quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Especialistas fazem alerta para retorno do crescimento da síndrome respiratória em MG
Os médicos voltam a
alertar para o retorno do crescimento da síndrome respiratória em Minas Gerais.
O alerta é resultado de dados do monitoramento do InfoGripe do Ministério da
Saúde, que acompanha a evolução da doença desde 2014. Segundo o
pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes a síndrome respiratória, com sintomas de
tosse, dor de garganta e dificuldades para respirar, pode levar ao óbito. O pesquisador
lembra que, com a pandemia do novo coronavírus, a situação da crise
respiratória se agravou. “Os registros estão fortemente associados ao novo
coronavírus. Ele tem sido o principal vírus responsável por esses quadros”,
esclarece. O especialista diz ainda que os números aumentam principalmente
em Belo Horizonte e no Vale do Jequitinhonha. “O que nós vimos na última
atualização do sistema InfoGripe, com dados até a segunda semana de novembro, é
que diversos locais estão novamente com uma situação de retomada do crescimento
no número de novos casos de síndrome respiratória. Em Minas Gerais, em
particular, nós tamos aí que de 7 das 14 macrorregião de saúde estão com sinal
de retomada do crescimento. Nessas macrorregiões, está a de Jequitinhonha, que
é a que apresenta mais preocupação porque é a que mais apresenta esse
crescimento, e a própria capital”, explica. De acordo com a lista da
Fiocruz, a síndrome respiratória está relacionada ao novo coronavirus
(covid-19). O pesquisador lembra que esse crescimento pode estar associado ao
fato de muitas pessoas ainda não terem sido infectadas. “O vírus ainda
está presente. Ainda temos muitas pessoas que não se infectaram, que não foram
expostas. Estamos voltando a nos expor mais, voltando a circular mais na rua e
deixando de usar a máscara”, acredita.
Araxá confirma 42 mortes por Covid-19
Esta semana a
Secretaria Municipal de Saúde, através do Comitê de enfrentamento a Covid-19,
por meio de boletim epidemiológico, foram atualizados os números da doença no
município de Araxá.
Segundo as informações
atualizadas até o fechamento desta edição, Araxá já registrou 42 mortes por
coronavírus. Ainda de acordo com os números oficiais, o município já registrou
até agora, quase 3.200 casos positivos
da doença; com 2.887 recuperados, 189 em monitoramento, 42 mortes foram
confirmadas e 14 pessoas aguardam resultado de exames.
Ainda segundo o
boletim, teve um aumento de 30% para 53% na taxa de ocupação nos leitos de UTIs
(Unidade de Terapia Intensiva) com sete pacientes internados, cinco de Araxá,
um de Pratinha e um da cidade de Santa Juliana.
Já nos leitos de
enfermaria o número de internados caiu de oito para seis, 28% de ocupação,
sendo todos os hospitalizados da cidade de Araxá.
Teatro, contação e dança: como o FestNatal se reinventou em 2020
O FestNatal Araxá vive o desafio de
trazer arte nas suas mais diversas expressões em seus espetáculos online. Além
das apresentações musicais; teatro, contações de histórias e dança fazem parte
da programação diária este ano. "Uma experiência totalmente nova porque todos
os anos a gente tem uma interação real com o público e neste ano a gente teve a
oportunidade de gravar tudo isso, com a meta de mantermos o encantamento",
explica Wanilza Vieira, produtora de artes cênicas do festival. Entre as atrações cênicas estão as
microsséries "Quiz do Papai Noel", "Circolando" e
"Roda de Conversa". "Nós tivemos o cuidado de buscar pessoas que
são profissionais e também de descobrir talentos, fazendo com que essa
engrenagem nunca pare", ressalta Wanilza. Contadores de histórias, como a
professora Aline Borges, a Tia Clô, também se revezam no encantamento de
adultos e crianças. "Vou contar duas histórias: uma sobre amizade e Natal
e outra sobre a importância das diferenças. A gente encontrou um jeitinho para
conversar com as crianças e ficou muito legal", destaca Aline. As danças
também não ficaram de fora. "Esse ano a gente veio com clipes. Vocês vão
poder ver a maravilha que é o trabalho de dança em Araxá. Os clipes foram
gravados nos cenários do Barreiro. É um presente para todos nós", diz
Wanilza.
