Mediante o compromisso do governo, a categoria resolveu suspender a greve e voltar às suas atividades”, disse Irani. 

 

Filas

 

Durante toda a sexta-feira, grandes filas foram registradas em postos de Belo Horizonte. Muitos motoristas, com a notícia da greve dos tanqueiros, foram em busca de combustíveis para os seus veículos. Isso fez com que o trânsito da capital mineira registrasse congestionamentos em vários pontos da cidade.

 

Em ao menos dois postos da Avenida Cristiano Machado, frentistas e gerentes relataram que a corrida da gasolina começou antes das 6h. Em um estabelecimento próximo ao Minas Shopping, às 8h30, mais de cem carros aguardavam abastecimento. Um deles era do representante comercial Robson Magalhães. 

 

“Geralmente, abasteço às terças e quintas-feiras. Mas resolvi me adiantar. Saí mais 

cedo de casa para passar aqui antes de ir para o escritório", contou o freguês.

 

Em alguns postos, já não era possível encontrar etanol e gasolina. A reportagem do Estado de Minas percorreu a Região da Pampulha e constatou a elevação dos valores cobrados nas bombas. Pela manhã, a gasolina variava entre R$ 5,12 e R$ 5,39 o litro. Já o álcool era vendido na região por valores entre R$ 3,59 e R$ 3,89 por litro. À tarde, em alguns postos, a gasolina era vendida acima de R$ 5,50 e o álcool passava de R$ 4. Com relação ao aumento no preço devido à alta procura, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor, realizou abordagens em vários estabelecimentos depois de denúncias feitas por motoristas ao longo de todo o dia.

 

Entenda a greve

 

O SindTaque estima que 3 mil condutores aderiram ao movimento grevista. Os tanqueiros pedem que o estado reduza a alíquota do ICMS cobrada de 15% para 12%, taxa praticada em estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo e São  Paulo. 

 

Na quinta-feira (25/02), a categoria organizou um protesto. Cerca de 200 caminhões fizeram uma carreta que partiu das imediações da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Grande BH, até a Cidade Administrativa, sede do Executivo estadual. O governo de Minas argumenta que as recentes variações do combustível não são decorrentes do ICMS, mas da política de preços da Petrobrás. Por enquanto, o Executivo também descarta baixar a tarifa alegando a crise financeira enfrentada pelo estado. 

 

"No momento, em virtude da situação financeira do estado, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige uma compensação para aumentar receita em qualquer movimento de renúncia fiscal, o que não torna possível a redução da alíquota. A Secretaria de Fazenda esclarece ainda que o ICMS corresponde a 31% para gasolina, 16% para o etanol e 15% para o diesel, do preço total dos combustíveis", diz a nota.

 

Em 18 de fevereiro, a Petrobras autorizou o quarto rejuste do ano. Desde janeiro, a gasolina acumula alta de 34,78%, enquanto o diesel está 27,72% mais caro. 

 

GOVERNO  

 

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou na noite desta sexta-feira (26/2) que sua equipe vai se reunir com os líderes do movimento dos transportadores de combustíveis para buscar um senso comum. Ele se manifestou depois que longas filas se formaram nos postos, acarretando a falta de combustíveis para a população na Grande BH e em várias cidades do estado. 

 

“O governo assume o compromisso de instalar já na próxima semana um grupo de trabalho em nossa equipe, em conjunto com representantes das entidades ligadas à cadeia do combustível, para a busca de uma solução dialogada e efetiva para as questões levantadas”, afirmou Zema. FONTE ESTADO DE MINAS