quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

FIDEL CASTRO: BANDIDO OU MOCINHO?




Morre aos 90 anos o líder cubano Fidel Castro, o homem que mais desafiou os Estados Unidos
                                       O ex-presidente e líder da Revolução Cubana Fidel Castro morreu anos 90 anos de idade, confirmou na madrugada do último sábado, dia 26 de novembro de 2016, seu irmão e sucessor, Raúl Castro. Em um anúncio na televisão, Raúl disse que era "com profunda dor" que confirmava a "morte do comandante Fidel Castro Ruz", falecido às 10h29 de Havana do dia 25 de novembro de 2016. "Em cumprimento da expressa vontade do companheiro Fidel, seus restos mortais serão cremados neste sábado, dia 26", afirmou, demonstrando emoção ao ler o breve comunicado. O governo cubano decretou nove dias de luto nacional, contados a partir do sábado, e anunciou que o funeral de Fidel será realizado no dia 4 de dezembro, no cemitério Santa Efigência, na cidade de Santiago de Cuba. Fidel Castro foi o herói histórico da esquerda moderna, o homem que mais desafiou os Estados Unidos. Mas, na opinião dos líderes de centro-direita, Fidel era um ditador  sanguinário e o culpado por isolar a ilha de Cuba por quase 60 anos de todo o mundo. Conhecido como "Comandante" pelos cubanos, Fidel era personagem de várias histórias e boatos. "Ele não dorme", "ele não esquece de nada", "é capaz de te penetrar com o olhar e descobrir quem você é". Fidel sempre teve uma saúde de ferro, até quando enfrentou uma hemorragia intestinal durante uma viagem à Argentina, aos 80 anos de idade. Em 31 de julho de 2006, os problemas de saúde provocados pelo avanço da idade o fizeram delegar temporariamente o poder a seu irmão Raúl. Em fevereiro de 2008, Fidel renunciou oficialmente ao cargo de presidente cubano e, desde então, era o principal conselheiro do Partido Comunista e do novo governo. A era Fidel Castro vem se dissolvendo aos poucos, enquanto uma nova Cuba surge devido a uma série de reformas econômicas e da retomada das relações bilaterais com os Estados Unidos, rompidas há mais de meio século. Fidel assistia a tudo isso de longe, mas não deixava de fazer suas análises em artigos publicados no jornal oficial cubano Granma. A fragilidade da sua saúde já tinha provocado boatos sobre sua morte várias vezes nas redes sociais.

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