Como participar
As transmissões das lives são realizadas pelo
canal do evento no YouTube. Para ter acesso, basta baixar o aplicativo no
smartphone, tablet ou na TV e, na busca, digitar "FestNatal Araxá". A
organização orienta que a população também se inscreva no canal e ative as
notificações (clicando no sininho que fica ao lado do nome). Assim, todos os
dias quando a programação for iniciada o usuário receberá um aviso do próprio
aplicativo.
Programação do fim de semana
Neste fim de semana vão se
apresentar:
Sexta-feira -18 de
dezembro: 19h30 – 5º Sol
21h30 – Os Arachás & Samba Quente - Pais e Filhos
Sábado – 19 de
dezembro: 19h30 – Banda Vinith
21h30 – Mariana Rios & banda
Domingo – 20 de dezembro: 19h30 – Alan Tannús - Soul Tim
Tudo gratuito
Toda a programação do FestNatal
Araxá é gratuita. Com apoios diversos de serviços, voluntariado da comunidade,
incentivos, recursos privados e governamentais destaca-se que o FestNatal Araxá
tem a apresentação do Ministério do Turismo e da CBMM. É realizado pela Lei
Federal de Incentivo à Cultura com o patrocínio Master da CBMM. Tem o
patrocínio do Zema e Bem Brasil com o apoio da ACIA Araxá, TV Integração, Tauá
Grande Hotel, Click Telecom, CDL Araxá e Codemig. Uma realização da Fundação
Cultural Acia, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo
Federal.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Zema diz que Minas vai esperar vacina contra covid-19 aprovada pela Anvisa
Perguntado se tomará
alguma medida autônoma, caso o governo federal demore a adquirir e distribuir
vacinas contra a covid-19, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), disse em
entrevista coletiva, que os mineiros não precisam se preocupar. “Até o momento não
temos nenhuma vacina homologada pela Anvisa, então as vacinas que tem sido
propostas são, ainda, hipóteses. O estado está em contato com todos os
fornecedores. O que nós queremos é vacina homologada, vacina segura. Assim que
tivermos, queremos que o mineiro seja vacinado e queremos salvar vidas. O
mineiro não será prejudicado. Trabalhamos com resultado e não com hipóteses”,
disse.
Abuso financeiro contra idosos é uma das violências mais comuns
A violência financeira (ou econômica) é caracterizada pelo uso impróprio ou não autorizado dos recursos de outro e está comumente associada a uma relação de abuso dos familiares para com os idosos, seja pelo uso indiscriminado de bens, pensões, aposentadorias, benefícios ou salários.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) define a violência contra o idoso como um ato de acometimento ou omissão, que pode ser tanto intencional quanto involuntário; e engana-se quem acredita que ela se limita a agressões físicas ou psicológicas. Ela pode envolver também os maus tratos de ordem financeira ou material. Qualquer que seja o tipo de abuso, certamente resultará em sofrimento, lesão, dor, perda ou violação dos direitos e redução na qualidade de vida da vítima.
Dessa forma, a violência financeira acaba sendo qualquer prática que gera a apropriação ilícita do patrimônio de uma pessoa idosa, podendo ser realizada por familiares, instituições ou profissionais responsáveis pelo seu cuidado.
Alguns exemplos bastante comuns levantados pela OMS sobre esse tema são:
- Fazer com que a pessoa idosa assine um documento, sem lhe explicar para que fim se destina;
- Forçá-la a celebrar um contrato ou alterar o seu testamento;
- Obrigá-la a fazer uma procuração ou transferir os poderes de mandato;
- Tomar decisões sobre o patrimônio do idoso sem a sua autorização;
- Movimentar de forma inapropriada a conta da pessoa idosa;
- Realizar mudanças suspeitas de beneficiários de testamentos, seguros ou de bens;
- Forçar a pessoa idosa a fazer uma doação, nomeadamente para reserva de vaga ou entrada em equipamento;
- Utilizar de recursos do idoso para fins pessoais e não em proveito da mesma.
É errado pensar que o patrimônio da pessoa idosa é da família e que estes possuem o direito de administrar os bens como entendem, atropelando a vontade do idoso e até mesmo a lei. Muitas vezes, as vítimas estão numa situação de grande dependência e têm vergonha ou medo de apresentar queixa. Contudo essas práticas constituem crime e seus autores podem ser punidos severamente.
Com a intenção de coibir essa prática, o Centro Julio Dário, com o incentivo do Conselho Municipal do Idoso, realiza a campanha “Prevenção, Violência Não”, buscando revitalizar valores e melhorar a qualidade de vida da pessoa idosa, trazendo para o debate público, por meios digitais e off-line, a importância de tratar o idoso com mais atenção, amor e respeito.